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Natação termina com domínio dos Estados Unidos

23/09/2000 - 04h35

da Folha Online

Desde Roma-1960, os Estados Unidos terminaram em primeiro no quadro de medalhas da natação em todas as edições. A única exceção fica por conta de Moscou-1980, quando o país não participou. Antes do início da Olimpíada, a Austrália prometia acabar com a supremacia norte-americana na modalidade.

A última vez que os EUA não ficaram na primeira posição no quadro de medalhas na natação foi justamente nos Jogos de Melbourne-1956, disputados na Austrália, quando os anfitriões terminaram em primeiro.

Em Sydney, das 97 medalhas distribuídas, os EUA conquistaram 33 medalhas (14 de ouro, 8 de prata e 11 bronze), ou seja, 34% dos pódios foram de nadadores do país.

O aproveitamento dos EUA sobe 42,42% em relação as medalhas de ouro. Das 33 que foram conferidas, ganharam 14 _2 numa mesma prova. Anthony Ervin e Gary Hall Jr. fizeram o mesmo tempo na final dos 50 m livre.

Os donos da casa ficaram em segundo, mas bem atrás dos norte-americanos. Foram 18 medalhas (5 de ouro, 9 de prata e 4 de bronze).

Das cinco de ouro, duas foram nas provas de revezamento. As individuais foram conquistadas por Ian Thorpe, nos 400 m livre, Grant Hackett, nos 1.500 m livre, e Susie O'Neill, nos 200 m livre.

Apesar da supremacia dos EUA, as grandes estrelas da natação foram dois nadadores da Holanda, Pieter van den Hoogenban, no masculino, e Inge Bruijn, no feminino.

Hoogenband ganhou duas medalhas de ouro (100 e 200 m livre) e duas de bronze (50 m livre e revezamento 4 x 200 m livre) e Inge somou três de ouro (50 e 100 m livre e 100 m borboleta) e uma prata (4 x 100 m livre). Juntos, os dois quebraram cinco recordes mundiais, em Sydney.

De azarão a favorito. Assim pode ser definida a ascensão meteórica de Hoogenband. Apesar de ter conquistado seis medalhas de ouro no último Campeonato Europeu, o nadador não estava na lista dos candidatos ao ouro nos 100 e 200 m livre.

Ele teve o seu grande momento nos Jogos, quando superou o australiano Ian Thorpe na final dos 200 m livre. Além de vencê-lo, Hoogenband estipulou o recorde mundial duas vezes: nas semifinais e na final. Em ambas, registrou a marca de 1min45s35.

Nos 100, o holandês conseguiu outra façanha ao bater o russo Alexander Popov _que buscava o tricampeonato olímpico. Nas semifinais, ele já havia mostrado quem era novo "rei" da prova, ao quebrar o recorde mundial, com incríveis 47s84. Hoogenband foi primeiro nadador a conseguiur um tempo abaixo de 48 segundos.

Inge, que chegou aos Jogos como recordista mundial dos 50 e 100 m livre e dos 100 m borboleta, melhorou o seu tempo nas três provas. Nos 100 m livre, ela venceu com o tempo de 53s83, sendo a primeira nadadora a fazer os 100 m livre abaixo de 54 segundos.

Com a vitória de Hoogeband e Inge nos 100 m livre, a Holanda foi o quarto país da história a conseguir vencer a prova no masculino e feminino, numa mesma edição dos Jogos. Antes, apenas Estados Unidos, Austrália e Alemanha Oriental tinha conseguido tal feito.

Nos 50 m livre, a holandesa superou o recorde anterior em 26 décimos. Nas semifinais, ela cravou o tempo de 24s13. A outra marca ela estipulou nos 100 m borboleta, quando marcou 56s61.

Veja como ficaram os pódios da natação até agora.













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