Pensata

Lúcio Ribeiro

28/01/2005

O amor nos tempos do pop

"Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down"
Audio Bootys, em "Bang Bang"

"I don't know where I am
I don't know where I've been
But I know where I want to go
So I thought I'd let you know"
Bright Eyes, em "The First Day of My Life"

"Got a friend called William
He's been my friend since we were young"
The Others, em "William"


Bang.
Como vai, vai bem?
Nem é surpresa. E a notícia, a esta hora, já deve ser muito maior. Mas a BBC inglesa divulgou que foram encontradas fitas de vídeo do Michael Jackson "doing it for the kids". Prova real. Aí eu só lembro do começo de "Destroy Rock'n'Roll", do Mylo, quando a voz entra e diz... "Michael Jackson...".
A cena canadense avança para te pegar. Já ouviu a música nova do Hot Hot Heat, "Goodnight, Goodnight"?
O Daft Punk e o New Order estão tocando na minha casa. Na minha casa.
Foi só um assopro que eu ouvi, nada mais que assopro. A Universal está a fim de fazer um "trabalho" na América do Sul com o Killers. Quem me contou? Somebody. (Essa foi de amargar!)




O AMOR NOS TEMPOS DO POP

"Tudo que é sólido desmancha no pop" seria um outro título possível.

"Eu tinha 5, ele tinha seis/ Nós cavalgávamos em cavalinhos de pau/ Ele vestido de preto, eu de branco/ Claro que ele sempre ganhava".
A veteraníssima e ex pin-up Nancy Sinatra, a filha "Dele", renasceu para a música pop desde que Morrissey a pediu em casamento tamanha sua adoração e Quentin Tarantino colocou sua famosa "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)" para estrelar a trilha de "Kill Bill". Mas "Bang Bang", de impressionante letra romântica em que Nancy lembra brincadeiras infantis do tipo das que o amado a derrubava depois de dar tirinhos nela, ganhou sua mais moderna homenagem na semana passada. Foi quando chegou aos ares nas rádios inglesas em versão produzida pelas quatro mãos do ótimo duo britânico de eletrônica pop Audio Bullys, sob a alcunha apropriada Audio Bootys. A música começa dance, pára, entra a devagar e chorosa e saudosa parte em que Nancy Sinatra canta. Mas aí, quando entra o refrão, "Bang bang, my baby shot me down", você precisa ouvir o que o Audio Bullys (Bootys) faz com a palavra "down", dali até o fim da versão.

"Eu não sei onde estou./ Eu não sei onde eu estive./ Mas eu sei onde eu quero ir./ Então achei que seria bom que você soubesse."
A desorientação "sob controle" é normal no rock independente americano e principalmente na mente de um de seus mais prodígios "heróis solitários", o veterano Conor Oberst, de apenas 24 anos, líder da pequena grande banda Bright Eyes. O genioso Oberst, multi-instrumentista e que lança disco desde os 14, vegetariano, estranho, ídolo da garotada "O.C.", apadrinhado por Bruce Springsteen e Michael Stipe e que parece estar sempre chorando enquanto canta, teve tanta, mas tanta inspiração recentemente que produziu dois álbuns lindos de uma vez só.
Lançados ambos nesta semana. O primeiro, folk e acústico, bem Bright Eyes, chamado "I'm Wide Awake, It's Morning", narra uma história só da primeira à última faixa. História de quando o garotinho de Omaha, Nebraska, chegou na gigante Nova York. O trecho acima pertence a "First Day of My Life". O outro disco, total diferente, mais experimental e "ousado", foi batizado de "Digital Ash in a Digital Urn", um trabalho em parceria com o guitarrista do Yeah Yeah Yeahs, Nick Zinner. Já tem quem chame "Digital Ash", veja só, de o "OK Computer" (Radiohead) do indie americano. E o gozado é que...
É só um feeling, mas acho que nenhum dos dois discos vai ser lançado por alguém aqui no Brasil. A Peligro ficaria rica se os importasse, acho.

"Ele é muito barra-pesada. Eu não aguentei a onda".
Durou duas semanas o namoro pop do século, o da "roqueira" Kate Moss e o do, hum, barra-pesada Pete Doherty, do Babyshambles, ex-Libertines e o garoto tão genial quando dependente de todas as drogas que existem, menino que a família inglesa aprendeu a amar e conviver com. Quer dizer, menos a modelo Kate Moss, que entre outras coisas canta com o Primal Scream, faz strip em vídeo do White Stripes e não perde um show dos Strokes. Moss deu um "pé" em Doherty via imprensa, ontem, um dia depois que ele anunciou, também via imprensa, que os dois estavam apaixonados acabaram de fazer uma dessas tatuagens conjuntas, um com o nome do outro, tipo aliança dos tempos modernos. Duas semanas.
Não resisto em lembrar trecho da música "What Kate Did", do Libertines da época de Doherty. "Shoop shoop, shoop de-lang-a-lang/ whatcha gonna do, Katie?/ You're a sweet sweet girl/ But it's a cruel, cruel world."

"Vumbora amar/Embora mais eu/Eu deixaria a areia coberta de você/E no seu cabelo enrolado leve um cacho de dendê".
Quem diria, a música independente brasileira presta seu tributo a... Carlinhos Brown. A banda Nancy, formação conhecida no circuito alternativo Brasília-Goiânia que tem três guitarras e vocal feminino, pegou "Vumbora Amar" para botar em seu próximo disco, "As Doença", que deve ter distribuição pela virtual Peligro. "Vumbora Amar", letra de Brown, fez sucesso com o Chiclete com Banana (tá melhorando). Na cover do Nancy virou "Simbora Amar", ganhou um tipão de western. Parece vinda da banda americana Mazzy Star, como se a apaixonante vocalista Hope Sandoval estivesse cantando "O vento faz rendez-vous no seu cabeeeeelo". Luxo.

"Não posso explicar a dor que eu senti quando pensei que o tinha perdido. Foi como se alguém tivesse rasgado minha alma."
Não, não é trecho de letra do Joy Division. Isso é parte de cartas da dondoca ricaça Paris Hilton ao então namorado Nick Carter, ex-Backstreet Boys. As missivas dilacerantes e dilaceradas vieram à tona de algum modo nesta quinta-feira, e revelam uma Paris pedindo desculpas por ter mentido para o músico (?).

"Eu não quero perder você nunca. Nunca mais vou machucar você. Peço muitas desculpas por ter te causado dor", suplica a herdeira mais famosa do planeta. Pouco tempo depois o namoro de Paris e Nick terminou, após ela ter sido fotografada com marcas roxas no pescoço e machucado nos lábios. Dor.

"Eu nunca falei que você tinha que me amar para sempre."
Já circula pelas principais rádios virtuais (não só), iPods, iTunes etc. a música nova da banda inglesa New Order, o primeiro sinal sonoro do grupo desde o álbum "Get Ready", de 2001. O álbum cheio, "Waiting for the Sirens' Call", sai na Inglaterra em março, mas deve ser lançado no Brasil somente no final de abril. A primeira vez que a "Krafty" foi ar foi na última sexta-feira, na Radio One inglesa e na OUI FM francesa. A música, você vai ver, é aquilo: desencontros amorosos na letra e um som bem... New Order. Coisa boa, pois.




WILLIAM


Reprodução



Eu sei que isso pode ser um problema de foco, de ouvido, ok. Mas eu adoro o novo rock inglês, esse tosco de doer, de rua, que dizem seguir o lema (não acho isso!) do grande Irmãos Rocha!: "Mais vontade que talento". Perto dessas bandas novas, o Libertines, a mais famosa delas, parece o Pink Floyd, tamanho esmero técnico.
No meio dessa tosquice deliciosa tem o "The Others".
O disco de estréia dos caras, outra turminha do barulho e tal, amigos do Pete Doherty, e famoso pelos shows guerilla (apresentações em qualquer lugar que não seja um palco), vai ser lançado segunda que vem (31) na Inglaterra.

O CD, "The Others", traz no meio de vários hits legais a sensacional "William", a da epígrafe lá de cima.
Esse "William" não é o mesmo "William" cantado pelo Morrissey lá nos anos 80, que irritava o ex-cantor dos Smiths porque ficava com uma menina gorda (o problema aqui não era o "gorda", mas sim o "menina").

O William do Others é um amigo do Dominic Masters (nome ótimo), mas, parece, não tem esse caráter gay da história, embora o Dominic se diga apaixonado por um transsexual sueco (!?!)

Esse William segue aquele padrão "brother" do Libertines em particular e do rock novo inglês em geral. Tipo "parceiro", que é lembrado pela arruaça que aprontavam na escola, briga (entre eles inclusive).
Simples assim. E tem o riff ligeiro e o "Pa-pa-pá" mais legal do rock neste ano.

O Others vai voltar aqui bastante.




VOLTA DE QUEEEEEEEEM?

O coração quase saiu na boca nesta semana, quando correu o papo de que os Smiths iriam voltar para ser a grande atração do Coachella 2005, o principal festival dos EUA.

A história do reencontro de Morrissey-Marr foi propagada pelo mesmo blog que deu no ano passado o alarme que mexeu com o planeta: o de que os injuntáveis Pixies iriam se juntar para estrelar o Coachella, na edição 2004 que teve cobertura desta coluna.

Muitos desmentidos por vários lados e o negócio da volta dos Smiths foi abafada. Hum...


Reprodução



O que está certo (não oficial) no Coachella 2005, que já está vendendo ingressos, é: Nine Inch Nails (headliner), Coldplay (headliner), Portishead, New Order, The Killers, Doves, Gang of Four, Futureheads, Massive Attack, Arcade Fire, Fiery Furnaces, Radio 4.

Boatos. Franz Ferdinand, David Bowie, PJ Harvey, YYYs, TV on the Radio, Wilco, REM, Bright Eyes, The Streets... E Lúcio Ribeiro.

O Coachella 2005 será realizado em Índio, Califórnia, nos dias 30 de abril e 1º de maio.




SENHORAS E SENHORES... THE CLASH

Na seção de lançamentos de qualquer loja de disco, faça o teste. A edição nacional de "London Calling", esta comemorativa dos 25 anos do álbum da banda punk The Clash que acaba de sair, é bem mais pesada que os outros CDs.

E não é (só) porque este jubileu de prata do terceiro trabalho do extinto grupo de Joe Strummer vem em uma caixa de dois CDs com 40 músicas, um DVD com documentários e vídeos e um caprichado encarte.

O peso maior a carregar é o da história e da importância do álbum. O Clash, é algo unânime, representa a mais importante formação de um movimento que é considerado a revolução mais profunda da música jovem em todos os tempos. E o disco "London Calling", é algo unânime, frequenta alto posto de qualquer lista de "principais álbuns da história", seja pela voz da mídia, da indústria ou de compradores de música.

A questão da idade é coisa para ser levada em conta neste CD-efeméride. "London Calling", 25, interessa a quem tem hoje 55 e 45 anos e em 1979 se perguntava o que estava acontecendo com os jovens.

Interessa aos que têm hoje 35 e se divertiram com toda a música pop dos anos 80 que o Clash e o "London Calling" ajudaram a moldar. Aos que têm 25, como o disco, e curtiram bastante a turma do Green Day e do Nirvana nos 90. E àqueles que têm 15 e adoram de Blink 182 a Strokes e Libertines (os Strokes gravaram e cantam cover do Clash em show; o Libertines emula o som da veterana banda, além de ser produzida por Mick Jones, ex-guitarrista e vocalista do Clash).

A luxuosa caixa "London Calling -- The 25th Anniversary Edition" (R$ 80) junta no primeiro CD o tão-famoso álbum duplo de dezembro de 1979, três anos e dois discos depois que Joe Strummer (morto há dois anos) decidiu montar a banda, assim que saiu de um show dos Ramones na Inglaterra. O Clash apresentava com "London Calling" uma saída para o punk depois do estrago e furor de 1977, com a saída para o rockabilly, ao reggae e ao blus. Não foi muito bem compreendido pelos puristas da época, mas pautou a música jovem que viria na década seguinte.

O CD2 da caixa traz as famosas Vanilla Tapes, 15 versões demo de músicas que entrariam no "London Calling" e quatro faixas inéditas que ficaram de fora do álbum, além de um cover de Bob Dylan ("The Man in Me") e uma releitura de "Remote Control", do primeiro disco. As "Vanillas Tapes", material gravado entre maio e junho de 1979, eram um mistério dos bastidores do rock, pois a história conta que um roadie do Clash as havia perdido no metrô, a caminho de entregá-las para o produtor da banda. Mas Mick Jones as encontrou recentemente, numa caixa de papelão, ao arrastar um móvel de sua casa.

O DVD que integra essa edição de aniversário traz um documentário de mais de meia hora chamado "The Last Testament", dirigido por Don Letts, com entrevistas e cenas do Clash, algumas inéditas, outras que apareceriam no filme "Westway to the World", de 1999, considerado o documentário definitivo da banda, de autoria do próprio Letts. Seguem como atração do DVD os vídeos promocionais de "London Calling", "Train in Vain" e "Clampdown", fora aparições ao vivo, em TV e outros 16 minutos de cenas em P&B do Clash no Wessex Studios, gravando o álbum.

A capa de "London Calling" é outro "ponto turístico" da história do rock. A colocação das palavras "London" e "Calling" é uma homenagem-paródia do primeiro álbum de Elvis Presley. E a foto, clicada pelo famosa fotógrafa Pennie Smith, mostra o baixista Paul Simonon girando o baixo para depois estourá-lo no palco, durante um show em Nova York. Simonon chegou a dizer que não sentia tanto orgulho assim em estrelar a famosa capa de "London Calling", pois aquele era o seu baixo favorito e ele ficou arrependido de arrebentá-lo.

O Clash é ainda hoje uma banda muito viva para os ingleses. E não só por poder ser "enxergada" no som sujo dos Libertines, na house-pop do Audio Bullys ou no hip hop do The Streets, artífices da nova geração musical britânica e fãs declarados do saudoso grupo punk. Há, por exemplo, uma "licença" informal para lojas de discos do Reino Unido, que vendem hoje, como oficial, o "The Clash: Kingston Advice", um CD pirata com histórica gravação de show do Clash na Jamaica em 1982. Se é material histórico do Clash, é permitido.




POR FORA

Sérgio Dávila, da Califórnia
"Finalmente, Semagol, também conhecido como Gollum, 587 anos, foi diagnosticado. O personagem mais interessante da trilogia "Senhor dos Anéis" preenche sete dos nove requisitos para uma personalidade esquizóide. A conclusão é de seis estudantes de medicina e um teórico em psiquiatria, que analisaram o sujeitinho na última edição do "British Medical Journal". Até os hábitos alimentares do magrico foram levados em conta: "A dieta de Gollum é extremamente limitada, consistindo de apenas peixe cru. Deficiência de vitamina B-12 pode causar irritabilidade, delírio e paranóia..."

Marco L, de Londres
"A noite mais cool e cult do Reino Unido chama-se Optimo, fica em Glasgow, acontece no domingo à noite, odeia DJs e não tem "guest list".

Segundo a "Time Out" são a "Scotland's next best new thing" depois do Franz Ferdinand . A banda, aliás, adora o clube e declarou que na Optimo não há musica ruim. Comandada por dois ex-universitários, o clube tem slogans como "RESIST THE THINGS YOU CAN FIND EVERYWHERE" e "WE LOVE YOUR EARS" e toca absolutamente tudo. Segundo o duo que comanda a noite (eles odeiam ser chamados de DJs...) a idéia inicial era criar uma noite onde eles pudessem tocar qualquer coisa -- como se fosse uma festa para amigos. A noite sempre começa devagar na Optimo (eles odeiam chegar em clubes e ouvir direto o bate-estaca eletrônico) com dub/spiritualized e vai num crescendo até atingir o ápice, quando eles tocam algo completamente inusitado que, segundo eles, "vai ecoar na sua cabeça pelo resto da semana". Para ter uma idéia, um dos tracklist misturava Mutantes, The Cramps, Miles Davies e Gang of Four."

Walter Matsuzoe, de Milão
"No sábado, em Milão, tem Kasabian, os queridinhos da cena inglesa. A crítica por aqui continua com um pé atrás com os caras. Eu também. De qualquer forma, vou lá conferir. No mesmo dia, em um outro canto da cidade, tem show-festinha com o Taylor Savvy, para provar que o pop canadense está mesmo com a bola toda. E, para terminar, na segunda, na Fnac daqui, tem showcase com a Charlotte Haterley, a guitarrista-delícia do Ash, coisa íntima para 30 pessoas. E de graça. O problema será entrar."

André Takeda, de Buenos Aires
"Até agora ninguém confirmou oficialmente o show do Placebo na Argentina, mas novos boatos agitam a cena roqueira portenha. O jornal "Clarín" acaba de publicar uma entrevista com Jon Spencer, onde o líder da Blues Explosion afirma que irá visitar a Argentina no meio de 2005 para divulgar o novo álbum, "Damage", que acaba de sair por aqui. Não é nenhuma novidade para os brasileiros, mas quem viu o cara no Abril Pro Rock em 2001 sabe que vale a pena."




POPICES

Para quem conseguir comparecer, a balada do ano até agora deve acontecer no Sirena (Maresias-SP), na terça 8, a de Carnaval. O superstarDJ Fatboy Slim toca lá. Se for a metade do que foi quando o Audio Bullys se apresentou no lugar, é arrependimento garantido o fato de não ir. Fatboy Slim, Layo & Bushwacka e o bombado DJ Touché tocam neste sábado na Argentina, em praia de Mar del Plata. Este colunista, parece, vai estar lá. Se acontecer de, o informe do que rolou lá vai estar aqui. Vamos a la playa// O Canseide é a atração deste domingo do palco legal do Avenida Club, a balada dominical dentro do projeto 2em1. Paris Hilton, J.Lo e Laura Finocchiaro confirmaram presença.// O leitor Christiano Prado esteve em Atlanta (EUA) no show do canadense Arcade Fire e pensou estar vendo os Smiths. Diz que o grupo consegue ser melhor ao vivo do que em disco. Caramba! E ainda mandou esta foto bacana, das garotas de vestidinho preto e tal.


Reprodução



Ás vezes você tem que escolher entre dois caminhos: o difícil, mas legal. E o fácil, mas pior. A rádio Brasil 2000FM está escolhendo o segundo. E bem agora que... Hoje ouvi, na mesma sequência, "Ódoborogodó" e "Common People".// Se você ler a tempo, tem pocket show do Paco Garcia (Los Pirata) nesta sexta (28), tocando ao vivo seu projeto Guitar Bizarre na Fnac Pinheiros, às 19h.// Sabe todo esse papo lá em cima sobre a separação da maneca Kate Moss e o bardo Pete Doherty? Aparentemente fizeram as pazes.// Popload on Tour 2005. Não vai ser bafo a presença deste colunista em Franca (SP) no dia 19 de fevereiro, em festa que ainda terá discotecagem do Paulão Garagem e do "londrino" Rodrigo Macedo, shows do Fud e Asterdon e organização do pessoal do Studio 11. F**a.




PROMOÇÃO DA SEMANA

Curto e grosso, o que esta coluna tem a oferecer, além de muita graça, ginga e malemolência, é o seguinte:

mais imã de geladeira do Radiohead, um dos prêmios incrivelmente mais requisitados da história.

uma cópia caseira do primeiro álbum do pequeno The Others, inglês, para ver se eu estou falando balela ou não.

outra cópia do livro "Trainspotting", de Irvine Welsh, uma das obras mais emblemáticas da cultura pop nos anos 90.




RESULTADOS DA PROMOÇÃO

Não rola esta semana, por problemas técnicos com a eletricidade da minha casa. É sério. Semana que vem está toda aqui. A lista de vencedores, não a eletricidade. Hummmm. Hora de ir embora.




Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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