Pensata

Lúcio Ribeiro

16/04/2003

O brinquedo mais legal do mundo

"She said meet me at the gates at 8
Leave now don't be late
She said one day she'd walk away cos I'm always late"
The Streets, em "It's Too Late"

"Words like violence, break the silence
Come crashing in into my little world
Painful to me, pierce right through me
Can't you understand, oh my little girl"
Depeche Mode, em "Enjoy the Silence"

"Olha ali quem está pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
Se alguém não aponta a direção
Periga nunca se encontrar"
Los Hermanos, em "Cara Estranho"

"Lipstick on my face
thunder in the sky
the shades are drawn
don't ask me why"
Raveonettes, "Attack of the Ghost Riders"


Obas.
Se mais uma epígrafe não enchesse tanto o saco de quem já atravessou heroicamente por quatro delas, colocaria uma tirada da espetacular "Black Math", do White Stripes. Guardarei ela para a semana que vem, pois.

* Desesperança, coração em frangalhos, a gélida solidão e ovos de chocolate. É tempo de Páscoa e da caça ao que seria o novo disco do grupo inglês Portishead.

* Sobre o feriado dos coelhinhos já deixei aqui meu pitaco, semanas atrás, quando a luz se fez em forma de sorvete de ovo de Páscoa e iluminou escrita minha recomendando a delícia que a Nestlé nos reservou neste ano (não, não é merchandising).

* A respeito do novo Portishead, o embaçado terceiro disco, é o seguinte: na semana passada apareceram em clubinhos de download dois "discos novos" do Portishead, um chamado "Alien" e outro, "Pearl".
Ambos indicados como sucessor do CD "Portishead", álbum de 1997 que embalou muito choro em quarto escuro dos que se emocionaram com o trip hop dilacerante da banda de Beth Gibbons.
O novo disco do Portishead, de qualquer modo, estava prometido para o final de março, portanto mais do que normal que o CD aparecesse em formato MP3.
Mas, pelo que parece e como juram fanzaços do grupo de Bristol, tanto "Pearl" quanto "Alien" são truques.
Bonitos, trip hop(s), voz rouca de matar. Mas não são do Portishead, que não dá nem notícia, nem pinta de como é o disco e de quando será seu lançamento.
Na dúvida, baixei "Pearl" e "Alien", que alguns apontam como sendo de um grupo chamado Mandalay. Até que, dadas as circunstâncias, não foi perda de tempo.
Mas mesmo assim coloquei meu mouse em alerta vermelho, aguardando o novo e real Portishead.

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MEU BRINQUEDO FAVORITO

O brinquedinho pop mais espetacular que eu jamais tive na vida acaba de completar 1 ano de idade. Sempre me segurei para não falar dele aqui, por causa do medo de parecer pimpão (ler coluna da semana passada), exibido e essas coisas. Achei que a hora certa ia chegar, como chegou.
Quando eu seguro ele na mão e fico pensando no que representa tal aparelhinho, eu tendo a olhar para trás para ver como foi que eu comecei a desenvolver minha relação com música pop, desde a infância. Daí eu me lembro de algumas coisas:
1. da minha vitrola tipo estojo, vermelha, daquelas que a tampa era a caixa acústica. Mono, portanto. Junto com ela vieram quatro discos: um da veterana rainha glitter Suzi Quatro, outro do extravagante tio Alice Cooper, precursor do Kiss, um dos Beatles e por fim o compacto "Brucutu", do Roberto Carlos.
2. depois quando os meus primos mais velhos me entupiam de Led Zeppelin, Deep Purple, Jethro Tull e Pink Floyd, mas eu me sentia atraído mesmo era por Beatles e Stones.
3. o degrau seguinte, quando eu ouvi Sex Pistols e Clash pela primeira vez. E os mesmos primos acima torceram o nariz.
4. depois, quando ouvi "You've Got Everything Now", dos Smiths, na Transamérica FM, no momento em que eu me preparava para dormir, porque tinha cursinho cedo na manhã seguinte.
5. próximo: um amigo apareceu na minha casa com uma cópia importada em vinil do "Boy", do U2, e do "Hatfull of Hollow", dos Smiths.
6. logo eu estava gravando programas de "new music" comandados pelo Kid Vinil na rádio Antena 1, em fita cassete podres, e guardava tais fitas como se fossem meu mais valioso tesouro em vida (ainda guardo algumas).
7. E frequentando a loja cool de discos chamada Bossa Nova, que ficava em uma galeria da rua 7 de abril, na República, em uma época do Plano Cruzado que o dinheiro era farto e também o eram os lançamentos de discos bacanas no Brasil.
8. o R.E.M., os Stones Roses, o CD, o Nirvana, o Oasis.
8. a internet e o Napster.
9. E, agora, o iPod, o tal brinquedinho.

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"O iPOD MUDOU MINHA VIDA"

Ganhei meu iPod em uma viagem que fiz a Nova York, na Páscoa do ano passado, mas só me encontrei à vontade de falar nele agora, por dois motivos, que vão além da efeméride de aniversário do "menino". Primeiro porque o dólar está despencando; depois porque a ótima nova revista britânica "Word" deu a chamada de capa acima a uma matéria de quatro páginas sobre o aparelho e me estimulou a escrever sobre ele. O título do artigo: "Querida, encolhi a coleção de discos".
(Antes: a "Word" é mais uma revista pop a sair no embalo do novo rock, embora tenha um "viés" mais alta cultura. Pareceu-me mais bacana que a "Uncut", que tem sido mais chata do que legal nos últimos tempos.)

Reprodução



Linhas gerais (vou tentar ser o menos técnico possível), o iPod, essa belezinha aí de cima, é um minicomputador tocador de MP3, criado pela Apple exclusivamente para quem possui computador Macintosh, mas que já está ganhando versão para PC.
O modelo mais simples do iPod, tal qual o meu, tem em detalhes técnicos 5Gb de capacidade, o que traduzindo no que interessa equivale a dizer que ele é capaz de armazenar de 800 a mil músicas de uma vez (cerca de 70 a 100 CDs). Sua bateria comporta 10 horas sem recarga, mais ou menos. Seu tamanho, o de um maço de cigarros. A qualidade de som, uma beleza.
Todo computador Mac que se preza tem um programa de música chamado iTunes, que entre tantas coisas permite você armazenar inúmeros MP3s que você baixa da internet ou "importar" músicas de um CD comum para dentro do programa.
A sincronia do iTunes com o iPod é de uma rapidez absurda. O transporte de músicas para o pequeno iPod ocorre em segundos.
Por exemplo: você baixa o novo CD do Radiohead da internet. Bota ele numa pastinha organizada no iTunes, com nome da música, o álbum do qual ela pertence, quem é o artista etc.
Na hora do transporte do CD para o iPod, em segundos está lá a pasta, com as músicas e todas as informações contidas.
Acredite: perto do iPod e em plena era digital, CDs e aparelhos de som, prateleiras e estantes de discos parecem coisa da casa dos Flintstones.

* Em Nova York e Londres há clubes movidos a iPod. O cliente entra e escolhe no aparelho as músicas que ele quer que toque na casa, à noite. Você pode ligar um iPod nas caixas de som de casa e em um clube, para atuar de DJ ultramoderno, uma vez preparado seu set no computador, em casa.

* Minha mais nova mania, através de um software mágico de um amigo descolei um jeito de transformar programas de rádio em MP3. Os mais recentes programas de rock da Radio One inglesa, por exemplo, assim como os mais deliciosos e informativos especiais de música eletrônica da mesma emissora já estão dentro do meu iPod, que cabe dentro do bolso de minha camisa.
Agora você entende o que acontece quando seguro o iPod e penso na minha vitrola que a tampa era a caixa acústica ou na época em que eu gravava uma fitinha de um programa do Kid Vinil em uma rádio que não sintonizava direito?

* A última: maravilha da mais recente tecnologia pop, criaram um aparelhinho que chama iRock! (www.myirock.com). Esse minitreco é um transmissor de rádio e faz com que um iPod, um discman ou um walkman possa virar uma emissora FM. Daí a música de qualquer aparelho portátil acima citado pode ser sintonizada no rádio do carro, no sistema de som em casa, desde que esteja na frequência determinada.
Exemplo: pego o iPod, conecto nele o iRock! Ligo o rádio do carro e sintonizo na frequência dada pelo iRock!, no meu caso é 88.3, pertinho da 89FM, veja você. O que estiver tocando no meu iPod!, seja o último CD do Yeah Yeah Yeahs ou o programa de rock da Radio One, vai ser retransmitido no som do carro. Lembra a vitrola e a fita cassete gravada com chiados?

* o preço do iPod mais simples é algo em torno de 300 dólares. É vendido aqui no Brasil, por casas especializadas, mas aí o valor fica bem salgado. Vale pedir para um amigo viajante trazer, quando isso for possível. Mais detalhes: www.apple.com/ipod. Já o site www.ipodlounge.com é formado por malucos por iPod. Eles têm uma imperdível galeria com mais de mil fotos de pessoas com seus iPods nos mais diversos lugares do mundo.

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LOS HERMANOS, O WHITE STRIPES E A INTERNET

Pois, então. "Ventura", o terceiro disco do adorado grupo indie carioca Los Hermanos, vazou na internet, no que deve ser o caso do primeiro disco de banda brasileira a ser vorazmente baixado da rede na história, bem antes de seu lançamento.
Um levante de amigos e indies em geral se dividiram na hora de opinar sobre a validade de descarregar da rede ou não o CD dos Hermanos, por causa da velha questão de ética, pirataria, dificuldade na sobrevivência de uma banda brasileira etc.
Quando há alguns meses apareceu o White Stripes novo na internet, "Elephant" (lançado oficialmente na semana passada no Brasil), o disco pulou de computador em computador em uma velocidade impressionante.
A banda não curtiu muito, a gravadora nem um pouco e a dúvida se o expresso download iria atrapalhar as vendas do CD pairou até o dia de seu lançamento.
"Elephant" já vendeu perto de 200 mil cópias na Inglaterra, em duas semanas de loja. Por isso, há duas semanas é o CD número um das paradas britânicas. Nos EUA, é o "hot shot debut" da parada da "Billboard", cravando nesta segunda semana o milionário 6º lugar, estupenda performance para uma dupla estranha de blues punk sem baixo na formação que ousa invadir lugares frequentados por Celine Dion, Norah Jones, Linkin Park e outros artistas do tipo.
No Brasil, como pequena amostragem, o disco do White Stripes é o 7º mais vendido do site Submarino entre as ofertas internacionais. Um sucesso, dados o tipo de som dos Stripes e quem costuma liderar essas listas de mais vendidos do site de compras.
Portanto, se os Los Hermanos e as gravadoras têm algo a temer em termos de vendagem, não deveria ser a revolução começada com o Napster em 1999/2000. Porque essa ninguém conseguirá deter e, pelo já demonstrado, não atrapalha quando o artista é bom.

* "Cara Estranho", o bom primeiro single de "Ventura", ganhou nova data para entrar nas rádios brasileiras. Agora é no próximo dia 24 de abril, quinta da semana que vem. O disco, "Ventura", é o melhor trabalho do grupo carioca, que encontrou a medida certa na produção de rock'n'roll, música independente e molho brasileiro.

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JABÁ NAS RÁDIOS

Em uma iniciativa decente de um deputado federal e o apoio do ministro da Cultura, Gilberto Gil, o Congresso nacional colocará em discussão ainda neste semestre a criminalização do esquemão rádios-gravadora mais conhecido como jabá, informa o caderno Ilustrada, da Folha.
Todo mundo sabe, mas ninguém nunca mexeu com isso, no Brasil as "músicas mais tocadas" nunca foram "as músicas mais pedidas". E as "mais pedidas" nunca são as que ouvintes realmente pedem.
Vai virar crime o ato de tocar músicas em rádios mediante pagamento, o que só facilita a vida de meia dúzia envolvida, mas ajuda a impedir a criação no país de uma indústria musical de verdade.
Mas, não é difícil adivinhar, dois grupos se mostram contra o projeto de criminalização do jabá: os empresários de rádio e os de gravadora.

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O QUE FOI LANÇADO QUANDO?

Esse negócio de disco vazar na internet, ser lançado lá fora, mas não aqui etc. acaba confundindo todo mundo.
Então confira o que de principal chegou mesmo às lojas brasileiras, o que ainda vai chegar e o que pode nem pintar por aqui:

disco: "Under Construction"
banda: Missy Elliot
situação: viagem da diva do hip hop à velha escola do rap, no primeiro CD importante do pop a ser lançado neste ano

disco: "Turn on the Bright Lights"
banda: Interpol
situação: Disco do ano passado, que a Trama teve a decência de lançar em fevereiro, o CD de estréia de outro grupo do agitado rock nova-iorquino é lindo de morrer.

disco: "Zwan"
banda: Zwan
situação: A volta de Billy Pumpkin à ativa, com um disco cheio de pérolas pop fofas, saiu em fevereiro às lojas do Brasil, em lançamento da Warner

disco: "Lovebox"
banda: Groove Armada
situação: cool músicas, cool banda, este CD está à disposição desde fevereiro

disco: "100th Window"
banda: Massive Attack
situação: o classudo quarto álbum da banda inglesa de música eletrônica circula por prateleiras nacionais desde o começo de março.

disco: "Enemy of the Enemy"
banda: Asian Dub Foundation
situação: bem acabada coqueteleira sonora que funde rock, hip hop e eletrônica em enebriante mistura explosiva e politizada, o disco do ADF já tem edição nacional desde o mês passado.

disco: "Elephant"
banda: White Stripes
situação: o maravilhoso disco novo da dupla de Detroit está nas lojas brasileiras há duas semanas, via Sum Records.

disco: "Fever to Tell"
banda: Yeah Yeah Yeahs
situação: outro grande fruto do novo rock, o CD de estréia da excelente banda nova-iorquina sai lá fora no próximo dia 28, mas tem pouca chance de ganhar edição nacional

disco: "Think Tank"
banda: Blur
situação: belezura da veterana banda britânica, o CD só sai no dia 5 de maio, inclusive no Brasil, sob o selo EMI. Na internet, já foi "lançado" faz tempo.

disco: "Hail to the Thief"
banda: Radiohead
situação: Esse sexto disco do adorado grupo de Thom Yorke só será pego em mãos no dia 9 de junho. Mas já é digerido livremente graças a internet.

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A FEBRE MATRIX

Reprodução



Nada é melhor para os olhos do que o trailer de "Matrix Reloaded", a continuação do ótimo filme de ficcão científica "Matrix" (Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss). Tem um minuto e meio de duração e pode ser visto no site whatisthematrix.warnerbros.com/.
Excelente amostra do que está por vir em 15 de maio nos cinemas, "Matrix Reloaded" mostra várias cenas em que o "escolhido" Neo, sua amiga Trinity e o chefe Morpheus enfrentam os vilões mais legais da história em busca de salvar o que resta dos seres humanos "verdadeiros" em um mundo ditado por computadores. Como se não já não fosse fácil encarar um vilão como o bacanudo e cruel Agent Smith, Neo vai lutar contra 100 Smiths de uma vez só.
Sem contar os espetaculares irmãos prata, que usam dreadlocks, que quando o bicho pega eles simplesmente se desmaterializam num lugar e aparecem em outro. Tudo no trailer.
"Matrix Reloaded" estréia primeiro em Cannes, no começo de maio. Depois chega aos cinemas. A parte final da trilogia, "Matrix Revolutions" entra em cartaz apenas seis meses depois, em novembro. Uh!

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TRAMA ABRE ESCRITÓRIO EM LONDRES

Sem essa de MPB ou Bossa Nova. A música tipo exportação do Brasil, para inglês ver, já faz algum tempo é o... drum'n'bass. Tanto que a gravadora paulistana Trama até junho contará com um endereço na capital inglesa, onde os contatos para shows e discos envolvendo os DJs Fernanda Porto e Patife sejam mais bem conduzidos. Só lembrando, este colunista ficou quase três horas em uma fila do clube The End, em agosto de 2002, para curtir a noite de drum'n'bass capitaneada pelo "deus" Marky e por Patife. Em vão, porque desisti sem chegar nem perto da porta.

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WRY, OS STROKES BRASILEIRO?

Não é só o drum'n'bass brasileiro que está acontecendo em Londres. A banda indie Wry, que abandonou Sorocaba (SP) no ano passado "para ver o que dava", já tem até empresário na Inglaterra, desde fevereiro. O grupo tem excursionado pelo Reino Unido, participado ao vivo de programas de rádio, virado destaque em revista roqueira e ganhado críticas positivas tanto da demo quanto dos shows. Tudo ainda em um nível pré-cena independente inglesa, mas o caminho de todos por lá é esse mesmo. Uma hora...
Pelo que consta, duas gravadoras de respeito estão interessadas no Wry, quem diria.

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MAIS UM FESTIVAL INTERNACIONAL NO BRASIL

Primeiro foi o Curitiba Pop Festival, agora é o Brasília Music Festival que promete superbandas para o megaevento que pretende realizar em setembro deste ano.
O BMF afirma que vai botar em seu festival seis bandas internacionais de vulto. Para isso, há três meses negocia direto e pessoalmente com agentes, em Los Angeles, Nova York e Londres, segundo informa o site www.bmf.com.br. Aguardemos novidades. A expectativa do anúncio da escalação do BMF é para o final de junho.

* Já o vindouro Curitiba Pop Festival, de Breeders e Stereo Total, comemora a venda antecipada, até esta semana, de mil ingressos via internet. O festival paranaense anunciou também que a banda gaúcha Bidê ou Balde substituirá o desistente Grenade.

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POPICES

* Dois minutos da canção "The Boy with the Thorn in His Side", dos Smiths, foram tocados durante a parte final do último capítulo do reality Big Brother Brasil 3, quando os dois finalistas da competição dançaram a música de Morrissey e Marr. Não tenho idéia da audiênca do BBB3, mas alguns milhões de ouvidos brasileiros escutaram Smiths na ocasião.

* BALADAS - Em Santos, nesta quinta véspera do feriado, acontece mais uma festa "Popscene!", no Tribo Bar, na ilha Porchat. O site www.popscene.tk tem os detalhes. /// Os célebres Rick Levy e Larissa Garagem assumem o comando do som da Funhouse (Bela Cintra, SP) também na quinta, na noite Strike. Na sexta, tem show do The Concept. No sábado, Lazy Sundays toca e os DJs são os chapas Zé Flávio e Juliano Zappia.///

* Em San Antonio, EUA, Richard Brown, um "clone" do Lance Bass, do N'Sync, matou um cara de nome Eric Acosta numa festa em janeiro, depois do Eric e mais outros rapazes ficarem enchendo o saco dizendo que ele se parecia com omoço da boy band.

* Surgiu um boato (não se sabe a veracidade, mas é no mínimo engraçado) de que o Queens of the Stone Age já teria um novo baterista convidado em vista, para suceder Dave Grohl: Phil Collins.

* O Reading Festival 2003 começa a ficar engraçado. Interpol, Primal Scream e Hot Hot Heat entraram na programação.

* A Warner está preparando em segredo uma re-edição luxuosa do disco "Purple Rain", do Prince. Para isso, estão remasterizando e re-editando músicas das gravações do disco que ficaram fora da edição final.

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PROMOÇÕES DA SEMANA

O esqueminha já é sabido. E-mail para lucio@uol.com.br o credencia automaticamente ao sorteio das seguintes gostosuras:

* Três pôsteres do White Stripes, como parte dos festejos do lançamento do álbum "Elephant".
* Uma cópia caseira de "Fever to Tell", do Yeah Yeah Yeahs, próximo CD que vai ouvir falar muuuuito.
* Mais um "Hail to the Thief", o novo Radiohead, que só será lançado em junho

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RESULTADO DA PROMOÇÃO

* O pôster do White Stripes mais o single "7 Nation Army"
- Élcio Camargo Rosellini
Santos, SP

- Rogério Ribeiro
Blumenau, SC

* A cópia em vídeo do raro DVD "Anthology", dos Beatles
Paula Cecília Tavares
Rio de Janeiro, RJ

* "Hail to the Thief", o futuro CD do Radiohead
- Márcia Dias
São Paulo, SP

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CHEGA?

Chega!
Boa Páscoa.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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