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01/01/2007 - 02h30

Saddam Hussein



"Diante da humanidade passiva em relação ao enforcamento de Hussein _'infeliz evento', conforme o governo da Índia_, a sociedade, que se quedou omissa, não poderá, por um tempo, falar em direitos humanos. De nada adiantou toda a discussão que houve até hoje em torno deles.
O que encontramos foi a realidade tão velha quanto a própria humanidade: vingança. É bom que se comece, e rápido, a engatinhar no caminho da justeza da punição."

ANA CAROLINA COUTO PEREIRA PINTO (Goiânia, GO)



"É impressionante o poder da mídia americana quando quer destruir um adversário. É o caso de Saddam Hussein. 'Ditador sanguinário', 'responsável por massacres do seu povo' etc. são as manchetes diárias, em todo mundo. Nestes dois anos, Bush já matou e aleijou mais iraquianos e americanos do que todo o período de Saddam. O mundo condena a execução de Saddam, exceto exilados iraquianos que vivem nos EUA."

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)



"Bush transformou um sanguinário num mártir. O povo americano vai pagar um preço alto por mais essa santa ignorância do presidente americano. Deus salve a América."

WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ)



"Não vou entrar no mérito de discutir quem foi Saddam Hussein nem o que ele representou para o Iraque e para o mundo. Nem mesmo a data escolhida para enforcá-lo.
O que quero levantar é até que ponto um país invade o outro, prende seu presidente, faz um julgamento arbitrário e executa esse líder sem o menor pudor. Os protestos não foram ouvidos ou sequer respeitados.
Quantos países precisarão ser invadidos de maneira despótica e ter seus presidentes presos e assassinados para que alguma providência seja tomada? Quantas pessoas precisarão ser mortas pelos 'ditadores' americanos que se mascaram atrás de uma suposta, patética e risível 'luta pela liberdade'? Até quando os EUA ficarão impunes? Só espero que esse imperialismo americano (palavrinha antiga, entretanto atualíssima) seja interrompido antes que seja tarde. Se já não é."

ANA PAULA BONIFÁCIO (Rio de Janeiro, RJ)




Realidade social



"As opiniões do governador paulista Cláudio Lembo são sempre as mais inusitadas e, por que não dizer, as mais interessantes ('Sou conservador, mas não sou burro; vejo o vulcão social', Brasil, 31/12).
A corroborar sua afirmação de que a nossa universidade não estuda a realidade social, recordo que, alguns poucos meses depois da crise do PCC, veio a São Paulo um grupo de pesquisadores da Universidade Harvard e entrevistou todos os envolvidos no episódio. O grupo está fazendo um estudo a respeito do tema e em breve irá publicá-lo.
O Instituto Max Planck, da Alemanha (www.mpicc.de), especializado em direito penal, publicou agora, no final do ano, um longo estudo sobre o episódio do PCC. A pesquisa é do professor Rafael Diniz Pucci, brasileiro, pesquisador e colaborador de lá. Aqui é preciso, no entanto, fazer ressalvas, talvez isoladas, como no caso do professor Wálter Fanganielo Maierovich, que vem dedicando-se ao estudo das máfias e do crime organizado e revelando-nos aspectos até então desconhecidos a respeito do problema.
Entretanto, de fato, as universidades precisam ser menos elitistas."

GERALDO SANCHES CARVALHO (São Paulo, SP)




Guerra civil



"Creio que pela primeira vez esteja lendo na Folha a expressão 'guerra civil' para designar os conflitos urbanos vividos em nossas principais capitais.
Já há vários anos tenho escrito para esta Folha expressando minha indignação quanto à condução das políticas públicas de segurança e apontando para o fato de que tal descaso inevitavelmente levará a enfrentarmos conflitos urbanos típicos dos países do Oriente Médio.
Já está mais do que na hora de o governo federal, na figura de nossas Forças Armadas, parer de jogar 'War' e 'Batalha Naval' e partir para enfrentar o fato real de estarmos vivendo uma verdadeira guerra civil, de características distintas das travadas no passado e comumente estudas nas academias.
É hora de pôr a mão na massa ou a massa põe a mão em nós.
Parabéns à Folha pela coragem de encarar sem rodeios esse fato."

RINALDO S. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)
 

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