Pensata

Lúcio Ribeiro

09/09/2004

Enxugue as lágrimas e vamos!

"I live my life in the cityyyyyyyyyyy
There's no easy way ouuuuuuuuut
The day's moving just too fast for me"
Oasis, em "Rock'n'Roll Star"


"My oh my oh my
I've had a few
My oh my oh my
This one's for you"
Ed Harcourt, em "This One's for You"


"You gotta, you gotta, you gotta
You gotta make it happen"


Oasis, em "Cigarettes & Alcohol"

Então?
ENTÃO???

* Vai se preparando. A temporada de shows começa já. Aqui e agora. São Paulo, daqui para o final do ano, vai virar uma megabalada. Tudo o que você leu por aqui nas últimas semanas está se confirmando.

Aguarde para breve os anúncios oficiais das já oficiais presenças de Libertines (Tim Festival) e Chemical Brothers (em show no Pacaembu, no dia 20 de outubro). Agora bote esses dois no mesmo pacote de Primal Scream, Kraftwerk, Dizzee Rascal, LCD Soundsystem, 2ManyDJs, 50 Cent, Linkin Park, Liars, Brian Wilson, Chicks on Speed, Ladytron, Offspring. E vamos ter três meses inacreditáveis. Só falta uma certa banda cumprir o que disse e desembarcar de uma vez no Brasil ainda este ano...

* E o melhor é que tem mais. O Creamfields brasileiro, apropriação nacional do megafestival eletrônico de Liverpool, está desenhado para acontecer em novembro capitaneado pelos incríveis Groove Armada e Plump DJ's.

* Mas as primeiras coisas primeiro. Você está pronto para o Sonar? Lá no final você confere mais sobre o primeiro dos grandes eventos que vão sacudir SP.

* É sempre bom arrumar motivo para tascar Oasis nas epígrafes. Mas o mais legal é imaginar essas letras saindo da boca largada e malaca de mister Liam Gallagher. Aí tudo faz mais sentido.

* Sim, estou com vontade de ir ao Morumbi ver o Linkin Park. Não me olhe assim.

* Bem-vindo (a) à coluna. Fique à vontade. Leia aqui, imprima, leia no palm, carregue no iPod, use os telefones-computador de Londres. Ela é toda sua.




LIBERTINES NO TIM FESTIVAL

Para mim, é uma das notícias mais interessantes do ano. O grupo inglês Libertines, seu frescor juvenil, sua música simples e direta, seus problemas monumentais, sua cara de Clash com o jeitão de Sex Pistols, de caráter explosivo, de acreditar na lenda da terra ideal em que realmente acreditam e sua intensa carreira de banda de três anos de estrada estão todos confirmados para tocar no Tim Festival. O grupo de Carl Barat só não tem a viagem a São Paulo anunciada para o começo de novembro se a banda acabar daqui até a próxima terça-feira, quando o maior festival indie-rico do Brasil revela toda sua escalação e estrutura.

Ver no Brasil uma banda em ebulição como esta, na "flor da idade", tão perto de ter lançado um excelente segundo disco, é de entusiasmar. Um grupo de som tão tosco quanto sincero, que, tão enormemente pequeno e desencanado, já comanda um exército de novas bandas no Reino Unido. Existem na cena inglesa vários sub-Libertines, veja você.

Para não repetir o lero que tanto já foi dedicado por aqui ao Libertines, sua curta carreira e seu disco novo, aí vai um papo em três tópicos sobre as últimas da banda.

1.O CD novo, "Libertines", terá sua edição brasileira lançada pela gravadora Trama no final da semana que vem, mais tardar no dia 20, 21. O disco estreou direto em primeiro lugar nas paradas britânicas, na semana passada. Para você ver a sede de Libertines que o Reino Unido tinha, o badalado novo álbum da Bjork entrou em nono, na mesma primeira semana de lançamento.

2.Em entrevista à BBC, Noel Gallagher se mostrou fanzoca do Libertines. Disse que o frescor e a alta comunicabilidade popular do Libertine com as várias camadas sociais da Inglaterra, principalmente a com o povo menos, hã, favorecido, lembra muito o do Oasis do começo.

3.Pete Doherty e seus graves problemas com drogas e polícia está mesmo fora da banda. No show do Reading Festival, assistido por este colunista, um ex-roadie da banda tocou (muito bem, até) em seu lugar. Pete, é sabido, já torrou parte do seu bom dinheiro levantado com o Libertines em heroína. Até este momento em que o álbum foi lançado e já começa a acumular nova fortuna, ele se virava com shows pela sua outra banda, a Babyshambles. Ou em shows solo em seu apartamento, em alguma loja de disco fuleira, num pub. Doherty costumava fazer do seguinte jeito. Anunciava no site do Babyshambles que a tal hora de tal dia próximo iria ligar para um certo telefone público. Aí, pelo que soube, juntava 30, 40 fãs na hora marcada e esperava o telefone tocar.

Alguém atendia e recebia instruções de onde Doherty se apresentaria. Todo mundo se dirigia para o local, pagava umas 10 libras para o cara e via ele cantar e tocar suas músicas próprias, a do Babyshambles e as do Libertines. O dinheiro arrecadado ia direto para os dealers do talentosíssimo músico.




LIBERTINES E A INDÚSTRIA

A história de o disco do Libertines ir parar direto em primeiro na lista dos mais vendidos é um tapa na cara da indústria musical. Corroborando a opinião de um leitor que me escreveu sobre o Libertines: "Disco bom a galera corre e compra logo, como eu vou fazer aqui, quando lançarem".

Eles devem se perguntar como é que uma banda de moleques de som protopunk tosco lança um disco que já estava na internet dois meses antes, foi altamente downloadado, exaustivamente comentado, esmiuçado, analisado, tocado em rádio e ainda assim é o CD que mais vendeu na semana.




NA FOSSA COM O STREETS

É para se coçar. O Streets está nas ruas. Ganhou edição nacional nesta semana, via Warner, o poderoso CD "A Grand Don't Come for Free", novo CD do produtor-prodígio Mike Skinner, rapper branco inglês que foi além-fronteiras com o principal de suas bandas-projeto: The Streets.

Frequentador assíduo desta coluna desde que lançou o ótimo "Original Pirate Material", em 2002, Skinner é um geniozinho pop do underground que no aconchego de seu quarto, com o computador no colo, desde "Pirate" vem chamando a atenção por fazer o hip hop dialogar com música eletrônica variada e até punk rock, britrock e outros rocks. Isso não é a novidade.

Também não é novidade a espertíssima capacidade de Skinner em construir em rimas o cotidiano de um carinha ordinário inglês. O que tem problemas de grana, odeia o trabalho, ama futebol, é viciado em videogame, não troca nada por um pub com os amigos e vive em altos e baixos nos relacionamentos amorosos. Sujeito comum.

O negócio é que, de um dia para o outro, Skinner saiu do circuito indie para alcançar o povo. Streets virou popular na Inglaterra. Megapopular. Tanto que virou objeto de estudo sociopolítico no Reino Unido.

Tudo por causa do segundo single de "A Grand Don't Come for Free", este CD que está saindo no Brasil. A música: "Dry Your Eyes".

"Grand" é um disco de uma história só. Da primeira à última faixa. E, quase no final, vem a arrebatadora, romântica, triste "Dry Your Eyes", um poema sobre rap tosco, calminho, sobre o inconformismo de um cara quando a garota o larga.

"Enxugue os olhos, companheiro. Eu sei que você gostaria de fazê-la ver o quanto está doendo. Mas o jeito é desencanar, esquecer. Está acabado", diz parte do refrão.

Por causa da dolorida "Dry Your Eyes", o álbum, depois de dois meses lançado, foi içado ao primeiro lugar das parada inglesa de albuns durante o final de julho e quase agosto inteiro. A música, claro, estacionou no topo do chart de singles e lá ficou, soberana.

Aí a Inglaterra parou para tentar entender por que uma música daquele apelo era sucesso na Inglaterra inteira. Porque o moleque de dentes tortos Skinner está longe de ser um galã popular e nunca havia vendido muitos discos, fora do seu alcance, hum, independente. E de repente lá estava "Dry Your Eyes" tocando no "Sunday Love Songs", de Steve Wright, famoso programa standard de "românticas", quase só de flashbacks, da Radio Two.

A discussão, nas rádios, nos jornais, talvez até no Parlamento, é que uma música tão baixo astral como essa conseguia o feed-back popular nas vendagens por causa da "fossa" em que vive a população inglesa. Seja desde pela derrota da seleção inglesa na Eurocopa, por causa do clima de terrorismo que assombra a Europa ou porque a situação econômica do inglês comum não está nada fácil.

* "Dry Your Eyes" ainda deve causar outros estragos no baixo-astral inglês. A música que está no disco não é a idéia original pensada por Skinner. A faixa foi gravada com um convidado especial, que por conflitos de gravadora não pode ir para a versão final de "Grand". O refrão-conselheiro da música, que pede para Skinner desencanar do amor perdido, seria cantado por Chris Martin, do Coldplay, astro que fala alto ao coração dos fãs de pop britânico.

Parece que a única vez em que ela apareceu ao público foi num programa de uma rádio americana, no começo do ano. Mas depois Skinner foi impedido de mostrá-la por causa dos entraves comerciais. Mas logo, logo essa versão escapa à superfície.

* O clipe de "Dry Your Eyes" é demais. Demais de bom e de triste. Já viu na net?

Nele, Mike Skinner se mostra desolado, sozinho. A música tristonha rolando atrás e Skinner com cara de abandonado, sentado sozinho numa mesa de restaurante para dois, numa lavanderia vazia de gente, jogando bilhar com ninguém, sentado em uma arquibancada de estádio sem uma alma por perto, jogando videogame contra a máquina e perdendo. O melhor do clipe é um cachorro que acompanha ele em alguns desses momentos de solidão. Até o cão fofo está com cara de triste.




OASIS

Notícia do reino encantado dos Gallagher. Chegou às lojas inglesas nesta semana o "Definitely Maybe - The DVD", o formato áudio+vídeo comemorativo do aniversário de 10 anos do magistral primeiro CD do Oasis.

O DVD apresenta o álbum inteiro, incluindo uma rara versão de "Sad Song", que havia saído só na versão em vinil do disco de estréia da banda de Manchester.

A porção em DVD, em si, traz um documentário sobre o processo de gravação do disco-marco do britpop, considerado o melhor álbum de estréia de uma banda inglesa da história.

DVD bônus inclui performances ao vivo do grupo em 1994, de programas de rádio na Inglaterra até show no Whiskey a Go Go, em Los Angeles, além de clipes-promo de "Live Forever", "Supersonic", "Cigarettes and Alcohol" e o escambau.

No total, cinco horas de material clássico do Oasis para celebrar os 10 anos do "Defnitely Maybe".

A Sony brasileira pretente colocar o DVD no mercado nacional até o final do mês, começo de outubro.




SONARSOUND SP

O festival de música de vanguarda começa nesta sexta. A escalação desta virada de sexta para o sábado, no Club Stage do Credicard Hall, é das mais bacanas e tem um sentido de festa non-stop espetacular, do alemão Chicks on Speed (0h30) até 6h da manhã, quando o brasileiro DJ Marlboro encerra sua funkada. No meio de tudo tem:

* o DJ set divertido de dois membros do Ladytron, que vi recentemente. A dupla costuma fazer mistura ótima de New Order, electro alemão, vanguarda nova-iorquina e White Stripes.

* o ótimo LCD Soundsystem. E sobre a banda-projeto do agitador James Murphy, que a Popload entrevistou esta semana com exclusividade, é preciso falar o seguinte:

* O papo vanguardista que é atrelado ao conceito do Sonarsound estaria comprometido se no elenco do evento não estivesse o LCD Soundsystem.

Trupe nova-iorquina comandada pelo iluminado James Murphy, o grupo é atração obrigatória do Club Stage (Credicard Hall).

A brincadeira para apresentar o LCD Soundsystem é a seguinte: imagine o grupo disco Chic, o avant-garde Talking Heads e o sinistro Daft Punk. Misture tudo e você tem o LCD Soundsystem. Electrodiscopunkrockfunk. E a certeza de que a balada é para dançar forte, sério.

James Murphy é talvez o operário ilustre da construção da movimentação musical nova-iorquina, a mais interessante cena jovem que brotou espontânea neste começo de século. Antes de subir ao palco para mostrar ele mesmo, através do LCD Soundsystem, sua concepção de punk-funk inteligente, Murphy atuou firme nos bastidores.

Fundou com o amigo Tim Goldsworthy a espertíssima DFA Records, gravadora que é uma espécie de Sub Pop do lado vanguarda desse chacoalho sonoro que virou a cidade de Nova York de 2001 para cá.

Enquanto os Strokes sacudiam o mofo roqueiro e o malfadado electroclash animava a cena se apropriando da onda electro, Murphy e Goldsworthy se divertiam lançando promissores grupos novos e fazendo as famosas festas Death from Above (DFA) em pequenos clubes e apartamentos nova-iorquinos.

O nome Death from Above foi abortado depois dos atentados terroristas às torres do World Trade Center, em 2001, mas o punk-funk da DFA seguiu abalando.

Muita gente talvez não saiba, mas James Murphy deixou o mundo um pouco mais feliz em 2002, quando cooptou o Rapture para a DFA, depois de ver um show tosco da banda. Botou suas mãos produtoras na banda, transformou a gritaria crua de uma das canções de trabalho do Rapture em um bombástico remix híbrido de disco e rock e entregou ao planeta o hino "House of Jealous Lovers", uma das canções mais tocadas nos últimos anos, seja nas pistas de rock, seja nas pistas de dance music. A onda punk-funk virava global.

No vapor do Rapture e graças à alta credibilidade adquirida pela DFA Records no underground, o trabalho musical de James Murphy cresceu e apareceu.

O LCD Soundsystem, depois de alguns singles diferentes entre si e muito bem recebidos na ceninha, virou presença obrigatória nos principais festivais do planeta. Entre outros lugares, o Soundsystem se apresentou em 2004 no Coachella Festival (Califórnia), no Reading Festival (Inglaterra) e no Festival Internacional de Benicàssim (Espanha). Até em Ibiza o grupo foi atração. Até em São Paulo o grupo é atração.

No Reading Festival, a vigorosa apresentação do LCD Soundsystem (um show que tem o balanço certeiro entre o experimentalismo de rock de vanguarda com a mais escrachada batida pop, tudo acrescido de um barulho infernal) era acompanhada, do lado do palco, pelo DJ-agitador inglês Erol Alkan, os belgas do 2 Many DJ's e pelo guitarrista americano Jack White, do White Stripes.

Nesse embalo todo, o LCD Soundsystem prepara vôos maiores. Murphy embaçou o que pôde para lançar seu primeiro álbum, que acaba de ser vendido para a EMI. O disco será lançado em janeiro e terá o selo da DFA ligado ao da major, que emprestará sua forte distribuição ao disco. A EMI considera o LCD Soundsystem uma das suas prioridades para o começo de 2005.

Uma má e uma boa notícia. Os singles do Soundsystem, as ótimas "Losing My Edge" e "Yeah" não estarão no primeiro álbum.

"Losing My Edge" é um excelente funk-rock-electro discursivo de oito minutos, que conta a história de um roqueiro mais velho, que vê com ironia essa mania revivalista da garotada geração internet. Quando ele gostava de Modern Lovers e PIL, todos achavam ele maluco, reclama na letra. Agora é "moderno".

Se "Losing My Edge" é verborrágica, grande parte da letra da longuíssima "Yeah" é composta pela palavra "yeah". Música de várias fases, começa um electro comportado e termina numa house de velocidade absurda, despirocada. "Não quero fingir que essas músicas são novas", disse a este colunista o músico, produtor e ativista que é dono do LCD Soundsystem.

Mas as primeiras prensagens do disco do grupo virão com dois CDs, um com o álbum em si e outro com os "velhos" hits.

Quem comparecer ao abrasileirado Sónar para ver o LCD em ação e testemunhar a batucada barulhenta e interminável final da explosiva "Yeah", música que costuma encerrar a apresentação da banda, vai sair do Credicard Hall querendo muito os dois CDs.

* A entrevista completa que conectou a Popload com o escritório da DFA foi publicada na Folha da última quinta-feira. O papo com James Murphy sobre o aguardado primeiro disco do grupo, música na internet e a explosão do cenário rock-dance de Nova York pode ser conferida aqui:

* Mais do Sonar: não dá para perder, ainda, a aprensentação do furioso Liars (Tomie Ohtake, sábado, 19h), Laurent Garnier (Credicard Hall, às 6h do domingo) e o filme "Orquestra Invisível", documentário classe sobre os primeiros DJs do Brasil (Tomie Ohtake, sexta, 16h e 20h40). Fora os nacionais Hurtmold (Tomie Ohtake, sábado, 17h) e Nego Moçambique (Tomie Ohtake, domingo, 18h).




SHOW DE PREMIAÇÃO

Esta coluna está em semana empolgada com toda essa movimentação. E isso vai ser retruído com prêmios bacanas para os leitores. Antes, há um anúncio bem legal para fazer. Em parceria com a loja de discos paulistana London Calling, toda semana a cota de prêmio a ser sorteados vai aumentar. A London Calling (www.londoncalling.com.br) é uma das lojas mais espertas para os que gostam da música que esta coluna defende. Seja para encontrar de pronto ou encomendar. Importado ou nacional.

Vamos aos prêmios, pois.

* um CD single inglês de "Michael", do Franz Ferdinand, o grande vencedor do Mercury Prize, a principal láurea musical do Reino Unido. O CD ainda traz a ótima "Don't Start" (já megaconhecida e veiculada mesmo se tratando de um lado B) e "Tell Her Tonight", cantada inteira em alemão.

* um DVD do Morrissey, o "Hulmerist", que foi relançado no calor da volta do cantor e traz os clássicos "Everyday Is Like Sunday" e "Suedehead".

* O espetacular CD "A Grand Don't Come for Free", do Streets

* Prêmio London Calling: a loja oferece uma cópia do espertíssimo "Always Outnumbered Never Outgunned", o mal-comportado novo CD do Prodigy. Sem citar as bombásticas faixas com a Juliette Lewis ou com os Oasis, se mate de ouvir "The Way It Is". E depois saia feliz para a balada.

* VENCEDORES: confira a lista dos ganhadores da promo da semana passada:

- O single "Can't Stand Me Now", do Libertines
Mauro Rossi, Brasília, DF

- A "New Musical Express" com o CD da Domino Records
Danezinha, Rio de Janeiro, RJ

- A revista "Playmusic"
Elvira Massari, Campinas, SP




POPICES

Você viu o que a Nicole Kidman faz no filme novo dela, "Birth"? Meu Deus!// Tenho uma legal do Charlie Brown Jr para contar, mas só na semana que vem.// Músicas da semana: "This One's for You", deliciosa baba pop do Ed Harcourt, e "Bucket", a nova do esperto Kings of Leon.// Este colunista toca neste sábado,da 0h às 2h da manhã, na fervorosa pista do clube ALôca. É na festa Electronight, comandada por Luca Lauri, um dos DJs favoritos deste colunista. Se você for lá, vou ficar muito feliz. E depois caímos no Sonarsound.// This one's for you.



Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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