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26/06/2009 - 02h30

MP 458, Congresso, Sarney, Serra, Araguaia

da Folha Online

MP 458

"É lamentável que o presidente Lula sancione a chamada 'MP da Grilagem' na Amazônia, regularizando enormes extensões de terra obtidas ilegalmente por grileiros e desmatadores. Lula ficou do lado dos ruralistas e comete grave erro ao permitir que o meio ambiente seja destruído impunemente na Amazônia."

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Congresso

"A aprovação expressa de Lula aos atos de desvio do dinheiro público praticados no Senado não é suficiente para alertar seus eleitores de que 'nunca na história deste país' o governo federal conviveu tão pacificamente com a corrupção como no atual?"

MARCELLO CASTRO DE LIMA OLIVEIRA (Presidente Prudente, SP)

*

"Até quando os brasileiros ficarão calados diante da farra realizada com o nosso dinheiro pelo Senado? Aliás, não só pelo Senado mas também pela Câmara, pois não acredito que os deputados sejam melhores que os senadores.
Deveríamos tomar como exemplo a indignação dos iranianos, que protestam bravamente diante da injustiça que estão sofrendo referente as 'eleições' daquele país. Talvez no dia em que o brasileiro deixar de se preocupar apenas com Carnaval e futebol passaremos a dar maior atenção aos problemas que realmente interessam ao país."

MAURI ZANINI (São Paulo, SP)

*

"Os programas de televisão 'Pânico' e 'CQC' fazem aquilo que gostaríamos de fazer. Salvo raras exceções, os nossos representantes do Senado e da Câmara não merecem respeito. Eles próprios são o tema de tais programas. Se eles agissem honestamente, com coerência e respeito pelo povo, não haveria motivo para que os comediantes os procurassem para denunciar, através do humor, tanta coisa errada. Que pena que os políticos brasileiros não são como os políticos de alguns outros países, que se suicidam quando algum ato errado seu é descoberto. Se isso ocorresse por aqui, certamente o nosso Senado estaria fechado por falta de um número mínimo de políticos honestos para trabalhar e haveria mais dinheiro para ser aplicado em obras que trazem qualidade de vida aos brasileiros."

MARIA RITA DE S. P. E SILVA (São José dos Campos, SP)

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Sarney

"Só ficarei sossegada quando José Sarney estiver fora do Congresso. Como alguém pode acreditar que ele não sabia que o próprio neto, entre outros familiares, fazia parte dos atos secretos do Congresso?
Pela má-fé e inacreditável ignorância, fora Sarney!"

EDI LOPES ALVES (São Paulo, SP)

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Serra

"Juro que não queria votar em Dilma e em nenhum candidato do PT. Mas o governador Serra está me obrigando a isso. Desde que, há quatro anos, assumi um cargo de escrevente no TJ, todo ano o Estado tem oferecido um reajustezinho. Está certo que é sempre uma merreca _4% aqui, 3,5% ali, e sempre bem aquém das reivindicações da categoria. Mas é melhor do que nada. No ano passado, 'pingaram' uns trocados em julho, com retroativo a março, mês de nossa data-base. Justamente nesse ano pré-eleitoral ele dá uma mancada dessas! Está parecendo que, mais uma vez, José Serra perderá aquele assento no Planalto. Lembrando que ainda nem ganhou de Aécio! Aliás, se Aécio for o candidato, eu voto nele. Não me consta que o neto de Tancredo trate os mineiros com tanto desprezo."

CRISTINA CAMPOS (São Paulo, SP)

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Araguaia

"Aqueles que combateram o regime militar foram apoiados financeiramente por países que jamais permitiram liberdade em seu solo. Perderam a guerra exatamente pela falta de apoio popular. Inspirados no sucesso de Fidel Castro em 1959, dissidentes do PCB, após fundarem o PC do B, pegaram em armas e sonharam com uma grande base de guerrilha na região do Araguaia.
Descobertos pelo Exército, recusaram a rendição. A guerra resultou na morte de 11 militares e 69 guerrilheiros, alguns desses desaparecidos até hoje pelo fato da impossibilidade de transporte de corpos pela densa selva. As Forças Armadas, felizmente, conseguiram evitar que no coração do Brasil surgisse um grupo narcoguerrilheiro, a exemplo das Farcs do nosso país vizinho.
O processo de aliciamento de caboclos no Araguaia para forjar testemunhos de que o Exército teria agido de forma cruel e desumana só obtém apoio pelo fato de a concordância propiciar indenizações de até R$ 160 mil."

ÉRICO FILIPE DE MELLO E COSTA (Brasília, DF)

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Maconha

"Li na Folha Online que a Publifolha patrocinou a edição do livro 'A Maconha', escrito por Fernando Gabeira.
Sem desmerecer a capacidade do articulista da Folha para abordar o assunto, mesmo porque ele conhece o efeito daquela droga, questiono a abordagem, que é feita a partir apenas de uma droga.
Desde 1992, a Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) estabeleceu, como um dos princípios fundamentais para se discutir o assunto, a visão sistêmica, que propõe abordar o tripé 'droga/pessoa/contexto sociocultural'. Tal abordagem foi reafirmada pela CNBB em 2001, quando a Campanha da Fraternidade daquele ano, 'Vida Sim, Drogas Não', buscou dar aos cristãos uma visão sociológica melhor em relação à problemática da droga.
Seria bom que a Publifolha procurasse editar um livro dentro de tal linha de visão, para que as discussões não continuem segmentadas, como têm sido até hoje."

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Telefônica

"A Telefônica, em informe publicitário, informa que, atendendo à 'solicitação' da Anatel, suspendeu temporariamente a comercialização do serviço Speedy. Trata-se de informe enganoso. Não se trata de solicitação, mas, sim, de proibição. E mais: não se recorre à Justiça para contestar o que seria uma simples 'solicitação'."

ROBERTO TWIASCHOR (São Paulo, SP)

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Motos

"Há dois anos, o Denatran publicou uma norma proibindo o uso de faróis xenon em alguns tipos de veículos. O texto da lei é: 'Art. 1º. Os automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, caminhões, ônibus, micro-ônibus, reboques e semirreboques novos saídos de fábrica, nacionais e importados a partir de 1º/1/09, deverão estar equipados com sistema de iluminação veicular, de acordo com as exigências estabelecidas por esta Resolução e seus Anexos'.
Como se vê, motociclos e motocicletas não são nomeados. Talvez porque a maioria tenha apenas um farol ou talvez porque o legislador os tenha excluído por motivos de segurança. Entretanto, cada agente de trânsito tem interpretado livremente o texto da lei no que diz respeito a motocicletas, o que constitui um farto campo de corrupção.
Consultado pela Associação Brasileira de Motociclistas, o Denatran não prestou nenhum esclarecimento. Eu mesmo já escrevi três vezes ao presidente sem ter retorno. O descaso dos órgãos públicos pelo serviço bem feito e pelo interesse do contribuinte é histórico neste país. Mas não deixa de causar espanto que uma lei mal redigida não receba correção ou especificação, dois anos após a sua elaboração."

PAULO FRANCHETTI (Campinas, SP)

 

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