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11/09/2006 - 23h21

Leia os principais pontos do pronunciamento de Bush na TV

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da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez um pronunciamento em rede de televisão na noite desta segunda-feira encerrando o dia de homenagens às vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, que completaram cinco anos hoje.

Veja abaixo os principais trechos do discurso:

- "Independente de erros que possam ter sido cometidos no Iraque, o pior erro seria pensar que, se sairmos, os terroristas nos deixarão em paz."

- "A segurança da América depende do desfecho das batalhas nas ruas de Bagdá."

- "Osama bin Laden e outros terroristas ainda estão foragidos. Nossa mensagem para eles é clara: não importa quanto tempo leve, os Estados Unidos os encontrarão, e os levaremos perante a Justiça."

- "Se deixarmos o Iraque para homens como Bin Laden, nossos inimigos serão encorajados. Eles ganharão um novo porto seguro, e eles usarão os recursos do Iraque para abastecer seu movimento extremista. Não permitiremos que isso aconteça."

- "Nossa nação suportou muitos testes e enfrentamos um caminho difícil. Ganhar esta guerra requer esforços determinados de um país unificado."

- "Os Estados Unidos não buscaram esta guerra, e todo americano gostaria que tivesse acabado. Eu também, mas a guerra continua e não acabará até que nós ou os extremistas saiam vitoriosos."

- "Se não derrotarmos agora estes inimigos, deixaremos que nossos filhos enfrentem um Oriente Médio dominado por Estados terroristas e ditadores radicais que possuem armas nucleares. Estamos em uma guerra que determinará o curso deste novo século, que determinará o destino de milhões de pessoas no mundo."

- "Esta luta tem sido chamada de choque de civilizações, mas, na verdade, é uma luta pela civilização. Lutamos para manter o estilo de vida que desfrutam as nações livres."

- "Estamos lutando pela possibilidade de as pessoas boas e decentes do Oriente Médio poderem levantar sociedades baseadas na liberdade, na tolerância e na dignidade pessoal."

- "Ao apoiar líderes democráticos, ao dar voz aos desejos de homens e mulheres decentes, oferecemos um caminho distante do radicalismo. Estamos recrutando a mais poderosa força para a paz e a moderação no Oriente Médio: o desejo de liberdade de milhões."

Com agências internacionais

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