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Sydney-2000

   A 24ª Olimpíada da era Moderna foi a primeira realizada parte no inverno, pois foi a segunda no hemisfério sul _a primeira, também na Austrália, em Melbourne-1956, foi em novembro.

   Livre de boicote e atentado, o maior problema do evento foi o fuso horário, que prejudicou o maior público mundial, o Ocidente. Os EUA, por exemplo, não transmitiram nenhuma prova ao vivo, muito também pela decisão da NBC, que detinha os direitos de transmissão no país.

   Os brasileiros não se empolgaram tanto, mas não só pela diferença de horário (14 horas durante as competições), mas também pelo fracasso de vários favoritos.

   Os prometidos protestos aborígenes e ecológicos ficaram restritos ao período pré-Olimpíada. Durante os Jogos, um manifesto chegou a ocupar a ponte da baía de Sydney, pedindo desculpas públicas de autoridades pelas arbitrariedades dos colonizadores ao longo da história. Mas acabou ignorado.

   No aspecto esportivo, a velha rivalidade entre EUA e Rússia foi revivida, fazendo lembrar os tempos da Guerra Fria, quando os dois países _os russos integrando a antiga URSS_ disputavam palmo a palmo o primeiro lugar no quadro de medalhas.

   Em relação a Atlanta-1996, os europeus aumentaram o número de ouro, de 26 para 32. Os norte-americanos caíram de 44 para 39.

   O esporte que mostrou a maior evolução foi a natação. Nada menos que 13 recordes mundiais e 24 olímpicos foram quebrados _em Atlanta, somente quatro marcas mundiais caíram. Destaque para os holandeses Pieter Van den Hoogenband e Inge de Bruijn.

   Em compensação, o atletismo teve seu pior desempenho em 52 anos. Nenhum recorde mundial foi quebrado, fato que não acontecia desde Londres-1948.







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