Pensata

Lúcio Ribeiro

03/12/2004

Morte, fome e outras coisas pop

"On the off chance that you're listening to the radio
I thought you'd might like to know you broke my heart"

Babyshambles, em "Killamangiro"

"People say that your dreams
are the only things that save ya
Came on, baby, in your dreams
we can live our misbehavior"

Arcade Fire, em "Rebellion (Lies)"

"Moreno alto, bonito e sensual
Talvez eu seja a solução dos seus problemas"

Latino, em "Amante Profissional"

"World
The time has come to...
My finger is on the button"

Chemical Brothers, em "Galvanize"

Opa!
Ponha suas mãos onde eu possa vê-las.

* Primeiro eu preciso confessar uma coisa... Ouvi a música nova do Charlie Brown Jr, a "Champanhe e Água Benta", que está no álbum bem intitulado "Tâmo Aí na Atividade", e... achei... b............ o.................................... a.

Falando nisso, já estou com o disco do Latino na mão. Tem versão remix para "Festa no Apê" e importante cover de "Amante Profissional", do Herva Doce. Beleza, então.

* Uma cena imaginária em que a loira ricaça do barulho Paris Hilton aparece morena e dança toda insinuante a cabulosa "Drop It Like It's Hot", de Snoop Dogg (fala-se D-o-double-g), deve se materializar em São Paulo na próxima segunda, em festança no Mercado Municipal. É sério.

* O mundo do DVD está descontrolado. Lançam tudo e de todo modo. Por exemplo, agora, acabou de sair nos EUA a caixa completa da série campeã "Friends". Todas as dez temporadas. São trinta (30) CDs, de dupla face.

* Fica à vontade para responder. Não bastasse a música ser uma lindura só, essa frase da primeira epígrafe, da canção do Babyshambles, não é uma das mais bonitas que você já ouviu na vida?

* Vâmo aí na atividade.




FOME DE ROCK


Divulgação



A música pop, movida pelo coração natalino, olha para os famintos e prepara dignos atos de bondade. O projeto Band Aid, você já deve estar cansado de ver e ler sobre, deve cravar o número 1 das paradas de singles por algumas semanas, para que a renda das vendagens sejá revertida para necessitados da África, tal qual foi há 20 anos.
E acima vemos Chris Martin (Coldplay) enterrado em arroz, Thom Yorke (lambuzado de chocolate) e Michael Stipe (REM) ensopado de leite, todos emprestando seu nome e corpo para a campanha da instituição Make Trade Fair, que pretende comover governos a apoiar decentemente seus pequenos fazendeiros na produção de alimentos.




CANPOP

Essa não! Do Canadá?!

Muito além da Avril Lavigne, bem longe da incendiária cena inglesa e logo acima do agitado som de Nova York, você pode encontrar o... canpop. Ou, não se preocupe, o canpop está chegando para encontrar você.

Bem-vindo a 2005, com a movimentada manifestação sonora canadense, que mistura amor e morte, doce lirismo e barulho insuportável, e vaza com alarde do país gelado na forma de três destacadas bandas, prontas para responder a pergunta: "Está brincando? Vocês são do Canadá?"
2005, nada. A gravadora virtual brasileira Peligro (www.peligro.com.br) já tem a preços decentes o CD importado do tão-falado Arcade Fire, de Montreal. O nome do álbum é "Funeral" e sai por R$ 35. Veja bem. "Funeral" está mais fácil de achar por aqui do que a fantástica caixa do Nirvana.

O Arcade Fire, sexteto que neste momento corre o circuito indie americano em grande turnê, foi considerada em outubro a banda nova mais "hot" do festival CMJ, de Nova York. E o grupo fala bem sério quando batiza seu CD de estréia como "Funeral". Quatro familiares dos integrantes morreram durante as gravações do disco. E a morte e outros lamentos são fortemente sentidos na maior parte das canções da banda, indie-pop refinado com baladas guiadas por dedilhadas toscas nas guitarras, por um piano arrebatador e por cordas tristérrimas.

Da voz lamuriosa de Win Butler, 24, saem pelo menos três espetaculares músicas de "Funeral": "Neighborhood #2 (Laika)", "Une Année Sans Lumière" e principalmente "Rebellion (Lies)". Ótimo e super-recomendado para a época deprê do Natal.

Outra banda que saiu de Montreal para espalhar momentos líricos em cenas alheias é o Dears, já destacada na Popload e que, além-mar, já conquistou respeito em Londres e arredores. Tem um álbum bem bom, "No Cities Left", e uma música bem boa, "Lost in Plot". O Dears é iluminado pelo seu vocalista estiloso, o excêntrico Murray A. Lightburn, o Morrissey negro. Lightburn, que se veste como dândi, está bem cotado na "cool list" do inglês "New Musical Express".

"You're a Woman, I'm a Machine" é o nome do atual disco do insólito Death from Above 1979, de Toronto. Banda de dois malucos (estes aí do lado) como o White Stripes, um é o baterista que canta (Sebastien Grainger), o outro é baixista (Jesse Keeler). É uma dupla, mas faz barulho de dez. E para dançar (!). Segundo um amigo londrino bem definiu, é uma mistura de Slayer com The Cars. O ótimo vídeo de "Romantic Rights" está na internet.

* É... Pensou que tinha parado no Hot Hot Heat?




SP POP

Yes, nós temos bananas e bandas pop em SP. A banda inglesa Razorlight disse, ao receber o prêmio de melhor grupo novo de 2004 da revista britânica "Q", que não há nenhuma banda nova melhor que eles. Nem em São Paulo.

O que o líder do Razorlight, Johnny Borrell, falou exatamente foi: "Nós somos a melhor banda iniciante do mundo, dentre todas as novas bandas de Tóquio a São Paulo a Londres."

Eu e uns amigos desconfiamos que Borrell citou São Paulo porque de alguma forma o Razorlight e outras dessa adorável cena fuleira de Londres mantêm ligação com os rapazes do Wry, banda que saiu de Sorocaba há alguns anos para tentar a sorte em Londres. Os caras do Wry inclusive promovem uma noite de shows e discotecagens em um clube londrino.

É engraçado pensar que, não fosse a longitude e a pouca chance de crescer (falta de interesse de gravadora, falta de lugares decentes para tocar etc.), São Paulo tinha boas chances de aparecer linda aos olhos gringos, como aparecem essa cena do Canadá, a da Austrália, a de Detroit, a sueca etc.

Desconsiderando até uma certa "distância história" de outras cenas, SP tem boas bandas e uma variação interessantíssima de estilo. Clubes melhores (1), selos mais fortes (2), festivais mais assíduos e bem produzidos (3), condições decentes para grupos como Forgotten Boys, Los Pirata, Cansei de Ser Sexy, Butchers' Orchestra, Jumbo Elektro, Borderlinerz, Gram, Detetives e muitas outras (4), um veículo gringo esperto e com boa vontade (5).

Eis cinco pontos que, se melhorados, fariam mais bandas como a inglesa Razorlight citarem São Paulo.


Adão Iturrusgarai




* E grandes bandas pequenas de São Paulo se juntam para tocar contra a Aids, neste domingo, no Bar Avenida (Pinheiros), dentro do Filadélfia Festival. Los Pirata, Gram, Dolores, Ludov, Abimonistas, Numismata e pb estão na escalação beneficente. Os shows começam a partir das 15h. Tem vários DJs botando algum som no Avenida, também. Este colunista está incluído. Todas as info no http://festivalfiladelfia.tk/.




JÁ FEZ SUA LISTA?

Já que este ano não acaba, mais duas músicas para a lista de melhores: "Galvanize", nova dos Chemical Brothers. Hip hop de estilo árabe, com a participação do rapper-malandragem Q-Tip. Tem a maior trucagem sonora da segurada-para-depois-soltar dos últimos tempos. "Galvanize" abre o quinto álbum dos irmãos químicos, "Push the Button", marcado para sair no final de janeiro.

E o impressionante LCD Soundsystem vê sua ótima "Daft Punk Is Playing At My House" ganhar as rádios européias. "Daft Punk" é o primeiro single a sair do CD de estréia da banda nova-iorquina comandada por James Murphy. O embaçado primeiro disco finalmente vem à luz em janeiro.

"Galvanize" e o samba-electrorock "Daft Punk" não faz muito tempo puderam ser vistas e ouvidas ao vivo aqui no Brasil.




NIRVANA - HORROR


Reprodução



Agora que a fantástica caixa de três CDs e um DVD lançada resgata o Nirvana aos olhos pop, volta à baila também, na internet, a veiculação de um estarrecedor vídeo caseiro antigo que, parece, tem o nome "Horror Movies", que começou a aparecer em 2000, mas agora está mais completo.

Trata-se de um conjunto de cenas que mostram Kurt Cobain querendo ser ator bem antes da fama com a música, ainda adolescente, além de imagens de um Nirvana no começo zoando em Londres com a banda Melvins, trechos de show etc.

Como se não bastasse ser um ótimo material para colecionador, o que pega mesmo é a parte inicial de "Horror Movies".

Mostra um monte de cenas atrapalhadas, precárias, de um jovem Cobain bancando o ator com amigos. As cenas são sempre as mesmas: simulação de tiro na cabeça, corte do pulso com uma faca, outras bizarrices. Ainda tem o que seria um rito de magia negra de um moicano, que no fim derrama o que seria uma quantidade absurda de cocaína e cheira tudo em segundos.
O site Live Nirvana (www.livenirvana.com/horror) traz a história. E indica como conseguir o vídeo.

ENCAIXOTANDO O NIRVANA - Você já leu aqui bastante sobre a caixa "With the Lights Out", que não deve ser mesmo editada no Brasil, criminosamente. Na última terça, este colunista publicou na "Ilustrada" (da Folha), mais um pouco de tentativa de dissecar o tesouro que é o último lançamento do Nirvana. Veja o que saiu:

* Chega ao alcance público o Santo Graal do rock contemporâneo. Depois deum embaço legal e afetivo que se arrastou por anos, foi finalmente lançada no exterior, na semana passada, a caixa de 81 músicas, três CDs e um DVD que conta preciosa parte da história do trio americano Nirvana, a banda de rock mais importante dos últimos 20 anos.

"With the Lights Out", com 68 canções em versões nunca gravadas oficialmente, documenta com som e imagem a formação do mito quem envolveu a banda Kurt Cobain e a transformou no fenômeno que botou barulho metal e atitude punk no primeiro lugar das paradas mainstream.

O nome da caixa é tirado de parte da letra de "Smells Like Teen Spirit" ("Nevermind, 1991), a canção mais popular do Nirvana e um dos mais famosos hinos do rock desde sempre. "With the Lights Out" acende a luz para a meteórica e explosiva carreira do grupo, da cover tosca do Led Zeppelin no primeiro show do Nirvana, em 1987, até as sessões acústicas solitárias de Kurt Cobain em 1994, pouco antes de estourar os próprios miolos em 1994 e matar a si mesmo, o Nirvana, o grunge (som de Seattle) e um pouco do rock.

A primeira vez que se falou de uma caixa com material inédito do Nirvana foi no final dos anos 90. Mas questões legais entre os membros vivos da banda e a viúva de Cobain, Courtney Love, sempre adiaram o projeto. Love chegou a afirmar há alguns anos que possuia 109 fitas com trabalhos de Kurt Cobain, solo e com o Nirvana. Mesmo com três CDs mais o DVD, a expectativa nos EUA e na Inglaterra é a de que "With the Lights Out" venda tanto quanto os novos discos de U2 e Eminem.

Além do apanhado de faixas inéditas, diferentes, ensaios, sessões acústicas e demos gravadas na casa de Kurt Cobain, "With the Lights Out" traz uma excelente e uma péssima notícia para a imensa legião de fãs brasileiros da banda.

A excelente: o DVD traz 20 performances do Nirvana, tiradas de vídeo caseiros, ensaios e shows. A última delas registra uma rara cena da banda em ação nos estúdios da BMG/Ariola, no Rio de Janeiro, durante passagem do grupo pelo Brasil em 1993, quando o Nirvana excursionou por aqui como principal atração do festival Hollywood Rock.

Um dia antes do show do Rio, o guitarrista Kurt Cobain, o baixista Krist Novoselic e o baterista Dave Grohl se trancaram no estúdio para experimentar músicas novas, visando o que seria o próximo álbum, "In Utero", que seria lançado naquele ano com o importante peso de ser o sucessor de "Nevermind".

O DVD de "With the Lights Out" é encerrado com raríssima cena do Nirvana tocando uma cover no estúdio do Rio. Com a banda fora da ordem (Cobain na bateria, Novoselic na guitarra e Grohl no baixo), o trio aparece executando "Seasons in the Sun", canção do poeta belga Jacques Brel, cuja letra fala da morte.

A péssima notícia para o Brasil é que "With the Lights Out" não vai ganhar edição nacional. A gravadora Universal afirma ter desistido do importante lançamento porque seria muito elevado o custo de produzir a caixa aqui. Nem o procedimento de importar cópias para o mercado brasileiro a Universal vai adotar.

O jeito para os fãs da banda de Kurt Cobain é buscar ou encomendar "With the Lights Out" nas
lojas de importados, por um preço que gira em torno de R$ 250. Todas as 81 músicas da caixa do Nirvana já se encontravam na internet uma semana antes de seu lançamento oficial.

OS MELHORES MOMENTOS DA CAIXA

* Disco 1 - 23 faixas
Faixa 1: "Heartbreaker"
A primeira canção da caixa é uma caótica cover do Led Zeppelin inédita, de 1987, ano de formação do Nirvana, durante o que seria o primeiro show da banda
Faixa 2. "Anorexorcist"
Do mesmo show, a voz gutural e grave de um jovem Kurt Cobain e o ritmo tribal da bateria lembra muito os melhores momentos do Sepultura ou, no mínimo, um cavernoso Black Sabbath
Outras faixas de destaque: "Downer" (ao vivo, 1988); "About a Girl" (demo solo, 1988)

* Disco 2 - 20 faixas
Faixa 2: "Here She Comes Now"
Demo de cover de famosa música do Velvet Underground, gravado para um tributo indie à banda de Lou Reed.
Faixa 10: "Smells Like Teen Spirit"
O primeiro ensaio da mais famosa música do Nirvana
Outras faixas de destaque: "Lithium" (solo acústica, 1990) e "Sliver" (idem, 1989)

* Disco 3 - 18 faixas
Faixa 2. "Rape Me"
O Nirvana já era fenômeno e Cobain, pai. Aqui, ele grita para estuprá-lo tendo ao fundo o choro de sua filha, Francis Bean Cobain
Faixa 15: "Jesus Don't Want Me for a Sunbean"
Apropriação "viajante" da música do grupo escocês Vaselines, o preferido de Cobain.
Outras faixas de destaque: "Scentless Apprentice" (dez minutos, de 1992); "You Know You're Right" (acústica, feita poucos meses antes da morte de Cobain, em 1994)

* O DVD
- o Nirvana cantando "Immigrant Song", do Led Zepellin, em ensaio na casa da mãe do baixista do grupo, Krist Novoselic, em 1987. Cobain lendo a letra na parede. Cahd Channings na bateria. Filmado pelo irmão de Novoselic
- "Mixagem" de várias cenas de destruição no palco.
- "Love Buzz", ao vivo no clube North Shore, em Olympia, Washington, em abril de 91. O primeiro show de Dave Grohl na bateria do Nirvana.
- "Smells Like Teen Spirit" em tom e letra diferentes, em apresentação no OK Hotel, em Seattle, abril de 1991. Foi a primeira vez que a música apareceu em um show.
- O Nirvana cantando a sinistra "Seasons in the Sun", no Rio de Janeiro, nos estúdios da BMG/Ariola, em janeiro de 1993 (assunto da coluna na semana passada)

Onde encontrar e encomendar a caixa do Nirvana: London Calling (www.londoncalling.com.br) e Velvet (www.velvetcds.com.br)
Preço aproximado: R$ 250




POPICES

* O DVD do White Stripes, ao vivo em Blackpool (Inglaterra), será lançado no Brasil em janeiro, via Sum. Tem "Jolene", da Dolly Parton, que virou single. // Já o DVD "The Rapture Is Live and Well in New York City", registro bacanaço tirado de três shows lotados da banda nova-iorquina em seu território, saiu no Brasil, pela Universal.//A agitada banda gaúcha Bidê ou Balde, uma das mais tradicionais do rock bubblegum da cena independente, lança seu novo disco em São Paulo na segunda. O show do CD "É Preciso Dar Vazão aos Sentimentos", será no Bar Avenida, com abertura do Biônica. O Bidê ou Balde fez decentíssima regravação de "Hoje", do Camisa de Vênus, com o próprio Marcelo Nova participando dos vocais.// As Power Freak Girls (sabem quem é, não?) fazem a Power Freak Party na quinta-feira, dia 9, no Juke Joint. Este colunista e o Paulão Garagem são dois dos que vão discotecar na balada.// Música para combinar com o título da coluna: "You'll Never Guess Who Dies", do The Kinison.// Em capa de três dimensões, a "New Musical Express" publicou sua famosa "Cool List", edição 2004. Como não podia deixar de ser, os chemical brothers Pete Doherty (Babyshambles) e Carl Barat (Libertines) dividem o primeiro lugar. O grande Mike Skinner, do Streets, pegou o segundão. O loirinho galã Johnny Borrell, do Razorlight, é o quarto. Nick McCarthy, o engraçado guitarrista do Franz Ferdinand, é o quinto mais cool do pop. Ele canta em alemão. O "deus" Morrissey pegou a consagradora sexta colocação em sua volta. O espertíssimo Kele Okereke, do Bloc Party, vem em sétimo. São 50, no total.// A revista "Q" elegeu o Keane como a banda do ano. O Keane é legal, tal, mas acho que não.// Volta às paradas: "Destroy Rock'n'Roll", do Mylo. A versão normal e uma remixada megadance.// Só.




LISTÃO DE PRÊMIOS NATALINOS

Serão sorteado apenas dois destes para a semana que vem. O esquema é o tal: email para lucio@uol.com.br, com indicação de prêmio(s) preferido(s).
* Disco novo do Latino, "Festa no Apê"
* Camista linda e vermelha do Libertines, oferecida pela gravadora Trama
* CD novo do U2, o bem bom "Atomic Bomb"
* Disco do Killers, o ótimo "Hot Fuss"
* CD "There Is No Future", do Sex Pistols
* CD "Guitar Bizarre", a piratice do João Erbetta
* CD duplo de remixes do Depeche Mode, "Remixes 81-04"




LISTA DE GANHADORES

* CD especial da "Q" com as melhores músicas de 2004 (segundo a revista)
Mauro Rodrigues
Curitiba, PR

* DVD do Depeche Mode
Juliana Bonfim Yoshida
Valinhos, SP

* CDzaço do Killers, o "Hot Fuss"
Otávio Suinaga
São Paulo, SP

* "Showtime", do Dizzee Rascal
Elaine Yorke
Salvador, BA

* CD "Guitar Bizarre", solo do João "Los Pirata" Erbetta
Gabriella Pereira dos Santos
São Paulo, SP

* Tenha paciência. Até o Natal o prêmio chega aí.
Adios.

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  • Erramos: "Morte, fome e outras coisas pop"
    Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

    E-mail: lucio@uol.com.br

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