Gilberto Dimenstein
01/10/2006
O Datafolha já colocava o ex-governador e Lula quase empatados num eventual segundo turno. Ocorre que agora, com a imagem de quem deu uma virada e calou muita gente, inclusive no seu partido, de que sairia derrotado, Alckmin terá mais facilidade de arregimentar aliados, inclusive no Nordeste, seu ponto frágil.
A lição que fica é que Lula só foi para o segundo turno --e agora tem sua reeleição ameaçada-- por causa dele próprio e de seu partido, que, na reta final, meteram-se em mais um escândalo.
O escândalo do dossiê ainda tem muito caldo a oferecer, com a descoberta sobre a origem do dinheiro.
Alckmin começa favorito
Ainda falta um mês até o final das eleições, mas o fato é que Geraldo Alckmin inicia o segundo turno como favorito porque sai das urnas como o grande vitorioso --e Lula como o grande derrotado. A reviravolta certamente terá um impacto psicológico no ânimo dos tucanos.O Datafolha já colocava o ex-governador e Lula quase empatados num eventual segundo turno. Ocorre que agora, com a imagem de quem deu uma virada e calou muita gente, inclusive no seu partido, de que sairia derrotado, Alckmin terá mais facilidade de arregimentar aliados, inclusive no Nordeste, seu ponto frágil.
A lição que fica é que Lula só foi para o segundo turno --e agora tem sua reeleição ameaçada-- por causa dele próprio e de seu partido, que, na reta final, meteram-se em mais um escândalo.
O escândalo do dossiê ainda tem muito caldo a oferecer, com a descoberta sobre a origem do dinheiro.
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Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras. E-mail: palavradoleitor@uol.com.br |
