Pensata

Lúcio Ribeiro

24/09/2004

Brecht é punk

"Motherfuckers gonna drop the pressure,
Motherfuckers gonna drop the pressure,
Motherfuckers gonna drop the pressure"
Mylo, em "Drop the Pressure"

"Not gonna wait for the weekend,
to step outside.
Hurry up, hurry up, put your shoes on,
We're stepping out tonight
The seaside needs us more than ever"
Ordinary Boys, em "Seaside"


Bem, eu estou aqui.
Mas onde está você?
Vem cá para fora.

* Não, eu não sei nada sobre o Morrissey e a conexão América Latina. Mas eu sei quem sabe: os argentinos.

* Esse ser incrível que é o leitor. Como esta coluna já está em pleno ano 5, eu sempre acho que conheço as pessoas que a lêem. Até eu perceber que não conheço. Por exemplo, essa história do antigo seriado "Twin Peaks", um dos temas da semana passada. Pensei que ia interessar a pouca gente, já que se trata de uma série pré-febre das séries e tal. Mas a carga de mensagens para dividir opiniões sobre, criticar, elogiar, acrescentar foi, fácil, uma das mais significativas do ano. Tanto que fiquei empolgado e preparei uma surpresa lá embaixo.

Outra surpresa, mais ou menos, foi com o resultado da enquete que aferia a atração mais obrigatória do Tim Festival deste ano. Menos pelo nome da banda "mais querida" do megafestival de novembro e mais pelo número de votos que conseguiu, a colocação geral...

* Essa "Seaside", do ótimo Ordinary Boys, citada nas epígrafes e mais ou menos traduzida no trecho inicial deste texto, é a melhor música do mundo hoje. Só hoje. Mas é.

* Adoro Green Day e não vou perder o Offspring por nada. Pronto. Falei.

* Prepare sua grana, seu tempo, seu telefone, seus sapatos e "step outside". Os ingressos para o Tim Festival começam a ser vendidos semana que vem, na sexta.




QUER DANÇAR?

O Tigrão vai te ensinar. Se você quer deixar mais feliz o seu micro, CD-R, iPod, reloginho de MP3, caneta de MP3, celular que toca MP3, o que for, a saída é carregá-los com as seguintes músicas quebra-barraco.

* "I Wanna Be Your Dog", Futon
Ela mesma. Nunca profanaram um hino com tanta classe na história da música. Stooges vai ao electro. Esse tal Futon é uma banda... tailandesa. A versão que o Fischerspooner daria um braço para ter feito está no disco, atenção, "Never Mind the Botox... Here's Futon". Bangkok está em chamas.

* "Rocker", Alter Ego (Erol Alkan Re-Edit)
Um dos maiores hinos do verão europeu sem sequer ter sido lançado, "Rocker" é o triunfo da música eletrônica underground do ano. E finalmente chega em disco no dia 11 de outubro. Para melhorar o single carrega um destruidor remix do espertíssimo DJ pop Erol Alkan, "dono" da festa Trash em Londres e atração do Tim Festival do ano passado. Numa contabilidade rápida, só nos últimos meses "Rocker" foi música obrigatória dos sets do 2ManyDJs, Audio Bullys, Black Strobe e Tiga, pelo que eu sei. Tá bom ou quer mais?

* "Rocket Ride", Felix da Housecat (Soulwax Rock It Right Remix)
Esta já está nas lojas desde o mês passado. A versão normal, do Felix Da Housecat, é bonitinha, tal. Mas o remix que os irmãos do Soulwax fizeram melhora a música em dez vezes a original. O Soulwax, você sabe, é a parte rocker do 2ManyDJs. Tanto um quanto outro são atrações do Tim Festival 2004. É só pegar carona nesse foquete.

* "Drop the Pressure", Mylo
Na terra dos DJs, o escocês Mylo é "O" cara. Segue ele que você vai se dar bem. E não esqueça: "Motherfuckers gonna drop the pressure".




STREETS VS. COLDPLAY

E ela está no meio de nós.

Chegou mesmo à internet a versão proibida da espetacular "Dry Your Eyes", do Streets, a que o refrão traz a voz de Chris Martin, líder do Coldplay. Procura que é coisa linda.

A música, estrondoso hit na Inglaterra, é a canção do pé na bunda. Depressiva, seu sucesso foi tratado como preocupação social por estudiosos e políticos britânicos. Isso você já leu aqui.

A música é a conversa entre Mike Skinner (o rapper-dono do Streets) e um amigo, que tenta consolá-lo da perda da querida. Este amigo, no caso, é o Chris Martin.

Quando Skinner fez "Dry Your Eyes", pensou de cara no vocalista do Coldplay para o refrão.

Chegaram a gravar a música. Mas ela teve que ser abortada, por incompatibilidade das gravadoras de cada um. Só que agora...




STREETS BANIDO

O famoso filme "Trainspotting" acaba de ganhar sua versão anos 00. Estréia nesta semana o muito polêmico novo vídeo de "Blinded by the Lights", o terceiro single a sair do fabuloso "A Grand Don't Come for Free".

Estréia é modo de dizer. O clipe foi proibido em quase todo lugar. A MTV só mostra "Blinded by the Lights" depois das 23h. O "Top of the Pops", tradicional programa de playbacks dos sucessos da hora na Inglaterra, avisou que só passa alguns segundos do clipe. E que se Skinner quiser se apresentar no programa, terá que ser com uma versão editada da música, cortando fora as partes, hã, pesada. A Radio 1, a principal emissora do Reino Unido, só vai tocar a música nos programas da noite e durante a madrugada. De dia, nem.

Como é sabido, o álbum "A Grand Don't Come for Free", da primeira à última faixa, é uma história contada por Skinner, sobre sua vida comum, seus amigos, sua namorada, Simone.

O que na música está algo sugerido na brilhante poesia urbana de Skinner, no clipe está explícito. Skinner marca de ir a um casamento com sua namorada, mas ela embaça e ele chega sozinho à festa. O telefone não toca e ele vai enchendo a cara pesado com os amigos. Ela não chega e ele vai tomando drogas com os amigos. A balada está quente. E ele vai cantando, sem enrolar a lingua. Só a imagem vai ficando chapada à medida que ele vai ficando chapado.

O que Skinner não sabe, mas a gente fica sabendo pelo clipe, é que a namorada dele está no banheiro com um outro amigo, trancado numa cabine. Enquanto ela faz sexo oral no "amigo", o cara vai filmando tudo com o telefone celular dele.

E Skinner segue high e high. No final está todo mundo dançando, Skinner trançando as pernas. E a Simone ali, do lado dele. Mas o clima começa a ficar tenso e uma pancadaria começa a rolar. O clipe acaba com Skinner no chão, com sangue na cara um tanto prejudicada.

E é isso aí!

thestreets.com



* Dá para ver o vídeo de "Blinded by the Lights" na internet. O single será lançado nesta próxima segunda, 27, em duas versões. Uma delas é um DVD, clipe mais música.




DE NOVO - DRESDEN DOLLS

Divulgação



Vou repetir, porque fiquei com a impressão de não ter dado o devido destaque, na coluna da semana passada. Prestatenção!

Quando Brecht encontra o White Stripes. Ou quando Kurt Weill tromba com o Black Sabbath. Ou quando os indies vão ao cabaret. Ou quando o pop resgata a república de Weimar. O conceito você escolhe depois. Primeiro é preciso ouvir e ver o Dresden Dolls, banda de Boston que junta "elementos" de teatro ao punk para fazer a mais moderna e erótica ópera rock do agora.

Não é xaropada, não. A mistura, pode acreditar, está longe de ser chata (mesmo!) e "cabeça" (tá, é um pouco!).

O grupo é novo, mas algumas de suas músicas têm 12 anos. O Dresden Dolls lançou disco em abril nos EUA, está fazendo a primeira excursão européia neste momento e já tem dois clipes rodando na MTV americana. Os ótimos clipes e as intensas canções estão todos, bonitinhos, na internet.

Amanda Palmer e Brian Viglione são o White Stripes repaginado, só que aqui a instrumentação punk pop sai de piano-e-bateria. Ela dedilha e canta. Ele bate.

O Dresden Dolls nasceu quando Viglione viu Palmer esmagando os teclados de um piano numa festa de Halloween, em 2000. E então decidiu abandonar sua nefasta banda de punk hardcore. Detalhe: sua formação é jazz.

Mais referências: Palmer, já li, é uma excelente contadora de histórias confessionais que incorpora, de uma vez, Jerry Lee Lewis, Kurt Weill, Nina Simone e PJ Harvey. Seu visual, nos clipes, é de uma prostituta de cabaré alemão dos anos 30. Ele, ainda nos vídeos, parece ter saído do "Laranja Mecânica".

Os clipes de "Girl Anachronism" e "Coin-Ordinated Boy" são um espetáculo gótico-moderno que contém tudo o que foi descrito acima. No site da MTV americana dá para ver os dois fácil, se sua placa de vídeo for amiga.

A banda passou um ano esgotando ingressos em clubinhos de Massachusetts. Já estava dominando Manhattan quando descolou a atual turnê européia.

O leitor Fernando Iervolino, ele próprio em turnê (de férias) pela Europa, deu de cara com uma apresentação do Dresden Dolls em Amsterdã, Holanda, na semana passada. E conta.

"Os dois entraram em cena com a cara pintada de branco e olhos negros. Na platéia, uma mistura de curiosos (eu), o povinho indie (as meninas com a camiseta dos Pixies) e meia-dúzia de góticos (aquela gente toda de preto). Os dois tocam muito, fazem caras e bocas, se entreolham, se provocam, duelam. A Amanda canta. É sexy e bizarra ao mesmo tempo. Brian lembra um artista de rua, um Charles Chaplin ligado no 220.

"As músicas começam calminhas e vão ganhando forca. O Dresden Dolls é intenso. E, quando eu começava a me perguntar se uma guitarrinha ali não fazia falta, a dupla dispara uma cover de "War Pigs", do Black Sabbath. Mais rock'n'roll impossível. O show é mesmo bem teatral: a pintura, a postura, o piano. Há momentos em que ele troca as baquetas por um violão e ela passa só a cantar. Lindo. Saí do show com vontade de ouvir mais. Comprei meu CD na banquinha e guardei-o com carinho para quando voltar ao Brasil. Maldita falta do iPod."




TIM FESTIVAL ESPECIAL

* Toda semana, até novembro, esta coluna se propõe a trazer um material especial a respeito do principal festival pop brasileiro, que acontece de 5 a 7 de novembro em São Paulo.

A história já começou na semana passada, desde o anúncio oficial de tudo o que já havia sido anunciado aqui.

E os destaques desta semana são dois:




TF ESPECIAL - ELE. BEZZI!

O Franz Ferdinand tem o Michael. E o Cansei de Ser Sexy tem o Bezzi.

A festeira banda paulistana, uma das supresas do TF 2004, vai cantar em microfones internacionais a sua história com o amigo de todos do grupo, o Bezzi.

A música, um punk-escracho que se chama... "Bezzi", pode ser ouvida no site da Trama Virtual, enquanto o primeiro álbum do grupo do baterista Adriano e de suas mulheres não chega.

Grita a Luísa Lovefoxxx na letra:

"Ele é incrível, ele é italiano, ele é japonês. Eu já virei freguês.

BEZZI !! Eu já peguei o BEZZI.

De frente de lado de costas.

BEZZI, eu já peguei você..."

Se você frequenta o circuito indie de SP, você deve saber quem é esse Bezzi, que todos da banda já pegou. O Alexandre Bezzi trabalhou na MTV, comandou noitadas na Torre do Doutor Zero e atualmente co-pilota a Delicious, a noite de sábado da Funhouse.

A Popload conversou com o Bezzi sobre a homenagem do CSS e a emoção de ter seu nome cantado em um dos principais festivais do planeta.


Popload - O que você acha de o Cansei de Ser Sexy, atração do Tim Festival, ter feito uma letra cujo tema é você?
Bezzi -
Eu achei engraçado. É meio louco você escutar seu sobrenome gritado tantas vezes numa canção. Causou uma certa confusão, porque teve gente que achou que a música tinha sido feita para meu irmão, o Marco.
Popload - Explica a letra.
Bezzi
- Na verdade, eu fui a ponte para as integrantes da banda se conhecerem. Eu já era amigo do Adriano (baterista) havia uns oito anos e conhecia a Luíza Sá (guitarrista) havia uns cinco.Eu apresentei as meninas umas para as outras e elas acabaram formando a banda. Hoje em dia perdemos contato, mas eu tenho muito carinho pela Maria Helena, Ira, Luíza Sá, Ana, Lovefoxxx e o Adriano.

Essa coisa de falarem "Eu já catei o Bezzi" é uma brincadeira sobre minha fase de solteiro. Hoje em dia eu namoro firme e só saio de casa para discotecar, aos sábados, na Funhouse. Só.




TF ESPECIAL - A PRINCIPAL BANDA

Esta coluna estimulou seus leitores a votar, durante toda a semana, na banda mais desejada por eles nesta ótima edição 2004 do Tim Festival.

A pergunta era: "Valendo citar um nome só, qual é a banda, grupo, artista que mais o interessa no TF 2004?

O resultado me surpreendeu, como eu já falei. Não só pela banda mais votada, como pela proporção de votos que recebeu e até pela classificação toda final.

Sem mais embaço, a lista da banda mais querida do Tim Festival, escolhida por expressiva votação de leitores deste espaço, ficou assim

1º - LIBERTINES - 302 votos
2º - PRIMAL SCREAM - 114 votos
3º - PJ HARVEY - 110 votos
4º - BRIAN WILSON - 104 votos
5º - KRAFTWERK - 31 votos
6º - PET SHOP BOYS - 11 votos
7º - 2MANYDJS - 7 votos
8º - Cansei de Ser Sexy, Grenade, Kinky, Kid 606 - 3 votos

* Pensei, sério, que o Brian Wilson ia ganhar. No mínimo, o Primal Scream. Esse resultado talvez seja um toque para ficar-se esperto para os ingressos do palco em que vai se apresentar o Libertines, no espaço Lab, que abriga 2.000 pessoas. Lá atrás eu achava que o Libertines venderia uns 1200 ingressos, mas mudei de idéia.

* Praticamente houve um empate técnico entre o Primal Scream, PJ Harvey e Brian Wilson. E daí? Sei lá.




CHEMICAL BROTHERS

Não só mas também, o fenomenal Chemical Brothers vem ao Brasil em outubro para tocar numa parada estranha: apresentação em plena quarta-feira (20) no estádio do Pacaembu (?!?). De todo modo é balada obrigatória.

O amigo carioca Bruno Natal, articulador do site Urbe (www.gardenal.org/urbe) e co-autor de um documentário sobre dub e música eletrônica, viu os Brothers em ação agora no final de agosto, no festival Creamfields, em Liverpool. E conta que...

"Principal atração da edição inglesa do Creamfields, em Liverpool, o Chemical Brothers não podia ter escolhido melhor música pra abrir o show. Aquecendo pra decolagem, a curta letra de 'Hey Boy, Hey Girl' condensava o que estava pra acontecer. Enquanto Tom Rowlands e Ed Simons, sem falsa modéstia, avisavam aos 'garotos e garotas' que os 'superstar DJs' estavam na área, o público se entregava e respondia, 'Here we go!'

À primeira vista, a quantidade de equipamento no palco parece um exagero. Porém, bastam duas ou três músicas para mostrar o contrário. Observar um sequenciador montado verticalmente, como se fosse um quadro numa parede ou a tela de um painel, é ter certeza de que, na verdade, o duo pilota uma nave. Completamente cercados por teclados, midis e computadores, a dupla lidera uma catarse eletrônica coletiva onde não há espaco para sobras ou firulas.

Diferente das apresentações ao vivo da maior parte dos grupos de música eletrônica, que geralmente se limitam a utilizar bases pré-programadas e samples ou uma banda na tentativa de transpor para o palco o que fazem no computador, Tom e Ed parecem levar o estúdio inteiro para o palco e fazem tudo ao vivo. Exatamente por isso, tal qual uma banda no sentido mais óbvio do termo, o Chemical Brothers toca suas músicas, nota por nota, bit por bit, podendo assim mudar de direção a qualquer momento, de acordo com a resposta do público. E isso, pode ter certeza, faz toda diferença.

Transitando por todo repertório, de 'Block Rockin' Beats' a 'Golden Path', incluindo 'Elektrobank', 'Get Yourself High', 'Setting Sun' e a excelente 'Star Guitar', até culminar na auto-explicativa 'The Private Psychedelic Reel', o Chemical Brothers confirma qualquer expectativa.

Ao vivo, as músicas surgem em versões diferentes. Algumas são extendidas, outras vêm e vão ao longo do show e boa parte ganha outras batidas. Em todas, a qualidade da produção da dupla impressiona. Passeando por diversos estilos --do breakbeat ao trance, do house ao pancadão, com direito a robozinhos no telão-- e cuspindo graves estúpidos sobre batidas assassinas, a impressão que se tem é de que o resultado das investidas nesses estilos são algumas das melhores músicas de cada gênero. É tão bom assim."




TWIN PEAKS

Mais do seriado cult aparece aqui na semana que vem. O assunto não se esgotou. E atenção: o DVD nacional que acaba de ser lançado, com toda a primeira parte da série que chapou telespectadores no mundo inteiro, no comecinho dos 90, traz sim o episódio-piloto.




PREMIAÇÃO DA SEMANA

Se liga nesta: os e-mails bem encaminhados para lucio@uol.com.br vão concorrer à pomposa caixa do espetacular seriado "Twin Peaks", de David Lynch. São quatro CDs, custa uns R$ 150 nas lojas e com ela você vai "desacreditar" na história do assassinato da lindura Laura Palmer, uma garota popular, megafofa e exemplo de menina que na verdade era...

Outros prêmios da semana, a sorteio: o tão-falado "A Grand Don't Come for Free", o CD do Streets, e o "Greatest Hits" do Lou Reed, recém-lançado, que tem a ótima versão eletrônica da linda "Satellite of Love".

Tá?




POPICES

Sexkut? Eu, ainda não. Você já?// Está no ar o novo álbum da veterana banda americana REM. O próprio grupo soltou o disco "Around the Sun" na internet, em um preview promocional que inclui trechos de todas as músicas, ringtones e outros badulaques virtuais de apresentação do CD que só será lançado fisicamente, nos EUA, no dia 5 de outubro. Tirando a estratégia da banda, cabe dizer que o CD, mais baladeiro que roqueiro, já está na íntegra em comunidades de MP3. Eu ouvi algumas e minha primeira impressão me deu a certeza de que eu ando cansado do REM.// Recebi uma música que seria a nova do U2, "Vertigo". Veio via Espanha. Será que ela é?// Belo Horizonte é electro neste sábado. E o som vem do Up Bar, na Savassi, quando rola a festa Pinups. Se joga.// Aqui em São Paulo, neste sábado, a distinta banda Detetives manda ver no palco da Funhouse, dentro da festa Delicious. Ir na Delicious, além de conferir o Detetives, é oportunidade de conhecer o Bezzi, muso de canção do Cansei de Ser Sexy. Fica o toque e a promoção: os quatro primeiros que chegarem dizendo que lêem esta coluna entram VIP na balada.// Na mesma Funhouse, mas na sexta, o famoso palco do sobrado recebe o sessentista Transistors.// Em turnê de lançamento de seu novo disco, "As Próximas Horas Serão Muito Boas", a banda gaúcha Cachorro Grande toca domingo no projeto Dois em Um.(Bar Avenida, Pedroso de Morais). Outra atração é o trio paulistano Rock Rockets, garagem, que é responsável pela música e clipe "Por um Rock'n'Roll mais Alcoolatra e Inconsequente". Nos intervalos do show, este colunista fará "intervenções" como DJ. A parada começa às 19h. Se você quiser chegar lá e não pagar nada, tem três pares de convites vip à disposição do lucio@uol.com.br. É só pedir (e mandar o telefone).

No sábado à tarde eu aviso.// O escritor André Takeda, destaque da literatura indie nacional, lança em São Paulo seu livro "Cassino Hotel", nesta segunda-feira, na Livraria Cultura (Paulista, conjunto Nacional, 19h).// Booom!
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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