Pensata

Lúcio Ribeiro

02/04/2003

Romeu, Julieta e Radiohead

"That's the way (a-ha, a-ha) I like it"
KC & The Sunshine Band

"And two and two always makes a five
it's the devil's way now
there is no way out
you can scream and you can shout"
"2 + 2 = 5", Radiohead

"Jojo left his home in Tucson, Arizona
For some California grass
Get back, get back
Get back to where you once belonged"
"Get Back", Beatles


Semana de profusão de epígrafes, fazer o quê?
A notícia destes dias turbulentos, pelo menos a que tange ao pop, é a de que o Radiohead novo, o sexto, o "Hail to the Thief", vazou.
O legal de tudo isso, à luz do CD do Radiohead que pintou na internet mais de dois meses antes de seu lançamento oficial, é espiar o que significa a internet para a maquiavélica indústria musical e a herança que o Napster deixou.
Informações entregam que este "Hail to the Thief" não é o que ainda teve uma mixagem final, mas membros do grupo reconheceram que é mesmo o disco, embora o produtor do CD, Nigel Godrich, reclama que algumas das canções das versões em MP3 estão inacabadas.
De todo modo, o sucessor de "Amnesiac" escapou para a rede no último domingo, pelo que foi possível perceber visitando alguns sites ingleses e americanos.
Às 13h47 do próprio domingo, chegava à minha caixa postal e-mail de leitor dizendo que estava já em processo de download do que seria o novo álbum do Radiohead.
Às 15h, eram três os e-mails avisando do disco no éter.
O domingo acabou com 14 e-mails sobre a mesma notícia pop. Na segunda-feira cedo, blogs de molecada brasileira já registravam o fato e carregavam faixa-a-faixa e tudo mais. À tarde, os e-mails que chegavam a esta coluna já somavam uns 40.
Não dá mais para parar a revolução.
Mais Radiohead lá embaixo.

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ROMEU, JULIETA E A GUERRA

Não sei se alguém teve a chance de ver a edição desta segunda do "Folhateen", o tablóide da Folha dedicado aos jovens. Dele consta uma reportagem deste colunista, que por meio de uma iraquiana que vive em São Paulo achou um casal de jovens de Bagdá, primos, que vão casar em julho, se a guerra EUA-Iraque não se manifestar contrária à cerimônia, mesmo bem antes de a noiva dizer "sim".
Em contato telefônico estabelecido desde São Paulo até Bagdá, conversou-se com Rani Fayq, 23, e Saba Faris, 21, que narraram o drama de viver separados pela guerra, mesmo morando a 20 km um do outro. Sob o medo de uma bomba cair sobre suas cabeças, eles não se arriscam (e são desaconselhados pela família e pelas autoridades locais) a percorrer a distância que os opõe.
O telefonema ocorreu na terça-feira da semana passada, 25 de março. Naquele instante da conversa (estava anoitecendo em Bagdá), Rani já reclamava "uma semana, 12 horas e dez minutos" sem ver botar os olhos em Rani.
O casal já havia sobrevivido a bombardeios pesados e duas tempestades de areia. A rotina dos primos enamorados era a de ficar perto de casa durante o dia, tentando levar uma vida normal, porém sem escola, trabalho e tal. E à noite a instrução era se trancafiar no aposento mais seguro de suas casas, juntos a seus familiares, e torcer para o barulho de explosão ficar bem longe.
Rani e Saba só conversavam por telefone, quando tinha linha. E-mail já não dava mais, porque os computadores, assim como todo utensílio doméstico "dispensável", precisavam ficar fora da tomada.
Pois bem. Desde o telefonema da Folha para o casal, no dia 25, a coisa só fez piorar em Bagdá. Bombas e bombas já derrubaram muitas casas da capital iraquiana, mataram bastantes civis e fizeram até o correspondente do jornal no Iraque, o repórter Sérgio Dávila, dar o fora do país.
A iraquiana de São Paulo que emprestou sua língua árabe para ajudar este colunista no telefonema, a garota Meada Hussein, diz que desde a última quinta-feira sua família perdeu total o contato com os parentes de Bagdá, incluindo Rani e Saba.
Os telefones não completam mais a chamada Brasil-Iraque.
Nos dias que seguirão, esta coluna, o Folhateen e Meada vão tentar um novo contato com Rani e Saba, o Romeu e Julieta involuntários da guerra.
Notícias sobre o casal você verá por aqui ou pelo jornal.

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89, A RÁDIO BOOGIE

Faceira e imaginativa, a rádio "roqueira" 89FM pregou uma peça em seus ouvintes, na terça, dia 1º de abril. O Dia da Mentira, você deve saber. Na programação da emissora rock, começou a aparecer um sem-fim de músicas dance dos anos 70. Numa sequência presenciada por este colunista, veio James Brown, KC & The Sunshine Band, Dee D. Jackson ("Automatic Lover") e Abba ("Dancing Queen"). No que era para ser só uma palhaçada "esperta" da 89FM, a rádio acabou veiculando a melhor sequência de músicas nos últimos dez anos, pelo menos, época em que não era raro ter um encadeamento de canções com Pixies, Nirvana, Morrissey e Lloyd Cole & The Commotions, por exemplo.
Ainda escrevo no tal dia 1º. Mas não me furto de arriscar uma sequência de quatro músicas para o resto da semana, quando a rádio "rock" voltar ao normal. Seria: uma do Capital Inicial, uma do David Coverdale/Whitesnake, uma do Tijuana e a "irada" "Money for Nothing", do Dire Straits. Batata.

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MOBY E TEENAGE FANCLUB NO BRASIL (QUASE)

O Festival de Curitiba guardou estas duas cartas na manga para o último momento, que serviriam para engrossar sua lista estrangeira de boas bandas, que ficará só nas Breeders e no Stereo Total. Para o Moby não rolou uma verba esperada (o sujeito é caríssimo) e o adorado grupo escocês até estava pronto para vir, mas alinhavou outros compromissos antes da confirmação de Curitiba. Nos dois casos, pena.

* Da grade de programação, o Stereo Total toca no dia 2 de maio, às 23h30 (o festival começa sempre às 15h). E as Breeders se apresentam no mesmo horário, mas no dia 3.

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RADIOHEAD NOVO

O Radiohead é uma banda a um passo à frente de qualquer ouvido. Isso não é novidade nenhuma para quem acompanha a música pop desde o início dos anos 90 e ainda não entendeu direito o que aconteceu com esta mesma música pop quando o esquisito Thom Yorke proclamou o lançamento do álbum "OK Computer" lá em 1997.
A banda começou indie, barulhenta e "guitarreira". No segundo CD passou a ser os Pixies da Inglaterra. No terceiro, o "OK Computer", virava porta-voz das desventuras de andróides paranóides.
O Radiohead havia se transformado mesmo em um grupo antipop, esquisito, cada vez mais longe da orientação roqueira do início.
A fórmula estranha, o universo nebuloso e as estruturas musicais fragmentadas, que fazia da banda um não-rock, não-eletrônica, tinham tudo para levar o quinteto de volta ao underground. Muito pelo contrário, o Radiohead virou supergrupo. E isso quase acabou com Thom Yorke, que interrompeu uma turnê mundial no meio por não suportar a badalação insuportável e sempre crescente em torno da banda.
Quando o choque de Yorke e de quem ouviu o disco estava passando, isso longos três anos depois, veio o "Kid A" (2000) e aí a coisa complicou.
Esperava-se uma volta às guitarras, mas o que apareceu foi mais esquisitices, mais sons etéreos, mais complicação, mais antiqualquer coisa.
No disco seguinte, "Amnesiac" (2001), este sim seria uma volta ao pop, "teria" alguma guitarra e tal. Qual o quê. Lá estava o fenômeno Radiohead sendo analisado pelo crítico de jazz da revista de alta-cultura "New Yorker". Ao mesmo tempo que ingressos para o show da banda evaporavam na mão da garotada pop em minutos, meses antes do concerto, em qualquer lugar em que o Radiohead iria tocar.
Eis que agora está chegando (na internet) este "Hail to the Thief". E o pop mostra que não aprende.
Desde que a banda começou a tocar músicas novas em shows de Portugal e Espanha no final de 2002, e estas a correr os computadores, a gigante expectativa para o sexto disco do Radiohead é a de que ele ia marcar a volta do grupo ao som "mais palatável", com as indefectíveis guitarras em profusões, mesmo em nome de um experimentalismo que sempre acompanhou a banda..
"Hail to the Thief" tem lá suas guitarras, enfim. Mas o som pop e "palatável" do CD "The Bends", por exemplo, não existe mais. Não existe mais. Não existe mais.
As guitarras estão lá, mas elas perdem em presença aos barulhinhos de contador Geiger quando encontram radioatividade, aos pianinhos climáticos, à voz desesperada de Thom Yorke, que parece cantar sentado no alto de uma montanha em Marte.
Radiohead continua servindo mais a uma trilha de "Arquivo X" do que de "Friends", mas, inegável, "Hail to the Thief" é mais pop que os dois discos anteriores.
Mas é um pop segundo o Radiohead.
Os 15 primeiros segundos que abrem o álbum e pertencem à boa "2 + 2 = 5" é indicativo de como a banda vem "enfrentando" o apelo curioso dos fãs, que a cada disco pedem um Radiohead como "Pablo Honey" e ou "The Bends", o adorado segundo CD. E a cada álbum vem algo completamente diferente, mas o número de adores do grupo de Thom Yorke se multiplica.
Pois o começo de "2 + 2 = 5" começa com um duelo de uma contra um ruído de interferência. O ruído vai levando a melhor até a guitarra encontrar seu tom e armar a virada da canção, na segunda parte, para então descambar um rock'n'roll que à muito não se via no Radiohead.
A partir daí o disco leva essa mistura de algo que podemos categorizar de barulhos experimentais e rock até o fim, ora mais acentuado de um lado, ora do outro.
A complexa "Backdrifts", de pulso robótico e barulho, hã, intergaláctico, lembra um trip hop à la Massive Attack mais acelerado e já torna o disco obrigatório na quarta faixa.
"There There", a nona do CD e o primeiro single do grupo, é a canção mais simples do Radiohead em anos e a maior aproximação do rock a que se permitiu o grupo. Guitarra cadenciada, voz acompanhando, ritmo crescente, hipnotizante, clímax, solos, gemidos.
Quando você pensa que já conhece o disco "Hail to the Thief", ele vem diferente e mais completo na audição seguinte. Não dá para esquecer a história: o Radiohead está sempre um passo à frente de onde você acha que ele está.
O que pode ser dito nas primeiras escutadas do novo CD é que a banda, lá em 1997, não estava sendo um grupo diferente dentro da música pop.
O grupo estava pegando o pop pelas mãos e o guiando a sua maneira. E agora o apresenta como um produto acabado, pronto.
O Radiohead é a grande banda daquilo que antes era conhecido como rock'n'roll. Pelo que parece, ou os outros grupos seguem o caminho de Thom Yorke ou serão apenas bandas que lembram outras bandas. O que pode nem ser tão ruim assim, depende.


* Outras pérolas imediatas de "Hail to the Thief", o disco do título dedicado a George W. Bush, aquele:
- "Go to Sleep": violão acústico estourado que leva a música a algo próximo do country-rock, só que ao estilo Radiohead. Detalhe: não interferências, ruídos esquisitos e tal. Música normal que, para o Radiohead, é estranha.
- "Punch up at a Wedding": Música deliciosa que é bem conhecida dos shows do final do ano passado. Estilosa, não é balada, mas também não é lá muito agitada. Arrisco que vai ser o segundo disco. Levada por um pianinho à la Coldplay, é rasgada por uma guitarra sutil, do meio para frente. A voz lamuriosa de Yorke está em seu melhor momento no disco, talvez. Mas é uma lamúria groove. Dá para arriscar em pista de dança, naquele fim de festa só de curtição.
- "Myxamatosis" - Segundo Thom Yorke, essa é o funk do disco. Medo.
- "Scatterbrain": É o oposto de "Myxamatosis". Limpa, suave, cadenciada por uma bateria programada em um Casio, voz tranquila. É a bossa nova do Radiohead.
- "A Wolf at the Door": A diferença aqui, nesta baladaça desesperante, é que Thom Yorke não canta como de costume. Ou ele está falando ou está cantarolando um "lá, lá, lá, lá" perdido.


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RADIOHEAD, O CD VERDADEIRO (?)

Segundo consta, por causa do derrame do disco na internet a banda resolveu entregar logo o CD "completo, inteiro, acabado" para a imprensa inglesa e americana. Ou seja, logo estas versões mais bem mixadas, se for isso mesmo, também estarão nos computadores, para termos de comparação.

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PROMOÇÃO RADIOHEAD

Então vamos a ele. Se você ainda não catou o seu "Hail to the Thief", sua chance de obter o novo CD do Radiohead, em versão caseira, está no lucio@uol.com.br. Concorre aí.

* agora, se você quer o registro do último show da turma de Thom Yorke, também pode pedir. É a gravação de rádio para o concerto no festival de Benicàssim, Espanha, em agosto de 2002, que por acaso este colunista foi iluminado e o assistiu. tem de "Lucky" e "Karma Police" a "Paranoid Android" e "Just". E duas das novas: "Punch up at a Wedding" e a que fechou o show: "There There".
Foi doado pelo leitor José Franco Nunes. E pode ser seu, se você for sorteado no lucio@uol.com.br.

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BEATLES

Beatles é Beatles. E tudo o que você precisa é de amor e do DVD "The Beatles - Anthology", que acaba de ser lançado. Isso, claro, se você tiver uns US$ 180 para dispor.
A série "Anthology" é aquele documentário sobre a mais famosa banda de rock de todos os tempos, que foi mostrado (em seis horas) na TV em 1995, ganhou lançamento em série de três discos duplos até 1996, ano em que saiu em caixa de oito fitas de vídeo (dez horas), para depois virar livro em 2000.
Essa nova pacoteira "Anthology" pega as oito fitas de vídeo e transformam em quatro DVDs. Mais: como um bom DVD, a caixa traz um disco de extras precioso, incluindo quase hora e meia de material raríssimo ou inédito, guardado estrategicamente para essa nova, e derradeira, tacada de apropriação comercial da marca "Anthology".
A série da TV passou na Globo, em 1995, durante uma semana, sempre às 23h30. O grande trunfo do "Anthology", na época, foi lançar uma música "nova" dos Beatles, que era a "Free as a Bird". A canção era o resultado do encontro secreto do na época trio vivo, Paul, Ringo e George, que puseram a voz de Lennon via computador e montaram a canção inédita. "Free as a Bird" abria o disco e ganhou antológico e inovador videoclipe, com várias referências à história dos Beatles.
O vídeo e suas muitas pistas foi "dissecado" durante um programa "Fantástico" inteiro, lembro.
A parte extra do DVD do "Anthology" mostra a reunião dos três beatles em 1994, conversando sobre Elvis e lembrando quando dividiam quartos e lançaram a moda do cabelo tigela.
Tem Paul, George e Ringo fazendo jam session, narrando como escolheram as músicas dos três discos da série e lembrando como conseguiram produzir as duas novas faixas dos Beatles (além de "Free as a Bird", "Anthology" revela "Real Love") a partir das fitas demo originais de John Lennon liberadas pela viúva Yoko Ono.

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PROMOÇÃO DVD DOS BEATLES

Seguinte. E-mails para o endereço lucio@uol.com.br concorrem à caixa "Anthology" de DVDs. Com um porém: são os quatro DVDs regulares, mas o material extra vem em uma fita de vídeo. Está a fim?

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WHITE STRIPES NAS ALTURAS

O ótimo álbum "Elephant", novo do White Stripes, periga chegar ao primeiro lugar da parada inglesa. O disco foi lançado na última segunda-feira e vendeu mais de 20 mil cópias no primeiro dia. As previsões apontam que o CD vai ter vendido 100 mil cópias, quando a semana estiver terminado. Na "Billboard" americana, o disco já está no 15º posto no Top 20. Só para lembrar, o White Stripes é uma dupla esquisita de blues rock barulhento sem baixo na formação e com seus componentes guardando segredo se são irmãos ou ex-marido e mulher. São esses dois excêntricos que estão aparecendo dessa forma nas paradas inglesa e dos EUA.

* A Sum Records brasileira manda avisar que o disco vai atrasar um pouquinho. Chega às lojas, segundo a nova promessa, na próxima segunda-feira.

* O site da Livraria Saraiva faz a pré-venda de "Elephant", com entrega a partir da semana que vem. O preço é camarada: R$ 21,90, sem incluir o frete.

* PROMOÇÃO: Outra para a semana. Se seu e-mail parar no lucio@uol.com.br, você estará concorrendo a uma cópia oficial do single "Seven Nation Army", o primeiro a ser tirado de "Elephant". Desnecessário dizer, a música é f***.

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POPICES

* "24" URGENTE: Nina Myers vem aí. A marcante vilã do seriado mais cool da TV disse, em uma cena capital do último episódio, que só revelava o segredo da bomba nuclear se descolassem um avião para ela com o destino de... São Paulo.

* INTERPOL: O capítulo desta semana da funesta série cult "A Sete Palmos" (HB0), lá dos EUA, trouxe de trilha duas músicas do espertíssimo grupo nova-iorquino: "Obstacle 2"e "Roland".

* "DYNAMITE": Treta pop forte acontece sábado no Juke Joint bar, a partir das 22h. A revista "Dynamite" faz mais uma de suas festas comos shows das bandas Starfish 100, a carioca Leela e o Forgotten Boys. Nas picapes, o trukker Thiago Ney e Diego Assis, da Ilustrada, e Luiz César, da revista "Zero". Compõe o time de DJs da noite o popular Pomba, Focka e o único Humberto Finatti. Mais Dynamite: a revista está realizando, em seu site, a votação para o Prêmio Dynamite da Música Independente 2002. Entre no www.dynamite.com.br e dê seu voto. É preciso cadastrar o e-mail.

* BIDÊ EM SP: A banda indie gaúcha toca nesta quinta-feira em São Paulo, na Choperia do Sesc Pompéia. O show é para lançar oficialmente o "Outubro ou Nada!", segundo CD do grupo.

* POPSCENE: A bacanuda festa indie de Santos retoma nesta sexta-feira as noites roqueiras da Baixada, em novo lugar. Acontece agora no Tribal Bar, na Ilha Porchat. Detalhes no www.popscene.tk.

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VENCEDORES DA PROMOÇÃO

* "Think Tank" caseiro, o álbum novo do Blur
Rogério Coelho
Aracaju, SE

* O single genérico encorpado do Radiohead, a versão ao vivo de algumas das canções novas.
Celeste Albarn
São Paulo, SP

* O "Yoshimi Wins - Live Radio Sessions" do Flaming Lips
Maurício O. Camargo

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CHEGA, BUSH

Já deu. Tchauzinho. Peace.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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