Pensata

Lúcio Ribeiro

25/06/2003

Especial sexo e outras coisas pop

"There's things I haven't told you
I go out late at night
And if I was to tell you
You'd see my different side"
Audio Bullys, em "We Don't Care"

"Boy you just a stupid bitch
and girl you just a no good dick"
Yeah Yeah Yeahs, em "Black Tongue"

"My name is Luka
I live on the second floor
I live upstairs from you
Yes, I think you've seen me before
If you hear something late at night
Some kind of trouble. some kind of fight
Just don't ask me what it was"
Susanne Vega, em "Luka"


Beleza?
Feliz 1985.
Qual é a boa? Porque eu não tenho nenhuma.
A semana está muito calma, preguiçosa. Significa que alguma coisa vai acontecer.
Enquanto não acontece vamos de... sexo.
Notícia que circulou pelos jornais ingleses há alguns dias, dadas de diversas formas e enfoques, é a de que o sexo explodiu no Reino Unido.
Uma pesquisa baseada em números de 2000 e divulgada no último dia 10 dá conta de que:
- 9% das inglesas e 14.6% dos ingleses já tiveram uma ou mais relações com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, porcentagem bem elevada comparando com pesquisa igual de 1990.
- A idade de iniciação sexual de meninos e meninas britânicos caiu de 17 anos (anos 90) para 15 (anos 00).
- O número de homens pagando por sexo hetero ou homo mais que dobrou em relação aos anos 90: está em 4.3%.
- O índice de "traição" por parte de homens tanto quanto por mulheres também dobrou, comparando com a década que o Nirvana era o número 1 das paradas.
- As mulheres mostram uma "coleção" de namorados muito maior agora do que nos anos 90. Lá trás a média era de 3.7 namorados por mulher. Agora já bate os 7.
- Quanto aos homens, o salto é significante. Nos 90, a média era de 8.6. Nos anos 00, cada sujeito lembra, em média, de 12.7 conquistas.

* Isso tudo me faz recordar de uma pesquisa pop do ano passado, reveladora de que o número de venda de discos caiu bastante no geral. Mas que mais gente está indo se divertir em clubes de rock e eletrônico. A conclusão, corrija-me se estiver errado, é a de que os ingleses estão investindo sua grana na balada e no amor. Forcei?

* TATU - A duplinha de garotas russas que se beijam enquanto cantam dance music de viés eletrônico realmente conquistou o planeta. Na Parada Gay que levou 1 milhão de pessoas às ruas em SP, no último domingo, havia um caminhão de som da Tatu, com o logo gigante da banda estampado na sua carroceria e com duas "réplicas" das menininhas de Moscou como destaque. Tudo provavelmente por iniciativa da gravadora Universal com a anuência de alguma liga de garotas gays. Pelo menos pela parte que eu pude acompanhar o carro, só tocava Tatu, mesmo. Na rua, pela frente e na parte detrás do carro, vários casais de garotas vestidas como colegiais, de saia preta, camisa branca e gravatinhas. Vários casais.
Tatu é big também no Japão. Por lá o sucesso agora entre a garotada é uma duplinha-clone chamada Juemilia, que fazem as mesmas coisas que as professorinhas russas. As Juemilia já foram, claro, já foram abocanhadas pela Universal local e já venderam perto de 1 milhão de cópias de seus dois primeiros singles, um de nome oriental impronunciável e outro, claro, uma cover de "All the Things She Said", das originais Tatu, nas duas versões, em inglês e em japonês. Dá para ouvir a Tatu japonesa no site www.universal-music.co.jp/juemilia. E vê-las aqui embaixo.




* CUECA - Isso já está indo longe demais. Sabe esse lance de calcinha à mostra que 90% das garotas de até uns 22 anos usam, deixando a calça lá embaixo. Pois agora a meninada está expondo sua... cueca. Nem é tão novo assim, essa coisa de mulher usar cueca. Minha namorada tem uma. A Sarah Jessica Parker, no seriado "Sex and the City", anda pelo apartamento vestindo uma branca linda. A alegação é o "conforto" que a cueca proporciona. Mas li nesta semana no "Jornal da Tarde" que marcas de roupas íntimas vão lançar coleções de cuecas para meninas. Não calcinhas. Cuecas.

* Não sei por que homem não curte "Sex and the City", que passa no canal pago Multishow e está na terceira temporada. É a série que tem uma Nova York sensacional como pano de fundo e conta a aventura de quatro amigas trintonas tão iguais e tão diferentes em busca da felicidade amorosa. O seriado é divertidíssimo, glamouroso, esperto, tem diálogos sensacionais e representa a vingança masculina contra "Alta Fidelidade", de Nick Hornby. O escritor inglês expôs, "de graça", todas as visceras do pensamento/temor/frustração do ser masculino em sua mais cruel intimidade. "Sex and the City" tem a mesma função que "Alta Fidelidade", só que "entregando" o sexo oposto só que tirar com uma intensidade cem vezes maior que o livro de Hornby. Andei sapeando alguns episódios da quarta temporada, em DVD. Há uma sequência impagável do segundo episódio da tal temporada em que uma das mulheres chega do ginecologista e conta às amigas que sua vagina acabou de ter o diagnóstico de... depressão. Vagina com depressão, você leu bem. E ela tem que manter por uma semana um diário sobre o comportamento do, hã, órgão perturbado emocionalmente. Os diálogos que saíram deste quadro específico foram inacreditáveis de bom. A conversa acabou com as amigas discutindo quem já havia visto sua própria vagina de um modo mais, hum, próximo. Quando a mais recatada delas disse que nunca olhou, pois achava a parte em questão "muito feia", a mais atirada delas emendou: "Honey, pega já meu estojinho de maquiagem e faça uma viagem rápida ao banheiro das mulheres".

* Agora, quero ver quem descobre o que é essa sigla mostrada pela cantora e skatista teen Avril Lavigne, tirada no último domingo em Toronto, Canadá, durante a entrega do prêmio Canadian Much Music Video Awards.




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YEAH YEAH YEAHS NAS LOJAS

Karen O está no meio de nós. A gravadora FNM soltou, finalmente, a edição nacional do CD de estréia da banda americana Yeah Yeah Yeahs, a formação roqueira mais badalada de Nova York depois dos Strokes.
O disco, "Fever to Tell", é estupendo. É difícil escolher qual das 11 faixas do disco é a melhor. Já tive várias número 1, mas as do momento são "Pin" (o novo single) e "Y-Control", fácil duas das grandes canções de rock do ano. Alguém já falou por aí que "Fever to Tell" é um álbum que faz ter vontade de dançar, chutar, pular, sair. Concordo com o sujeito que disse isso.

Divulgação



Já falei tanto do YYYs e da Karen O que até eu estou enjoado. Então, para não ter que escrever as mesmas coisas de sempre, deixo aqui um texto meu sobre a vocalista da banda publicado nesta semana na Ilustrada, da Folha de S.Paulo. Se você já leu, pode pular para a próxima. Toma aí o texto.

* Embutido no preço deste "Fever to Tell", o comprador leva para casa muito além de 11 faixas (12, se for contada uma bônus) que mixam rock arte, garagem, punk e alguma sonoridade dance. Vai junto com o disco o "fator" Karen O, garota-bomba de 23 anos.
Karen O, a vocalista e a parte mais vistosa (mesmo!) do Yeah Yeah Yeahs, é o furacão do novo rock.
Ela nem é tão bonita como a PJ Harvey, mas ainda assim é a dama da vez da música jovem baseada no barulho. Por sua veia roqueira corre a mesma composição sanguínea que tinha Debbie Harry (Blondie) nos anos 70, Chrissie Hynde (Pretenders) nos 80 e Courtney Love (Hole) nos 90.
Some todas as características boas e ruins das musas roqueiras citadas e você tem Karen O.
Cabelo sobre os olhos e cara tingida pela maquiagem cuidadosamente borrada, Karen O é um editorial de moda ambulante.
Tem tanto carisma que, mesmo recém-saída do underground americano, em show recente no País de Gales juntou à beira do palco umas 20 garotas vestidas iguais a ela. Iguais não, porque Karen O só usa as roupas moderníssimas e exclusivas da amiga estilista Christian Joy, que de carona na febre Yeah Yeah Yeahs já partiu do gueto do Brooklyn para ser uma das maiores revelações da moda jovem americana.
Karen O é sexy até a medula. Tanto que a revista "Playboy" americana convidou a vocalista do Yeah Yeah Yeahs para estrelar uma futura capa, mas ouviu um "no no no".
Ela é assustadora. Dá medo ficar perto dela quando sua banda está se apresentando, por causa do risco de levar cusparadas de champanhe e/ou cerveja ou de receber a própria Karen O pulando em cima da platéia.
Por causa de Karen, os shows do Yeah Yeah Yeahs têm alta temperatura. A composição da banda durante apresentações é feita da seguinte maneira:
Em uma das extremidades do palco, quase saindo fora dele, fica o ótimo guitarrista e rapaz franzino Nick Zinner. No fundo, sempre pendendo para um dos cantos, está montada a bateria de Brian Chase.
O restante do espaço é literalmente preenchido por Karen. Ela pula, grita, se joga ao chão, roda seu vestido Christian Joy, dança como se estivesse lutando kung fu, se atrapalha ao beber em duas garrafas de champanhe ao mesmo tempo enquanto segura o microfone. E, de quebra, tem uma das vozes femininas mais bacanas do rock atual.
O impressionante é que de Karen O, a mina dessa foto aí embaixo, dá para esperar ainda muito mais.




* PROMOÇÃO YYYs - A coluna põe na roda da sorte uma cópia oficial de "Fever to Tell". Para ganhar o valioso CD é preciso mandar e-mail para lucio@uol.com.br e torcer. Vem nessa.

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ELECTRIC SIX NAS LOJAS

E outro discaço da nova era do rock ganha edição nacional nesta semana. A Sum Records lança o festeiro "Fire", CD do grupo americano Electric Six, outra banda que há tempos frequenta esta coluna.
O disco, veja você, sai primeiro no Brasil que na Inglaterra, que só o recebe no dia 30. Porém o álbum desses malucos de Detroit, que tem os hits "Gay Bar", "Danger! High Voltage" e "Dance Commander", chega quando a banda virou Electric Three.
Um quebra-pau misterioso fez com que três integrantes do Electric Six abandonassem o sexteto.
Mas, como os caras são palhaços, pode bem ser que a briga foi de mentirinha, só para agitar a cena.

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OS SMITHS E A FERNANDA LIMA

* A lindona Fernanda Lima, da MTV, estréia neste domingo seu "Mochilão MTV 2003", programa de viagem e tal. A primeira fase do "Mochilão" acontece no Reino Unido e rendeu três programas. No terceiro deles, portanto daqui a três domingos, será mostrado o um que a Fernanda entrevistou Mike Joyce, ex-baterista dos Smiths. De quebra, a modelo-VJ falou ainda com Bonehead (ex-Oasis) e o baixista do Blur, Alex James.

* Smiths lembra Morrissey e vale avisar que o maior inglês vivo (contando o David Beckham) planeja lançar seu álbum, "Ludus Lumini" em outubro, já que descolou nova gravadora, finalmente. O primeiro single, a sair um pouco antes do CD cheio, é a música "First of the Gang to Die", conhecida para quem acompanhou pela internet a badalada turnê de Morrissey no ano passado. Qualquer hora dessas ela vai para audição no sitezinho sonoro desta coluna.

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WHITE STRIPES EM SÃO FRANCISCO

O amigo Álvaro Pereira Júnior, colunista da Folha, aproveitou viagem recente à Califórnia e deu uma esticada até o festival BFD, da rádio Live 105, que reuniu White Stripes, Foo Fighters, AFI, Interpol, entre outros. E, já que esta coluna está libidinal nesta semana, Álvaro, em especial para a Popload, comenta sobre o minishort da Meg White no show dos Stripes. Este shortinho aqui:




"Você sabe por que a bateria da Meg White, dos White Stripes, fica a 45 graus em relação à platéia? Não é totalmente de frente, nem totalmente de lado. É a 45 graus. Eu, pelo menos, não tenho a mais vaga idéia do motivo.
Aliás, dá para entender muito pouca coisa a respeito dos White Stripes, que vi ao vivo, pela primeira vez, no festival BFD da rádio Live 105, semana retrasada, perto de San Francisco (EUA).
Não dá para entender se o Jack White, vocal e guitarra da dupla, está mais para homem ou mais para mulher. Não dá para entender por que uma figura como Meg White, cuja "persona" artística é totalmente assexuada, se apresenta num festival desses com um microshort sensacional, estilo popozuda do funk.
E, acima de tudo, é impossível descobrir como aqueles dois freaks de Detroit conseguem fazer tanto barulho, só com uma bateria (muito, muito mal tocada) e uma guitarra que, em certas partes, também faz as vezes de baixo.
O show dos White Stripes durou só 40 minutos, sem bis. Mas não foi culpa deles.
Nesses festivais de verão patrocinados por rádios, são escaladas dezenas de bandas, que têm um tempo limitado para se apresentar. A arena tem horário certo para fechar e, se não cumprir, toma multas pesadas. Por isso, tudo acontece rigorosamente no horário.
Além do show do White Stripes, a outra grande notícia foi a desistência, na última hora, do grupo Evanescence (pronuncia-se EvaNÉScence). Trata-se de uma banda emo-gótica (!!) que fazia rock cristão (!!!!) e agora toca minuto sim, outro também, nas rádios jovens americanas. O guitarrista alegou infecção na garganta e eles não se apresentaram. Que legal!
O festival também teve Interpol, Donnas, Hot Hot Heat, Deftones, Ataris, AFI, Foo Fighters, Transplants e muitas outras.
Para uma descrição detalhada, show a show, dê uma olhada em http://www.sfgate.com/cgibin/article.cgi?file=/chronicle/archive/2003/06/16/DD8601.DTL. É um texto da crítica Neva Chonin que, além de ser um piteuzinho, tem um emprego bacana: escreve sobre música e videogames no 'San Francisco Chronicle' e de vez em quando faz uns frilas na 'Rolling Stone'.
Se quiser ver fotos dos shows, confira:
http://www.infinitysf.com/live105/photos/bfd/index.htm."

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ANOS 80

Sem muita divulgação, a gravadora Universal promoveu na semana passada um precioso lançamento para aqueles que não estranham quando ouvem falar de cubo mágico, aparelho de som 3 em 1, relógio Champion, tênis Montreal e roupas da OP.
Está ao alcance de todos que tem mais de 25 anos o CD duplo "Top Hits Anos 80", que vem com um DVD com clipes da época de dar saudade do Capivara, um dos "apresentadores" do programa "Realce Baby", da Gazeta pré-MTV.
Este "Top Hits Anos 80" tem, entre muitos outros, Frankie Goes to Hollywood, Soft Cell, Cure, Susanne Vega, Style Council, Tears for Fears.
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ELES

O "Eles" da semana passada era classe A. Falava da volta de Morrissey aos discos e da vinda ao Brasil no Tim Festival do excelente DJ inglês Erol Alkan.
O "Eles" desta semana é referência a gente mais nossa: Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Humberto Gessinger.
Sobre o primeiro, e conforme esta coluna adiantou há muitos anos, ele é o Brown, mas pode chamar de Carlito Marron, já que o músico baiano assumiu uma personalidade mais chicana.
O segundo volta a atacar na literatura, com aqueles poemas concretistas que remetem ao nada. Para você ter uma idéia, o novo livro de Arnaldo Antunes chama-se "Et, Eu, Tu", um jogo de palavras muito doido e esperto. Já viu o que vem por aí.
O terceiro "ele" é o líder da indescritível Engenheiros do Hawaii, que está lançando o CD "Dançando no Campo Minado". Deus nos proteja a todos!

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BESOURÃO VERDE E UM OUTRO FILME

Espero que ele não fique nervoso, mas achei uma bomba, infelizmente, o filme "Hulk", que vai estrear nesta sexta-feira. Uma bomba que dá para ver, mas ainda assim uma bomba.
O filme é sobre a famosa série de TV dos anos 70, essa sim legal pacas, em que o cientista Bruce Banner vive um drama maluco. Depois de ficar exposto a raios-gama e por causa de outras implicações científicas, Banner vira um monstrão verde toda vez que fica bravo.
O lado bom: Hulk é o único super-herói, talvez, que não curte muito seu superpoder, na verdade uma maldição, não uma dádiva. Portanto, seu ódio só serve para agigantar mesmo suas frustrações de criança, seus problemas de ordem familiar. Hulk não fica com cinco metros de altura para salvar o mundo. Nessa construção o diretor Ang Lee até que mandou bem. Mas, na parte de efeitos especiais e na canastrice de Nick Nolte, o pai maligno de Banner em "Hulk", nem a presença da bela Jennifer Connelly salva o filme.
O lado ruim: O argumento que você vai cansar de ouvir será um só. "Adorei o 'Hulk', é muito HQ."

* Está em cartaz a simpática comédia alemã "O Que Fazer em Caso de Incêndio?", filme sobre uma gang de ativistas políticos da Berlim dos anos 80 que quinze anos depois são obrigados a se reencontrar para resolver um problema do passado. O lance é que o filme tem uns momentos pop bem marcantes. E faz de algumas sequências verdadeiros videoclipes, sob músicas do Verve, do Manic Street Preachers e do Radiohead, que teve "No Surprises" tocada inteirinha.

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POPICES

As bandas Narjara, Detetives e Autoramas são atrações desta quinta no Morrison Rock Bar, na Vila Madalena, SP. Os shows fazem parte do A Vez do Brasil, da 89 FM.// Xingu, no centrão, sexta-feira, a partir da meia-noite, é o lugar para ir. Audio Bullys, Rapture e Tiga clamam por sua presença.// Sábado, na Funhouse, tem show do The Books on the Table e discotecagem responsa do Paulão, do Garagem.// Não sei se passa por aqui, mas é uma delícia sem tamanho o clipe novo do Chili Peppers, "Universally Speaking". É sobre um certo sujeito engraçado-esquisito chegando para ver um show da banda, da hora em que estaciona o carro, tem dificuldade para tirar dinheiro do caixa, tenta entrar na faixa e outras patetadas. A música também é bem fofa.
Na segunda que vem, na badalada On the Rocks, noite roqueira do D-Edge,
o agitador Rick Levy toca som bom com a Cissa Carvalho, no pré-João Gordo. A conferir. Vai ter "Bela Lugosi's Dead", está prometido

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MAIS PROMOÇÕES

Valendo para sorteio mediante e-mails endereçados a lucio@uol.com.br:
* um discaço "Hail to the Thief", recém-lançado CD do amado Radiohead.
* um kit maluco do Radiohead: uma cartela plastificada que reproduz a capa do disco e cujas palavras são destacáveis, mais um quebra-cabeça "Hail to the Thief".
* duas camisetas do Abacaxi Atômico, site mineiro picareta (www.abacaxiatomico.com.br) que só faz zoeira com a nossa pobre MPB. O Abacaxi Atômico acaba de divulgar os vencedores de seu famoso troféu para os piores da música em 2003. Não vou estragar sua surpresa revelando qualquer categoria aqui. Vai lá e confere.

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VENCEDORES DA SEMANA

Veja se seu nome está entre os dos ganhadores das promos da semana passada:
* Especial Smiths da "New Musical Express"
Fernanda Fávaro
São Paulo, SP

* Disco do Radiohead mais mimo
Sérgio Lopes Sobral
Rio de Janeiro, RJ

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FALEI?

Esqueci alguma coisa?
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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