Eduardo Ohata
10/03/2007
Um outro atleta ligado à Unesco, que inclusive esteve no Brasil, o campeão dos pesos-pesados do CMB, Wladimir Klitschko, também dedica seus feitos esportivos às criancinhas.
Foi o que fez após sua última defesa de cinturão contra o americano Calvin Brock. Para provar que não fica só na retórica, Klitschko doou U$ 250 mil de sua bolsa à Unesco para que seu dinheiro ajudasse crianças de países do terceiro mundo.
Klitschko sobe ao ringue de novo hoje para defender o título contra o desafiante norte-americano Ray Austin (a ESPN Brasil exibe teipe à 1h de domingo). Os campeões dos pesados pelas principais versões, aliás, hoje em dia são oriundos de unidades da ex-União Soviética. Além de Klitschko, também têm títulos os russos Oleg Maskaev (CMB) e Nikolai Valuev (AMB).
Apesar da caridade efetuada fora dos ringues, que o levou até à Namíbia, Klitschko, PHD em Ciência dos Esportes pela Universidade de Kiev, não se intimida dentro dos ringues. Até bate na nuca dos oponentes, e tem um alto percentual de nocautes: derrubou 42 de suas 47 vítimas. Perdeu 3 lutas.
Apesar de vir de três resultados surpreendentes --bateu quem não deveria--, o também grandalhão Austin (24 vitórias, 3 derrotas e 4 empates) é o azarão. Aposto mesmo na vitória de Klitschko, muito provavelmente por nocaute.
Se Austin provocar nova surpresa, porém, Don King, promotor do americano, terá uma sensação de déjà vu. Em 1997, quando estava fora do cenário dos pesos-pesados, o azarão Oliver McCall nocauteou o campeão Lennox Lewis. Com os olhos fechados, mas nocauteou. E King voltou a ser um "player".
Segundo a publicação especializada "The Ring", Klitschko é hoje o melhor peso-pesado da atualidade. Maskaev é o terceiro, e Valuev, o quarto. Em segundo lugar fica o nigeriano Samuel Peter, a quem Klithsko já bateu. Shannon Briggs, campeão pela OMB amarga uma quinta colocação na lista.
Na próxima semana, a ESPN transmite ao vivo para o Brasil a revanche entre Valdemir Pereira, o Sertão, e Eric "Super Mouse" Aiken, ao vivo para o Brasil, a partir das 21h. Esta coluna terá uma edição extra na próxima sexta-feira, sobre a dramática revanche do baiano contra o homem que tomou seu cinturão, e sua invencibilidade, em circunstâncias bastante polêmicas.
O vencedor ganha o direito de enfrentar o campeão dos penas da FIB, o americano Robert Guerrero, em sua luta seguinte.
Um dia depois, no sábado, o mexicano Marco Antonio Barrera defende o cinturão dos superpenas do CMB contra o compatriota Juan Manuel Marquez no próximo dia 17. A HBO Plus transmite ao vivo para o Brasil a partir das 22h.
No mesmo dia, o canal pay-per-view Premiere Combate exibe ao vivo o duelo entre os pesos-pesados Evander Holyfield e Vinnie Madalone, no próximo dia 17, ao vivo, a partir das 23h.
Tudo pelas criancinhas
Ficou célebre a declaração de Pelé, feita às lágrimas, sobre as "criancinhas, os velhinhos cegos..." ao marcar seu milésimo gol.Um outro atleta ligado à Unesco, que inclusive esteve no Brasil, o campeão dos pesos-pesados do CMB, Wladimir Klitschko, também dedica seus feitos esportivos às criancinhas.
Foi o que fez após sua última defesa de cinturão contra o americano Calvin Brock. Para provar que não fica só na retórica, Klitschko doou U$ 250 mil de sua bolsa à Unesco para que seu dinheiro ajudasse crianças de países do terceiro mundo.
Klitschko sobe ao ringue de novo hoje para defender o título contra o desafiante norte-americano Ray Austin (a ESPN Brasil exibe teipe à 1h de domingo). Os campeões dos pesados pelas principais versões, aliás, hoje em dia são oriundos de unidades da ex-União Soviética. Além de Klitschko, também têm títulos os russos Oleg Maskaev (CMB) e Nikolai Valuev (AMB).
Apesar da caridade efetuada fora dos ringues, que o levou até à Namíbia, Klitschko, PHD em Ciência dos Esportes pela Universidade de Kiev, não se intimida dentro dos ringues. Até bate na nuca dos oponentes, e tem um alto percentual de nocautes: derrubou 42 de suas 47 vítimas. Perdeu 3 lutas.
Apesar de vir de três resultados surpreendentes --bateu quem não deveria--, o também grandalhão Austin (24 vitórias, 3 derrotas e 4 empates) é o azarão. Aposto mesmo na vitória de Klitschko, muito provavelmente por nocaute.
Se Austin provocar nova surpresa, porém, Don King, promotor do americano, terá uma sensação de déjà vu. Em 1997, quando estava fora do cenário dos pesos-pesados, o azarão Oliver McCall nocauteou o campeão Lennox Lewis. Com os olhos fechados, mas nocauteou. E King voltou a ser um "player".
Segundo a publicação especializada "The Ring", Klitschko é hoje o melhor peso-pesado da atualidade. Maskaev é o terceiro, e Valuev, o quarto. Em segundo lugar fica o nigeriano Samuel Peter, a quem Klithsko já bateu. Shannon Briggs, campeão pela OMB amarga uma quinta colocação na lista.
Na próxima semana, a ESPN transmite ao vivo para o Brasil a revanche entre Valdemir Pereira, o Sertão, e Eric "Super Mouse" Aiken, ao vivo para o Brasil, a partir das 21h. Esta coluna terá uma edição extra na próxima sexta-feira, sobre a dramática revanche do baiano contra o homem que tomou seu cinturão, e sua invencibilidade, em circunstâncias bastante polêmicas.
O vencedor ganha o direito de enfrentar o campeão dos penas da FIB, o americano Robert Guerrero, em sua luta seguinte.
Um dia depois, no sábado, o mexicano Marco Antonio Barrera defende o cinturão dos superpenas do CMB contra o compatriota Juan Manuel Marquez no próximo dia 17. A HBO Plus transmite ao vivo para o Brasil a partir das 22h.
No mesmo dia, o canal pay-per-view Premiere Combate exibe ao vivo o duelo entre os pesos-pesados Evander Holyfield e Vinnie Madalone, no próximo dia 17, ao vivo, a partir das 23h.
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Eduardo Ohata, 34, é jornalista do caderno Esporte da Folha e comentarista da ESPN. É colunista de boxe há mais de 10 anos. Escreve para a Folha Online, quinzenalmente, aos sábados. E-mail: eohata@folhasp.com.br |
