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24/04/2009 - 02h30

Ministros do STF, passagens no Congresso, reforma ortográfica

da Folha Online

Ministros

"Os senhores ministros do STF Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes protagonizaram, em sessão plenária, uma cena que condiz com a realidade brasileira: uma discussão calorosa sem fortes argumentos de ambos os lados, mas com um fervor que só a disputa entre governo e oposição nos oferece. 'Parabéns' senhores, vocês nos envergonham."

LEONARDO ARAUJO DA SILVA DIAS (São Paulo, SP)

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"Nossos deputados e senadores pensam que estão na Disneylândia, e o ministro Joaquim Barbosa pensa que está numa feira livre. Pobre de nós! O que pensamos de tudo isso?"

WAGNER CAMPOI (Americana, SP)

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"Gostaria que o excelentíssimo senhor ministro Joaquim Barbosa esclarecesse o que sugeriu ao afirmar que 'Vossa excelência não está falando com seus capangas lá do Mato Grosso'. É para considerar o vocábulo 'capangas' com a conotação descrita nos dicionários? Se for assim, que prove, por que isso é gravíssimo. Não é concebível um ministro do STF boquirroto."

NÉLIO SANTANA (Santa Maria, RS)

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"Parabenizo o ministro do STF Joaquim Barbosa por sua corajosa atuação no STF e por ter afirmado que o presidente do STF, Gilmar Mendes, 'destrói a credibilidade do Poder Judiciário brasileiro'. Os danos que Mendes vem causando à credibilidade da Justiça são irreparáveis."

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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"O ministro Joaquim Barbosa falou em alto e bom som aquilo que muitos brasileiros pensam, mas não têm oportunidade de dizê-lo: Gilmar Mendes nos envergonha! Seu lugar não é no STF, onde constrange toda a magistratura brasileira."

ANTONIO CARLOS MAFFEI BRAGIATO (São Sebastião do Paraíso, MG)

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Passagens aéreas

"O que mais temos a lamentar com a farra das passagens aéreas dos nossos parlamentares é que isso vem ocorrendo há anos e só agora foi 'descoberto'. Tanto que até nossos representantes mais comportados já estavam acomodados à situação (vide Gabeira). Agora muito dinheiro já foi gasto! Quantos mais escândalos estão 'escondidos' da população brasileira? Está se aguardando falta de manchetes para serem divulgados? Nesse caso das passagens aéreas, ou houve oportunismo, ou incompetência do jornalismo investigativo brasileiro."

RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

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Reforma ortográfica

"Concordo plenamente com a argumentação expressa pela professora de português e consultora da Folha, Thaís Nicoletti Camargo ('Tendências/Debates', 22/4), quanto à natureza e ao conteúdo da reforma ortográfica. Tem razão a articulista ao afirmar que: '... A ideia de unificação, que produziu um discurso politicamente positivo em torno do assunto, além de não ter utilidade prática, gera vultoso gasto de energia e de recursos, que bem poderiam ser empregados no estímulo à educação e à cultura'.
Além disso, sua colocação em relação ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) é corretíssima. A Academia Brasileira de Letras --talvez devido ao seu empenho em organizar infinitos e enfadonhos chás de tarde-- jamais teve preocupações e compromissos com políticas culturais e com a preservação das normas da linguagem escrita. Agora, com o advento dessa reforma ortográfica artificial, a ABL presta mais um desserviço à questão. Principalmente ao defendê-la incondicionalmente sem qualquer consulta à população brasileira. E, igualmente de modo equivocado, ao produzir uma peça confusa e, em certas passagens, autoritária, o Volp, que nos conduz a uma série de questões de normatizações gramaticais muito discutíveis, que estão embutidas na famigerada reforma.
Talvez esse descaso e a arbitrariedade cometida ocorram porque a preocupação do professor Bechara ou do próprio Antônio Houaiss tenha sido muito mais com um aumento das vendas de livros, isto é, com os cifrões envolvidos nas aquisições pelo público, pelas escolas, pelos governos de dicionários e gramáticas, que beneficiarão os editores de livros e alguns autores inerentes à promulgação da dita reforma. Preocupações monetárias dos distintos acadêmicos, que sempre foi muito maior do que com o incentivar uma efetiva política pública, que respeite os valores culturais e a identidade nacional de nosso país, afim de aprimorar o domínio da língua por parte do brasileiro. Aperfeiçoamento, este sim, uma real questão estratégica. Afinal, o idioma falado ou escrito é um instrumento de comunicação, que todos os que vivem no Brasil (sem exceção) necessitam em seu cotidiano."

RUI VEIGA, jornalista (São Paulo, SP)

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Fraudes

"Li na Folha de 21/4, na coluna de Guilherme Barros (Dinheiro), duas notas sobre seguradoras. Em 19/4, li, na mesma coluna, que uma seguradora brasileira teria sido escolhida pela Euromoney como a melhor do Brasil. Curioso é que a Folha, há poucos dias, informou o resultado de uma CPI na Assembléia de São Paulo que apurou exatamente o oposto: inúmeras irregularidades praticadas por várias companhias. Suspeitas vão de crime contra as relações de consumo, uso de documentos falsos e práticas contra a ordem econômica. Neste sentido é que aproveito para cumprimentar o governador José Serra em relação ao decreto 54.240/2009, publicado no 'Diário Oficial' do Estado de SP em 15/4. Permite ao governo paulista quebrar o sigilo de investigados sem precisar de ordem judicial. Sem dúvida a lei vai ser de grande valia, uma vez que a Secretaria da Fazenda poderá requisitar informações de todas as pessoas vinculadas, ainda que indiretamente, ao caso ou ao contribuinte investigado, como sócios, administradores, entre outros. Ou seja, empresas tidas como excepcionais, mas que são acusadas por uma CPI, graças a Serra poderão ter suas contas vasculhadas e serem obrigadas a andar na linha."

RUBENS SANCHES PROENÇA, presidente do Instituto Brasileiro Contra Fraudes (São Paulo, SP)

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Irã e Israel

"Em que pesem as recentes declarações do presidente do Irã, Ahmadinedjad, não entendo como o Estado de Israel possa ser acusado de racista.
Afinal, resgatou para seu território milhares de negros etíopes e refugiados balcânicos.
É desnecessário frisar que, no seio do povo judeu, existe desde negro retinto até loiro de olhos azuis. E mais: há judeus ultraortodoxos que não reconhecem o Estado de Israel e, por outro lado, os que simpatizam com a causa palestina."

MARIO KRUTMAN (São Paulo, SP)

 

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