Pensata

Lúcio Ribeiro

26/11/2003

As barbadas X Os metrossexuais

"It's bugging me, calling me
and twisting me around
Yeah I'm endlessly caving in
and turning inside out
because I want it now
I want it now"
Muse, em "Hysteria"

"So many fish there in the sea
I wanted you, you wanted me
That's just a phase, it's got to pass
I was a train moving too fast"
Strokes, em "Automatic Stop"

"Show me the way to bed (I'm feeling this)
Show me the way you move (I'm feeling this)
Fucking is such a blur (I'm feeling this)
I love all the things you do (I'm feeling this)"
Blink 182, em "Feeling This"


Ei!
Thanks for joining.

* Babado rock'n'roll. Dado Dollabela quebrou o pau com o João Gordo na MTV, durante gravação do "Gordo a Go Go". Destruíram o cenário e tudo mais. Informação não confirmada dá conta de que o Gordo não aguentou o que o Dado fez com "Love Vigilantes", clássico do New Order, e foi às vias de fato. Que virou a inqualificável "Para Nunca Mais Partir". Você pode nem acreditar, mas tenho o single do Dado aqui na minha mão. Tem o nome de, atenção, "Dado pra Você". A capa é o Dado no volante de um carro, que parece uma pick-up. Com a cabeça para fora, semblante triste, olhando para trás. O engraçado é que a capa nega o nome do disco e da música-versão. Clássico instantâneo. Com o bafafá e tudo, o CD já começa a fazer história e eu não posso deixar de dividir essa preciosidade com os leitores. Então a primeira promoção desta semana já chega na abertura da coluna. Minha rara cópia de "Pra Nunca Mais Partir" vai a sorteio, por meio do lucio@uol.com.br. Vai perder?

* Já dito aqui, a revista britânica descolex "The Face" abre sempre com um manifesto. São os dez mandamentos pop fashion do mês. E no manifesto de dezembro tem dois legais:
- Admita que você ama o novo álbum do Belle & Sebastian (que a Trama já lançou no Brasil).
- Encha a cara e entre numa igreja Universa do Reino de Deus e peça para ser exorcizado.

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METROSSEXUAL vs. AS BARBADAS

Conforme estamos aprendendo com as novas tendências do comportamento humano e através de desenhos educativos como o "South Park", o metrossexual é o homem moderno.
E esse homem moderno é o cara hetero que adota o estilo de vida da cultura gay. É macho, mas vai ao cabeleireiro toda semana, faz as unhas, curte um vinho bom, adora umas compras, combina a meia com o cinto.
Não tardou, veio o contra-ataque.
Voltando à última "The Face", a revista detectou que o levante feminino vem em forma de barba e bigode. É cool agora "ladies" com o chamado cabelo facial. A Peaches apareceu barbada na capa de seu mais recente disco. Uma das garotas do Le Tigre cultiva uma penugem na cara.
A coisa está ficando engraçada, no mínimo.

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PULP VS. LIBERTINES

O Razorlight é uma das bandas novas mais cool da Inglaterra. E talvez o fato que deixa o grupo babilônico (tem inglês, americano e sueco na formação) bem interessante é que seu som tem a levada punk do Libertines, mas o vocalista parece um Jarvis Cocker juvenil. Não em todas as músicas, pode ser. Mas pelo menos na deliciosa "Stumble and Fall" é assim. Parece que o cara vai engatar um "Common People" a qualquer momento.

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MAIS TRÊS MÚSICAS

"Another Number", Cribs
Três irmãos ingleses que cansaram de tocar tributo ao Queen e ao Bee Gees para fazer sua própria banda. É aquela coisa: abriram um showzinho para o Libertines e ganharam um belo contrato com gravadora. O esquema é, pelo menos em "Another Number": sonzinho indie decente com um teclado tosco tão irritante e repetitivo que se torna legal, depois.

"Get Yourself High", Chemical Brothers
São os irmãos químicos que estão pedindo. E se os caras estão dando o toque, vai nessa.

"Take Me Out", Franz Ferdinand
Nunca me senti atraído por essa nova banda escocesa hypadinha, quarteto de art-rock e pá. Mas essa "Take Me Out", o novo single, é boa mesmo.

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RADIOHEAD

Impressionante de bonito o clipe de "2+2=5", ao vivo, que recém-estreou na MTV daqui. O que ele tem de diferente de outros clipes de banda tocando ao vivo? Nada.

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IRON MAIDEN NO BRASIL

Pega sua mão direita e bote ela à frente do seu corpo, com a palma virada para você. Mantenha o dedinho e o indicador esticados e dobre os do meio, segurando com o dedão.
Agora grite: "Metaaaaaaaal".

*Dance of Death World Tour
Jan. 16 - BRA - Rio de Janeiro - ATL Hall
Jan. 17 - BRA - Sao Paulo - Pacaembu Stadium

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LOS PIRATA E A "REVOLUCIÓN"

Uma das "coisas" pelas quais eu sou mais cobrado é por nunca falar (ou falar muito pouco) de grupos indies brasileiros. O que nem acho tão verdade assim, mas vá lá.
É que, preciso confessar, eu não tenho muita aptidão, talvez, para saber o que é bom ou não na pulsante cena roqueira nacional, de tantas bandas. Não entendo do negócio, acho. Então acabo me empolgando por não muitas.

* Até como exercício de introdução à música udigrudi brasileira, escrevi recentemente para a Folha um texto sobre o trio paulistano Los Pirata. A banda, que há muito conta com o apreço da Popload, acaba de lançar pelo selo Volume 1 seu primeiro disco, o "En Una Onda Neo-Punque". E o que eu escrevi, numa versão sem os cortes da versão impressa, está aí abaixo. Vê se presta.

* Se o cineasta Quentin Tarantino conhecesse a banda, ela provavelmente faria parte da trilha sonora de um de seus filmes. Se o badalado White Stripes já tivesse visto Paco Garcia, Loco Sosa e Jesús Sanchez em ação, poderia ser que a abertura dos shows dos heróis de Detroit ficasse à cargo do trio brasileiro.
A cena independente paulistana forja uma de suas mais interessantes bandas em muitos anos. De show explosivo, formação esquisita, músicas explosivas e esquisitas, perfil hispânico e com a mistura exata de excelência musical e alma indie, o Los Pirata lança agora seu suado CD de estréia.
"En una Onda Neo-Punque", o disco, lançamento pequeno selo Volume 1, é uma avalanche de surf music, blues rasgado, country de raiz, rock dos anos 50 e um caldo muito, muito pop..
Para onde quer que se olhe o Los Pirata é uma banda única. E vale descrever uma apresentação da banda para entender a transformação de três amigos bem paulistanos nessa entidade que nem lembra direito porque canta em "portunhol", deve seu nome ao Didi Mocó. e conquistou ao vivo o direito de ser parente do eternamente adorado e seminal grupo americano Pixies.
O Los Pirata é formado por um careca (o baixista Jesús), um barbudo (o guitarrista Paco) e um barbudo cabeludo (o baterista Loco), e só o visual já puxa toda atenção.
Uma assuntada atenta na hora em que um show deles vai começar e é impossível não perceber que o som a ser produzido no palco sairá de um duelo de uma guitarra Fender com uma bateria. infantil. A mais divina das guitarras com uma bateria de brinquedo.
"Tirando o fato de que o Loco é um animal tocando e com uma bateria normal abafaria voz, baixo e guitarra, tem o lado da praticidade punk dentro do esquema independente", justifica Paco Garcia. "Como na maioria dos lugares em que tocamos não se faz passagem do som e não temos roadie, tornamos um show do Los Pirata muito fácil. A bateria é rápida de montar e carregar. A gente chega, pluga guitarra e baixo, e mandamos ver."
Paco é a persona por trás de João Erbetta. Ele, Marcelo Effori (Loco) e Sérgio Villaça (Jesús), todos amigos trintões mas com o "teen spirit" em dia, são "ratos" de estúdio e músicos requisitados para integrar turnê de artistas como Arnaldo Antunes, Moisés Santana e Lu Horta.
Ms quando encorporam os chicanos do Los Pirata a idade do trio diminui pela metade e a referência musical migra veloz e furioso para o surf-punk, o country-rock, o citado Pixies e até Beatles.
E o que tem a ver o Didi Mocó e o portunhol?
"Não sei direito como esse negócio começou, para falar a verdade", (não) lembra Erbetta, ou Paco. "Quanto resolvemos formar a banda, lá por 2000, a idéia era fazer um som rápido, rockão que tivesse country, tipo power trio, e essa história de nome espanhol, letras em espanhol apareceu em algum momento no meio disso tudo."
"Quando o propósito da banda começou a ficar sério, as bobagens foram aumentando. E lembramos um quadro dos 'Trapalhões' em que o Didi falava com a concordância própria dele que 'os pirata' estavam chegando e resolvemos ser os tais piratas. Mas aí o Los Pirata, porque somos chicanos, claro", diz o pirata guitarrista, que toca desde os 12 anos, tem 15 guitarras, já chegou a possuir 30 delas, e pode ser encontrado nas noites paulistanas também tocando em uma bigband de neo-swing chamada Nikita Martini Club.
O CD "En Una Onda Neo-Punque" é formado por 14 músicas, um punhado de vinhetas e prelúdios e uma feliz inspiração punk pop de chacoalhar a cena e garantir um bom lugar dentre as poucas bandas independentes que não promovem o barulho pelo barulho, canta de modo inteligível, não debruça sobre a onda emo etc.
A faixa de abertura, "Nada", cuja letra é a repetição mil vezes da palavra do título até a frase-refrão pronunciada em coro "en mi corazón", seguida de uma viagem surf da guitarra de Paco que aproxima o Los Pirata da trilha de "Pulp Fiction", de Tarantino.
A música é parte de um todo de músicas ótimas com nomes engraçados, que vai de "Batechica", "No Sei", "Shirley Sala 3", "Si Pero No Mucho" e "Xa La La", para citar algumas.
"Nada" tem ainda um videoclipe com uma história impagável. O vídeo, a banda se espremendo diante de uma dessas câmeras de segurança do estúdio onde Jesús trabalha, foi deixado em cópia VHS na portaria da MTV, em 2001.
Dois dias depois ligaram da emissora dizendo que o clipe ia ao ar no quadro "Os Piores Clipes", na época apresentado pelo VJ Marcos Mion. Dez dias depois, em novo telefonema da MTV, a informação era a de que "Nada" ia concorrer em duas categorias na premiação do Video Music Brasil, a dos piores e também a dos democlipes.
"En Una Onda Neo-Punque" chega em um momento em que o Los Pirata começa a se despontar em festivais independentes e até a tocar em rádio. A banda arrancou rasgados elogios em apresentações em eventos grandes em Goiânia, Brasília, Londrina e Florianópolis.
O caprichado website do grupo, www.lospirata.com.br, carregado de informações, os clipes e músicas extras, conta, da FNAC em São Paulo à loja Desafinado de Fortaleza, onde o CD pode ser comprado, ao preço médio de R$ 15.
Dá para saber, inclusive, que o imperdível show de lançamento de "En Una Onda Neo-Punque" em SP vai acontecer no bar Funhouse, no próximo dia 5. Surf music, Beatles, Hendrix, country, blues, Pixies, neo-punque, letras em espanhol, bateria de criança, guitarra Fender, velocidade, "Nada", Tarantino, "No Sei", barbudos, careca, energia tudo amassado em históricos 50 minutos. Tome tento.

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KID VINIL COMENTA LOS PIRATA

Para não ficar falando sozinho, fui buscar a opinião sobre o Los Pirata de quem manja do riscado. O radialista e DJ Kid Vinil, comandante da transformação da Brasil 2000FM de uma rádio rock picareta para uma rádio rock bem decente, escreveu o seguinte:

* Sinto que acontece uma nova revolução no rock brasileiro, talvez tão forte como aquela dos anos 80. A única diferença é que desta vez as bandas estão no circuito underground, fora das viciadas grandes gravadoras. Agora é uma questão de descoberta, frequentando os bares mais alternativos da cidade e ouvindo os bons grupos.
Los Pirata é um desses belos exemplos. De repente, num desses bares, me deparo com a banda, que me pega já nos primeiros acordes. Depois foi colocar o CD para rodar e perceber que existe vida inteligente no pop brasileiro. Mas brasileiro? Como? Cantado em espanhol?
Não interessa, pois há muito não surgia nada para contagiar assim, com tanto bom humor e criatividade. Engraçado que ouvindo a primeira música do CD, "Nada", lembrei-me do final do primeiro disco da banda carioca Blitz, do início dos 80.
Nele, Evandro Mesquita ficava pronunciando por um minuto a palavra "nada". Tanto lá como cá, é uma música "insana", no bom sentido. Na época a Blitz dava o pontapé incial para uma geração de novos grupos que se estendeu por aquela década.
Volto a repetir: existe algo de novo no ar abafado do underground brasileiro, que dá orgulho dessa nova geração. E o Los Pirata tem um sabor de coisas que ficaram na nossa mente, como o punk/new wave minimalista do "Wire", as viagens de Frank Black em espanhol.
Nem adianta desfilar tantas referências, pois cada um vai encontrar um ingrediente diferente em Los Pirata.
E como o baterista consegue tirar todo aquele som de um kit de bateria feito para crianças? São certos detalhes que acabam pesando na originalidade da banda, além de letras curtas e para lá de objetivas, uma sonoridade no mínimo repleta de criatividade. Através dos Los Pirata dá para perceber que uma nova geração está à nossa mercê.
KID VINIL é diretor artístico da Brasil 2000 FM, rádio rock de SP (107.3 MHz)

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PROMOÇÃO LOS PIRATA

Vai um "En Una Onda Neo-Punque" aí.?
Uma cópia do disco de estréia do Los Pirata estará na mão de quem escrever para lucio@uol.com.br e ser sorteado.

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VOCALOID --OU QUANDO ELVIS CANTOU A MÚSICA QUE VOCÊ QUIS QUE ELE CANTASSE

O anúncio foi feito em março, em Frankfurt, na Alemanha. Mas pouca gente deu alguma bola. Agora que o alarde saiu no "New York Times", no domingo passado, o assunto deve ganhar o planeta, virar capa da "Wired", essas coisas.
Em janeiro vai ser lançado o Vocaloid, programa de computador que vai sintetizar a antes não-sintetizável voz humana, com suas complexidades e variáveis, chegar perto da perfeição e ainda numa qualidade de "show de estádio", como vendem a história.
O programa foi criado em uma parceria da Zero-G (?) eYamaha, que é líder mundial em áudio digital e na manufatura de instrumentos musicais.
Grosso modo, tecnicamente falando, o negócio é a construção e codificação de uma "biblioteca de voz", que prepara na verdade um banco de vozes de cantores famosos.
Aí, com a música no computador, você insere as palavras e as notas que você quer na melodia. Daí aciona o banco de vozes e escolhe o cantor que quer que interprete a canção.
Isso pode ser usado para fazer o Carlinhos Brown interpretar "Wonderwall", do Oasis, ou você mesmo compor uma melodia para que o Mick Jagger cante.
A matéria do "NYT" tinha o título: "Posso ter essa música cantada pelo Elvis, por favor?" e sugeria: "Quer ouvir o Elvis cantando 'Oops! I Did It Again?' O Vocaloid vai tornar isso possível".
O programa foi desenvolvido em uma universidade da Espanha e deve chegar ao público em janeiro, segundo estima-se. Ao custo de U$ 200.
Ainda é imensurável o barulho que isso pode causar na música. Pensa os detentores dos direitos do Elvis (Lisa?) tentando impedir as pessoas de botarem o lendário cantor fazendo dueto com a Whitney Houston.
Imagina o hit dance "Satisfaction", do Benny Benassi, que tem a voz feminina robotizada do macintosh, sendo cantada com uma perfeita apropriação da voz da. Marisa Monte.

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DATALOAD DA PARIS HILTON

Mesmo esta coluna dizendo que não ia passar o link do vídeo pornô da dondoca Paris Hilton, o número de pedidos de tal "endereço proibido" (tive a manha de selecionar e depois contar) chegou perto de 400 e-mails.
Que vergonha!
Vergonha não por pedir o link para o vídeo, que não foi dado, claro.
Vergonha, sim, porque era só ir à internet e procurar. Uma boa parte de e-leitores escreveu dizendo que foi atrás e achou fácil, como tem que ser.

* Parece que além do tal vídeo com o ex-namorado e o outro com o da milionária socialite mais a amiga coelhinha da Playboy, outros sete vídeos com performances picantes da moça estão por cruzar os ares virtuais.

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TCTC

Só para avisar, já tem nas lojas daqui o álbum "Kick Up the Fire and Let the Flames Break Loose" (BMG), do grupo inglês The Cooper Temple Clause. Uma das principais formações da nova cena barulhenta inglesa, o TCTC, da cidade de Reading, já teve seu disco anterior lançado por aqui. Este "Kick Up" pode ser irregular, mas ele é bem bom no que ele tem de bom. Por causa de "Promises Promises" e principalmente "Blind Pilots"(Ê, saudade do Nirvana.), o disco já ganha entusiasmada recomendação.

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DIRTY PRETTY THINGS

O jornalaço inglês "The Observer" enviou um repórter para acompanhar os bastidores de uma apresentação recente dos Strokes em Nova York. E ainda foi na festinha pós-show. Na manhã seguinte, o cara acabou indo cortar o cabelo onde o quinteto costuma frequentar.
Para quem arranha no inglês, o texto tem o título acima e a seguinte chamada: " Drew Barrymore, Liv Tyler, Amanda de Cadenet, crates of champagne - just a normal night out for the hottest band in the world".
O artigo, da revista do "Observer", está no observer.guardian.co.uk/magazine/. Vê lá.

* Não só mas também, o dominical "Observer" soltou no final de semana passado, junto com sua gorda edição, um CD especial de cinco faixas dos Strokes. A lista de música inclui "When It Started", "NYC Cops (Live in Iceland)", "Last Nite (Demo)", "Meet Me in the Bathroom (Home Recording)" e "12:51". Tem alguém aí na Inglaterra com cópias desse disco sobrando, para sortearmos aqui na coluna?

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ZECA PAGODINHO E KINGS OF LEON JUNTOS

Já está à venda, na versão 2004, o game mais popular da história, o Fifa Soccer. A trilha sonora do jogo traz 40 canções pop que vão do Radiohead aos Tribalistas, além dos citados no título desta nota.
Mas, sem problemas, dá para ir no menu do jogo e selecionar as músicas que se quer ouvir. A do Zeca Pagodinho é aquela clássica "Deixa a Vida Me Levar", que embalou o penta do Brasil no ano passado. Tinha que ter. Dentre as músicas mais legais do Fifa 2004, estão:

* Kings of Leon - Red Morning Light
* Radiohead - Myxomatosis
* Cooper Temple Clause - Promises Promises
* Dandy Warhols - We Used to Be Friends
* Cassius - Under Influence
* Kane - Rain Down on Me (Tiesto Remix)
* Stone Roses - Fool's Gold
* Caesars - Jerk It Out
* The Ravonettes - That Great Love Sound
* Asian Dub Foundation - Rise To the Challenge
* The Jam - Town Called Malice
* Underworld - Two Months Off

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MAIS PROMO

De uma generosidade de levar às lágrimas, a Popload adiciona dois lindos discos para sorteio na semana: o "Ego War", maravilhoso CD nacional da dupla inglesa Audio Bullys; e o vigoroso "Take Them on Your Own", dos californianos do Black Rebel Motorcycle Club. Boa sorte e, depois, no caso, bom proveito.

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AINDA POR VIR

Nesta quinta, mais tardar na sexta. A lista dos vencedores das promoções passadas. Todas elas.
Mais a extensão do papo sobre bandas nacionais.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Devo, não nego. Aí vai a atrasola lista de vencedores das promoções passadas. Aos fatos.

* dois livros autografados "Emissões Noturnas", obra do ex-radialista e VJ Fábio Massari
- Fernando Lima
Betim, MG
- Carina Baladi
São Paulo, SP

* o disco "Take Them on Your Own", do Black Rebel Motorcycle Club, em versão nacional.
Márcia Villalobo
Belo Horizonte, MG

* o DVD "The Best of REM"
Fernando Sodré A. do Nascimento
São Paulo, SP

* o CD de lançamento do grupo indie Los Pirata, o "En Una Onda Neo Punque".
Élcio Tivolli
Santos, SP

* "Singles", coletânea do grupo fofura inglês Suede
Julia Tereza Vaz
Salvador, BA

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E POR ENQUANTO É SÓ, PESSOAL

Mais sobre bandas nacionais e mais sobre bandas internacionais também. Tudo na semana que vem. É isso.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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