Pensata

Lúcio Ribeiro

21/01/2004

Ih! Volta dos Pixies pode ser no Brasil

"Oh, there is a place in hell
Reserved for me and my friends
And if ever I just wanted to cry
Then I will because I can"
Morrissey, em "There's a Place in Hell for Me and My Friends"

"Do you suffer from mental
Do you suffer from mental
Do you suffer from mental tonight"
The Eighties Matchbox B-Line Disaster, em "Mister Mental"

"Cease to resist, giving my goodbye
Drive my car into the ocean
You think I'm dead, but I sail away
On a wave of mutilation"
Pixies, em "Wave of Mutilation"


Ei.
Parabéns para São Paulo. Tudo bem que uma cidade dessa, com sua história e tal, não precisava ter seus 450 anos comemorados com Rita Lee, Titãs e Maria Rita. Mas pelo menos vai ter o rapper Xis, para dar mais, hã, "realidade" às comemorações.

E dizem que o papo na hora de armar a festa e definir as atrações foi assim.

Em reunião para tal pomposa festança da maior cidade do país estavam os organizadores, os patrocinadores e uma grande TV. Todos analisando os nomes para o showzão do Viaduto do Chá.

--Rita Lee, Titãs, Maria Rita. Ok. Mas e esse tal de Xis?

Aí, alguém de bom senso na mesa mandou:

--Esse Xis vai levar mais público que os outros três juntos.
Silêncio. E o Xis foi confirmado.

* Deve ser zoeira de alguém, mas este é a terceira vez consecutiva que eu recebo um cartão de Feliz Ano Novo do Ricky Martin. Ele mesmo. Assinado a mão. O carimbo do envelope: San Juan, Puerto Rico.

* Deve ser zoeira de alguém, mas parece que neste próximo sábado vai ter show do cantor Chico Cesar. Pelado. Chico Cesar pelado. Irá acontecer em Tambaba, na Paraíba, uma praia de nudismo. Segundo Cesar, será uma "homenagem as nossas raízes indígenas". De novo: show do Chico Cesar pelado.

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PIXIES NO BRASIL - HISTÓRICO?

Você leu aqui, na semana passada, que os Pixies anunciaram um sonhado retorno e viraram a grande atração do californiano Coachella 2004, o já candidato a maior festival americano de música pop depois do Woodstock. Isso porque na lista de apresentações estará Radiohead, Kraftwerk e Morrissey.

Mais, você leu também, a título de segredo, que a seminal banda dos gênios Black Francis (ou Francis Black, vai saber) e Joey Santiago estava acertando um show em um festival pop do Sul brasileiro.

Agora lê isto: até sexta-feira sai a definição que pode botar o Brasil, sem querer, na história pop recente. Há uma forte possibilidade de os Pixies fazerem o primeiro show da volta aqui no país.

Em adiantadas negociações, o grupo americano e o Curitiba Pop Festival estão bem próximos dos valores exigidos para que Kim Deal volte a tocar no evento paranaense como no ano passado, mas desta vez não com os Breeders.

O Curitiba Pop Festival está amarrado pelos Pixies para saber se fecha e como fecha com as outras atrações especuladas. Por causa dos Pixies o festival, marcado inicialmente para o final de semana de 1 e 2 de maio, pode ainda ser antecipado para os dias 24 e 25 de abril. E assim o Brasil bancaria o primeiro show de uma das mais cultuadas bandas indies da história, já que no dia 1º de maio os Pixies tocam no Coachella.

Os Pixies foram formados em 1986 e acabou em 1993. Kurt Cobain cansou de dizer que o Nirvana teria outro som, que ele nem imaginava qual seria, se os Pixies não tivessem existido.

* CPF - O festival curitibano espera o fim das negociações com os Pixies para saber o quanto de dinheiro terá para empregar na vinda de outros nomes. Com os Pixies, a questão financeira não será problema, pelo que parece. Teenage Fanclub e Placebo, outras duas adoradas bandas da cena independente nacional, esperam esse vem-não-vem dos Pixies para acertarem sua participação no CPF.
Pelo que se configura, e com um "sim" dos Pixies, o CPF 2004 deve ter Pixies fechando uma das noites e Teenage Fanclub fechando a outra. Caso não venha a banda de Boston, o line-up curitibano deve ser encabeçado por Fanclub e Placebo. Isso é a probabilidade mais aparente.

* PÚBLICO - Envolvendo os Pixies, o Curitiba Pop Festival vai ser realizado na Pedreira Paulo Leminski, que consegue suportar até 10 mil pessoas. Sem a banda, a festa pop curitibana acontece mesmo na Ópera de Arame, anfiteatro para 3 mil.

* SP FORA - Das três bandas cogitadas para estrelar o Curitiba Pop Festival, apenas o Teenage Fanclub vai tocar em outros estados que não o Paraná. A idolatrada banda escocesa fechou uma turnê brasileira que inclui Recife e São Paulo. São três ou quatro shows.
Se o Teenage Fanclub não for escalado para o CPF, em abril, a banda deve adiantar sua vinda ao Brasil, para março. Sem Curitiba, seriam dois shows em São Paulo. Olímpia, o mais cotado (e a mais cara), e Sesc Pompéia são as casas paulistanas por onde o grupo escocês deve desfilar seu fundamental repertório de canções simples e ultraromânticas, bem mais voltadas ao barulho do que a banda irmã mais nova, o Belle & Sebastian.

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FATBOY SLIM NO BRASIL - HISTÓRICO

Outra quente que você acompanhou aqui e agora está confirmado, enfim. Cerca de 250 mil pessoas irão chacoalhar ao som do big beat do superDJ inglês Fatboy Slim na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, no dia 7 de março. Fatboy Slim, o alter-ego do músico Norman Cook, tocará no primeiro domingo de março, em megaevento eletrônico gratuito, naturalmente. A festa já está batizada de Big Beach Brasil.
A Nokia, companhia de celular que é a responsável pela vinda de Cook, comprou dois shows do disputado DJ. Houve uma tentativa malsucedida de fazer a versão paulista do Fatboy Slim gratuito na praia. Seria no Guarujá. Mas daí o custo astronômico e a logística para dois eventos gigantes em praia fugiriam do orçamento da empresa.
É certo que São Paulo também vai ver o DJ, mas talvez seja apenas para um show fechado, ainda no Guarujá ou mais provavelmente na capital.
É a segunda vez que Cook traz seu projeto milionário ao Brasil. O DJ se apresentou no Rio em SP em 2001, no então Free Jazz Festival.

Reprodução



O set do Rio pode render imagens para um DVD do Fatboy Slim ou ainda servirá de cenário para o primeiro single do aguardadíssimo novo álbum do DJ-projeto, estimado para ser lançado em julho/agosto. Norman Cook deve experimentar na cintura da platéia brasileira as músicas de seu novo disco.
A idéia é fazer aqui o Big Beach Brazil, uma alusão ao Big Beach Boutique, a famosa apresentação na praia que o DJ costuma fazer em Brighton, Inglaterra.
Um espetacular DVD com a festa de Fatboy Slim, na praia, o Big Beach Boutique II, realizado em 2002, foi lançado no Brasil e pode ser encontrado à venda. É espetacular e dá uma amostra do que pode ser a festa do Rio, se a galera que comparecer à praia do Flamengo tiver o mesmo espírito de diversão que a inglesa.

* SONAR - A Nokia anunciou ainda que será em setembro a realização do megafestival que acontecerá em São Paulo (Credicard Hall) nos moldes do badalado evento pop espanhol.

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PARIS HILTON NO BRASIL - HISTÓRICO

Segura esta. Segura ela. O furacão Paris Hilton, a loirinha dondoca biliardária que de socialite virou atriz pornô ocasional e estrela de TV, botará seus abastados pés no Rio de Janeiro nesta quinta-feira. Na sexta, Hilton, herdeira dos hotéis, desfilará no Fashion Rio, para a marca Colcci, a da galera descolada.
Hilton é rock'n'roll. E acho que tudo sobre ela já foi falado aqui.
...
Então não vou falar mais.
...
Tá bom, só mais duas coisinhas

Reprodução



* Só para você não esquecer, o seriado dela, o reality show "A Vida Simples" ("The Simple Life"), estréia no Brasil em março, na Fox. A história: Hilton e uma amiga trilionária (que acontece de ser a Nicole Ritchie, filha do Lionel) vão viver uma temporada numa fazenda jeca de uma cidade jeca. Sem dinheiro, sem cartão de crédito e fazendo "atividades pastoris" como tarefa desta, hã, gincana.
Desnecessário dizer que Hilton vai virar a cidadezinha do Arkansas de cabeça para baixo.

* Uma amiga e grande colaboradora desta coluna esteve em férias pelo Nordeste, dia destes. Lá encontrou um amigo americano, que teve uma "história" com a Hilton. Ela (minha amiga, não a Hilton) conta:
"Ele se chama Michael R. E "conheceu" a Paris lá em Nova York mesmo. Não fazia a menor idéia de quem ela era, até porque ela realmente não era ninguém.
Ela veio falar com ele, mas não tinha assunto algum.
Resolveram dançar e ele se sentiu meio envergonhado porque ela dançava "like a slut". Tentou agarrá-lo mas não rolou.
Todos os amigos mandaram o link da fita para ele depois disso.
Ele ficou conhecido como "The doctor who dumped Miss Hilton" (ele é médico). Mas se sente "lucky" por isso.
O cara é superculto, careta e curte Simply Red. Dá para entender por que ele se sente "lucky"."

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MORRISSEY GÊNIO. REPETECO

Esta nota a seguir saiu na continuação tardia da coluna na semana passada. Achei ela tão curiosa que eu vou repeti-la abaixo, para os que não voltaram à coluna a tempo de lê-la.
Não sei se você sabe, mas morrysseymania já está totalmente em curso neste mundo pop de meu Deus. O ouriço dos fãs já é o compasso de espera para "You Are the Quary", o primeiro álbum do ex-líder dos Smiths em seis anos. O disco novo sai em abril.
O papo que corre forte nos EUA que o festival de Coachella quer o "homem mais maravilhoso do mundo" (segundo os ingleses) como destaque do segundo dia do evento.
Enquanto isso, na segunda-feira passada, um DJ de uma rádio britânica foi longe na adoração ao cantor. Jeremy Vine, da BBC, afirmou que a música "Everyday Is Like Sunday", de Morrissey, tem a melhor primeira linha da história do rock.
A tal primeira letra é "Trudging slowly over wet sand", que significa mais ou menos "Caminhando com dificuldade e devagar e afundando e atolando sobre a areia molhada". Em inglês é mais bonito, porque "caminhando com dificuldade e afundando e atolando" cabe em uma palavra só.
O DJ, em seu programa matinal que inclui comentários políticos, tocou esse começo 14 vezes.

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DUAS PARA JÁ

The Eighties Matchbox B-Line Disaster, "Mr Mental"
Cramps, é você? Psychobilly pop desta banda de Brighton, a terra eletrônica do Fatboy Slim. Este single saiu na semana passada e é uma coisa. O TEMBD é uma das bandas mais sujas e legais da nova safra inglesa. Uma das epígrafes lá em cima é da tal música, para o caso de você já não lembrar mais o que leu.

Von Bondies, "C'mon, C'mon"
Porradas com o Jack White à parte, o Von Bondies, outro grupo da cena de Detroit, está vindo com um delicioso novo álbum. E "C'mon, C'mon" é uma amostra a ser baixada agora. Está esperando o quê.

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FESTIVAL CHATO

Sexta e sábado rola a parte de Sydney (Austrália) do megafestival Big Day Out, que varre as principais cidades de lá. Entre as principais atrações deste ano estão Metallica, The Strokes, Flaming Lips, The Dandy Warhols, Aphex Twin, Basement Jaxx, Peaches, Jet, Datsuns, Muse, Kings Of Leon, The Darkness, Felix Da Housecat, Audio Bullys, David Holmes, The Lost Prophets e Sleepy Jackson.
E o festival tão distante fica bem próximo fuçando a internet: dá para ir atrás de rádios virtuais que o transmitam e, logo mais, nas melhores comunidades de MP3 do bairro.

* COACHELLA - Depois de Pixies, Radiohead e Kraftwerk (e provavelmente Morrissey), o Coachella anuncia a participação de Flaming Lips, The Cure e Air. PJ Harvey, Strokes e Kings of Leon devem ser confirmados nos próximos dias.

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AGRIDOCE

Só para lembrar, entra em cartaz sexta o delicioso e sonoro "Encontros e Desencontros" ("Lost in Translation"), de Sofia Coppola, estrelando o ótimo Bill "Ghostbusters" Murray, a fofa Scarlett Johansson e Jesus & Mary Chain.

Como bem definiu um leitor, "Lost in Translation" é "bittersweet", como as músicas do Belle & Sebastian, os livros do Nick Hornby. É exatamente isso.

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POPICES

Quarta-feira tem duas baladas novinhas e bem boas em SP. Uma no Atari, de pop eletrônico, impregnada de electro, com Luca & Liana. Na Funhouse, rola a Popcorn, de graça (a entrada), com MZK e Alemão mandando hip hop na cabeça da galera.// Britney Spears morena e... ruiva. Em gestos obcenos, dentro do que é obceno em Britney Spears. É o clipe de "Toxic", onde a menina "apronta" em um avião. Uh!// Alguém já ouviu falar de uma banda chamada Surefire, de Nova York?// Chrissie Hynde, histórica ex-ativista punk, líder do Pretenders e inimiga da Gisele Bundchen, vem morar em São Paulo em março. Quer encontrar um "homem carinhoso" no Brasil.

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QUERIDINHOS DO MORRISSEY

Falando em Morrissey, vale recontar a história/entrevista que escrevi para a Folha há alguns dias (e que eu esqueci de botar aqui na semana passada). É sobre a melhor banda californiana da Irlanda, o Thrills. Vê aí.

*

Tocada pelas mãos de "Deus", a banda nova irlandesa The Thrills saiu rapidamente de lugar nenhum para o topo do pop com uma pequena ajuda do veterano músico inglês Morrissey.

Dos porões de um pub em Dublin a uma turnê mundial que hoje à noite atinge a cidade canadense de Toronto, a carreira do Thrills ultrapassou a barreira do som (do som deles) em menos de dois anos, graças a um empurrãozinho do ainda adorado ex-líder dos Smiths.

"So Much for the City", o badalado disco de estréia do Thrills, foi lançado no Brasil no final do ano passado, dentro do pacote de incentivo ao novo rock que a EMI lançou em novembro, com o CD a preços teoricamente menores (R$ 20, R$ 25) aos de mercado.

Ainda no final do ano passado, nos últimos dias de dezembro, o guitarrista e também vocalista do Thrills, Daniel Ryan, ligou de Dublin para falar à Folha sobre essa história do Morrissey.

O cantor falou também de um mal-entendido com o compatriota Bono Vox, vocalista do U2, a presença de Chris "Coldplay" Martin e do guitarrista do Oasis Noel Gallagher em seus shows e como o debut de sua banda, o CD "So Much for the City", consegue soar tão californiano sendo a banda tão... irlandesa.

"É o nosso primeiro álbum e passamos um bom tempo na América para gravá-lo. Mais que isso, já passamos muitos verões na Califórnia. Isso acabou impregnando nossa música com uma influência forte de som americano, tipo Crosby, Stills, Nash and Young, Carole King", explica Ryan, 24 anos, como todos os outros quatro integrantes do Thrills.

"Talvez essa seja influência mais visível para algumas pessoas, mas ouvimos todo tipo de música, vamos bastante a shows de bandas de todos os estilos. Gostamos de Beach Boys a Air. De Beck a Super Furry Animals e Frank Sinatra. Acredito que toda essa gente de que gostamos também está no nosso disco de estréia, de algum modo."

O Thrills é uma banda realmente especial dentro do quadro de boas bandas que surgiram no rock. Dentro da barulheira pela qual atravessa o rock indie britânico, seu som destoa com gaitas, harmônica, pianos e uma levada Beach Boys como se os anos 60 ainda não tivessem acabado.

As músicas de "So Much for the City" não deixam enganar. "Santa Cruz (You're Not that Far)", "Your Love Is like Las Vegas" e "Hollywood Kids" já no nome entregam a ode americana. Los Angeles e San Diego estão presentes nas letras.

"Lugares como esses merecem músicas escritas especialmente para elas. Esse crossover de som bem britânico com forte acento de psicodelia americana fez o Thrills não ser uma banda inglesa óbvia. Isso para muitas pessoas é um ponto positivo, para outras é negativo. Temos que conviver com isso", diz o guitarrista do grupo.

Segundo Ryan, o Thrills pode ter estourado agora, mas a banda foi formada por amigos bem próximos há uns dez anos. Quando eles perceberam que haviam tocado em todos os lugares de Dublin em que dava para plugar um amplificador na parede, perceberam que era hora de tentar algo mais "a sério".

Em julho de 2002, quando a banda finalmente havia conseguido um contrato com gravadora e ensaiava suas canções para o álbum de estréia, o fator Morrissey aconteceu. Quem conta é Daniel Ryan.

"Conhecemos uma pessoa ligada ao Morrissey, que falou sobre nossa banda para ele. Num belo dia, esse amigo ligou à noite dizendo que o Morrissey estava interessado em assistir ao nosso ensaio na manhã seguinte. Não acreditamos. Ninguém o via há anos", afirma.

"Aí ele apareceu no estúdio e ficou acompanhando nossas músicas batendo o pé. Dias depois, convidou para abrirmos alguns shows de sua turnê. Tocamos no Royal Albert Hall no primeiro ano de nosso contrato. Nem o Robbie Williams em dez anos tocou lá", lembrou o guitarrista do Thrills.

"O Morrissey é uma pessoa realmente incrível. No dia que viu nosso ensaio, saiu para beber conosco. Fizemos mil perguntas a ele e nos respondeu a todas."

O ex-cantor dos Smiths não é o único famoso da lista de entusiastas do ensolarado som do irlandês Thrills. Chris Martin, do Coldplay, e Noel Gallagher, do Oasis, andaram disparando comentários elogiosos à banda de Daniel Ryan, depois de verem shows da turnê inglesa do "So Much for the City" no ano passado.

Bono, o líder do U2, uma certa outra banda de Dublin, soltou uma vez um comentário dúbio a respeito do Thrills. Nos bastidores do show do Morrissey em Dublin, em 2002, que teve a abertura do Thrills, Bono apareceu para cumprimentar o quinteto pela bela performance.

Na ocasião, o vocalista do U2 disse que, se o disco a ser lançado fosse tão bom quanto o show, ele carregaria as malas dos rapazes do Thrills na turnê americana, que estaria por vir.

O disco saiu, a turnê americana veio e nada do Bono. "Nunca mais vi ele depois daquela vez", disse Ryan. "Ele é um cara muito ocupado. Mas talvez ele não tenha mesmo gostado do disco."

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PROMOÇÃO DA SEMANA

A bagaça é o seguinte. E-mails para lucio@uol.com.br, um pouco de sorte no sorteio e você pode botar a mão em:

* Um "preparado" do Morrissey novo, com seis músicas que devem estar no "You Are the Quary", que será lançado em abril. Tem "Irish Blood, English Heart", "I'm Not Sorry", "The First of the Gang to Die", "I Like You", "You Know I Couldn't Last" e "Mexico".

* O disco novo "Rock'n'Roll" (escrito às avessas) do guitarrista americano Ryan Adams, que tem a linda "So Alive".

* Mais uma cópia da trilha original de "Lost in Translation". Não dá para ter idéia se o disco vai sair no Brasil. Então vamos preencher essa lacuna com uma cópia caseira. Tem muito Kevin Shields, My Bloody Valentine, Jesus & Mary Chain, Air etc.

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VENCEDORES DA PROMOÇÃO ANTERIOR

Vê aí se você está aí:

* CD da trilha sonora de "Lost in Translation", em cópia amiga.
Naldinho T.
São Paulo, SP

* O Cdzaço "Kish Kash", do Basement Jaxx
Eli Toledini
São Paulo, SP

* O "Dirty Hits", coletânea do Primal Scream
Márcia Smith
Fortaleza, CE
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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