Pensata

Lúcio Ribeiro

19/03/2003

Duas garotas

"I'm so hot for her, I'm so hot for her, I'm so hot for her. But she's so cold"
Rolling Stones

"Hey hey hey/ He war he war/ He will kill for you"
"He War", Cat Power

"They Don't Love You Like I Love You"
"Maps", Yeah Yeah Yeahs


* Olá. Coluna polêmica hoje. Primeiro porque não irá ao ar atrasada. Outra porque mistura temas gostosos como discos novos maravilhosos, gafes jornalísticas (não confundir com a famosa picaretagem jornalística), novidades sobre a "Rolling Stone", novidades sobre as duas revistas de música que vêm por aí, show do Blur em Nova York, a sobrinha pop do Bin Laden, prêmios suculentos. E o escambau. Vem comigo.

* O título da coluna não é isso que você está pensando, não.

Ou é?

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DUAS MENINAS - A GAFE

Nem todo mundo sabe ou acredita. Jornalista é, sim, um ser humano. E, quando está em seus dias, quando Murphy está do seu lado, não há nada que impeça gafes, erros e tudo mais.
Já vi, soube, presenciei erros inacreditáveis. E não há perdão. Não pode errar.
Por exemplo, cometi uns equívocos imbecis no texto do Blur, da semana passada. Desses que não dá para acreditar em como consegui escorregar tão gostoso.
E às vezes você escorrega gigante.
Certa ocasião, há alguns anos, eu era responsável pela maioria dos títulos do caderno Ilustrada.
Num belo dia, numa "complicada" matéria de capa, não encontrava um título bom de jeito nenhum. Por alguma razão que não me lembro mais (não lembro nem qual era o assunto tratado) saiu uma chamada mais ou menos assim: "Quarenta anos depois..."
Três dias se passaram e uma amiga me ligou, comentando a capa. E disse que a reportagem estava até legal e pá, mas não tinha entendido o título.
Na discussão, logo me liguei. A conta estava errada. A manchete correta seria "Trinta anos depois...". Poin!!!!

* A minha gafe "editorial" preferida, até a semana passada, era uma que rolou em 1993, no festival Hollywood Rock. No sensacional show-palhaçada do Nirvana, no Morumbi, os integrantes da banda a um certo momento trocaram de instrumentos. E o "turbinado" guitarrista Kurt Cobain foi mostrar seus dotes como baterista. No jornal do dia seguinte, claro, estava a foto do loirinho Cobain na bateria. Com a legenda: "O baterista Dave Grohl..."

* Mas na semana passada surgiu uma nova escorregada campeã. Chegou às bancas a "Revista da MTV", número 23, cuja capa é esta aqui:

Reprodução



Repare: a fotona que ilustra a capa é de duas jovens bonitas, modelos de certa projeção, mas desconhecidas da galera MTV que não frequenta os bastidores da moda, o bochicho fashion, a coluna da Erika Palomino.
Aí você pergunta quem são as garotas e vai procurar. A capa foi editada com várias chamadas sem nenhuma hierarquia. E, antes de chegar à manchetinha que realmente "explica" a presença das moças na capa, seu olho é atraído pela chamada em vermelho, principalmente a que está próxima ao logo da revista, ainda por cima a primeira delas.
Onde é lido: "Jovens, bonitas, universitárias e... prostitutas! (porque gostam, porque querem)"
Não dá, né?
A chamada certa para as duas jovens e bonitas da foto está em branco e amarelo, cores que se confundem com a tonalidade da pele e da roupa das modelos.
Onde é lido: "As supertops Luciana Curtis e Marcelle Bittar vestem os ícones do rock".
Uma chamadinha por si só beeeeeeeeem dúbia.

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DUAS MENINAS

Karen O (Yeah Yeah Yeahs) e Chan Marshall (Cat Power).

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YEAH YEAH YEAHS NOVO

Novo, não. O primeiro. Sai às lojas perto do fim de abril o CD "Fever to Tell", o álbum de estréia da poderosa banda Yeah Yeah Yeahs, mais uma de Nova York, mais uma de garagem, mais uma espetacular.
Esta coluna já carrega para lá e para cá o CD deste grupo que já fez tanto barulho, tanto barulho, que a impressão é a de que esse "Fever to Tell" já é o quinto da carreira do YYYs.
O álbum veio para comprovar o furacão que é sua vocalista ultrafashion e carismática Karen O, para quem esta coluna paga um pau há tempos.
O disco agora, Karen depois.

* "Fever to Tell" é explosivo. Tem garagem à Strokes, tem blues à White Stripes, tem minimalismo e complexidade, é quebrado como Pavement, tem clímax como Nirvana, tem baladas sensacionais, tem um guitarrista impressionante, que é Nick Zinner. E tem uma vocalista que, sem mencionar o que ela faz no palco e se atendo ao disco, é uma trombada de Courtney Love e Chryssie Hynde (Pretenders).
Sem derramar mais adjetivos, o CD abre com "Rich". Quem frequenta as comunidades de MP3, as sessões do DJ inglês John Peel e gravações especiais da rádio XFM já conhece a força dessa música. E reconhece também "Tick", "Black Tong" e "Pin". E gosta bastante de todas. E fica assombrado com a voz de Karen O em todas.
O mais legal é que nenhuma não consta da lista das três melhores do disco. No caso, a estrepitosa "Date with the Night" (que será o primeiro single) e as baladaças "Maps" e "Y-Control", músicas de tornar o disco tão brilhante quanto o nome do grupo.

* Karen O habita o underground, por enquanto, mas não é difícil prever que a garota será uma estrela, se a coisa não desandar. Ela, além de excelente cantora e hipnótica front-leader, é um editorial de moda ambulante.
Só veste roupas da amiga estilista Christian Joy, nome forte da moda do hypado bairro nova-iorquino do Brooklyn. É a atual diva das meninas indies dos EUA e da Inglaterra. Fica assustada com as garotas clones delas que se acotovelam em um número cada vez maior diante dos palcos por onde o YYYs se apresenta.
Karen parece estar pirando com a fama rápida. Foi capa recente da "New Musical Express", lotou três noites no clube Irving Plaza (NYC) sem ao menos ter um disco cheio e já anda pedindo adiamentos na turnê.

* Por enquanto não há a menor chance de o disco do YYYs ser lançado no Brasil. Tem que se virar nos MP3, que já começam a polular por aí.

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CAT POWER NOVO

Se Karen parece estar pirando, a gatíssima Cat Power é completamente pancada.
E velha conhecida da comunidade indie brasileira, graças aos discos lançados pela Trama e os shows do Brasil em 2001.
Cat Power acabou de soltar um lindo disco novo, "You Are Free", com todas as suas esquisitices e mais uma colaboraçãozinha de uns amigos notáveis como Dave Grohl (Foo Fighters) e Eddie Vedder (Pearl Jam).
Diferentemente da extrovertida Karen O, Chan Marshall é tímida e maluca. E não como a nova-iorquina, está em seu sexto disco, o primeiro de inéditas em cinco anos.
Seu som também é feito para dentro. Intimista e climática, a atmosfera criada pela gata Chan e sua guitarrinha minimalista e só (ela economiza mais nos instrumentos do que o White Stripes) é densa.
Mas, dentro dessa densidade, tristeza, intimidade e clima, a menina que se apresenta ao vivo olhando para baixo e com o rosto totalmente escondido por seus cabelos longos fez seu melhor disco. Tão bom, tanto pelos ilustres convidados como por sua composição inspirada, que está no topo das paradas das college radios americanas.
Chan canta, compõe, toca guitarra e piano. Quer passar, com esse hippongo "You Are Free", sua encanação com o tema da liberdade e da vida comunitária. Deixa ela.
Desnecessário dizer, já dão sopa na internet canções fofíssimas como "I Don't Blame You" (feita para Kurt Cobain), "Free", "Good Woman" (baladaça com Vedder no backing vocal), "Fool", "Speak for Me" (que tem uma das participações de Grohl no baixo e na bateria), a magnífica "He War" (o primeiro single, de novo com Grohl na bateria) e "Maybe Not", só para citar alguns tesouros do CD novo.

* A edição nacional de "You Are Free" ainda não está na programação de lançamentos da Trama.

* Em 2001 entrevistei a Cat Power no camarim do clube inglês Garage, depois que ela fez a passagem de som para o show que daria horas depois. O papo era para falar sobre as apresentações da moça no Brasil, dali a poucos meses. Mas todas as perguntas "sérias" que eu fazia era interrompido por ela no meio, com contraperguntas:
"Qual é o seu signo?", "Você tem animais de estimação?", "Como é o relacionamento do seu gato com o seu cachorro?", "Você tem namorada?, "Qual o signo dela?", "Ai, estou com vontade de tomar vodca. Vamos procurar vodca para tomar? Ai, você não pode, né?".
Por motivos óbvios, não saiu entrevista na Ilustrada por ocasião do show da Cat Power no Brasil.

* Segundo relato de amigos, em concertos recentes Cat Power tem voltado a tocar algo que gosta muito: covers. Ela manda ver uma versão de "Wonderwall" de fazer Noel Gallagher entregar os direitos da canção para a Cat Power. E executa (no bom sentido) "Dead Leaves and the Dirty Ground", do White Stripes, em versão de fazer chorar (no bom sentido). Alguém tem alguma das duas em MP3?

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DUAS MENINAS - LESBO-TEEN

Tatu e a novela das 8.
Amiguinhas desta coluna desde o ano passado, as russinhas do Tatu, sucesso estrondoso na Europa, já colocam sua influência lesbo-teen na nova novela global, "Mulheres Apaixonadas".
A trama de Manoel Carlos tem duas garotas (Paula Picarelli e Aline Moraes) que vivem uma "amizade colorida". Mas a coisa promete pesar mais para a frente, se uma pesquisa encomendada não mostrar um público muito chocado, promete o novelista.
"Nas escolas e academias são comuns os casos de meninas que se encantam uma pela outra", avisou Manoel Carlos ao "Globo", sobre a "nova tendência do comportamento jovem".

* Não é só em novela brasileira que a dupla russa de lez-pop (esse termo é legal) faz "estrago". Na primeira semana de lançamento do disco "200 km/h in the Wrong Lane", o Tatu vendeu mais de 200 mil cópias. Na Inglaterra, o número de vendagem já bateu a marca dos dois milhões de discos.

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A "ROLLING STONE" BRASILEIRA, A VOLTA DA "BIZZ" E UMA (OUTRA) NOVA REVISTA DE MÚSICA

* Segura esta. Luz Salguier, membro da família que toca o jornal argentino "La Nacion" e um dos responsáveis por novos produtos dentro do poderoso grupo editorial do país vizinho, manda o seguinte recado:
"Con respecto al lanzamiento de "Rolling Stone Brazil", estamos trabajando intensamente en eso. Esperamos que podamos lanzarla para fines de este año".

* A Abril vai botar para funcionar o título "Bizz" novamente, informa um insider da empresa. A editora planeja voltar a pôr a marca musical para circular já em maio/junho próximos, para sentir com está o mercado para um produto do tipo e se o nome "Bizz" deixou alguma saudade. Para preparar a volta da revista, a Abril lançará "revistas especiais", temáticas, tipo edições para colecionador. A primeira programada, pelo papo que circula, é sobre os Beatles.

* Outra publicação nova encomendada, pela mesma Abril, é a revista "Usina do Som", título que é o site de música da editora.

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A SOBRINHA POP DO BIN LADEN

Sensacional. Waffa, a sobrinha do homem mais procurado do mundo, prepara carreira na música pop inglesa, circulou no notíciário britânico no último final de semana.
A menina, de 26 anos, advogada formada nos... EUA, está preparando um álbum com o produtores Nellee Hooper (Madonna) e John Benson (All Saints).
Pelo menos espera lançar um single até o final do ano.
Segundo relatos, a filha do irmão de Osama bin Laden vivia em Nova York na época dos atentados de 11 de setembro de 2001. Assustada, mudou para Londres e não reconhece mais o terrorista como tio.

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GUERRA - A CENA POP DO IRAQUE

* Uma estação americana chamada Radio Sawa, que funciona 24 horas por dia, começou a ecoar música pop pelo mundo árabe no exato mês em que a guerra EUA-Iraque pode começar (se já não começou, enquanto você está lendo isto). Os grandes hits da Sawa, segundo milhões de jovens árabes, são Madonna e Britney Spears. A rádio mistura música pop e notícias na língua árabe e é sucesso em Bagdá, a terra de Saddam Hussein.

* Se a guerra permitir, Kazim Al Sahir, o mais famoso cantor iraquiano, o Roberto Carlos deles, lançará em abril o single "The War Is Over".

* O Iraque pop sofre muita influência também do europop da França, aquela disco house farofa feita em larga escala em Paris.

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GUERRA - BRASIL E O SYSTEM OF A DOWN

Foi ao ar esta semana na MTV do mundo todo (não sei na do Brasil, na verdade) e já circula pela internet o acachapante videoclipe "Boom", música do vigoroso grupo americano System of a Down. A canção estará no CD "Steal This Album", que será lançado em maio. A música é sobre os efeitos negativos de uma guerra como esta dos EUA-Iraque e no clipe tem cenas das passeatas de paz que ocorreram recentemente em todo o mundo, incluíndo tomadas do Rio de Janeiro.

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AO VIVO - BLUR EM NOVA YORK

Marco Lockmann, o braço nova-iorquino deste espaço, conferiu a apresentação "secreta" e especial da banda britânica Blur no minúsculo Bowery Ballroom, em Manhattan. O grupo de Damon Albarn foi testar ao vivo, na América, as canções do seu próximo álbum, "Think Tank", que só chega às lojas em maio, mas que já roda solto por computadores do planeta. O ingresso para este show, cujo preço facial era US$ 15, saía por US$ 200 na mão de cambistas, dias antes do concerto.

* Blur ao vivo, por Lockmann

O show do Blur tinha muito para dar errado:

(1) os fãs antigos do grupo ainda lamentam a saída do guitarrista Graham Coxon e a palavra "estranho" tem sido frequentemente usada para descrever o disco novo. Com uma série de colaborações especiais/novos integrantes o Blur se transformou num Frankenstein que tem recebido apelidos como: BlurVe, FatBlurSlim, Blurzillaz. Não bastasse isso, o baixista Alex James teve problemas com seu visto e foi substituído nesta turnê relâmpago pelo baixista da banda emo Rival Schools.
(2) sem absolutamente nenhum anúncio, entra para abrir o show os favoritos locais do Radio 4. Fazem um show impecável e terminam com a clássica "Dance to the Underground", deixando a platéia aos urros.
Às 10h29 entra Damon Albarn. Camiseta, jeans, mais gordo que o normal e o falso-moicano disfarçando as entradas no cabelo. Pede desculpas pela ausência do baixista, liga para ele ouvir a gritaria da platéia no celular e comeca o show com a climática "Ambulance", a primeira faixa do disco novo.
De um lado do palco o novo guitarrista Simon Tong (ex-Verve) e do outro um casal de backing vocalistas. Depois do aquecimento, emendam "Moroccan People's Revolutionary Bowls Club". A partir daí ganha o público, com os pseudo-funks africanos.
Talvez seja influência do atípico dia quente no meio do siberiano inverno de Nova York, mas tudo que numa primeira audição do disco soa "estranho" e meio fora de lugar ao vivo funciona de uma forma até orgânica, misturado com "Girls & Boys" e "Beetlebum".
Não há dúvida de que Damon Albarn segura a onda no palco. Completamente alucinado e batendo a cabeça nos alto-falantes, durante a sequência hardcore de "Song 2"/"We've got a file on you", ou nos momentos mais lentos como o primeiro single "Out of time" e a linda (ao vivo) "Caravan", ele é o Blur agora.
O show acaba no bis com "Crazy Beat", anunciada como o segundo single do disco novo (depois de "Out of Time"), e "This Is a Low". Para registrar: foi um puta show.

* O track list:
- "Ambulance"
- "Moroccan People's Revolutionary Bowls Club"
- "Girls & Boys"
- "Out Of Time"
- "Beetlebum"
- "Gene By Gene"
- "Caravan"
- "Brothers and Sisters"
- "Good Song"
- "On the Way to the Club"
- "Song 2"
- "We've Got A File On You"
- "We've Got A File On You" (a musica é curta, tocaram duas vezes)
- "Popscene"

* o biz:
- "Trimm Trabb"
- "Crazy Beat"
- "This Is a Low"

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CURITIBA POP FESTIVAL

A novidade é que não há novidades (reveladas). Dizem que, de um lado, indies curitibanos já circulam pela cidade com camisetas com o slogan "Curitiba Pop Festival, Eu Acredito". De outro lado, fala-se que estão construindo um lugar enorme para sediar o evento.

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RÁDIO GAGA

Leitora de SP estava ouvindo rádio rock brasileiras dia destes e... É melhor ela contar:

"Sintonizei por alguns minutos duas rádios rock brasucas anteontem e, enquanto uma mandava Skank, a outra mandava Bon Jovi. Quando eu voltei na primeira, ela estava mandando Bon Jovi, depois a outra começou a tocar Skank !!!!!!!!!!!"

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É SÉRIO

No último dia 13, no Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi defendida a tese intitulada "Vamos Comer Adriana" (uma alusão à música "Vamos comer Caetano" e uma referência ao antropofagismo de Oswald de Andrade que permeia as três vanguardas brasileiras discutidas no trabalho). O tema: Adriana Calcanhotto e as vanguardas brasileiras de 22, 56 e 68: uma análise intersemiótica do discurso

* Repito: é sério.

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WICCA

Você conhece uma?

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24

O adrenalizado seriado da Fox já vai ter uma maratona da recém-iniciada segunda temporada. No dia 30 de março, domingo, a partir das 13h, o canal exibirá os cinco primeiros episódios do ano 2. Sua chance...

* E a belezura Elisha Cuttbert quase teve a mão arrancada depois de uma mordida de um leão, no set de filmagem. A fera (o leão) iria fazer uma participação especial na trama maluca e claustrofóbica do seriado.

* Viciado, eu?

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SKOL BEATS - READY TO GO

Em coletiva terça em SP, a organização do maior festival de música eletrônica brasileiro divulgou o porte do evento. Confira:

"Com uma expectativa de receber 45 mil pessoas (5 mil a mais em relação à edição passada), o Skol Beats 2003 ocupará uma área total de 45 mil m2 e terá quatro tendas, assinadas pelos grandes clubes europeus (The End, Gatecrasher, Bugged Out! e Movement), um palco ao ar livre (Outdoor Stage), área de descanso (Chill Out), área de entretenimento (Amusement Zone), 14 bares, duas praças de alimentação, Skol Web Store, tenda do Mercado Mundo Mix, além da tenda da Prefeitura com o projeto "Lov.e por São Paulo".
O Skol Beats 2003 trará um line up de 70 atrações (42 DJs nacionais e 28 internacionais), sendo 17 deles inéditos no Brasil."

* A lista completa das atrações já foi divulgada por esta coluna e está no site www.skol.com.br.

* O ingresso para o Skol Beats 2003 custará R$ 55 (venda antecipada até o dia 25 de abril) e R$ 65 (no dia do evento) e estará à venda, a partir do dia 21 de março, em São Paulo, nas lojas Carrefour, Triton, Pizza Hut (Grande SP), no site Skol (www.skol.com.br) e pelo call center da Ingresso Fácil.

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POPICES

* SENSACIONAL - O Silvio Santos vai lançar relógio de pulso com sua própria voz. O apresentador anunciará para o proprietário do relógio as horas cheias. E atenção: se a pessoa quiser ouvir as horas quebradas, terá de apertar um botãozinho.

* BALADAS - A casa indie Inspiral volta ao centro de SP com cara nova e nome (mais ou menos novo): Inspiral Rock Bar. Às sextas e domingos o som é (não só) 80's e gótico. Às quintas e sábados rola o som indie geral. O DJ convidado do próximo sábado é o fera Rogério Real, que embaçou no indie puro na última sexta da Funhouse, mas promete sacolejar o Inspiral com mistura dance-pop. O Inspiral Rock Bar fica na rua Guarará, 575, travessa da rua Pamplona. // Sexta, na Funhouse (Bela Cintra, SP), tocam os Pullovers.

* FIM DO ECHO (MESMO) - Agora foi, oficialmente. Ian McCulloch acabou com o Echo & The Bunnymen.

* ABACAXI - Pode começar a tremer. O excelente porém impiedoso site zoeira "Abacaxi Atômico", cujo QG é em Belo Horizonte, volta a funcionar na próxima segunda-feira. Já no cardápio, a eleição do Troféu Abacaxi Atômico 2003.

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PROMOÇÕES DA SEMANA

Se você leu este troço até aqui, merece concorrer aos prêmios da semana. É só mandar e-mail para e correr o risco de levar para casa os seguintes quitutes pop:

* Mais uma cópia caseira do ótimo "Think Tank", do Blur, campeão de pedidos desta coluna na semana passada.

* O último CD do Interpol, o brilhante "Turn on the Bright Lights".

* Um "preparado" Yeah Yeah Yeahs vs Cat Power, com três músicas de cada um dos discos novos das bandas de Karen O e de Chan Marshall, a Cat Power em si.

* Mais uma fita-pesadelo do imperdível vídeo "Living with Michael Jackson", tétrico, aterrador, único.

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VENCEDORES DAS PROMOÇÕES

Estou devendo duas listas. Não estou mais:

* "Think Tank" caseiro, novo álbum delicioso do Blur
Manuela Celeste de Pádua
Rio de Janeiro, RJ

* O maravilhoso "Turn on the Bright Lights", do Interpol
Eduardo Copolla
São Paulo, SP

* O falado "In Transfuzzion", recém-lançado disco da banda indie nacional Transistors, em duas cópias
- Thaís Auxílio
São Paulo, SP

- Gustavo Torres de Souza
Indaial, SC

* 1 CD caseiro "Elephant", do excepcional White Stripes
Emerson de Sá
Brasília, DF

* 1 CD oficial do gênio Fatboy Slim, o "Big Beach Boutique II"
Marcella Sofia Colla
Porto Alegre, RS

* 1 CD oficial do ex-Replacements Paul Westerberg, "Stereo", cheio de baladas rock maravilhosas
Newton Oliveira
São Bernardo do Campo, SP

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ENTÃO...

...Tchau! Até semana que vem, se o Bush e o Saddam deixarem. Peace.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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