Pensata

Lúcio Ribeiro

29/05/2003

Fofura, o novo Strokes e a cultura Bart Simpson

"I feel so extraordinary/
Something's got a hold on me/
I get this feeling I'm in motion/
A sudden sense of liberty"
New Order, em "True Faith"

"You got it, I wanna it. You got it, I wanna it"
The Kills, em "Cat Claw"

"I'm standing in your line/
I do... hope you have the time/
I do... pick a number too/
I do... keep a date with you"
Nirvana, em "About a Girl"

"Don't worry now, don't worry now/
don't worry cause it will all turn around/
Around, around, around, around/
Around, around, around"
Hot Hot Heat, em "Bandages"



Buenas. Está perguntando o que eu estou fazendo aqui?
Ué... Estou aqui!
Sabe a história da simbiose musical que esta coluna prega desde o ano
passado? Então, esta era já chegou. Agora, no mais quente da música
eletrônica, as "batidas" foram substituídas por riffs de guitarra. Entendeu?

* Eu sei que "Bandages" já havia sido usada em epígrafe. Mas e daí, não é
mesmo?

* Já ouviu a sen-sa-ci-o-nal música nova dos Strokes? Bem, não é bem dos
Strokes... Já falo.

* A coluna está bem menina, nesta semana, vou logo avisando. Pelo menos no começo.

É que tenho me divertido tanto com algumas garotas nos últimos anos (Meg
White, Karen O, Kelly O, Rose Sune Raveonnetes, Britney Spears, VV Kills,
Cat Power, Miss Kittin etc.) que me sinto na obrigação de reportar o que eu li na última capa da revista americana "Business Week", talvez como uma homenagem às bacanas meninas acima e às bacanas meninas leitoras.
Sob o título na capa de "The New Gender Gap" (O Novo Abismo Sexual), a
publicação revela importante estudo sobre como os garotos, do jardim da
infância à universidade, estão virando o "segundo sexo".
A essência é a seguinte: uma menina da segunda série primária é tão ou mais esperta intelectualmente do que um garoto da, digamos, quinta série. E a proporção caminha até a faculdade.
É a 'cultura Bart Simpson', batizada por um acadêmico que passou os últimos anos estudando boletins de meninos e meninas dos mais diversos graus. O educador acha que agora os EUA vivem o ápice do anti-intelectualismo masculino. Do moleque ser bobão e se orgulhar disso. De seguir o lema "é cool ser estúpido". A conta disso está sendo visivelmente paga agora nas escolas.
Já está sendo sugerido botar meninas e meninos em classes diferentes, para a lerdeza intelectual masculina não atrasar as aulas para as garotas. Ou para as meninas não humilharem (propositadamente ou não) a rapaziada.
Números rápidos porque este assunto já está longo: na pesquisa, 73% para os meninos, 27% para as meninas no quesito "dificuldade de aprendizado"; 76% dos moleques, 24% das moças é a divisão da fatia estatística para
"debilitados emocionalmente".
Não pense que o problema é só dos americanos. A "Revista da Folha" trouxe
recentemente uma reportagem sobre a nova ordem sexual. Na França, o
desempenho feminino supera o masculino desde o ensino médio, diz a
publicação dominical. No Canadá, em 2001, quase 80% delas terminaram o
ensino médio, contra 68% deles, diz a Revista.
"Todo mundo sabe que as mulheres se desenvolvem primeiro. Por isso os
meninos da nossa idade são mais bobos que a gente", analisou a brasileira
Mariana Vergueiro, de... 12 anos.
"Elas são muito certinhas, cadernos limpinhos, sem nenhum rabisco. A gente não é assim porque não tem paciência. Elas têm milhares de canetas coloridas no estojo... Ah, não dá para ficar escrevendo uma linha de cada cor, né?", concluiu Marcello Westenberger, de 12 anos, defendendo a classe.

* Coincidência sociológica, o alternativo "Lado B", da MTV, passa/passou nas primeiras horas desta quinta (1h30 a 2h30) um especial só com mulheres. O programa que o site da emissora nem considera programa, por não listá-lo como tal, mostra a superioridade feminina através das canções de Sleater Kinney, Breeders, Hole, Elastica etc. Pena que não reprisa.

* Uma passagem minha com duas dessas garotas do rock à frente de seu tempo: uma vez, em um camarim de clube da Filadélfia, entrevistei a dupla White Stripes. O combinado era falar com os dois. Jack White, por si só tímido e esquisito, falou bastante. A doce Meg não abriu a boca para responder uma só pergunta. O máximo que fez foi concordar monossilabicamente com o que Jack falava. O que pode suscitar uma certo jeito brejeiro (jeca) por parte da Meg, talvez seja um indicativo de que ela estava achando aquele papo muito chato e as perguntas, medíocres, do alto da comprovada superioridade feminina. Mesmo sentimento foi por mim observado dias depois, em um show de outra dupla do novo rock, esta bem menos conhecida. A dupla The Kills, formada pelo guitarrista Hotel e a vocalista VV, se apresentaria em um clube nova-iorquino. O Kills, para quem fuçou coisas indies na internet nos últimos tempos, é autor do hino "Cat Claw". Meia hora antes do show, interpelei a bela e outra esquisita VV no meio da pista, vinda do bar.
Elogiei o som da banda e pedi contato para uma futura entrevista. Ela me
olhou por longos segundos, quase derrubou os dois copos que tinha na mão e gaguejou muito antes de dar seu e-mail. Repulsa contra um ser inferior do outro sexo?

* Superpoderosas, Larissa, LuRiot e Polly armam a reinauguração da histórica Torre do Doutor Zero, bar esquisito-legal da Vila Madalena, em SP (Mourato Coelho). É neste sábado e tem show da banda Ultrasom.

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BENZINHO

Oscilação do dólar. Estatuto do torcedor. A questão da reforma da
previdência. Nada foi mais bem elucidado na imprensa brasileira dos últimos dias do que o sério assunto dos "apelidinhos íntimos".
Saiu no Folhateen desta semana, na coluna 02 Neurônio, à luz da pendenga
engraçadíssima do Eminem vs. Mariah Carey.
Dizem que o rapper mais amaldiçoado por mulheres vai gravar um disco e
espalhar pelas músicas trechos sampleados da sua secretária eletrônica. O
Eminem guardou os recados amorosos que sua ex-namorada, a Mariah, deixou em telefonemas. Recados cheios de "apelidinhos íntimos".
A partir daí as garotas do 02 Neurônio, outros seres superiores em relação à média masculina, estabeleceram algumas regras para aquelas nomenclaturas usadas no auge da paixão e que podem virar arma contrária depois.

São elas:

* Não chame o seu amor pelo apelido na frente do alheio. Ninguém é obrigado a ouvir isso! E lembre-se de que as pessoas que ouvirem
vão fazer chacota no momento em que você virar as costas.

* Não ouse fazer isso se vocês trabalham no mesmo lugar.
E ainda mais se o apelidinho for no diminutivo. A governadora Rosinha fez
isso com o Garotinho (mais conhecido no governo carioca como "Bolinha") e
deu no que deu! Nem ao telefone, com a pessoa amada. As pessoas da firma
fingem que estão batendo dados importantes no computador, mas, na real,
devem estar ouvindo você chamar seu namorado de "môzinho", só para citar o apelidinho mais óbvio.

* Os apelidos têm uma grande capacidade de mutação. O que antes era "gatinha", pode virar "gatuninha" e logo passar a "tuninha".
Ou seja: piorar cada vez mais!

* Não faça dedicatórias usando o apelido da pessoa. Depois, quando vocês acabarem e ela for mostrar o livro a alguém, vai estar escrito lá: "Pombinha, te amo demais!". Isso desmoraliza qualquer um!

* E, como a Mariah deve estar pensando, não deixe gravações em secretárias eletrônicas chamando o seu cara-metade pelo apelido.
Principalmente se ele for um rapper mau-caráter!

* PS: Mas também não precisa cometer exageros e chamar seu namorado de
Senhor Júlio de Souza Aguiar Filho.

* Muitos leitores que leram o recadinho do atraso da coluna (e estavam
desavisados das regras do 02 Neurônio) liberaram para este escriba seus
"apelidinhos íntimos". Eu não sou o Eminem, mas vou fazer aqui um sampler de alguns deles. Claro, omitindo os nomes dos envolvidos.

- "Eu chamo a minha mina de OLôle"

- "Não sei o que vc pretende fazer com isso, mas eu chamo minha atual
esposa de Ocaverninha, pq ela imita o personagem sobrinho do Capitão
Caverna muito bem e muito bonitinho"

- "Vou começar a chamar de Lúcio Ribeiro...ela tá sempre atrasada!"

- "Bom, meu namorado eu chamo de Ofofinho", e ele me chama de 'Ofofinha'.
Aliás já nem consigo lembrar o nome dele...e aposto q ele não lembra o meu."

* E o jeito que eu chamo a minha namorada está escrito nesta coluna. Mas
falar, assim, na lata, não falo.

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A NOVA DOS STROKES

(OU QUANDO OS STROKES ENCONTRAM O BLONDIE)

É mais ou menos isso. Enquanto a banda-fenômeno do já não tão novo rock está reclusa para gravar o difícil segundo álbum, uma bela loira chamada Collen Fitzpatrick veste o nome de Vitamin C e traz a banda de Julian Casablancas para a cena pop novamente.
Vitamin C armou uma daquelas famosas músicas híbridas (ou bootlegs) com
"Last Nite", o clássico dos Strokes, misturada a outro clássico do rock:
"Heart of Glass", do lendário Blondie, bandaça da new wave americana (1979) que tinha a maravilhosa Debbie Harry.
A canção, um contagiante rock-dance, pode ser encontrada na internet com o nome "Last Nite". E corre o risco até de ser lançada em disco.
A moda da música híbrida, vastamente discutida neste espaço em 2001, de
certa forma começou a ganhar fama quando o projeto inglês Freelance
Hellraiser havia usado "Hard to Explain", do mesmo Strokes, mesclado a
"Genie in the Bottle", da Chris Aguilera.
Em sua apropriação de "Last Nite", Vitamin C recria a batida, a levada de
guitarra e os "uh-uhs" matadores de Debbie Harry em "Heart of Glass". E
canta encaixado à música, e ainda parecido com a voz de Harry, a letra da
música dos Strokes.
Segundo o divulgado pelo semanário britânico "New Musical Express", Vitamin C pediu autorização tanto para os Strokes quanto para Debbie Harry, a fim de tocar o projeto.
E esta coluna dá a dance "Last Nite" para você ouvir e/ou baixar. Ela é sua se você for até aqui
Depois me diga o que achou.

* A coincidência aqui é o encontro musical de Debbie Harry com Julian
Casablancas. Uma das únicas vezes que Julian foi extensamente entrevistado por alguém nestes três anos de Strokes aconteceu exatamente quando Debbie Harry foi a entrevistadora, em um especial para a revista "Interview".
Aliás, Julian só deu duas longas entrevistas na vida dele. Uma para a Debbie Harry/"Interview" e outra para uma revista musical brasileira. Só.

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A ONDA DO TECHNO ROCK

A simbiose musical que estava sendo ensaiada já há algum tempo começa a
tomar grande vulto.
Sabe a pregação incessante desta coluna para você atentar à mistura de rock e eletrônica. A tendência de pistas de rock abrir espaço para as batidas techno espertas, prática iniciada já tem uns dois anos pelo DJ roqueiro inglês Erol Alkan, em sua noite Trash, no clube The End.
Pois a mão inverteu e o rock começa entrar também em pistas de música
eletrônica.
Um das mais celebradas apresentações de DJ no Reino Unido é a de Adam
Freeland. Ele, além de botar muito barulho em suas canções dance próprias, botou seus dedos eletrônicos em um hino sagrado do rock dos anos 90, um hit recentíssimo e uma famosíssima música de um grupo inqualificável.
Freeland desossou "Smells Like Teen Spirit", megasucesso do Nirvana, e
empregou levada dance a uma das canções mais rock dos últimos tempos.
Picotou "Seven Nation Army", o primeiro single do novo álbum do White
Stripes, e fez do que sobrou uma das músicas mais bacanas para chacoalhar em pista no momento.
E deu velocidade e uma batida seca para a algo balançante "Idioteque", do
Radiohead.
Nos três casos, o resultado é espetacular. Vale caçar as versões na internet e ficar de olho em Freeland.
O que ele fez é coisa muito séria.
Já coloquei as músicas para tocar recentemente em clubes de SP e a acolhida foi entusiasmante. Do que eu tenho notícia, só a Clarah Averbuck não curtiu.

* PROMOÇÃO TECHNO ROCK - Esta coluna libera para sorteio um single
manufaturado com as três músicas reconstruídas por Adam Freeland. São 16
minutos de barulheiras para dançar, com Nirvana, White Stripes e Radiohead.
Quer concorrer? Mande seu e-mail para lucio@uol.com.br.

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FAVORITOS

De uma certa forma, duas das mais interessantes bandas da hora se localizam em algum lugar da fronteira entre o rock e a eletrônica. Uma é a banda nova-iorquina de dance punk Rapture, responsável pelo hino "House of Jealous Lovers". A outra é a dupla de DJs londrinos Audio Bullys, que acaba de lançar o acachapante CD "Ego War" na Inglaterra. O vocalista do Audio Bullys canta igual ao Joe Strummer, do Clash.
Não há vez que começa em pista uma música do Rapture ou do Audio Bullys que elas não venham seguidas de um "uuuuuhhhh!!".

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DISCOS E MAIS DISCOS - PREPARE SEU BOLSO

Batelada de discos legais estarão sendo lançados nos próximos dias aqui no Brasil, por incrível que possa parecer.

* Dia 9 próximo a EMI põe no país em lançamento simultâneo com o resto do
planeta o álbum "Hail to the Thief", o sexto discaço do cultuado Radiohead.

* No dia 15 de junho deve chegar às lojas brasileiras, via FNM, o CD "Fever to Tell", do Yeah Yeah Yeahs, uma das bandas mais vigorosas do rock atual. E o melhor grupo cantado por menina deste século.

* A Sum Records, pela mesma data, lança de uma vez o ótimo Electric Six, o novo Ian McCulloch e o próximo Grandaddy.

Falaremos de todos eles por aqui.

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RADIOHEAD E O FREE JAZZ 2002

Este colunista entrevistou nesta semana o baterista Phil Selway, do
Radiohead, a respeito do lançamento de ³Hail to the Thief². Ao ser
questionado se era mesmo verdade que estava tudo certo para o amado grupo de Thom Yorke tocar no Free Jazz do ano passado, mas que a vinda furou porque o festival foi cancelado, Selway disse que não tinha idéia do que eu estava falando. A banda, que faz questão de negociar suas turnês, não tinha o Brasil na sua programação de 2002. Disse o Selway.

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PICARETAGEM JORNALÍSTICA

O assunto, abordado aqui na semana passada, rendeu e rendeu. Para não
alongar mais nesse lamentável procedimento muitas vezes visto aqui nas
redações brasileiras, deixo a palavra com Emerson Gasperin. O jornalista
gaúcho foi editor da extinta revista "Showbizz" e, entre as muitas histórias que sabe sobre o tema, resolveu abordar duas em sua coluna on line no jornal "Correio Popular", de Campinas.

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METAL

Você sabe, o rap-metal, ou nu-metal, está no fim, graças a Deus. Mas que
"Meteora", o novo CD do Linkin Park, é legal, isso não posso escrever.
Lavrei esta opinião até em ata, ao publicá-la assinada na Ilustrada (Folha).

* O que parece estar surgindo nas cinzas do rap-metal é um roquinho raivoso, meio punk, mas algo bacana, como o som das bandas Ok Go, Good Charlotte e uma outra que agora eu esqueci o nome. Essa nova onda é um passo à frente do Blink 182.
Do Ok God, é bem recomendada a música "Get Over It", bem cool e que até
ganhou uma epígrafe na semana passada.

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MÚSICA PARA AGORA

"No Not Now", da banda canadense Hot Hot Heat

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OASIS NO BRASÍLIA MUSIC FESTIVAL

Se depender da votação do público que foi estimulado a participar da escolha de mais um grande nome internacional do BMF (www.bmf2003.com.br), a banda dos Gallagher volta ao Brasil pela terceira vez em setembro próximo. Não é impossível, dada a folga na agenda da banda.
O Oasis no festival de Brasília ajudaria a melhorar a duvidosa escalação do evento, que acontecerá de 25 e 27 e será transmitido ao vivo pela Globo.
Da prometida lista de seis "expressivas" atrações internacionais consta, por enquanto, Alanis Morissette e Simply Red. Isso mesmo que você leu: Simply Red. Nem a Inglaterra se lembra da existência dos caras.

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SYSTEM OF A DOWN

As praças brasileiras ganharam CD novo da banda californiana barra pesada. Raspa do tacho produtivo do SoD, o engajado "Steal This Album!" dá medo. Dá medo de tão agressivo e dá medo de tão bom. Trilha sonora de fim de mundo, o álbum dispara mísseis contra tudo, de Bush ("Boom") à indústria fonográfica (até no título do CD).
Feito de sobras do álbum campeão "Toxicity", best seller de 2001, e com
canções produzidas para trilha de filmes e até uma acústica de oito anos
atrás, "Steal This..." é extremamente atual e é ainda o que de mais
brutal o pop pode se mostrar hoje, desde que as bandas At the Drive-In e Rage against the Machine deixaram de existir.
Cria da resistência antiglobalização que usa a música como arma, o grupo
junta na mesma música vocal gritado e lírico e metal sujo e "trabalhado" com entusiasmante competência.
Botar para tocar em casa, hoje, um CD como esse, mesmo para uma família que ouviu via "Jornal Nacional" o ruído de bombas caindo em Bagdá, pode
provocar os típicos comentários de mãe: "Meu Deus, que barulho é esse?".

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POPICES

As notinhas pop rápidas e as dicas de baladas foram atropeladas nesta
semana. Voltam firmes e fortes na semana que vem. Desculpa aí os atingidos.

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PROMOÇÕES DA SEMANA

Além do single de techno rock, esta coluna orgulhosamente vai sortear os
seguintes quitutes.

* um álbum oficial do Blur, o "Think Tank".

* dois exemplares da nova revista malcomportada "Crocodilo", lançamento da Conrad.

* o novo Placebo, "Sleeping with Ghosts".

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VENCEDORES DAS PROMOÇÕES

Atrasadaça, chega esbaforida agora a lista dos ganhadores dos prêmios das
últimas semanas.
Acomode-se e confira.

* CD do Blur ao vivo no Astoria, em Londres
- Patrícia Duba
Santos, SP

* CD "Think Tank", do Blur
- Rodrigo Lemos
Rio de Janeiro, RJ

* A nova revista "Crocodilo", número um
- Francisco de Oliveira
Salvador, Bahia

- Atílio Bergamini
Bento Gonçalves, RS

- Márcia Sadock
São Paulo, SP

* Sacola White Stripes (camiseta e disco)
- Ilze Mathilda Silva
São Paulo, SP

* Camiseta do White Stripes
- Lúcia Helena P. Tavares
Santo André, SP

* CD "Ventura", do Los Hermanos
- Hélio Shiugara
Belo Horizonte, MG

* CD "Sleeping with Ghosts", do Placebo
- Rogério N. Andrada
São Paulo, SP

Está faltando algo. Ajuda aí.

Alguns dos prêmios já foram e podem até estar com o vencedor numa hora
desta.

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ENTÃO...

...Tá!

A gente se vê.

Love will keep us together.

Se der certo um negócio, conto na próxima para onde estou indo.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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