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Com 'time dos sonhos', Austrália fica sem ouro no tênis
27/09/2000 - 06h43
da Folha Online
Quando foram anunciados os jogadores que iriam compor as chaves olímpicas do tênis, a Austrália, um dos países que mais fanáticos pelo esporte, declarou que contava com o "Dream Team", o time dos sonhos do tênis masculino.
Com Patrick Rafter, Lleyton Hewitt, Mark Philippoussis e Andrew Ilie, nas simples, e Mark Woodforde e Todd Woodbridge nas duplas, os australianos estavam certos de que abocanhariam não uma, mas várias medalhas.
As primeiras rodadas foram avassaladoras. Hewitt, 20 anos e quarto colocado no ranking, caiu na primeira, diante do bielo-russo Max Mirnyi, o parceiro com quem havia ganho o Aberto dos EUA, duas semanas antes.
Ilie, 78 do mundo, foi eliminado pelo espanhol Fernando Vicente, também na rodada inicial.
Na segunda rodada, foi a vez do "queridinho" da torcida australiana, Patrick Rafter, que havia sido cotado para levar a tocha na cerimônia de abertura da Olimpíada. Rafter perdeu para o canadense Daniel Nestor, por 2 sets a 0.
Todas as esperanças "aussies" foram parar nas mãos do "bad boy" Mark Philippoussis, criticado pelo próprio Rafter desde que desistiu de defender a Austrália na semifinal da Copa Davis, contra o Brasil, em julho último.
Acusado de falta de patriotismo, Philippoussis perdeu para Ievguêni Kafelnikov, nas quartas-de-final, e deu adeus à medalha na chave de simples.
Restava a teen Jelena Dokic, que é de origem iugoslava, que foi até a semifinal, mas perdeu para a russa Elena Dementieva e não teve chances na disputa do bronze diante da experiente Monica Seles.
Na final das duplas, Woodforde e Wodbridge, os Woodies, tinham tudo para, literalmente, salvar a pátria. Depois de vencerem o primeiro set, perderam três sets para os canadenses Sebastien Laureau e Daniel Nestor, e tiveram tendo que engolir a medalha de prata, a única da Austrália no tênis olímpico.
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