Pensata

Lúcio Ribeiro

04/02/2005

Perdido

"My little brother just discovered rock'n'roll
he is only 22
and he is out of control"
Art Brut, em "My Little Brother"


Ei!
Tá aí? Faz um sinal com a mão para eu ver.

* Eu acho essa epígrafe acima tããããão significativa que nesta semana ela vai sozinha.

* Estou maluco para contar uma coisa para vocês, mas me "podaram". Vou ter que esperar um pouco.

* Falando nisso, a turnê do Placebo, aquela lá, está confirmadaça no México, Argentina, Chile. No Brasil... não! Mas a história não é bem essa.

Anota aí: na Argentina é no dia primeiro de abril (hum!!!!). No Chile, que até já tem o local, Estación Mopocho, é no dia 3. No Brasil o tour não está anunciado, mas tudo está começando a ficar claro. Entendeu? Hehê!

* Volte o encosto de sua cadeira à posição vertical. Vêm aí show na Argentina, entrevista exclusiva, pedido de desculpas, arte bruta, pop perfeito e o escambau.




DESCULPA POR TUDO, BROWN

Esta coluna começa com um humilde pedido de desculpas a Carlinhos Brown, o artista baiano. Não vai mais mexer com o músico nem caçoar de sua fama de maldito, por estragar onde toca. Foi uma promessa que eu fiz no último domingo, viajando de avião de volta da Argentina.

Na saída da nubladíssima Buenos Aires, o avião chacoalhava mais do que o disco de estréia do LCD Soundsystem. Muito.

Como você vai ler no item abaixo, eu tinha motivos suficientes para me preocupar e fazer juras de ser um cara melhor, um colunista mais sério e generoso, tal.

O avião chacoalhava e na telinha passava uma programação músical da TAM, supostamente para entreter os passageiros. Mas o troço era o especial "A Bahia de Daniela Mercury". De repente, som e vídeos são interrompidos pelo comandante do vôo, que queria anunciar:

"Favor manterem-se em seus assentos, com os cintos bem apertados. Vamos passar por uma área complicada de turbulência. Os serviços de bordo estão interrompidos a partir deste momento."

Aí eu fiquei pensando se área complicada não era aquela que já havíamos atravessado, que balançou pacas o avião.

Na espera do que estava por vir, olhei para a telinha. Assim que o comandante terminou seu "alarme" e iríamos começar a encarar tormenta, o "pause" do vídeo foi destravado. E o Carlinhos Brown apareceu, para dar seu depoimento sobre a Bahia e cantar uma música.
Pronto. "Minha hora chegou", imaginei.

Mas, enfim, estou aqui escrevendo, então você sabe que não foi desta vez. Mas estou aqui de alma limpa para confessar: fiquei com medo do Brown.



APERTE OS CINTOS

Um homem, bonitão e bem vestido, acorda no meio de uma mata, tipo não sabendo onde está. Bonitão, mas de aspecto estragado, pois está sangrando, todo machucado. Bem vestido, mas com o terno todo amarrotado, sujo de sujeira e sujo de sangue que sai de boa parte de seu corpo. Ele não demora a descobrir (nem o telespectador), acaba de sair de um desastre de avião, está no meio de um impressionante cenário de destruição, se encontra perdido numa ilha inóspita do Pacífico e é um dos 48 sobreviventes do acidente. O "legal" é que o trauma de escapar com vida de uma queda de avião é o menor dos males que o sujeito e os outros 47 vivos vão experimentar na ilha paradisíaca.

Ele é Jack, personagem de Matthew Fox para o ótimo seriado "Lost", que estreou em setembro na TV aberta americana (ABC), alavancou a audiência de "Alias", foi a série mais vista na estréia e em horário nobre nos últimos cinco anos (quase 20 milhões de pessoas), é considerado o mais cult programa sequêncial desde "Arquivo X" e o mais viciante thriller da TV incluindo na lista o eletrizante "24".

E o melhor: estréia no Brasil no dia 7 de março no AXN, o canal (pago) de ação da Sony.

Criado pelo badalado J.J. Abrahams (de "Alias") e estrelado por gente conhecida de vários seriados (Fox era o irmão mais velho de "Party of 5", que aqui se chamava "O Quinteto"), a série "Lost" não tem seu nome ligado a "Arquivo X" de bobeira.

Aparentemente sem chance de serem resgatados, porque antes de cair o avião saiu fora de sua rota e foi se espatifar em uma pedaço de terra qualquer no meio do oceano, os sobreviventes de "Lost" vão viver e ver acontecimentos esquisitos e, hum, fora da realidade "padrão" na ilha estranha.

Tanto que a diversão da platéia americana é acompanhar a série de olho em várias "teorias" que percorrem a internet e causam inveja ao "Código Da Vinci". Entre elas:

os 48 sobreviventes na verdade morreram no acidente e a ilha é um purgatório para eles.

existe apenas UM sobrevivente, nosso amigo Jack, e a ilha é um sonho dele.

"Lost" é uma versão moderna de "A Ilha do Dr. Moreau" e o lugar é uma espécie de laboratório gigante para experimentos de cientistas do mal.

A cada capítulo um dos personagens tem contada sua história de vida, pré-acidente, e é mostrada ainda a visão de cada um dentro do avião, na hora em que ele começa a cair.

Se você tem alguma viagem aérea marcada perto da estréia de "Lost", pense duas vezes na hora de ver a série. Ou, se vir a série, pense duas vezes na hora de embarcar.




FETIBÓI É ROCK

É Carnaval, o DJ é de eletrônica, arrisca até um samba na pista, mas a hora de destaque fica mesmo quando o rock pede passagem. Grande nome da era dos "superstars DJs" que cada vez mais perdem seus superpoderes (seria o rock uma criptonita?), o inglês Norman Cook, o Fatboy Slim, é a atração maior do "Carnaval Eletrônico 2005" do clube Sirena, de Maresias (litoral norte de SP).

Em sua terceira vez no país, Cook toca seus big beats na terça-feira, no evento que espalhará pelos quatro dias de folia nomes fortes como o holandês Tiesto, o alemão Sven Vath e os britânicos Layo & Bushwacka.

Além de uma incursão à pista da bateria da escola de samba Vai Vai.

Este colunista acompanhou na Argentina (daí o avião), no último sábado, o set de duas horas de Fatboy Slim na praia de Mar del Plata, dentro do festival Nokia Trends portenho. A apresentação reuniu 40 mil pessoas aproximadamente e foi cercada de uma certa tensão. Foi a primeira grande reunião de jovens no país, depois do incêndio que matou 191 pessoas no incêndio do clube República Cromañón, em um show de rock em Buenos Aires, no dia 30 de dezembro.

Mas com um set eclético preparado para provocar uma grande festa na areia, Fatboy Slim tratou de espantar qualquer desânimo que lembrasse a data que é conhecida como o "11 de Setembro" argentino.

Norman Cook não seguiu uma linha determinada em sua apresentação, mas várias.

Começou remixando para o eletrônico as músicas pop-rock de seu último disco, "Palookaville", caiu num verdadeiro samba como se estivesse no Rio de Janeiro, passeou pela house com o novo trabalho do Basement Jaxx, prestou tributo ao badalado DJ Milo, mas foi nas mexidas com o rock que o público argentino ovacionou o superstar DJ.

Quem ainda tinha dúvidas que o hino do roqueiro White Stripes, "Seven Nation Army" (2003), é a música mais importante para a eletrônica dos últimos anos, não tem mais. Cook deu seu importante aval à canção stripiana tocando-a duas vezes.

A primeira foi mixando "Seven Nation Army" com o hit de seu último CD, 'Slash Dot Com", que veio em uma versão funkeada no estilo 'Bonde do Tigrão".

A segunda vez que a música do White Stripes apareceu foi perto do final, na primeira vez que Cook desligou o som, saiu do palco e esperou o chamado para o bis. Tal chamado veio com o público fazendo com a voz, em uníssono, a famosa linha de baixo de "Seven Nation Army". Fatboy Slim logo voltou, pediu para o público não parar e tascou uma versão bootleg de "Seven Nation Army" misturada ao rap "Bring the Noise", velho sucesso do Public Enemy.

Dançando atrás dos toca-discos como um showman, Norman Cook, mostrou que o rock infectou mesmo as picapes quando interrompeu sua discotecagem bruscamente, pediu atenção com as mãos e botou para tocar, inteirinha, a música "Take Me Out", maior sucesso do grupo escocês Franz Ferdinand. Na versão remixada do duo francês Daft Punk, outra instituição eletrônica que está com guinada latente às guitarras.

Este colunista viajou à Argentina a convite do Nokia Trends.




ART BRUT

Se você não está captando as absurdas vibrações positivas que estão chegando do underground, do rock independente, da juventude sônica da Inglaterra, do Brasil, dos EUA, da Argentina, não se preocupe. A novíssima e já espetacular banda Art Brut, art-rock muito além do nome, explica essa movimentação toda para você na letra de "My Little Brother", o mais recente single do grupo.

Acrescentanto mais uma frase à epígrafe acima, fica assim: "My little brother just discovered rock'n'roll. There is noise in his head, he's only 22, and he's out of control." ("Meu irmão menor acabou de descobrir o rock. Tem barulho em sua cabeça, ele tem só 22 e está fora de controle".)

Precisa explicar mais?

O Art Brut, grupo com uma causa, guitarras barulhentas e vocais gritados, verá seu primeiro álbum chegar às lojas em março, na Inglaterra.




BECK NOVO

Até que o Beck fez uma musiquinha que presta, depois de tanto tempo.

Chama "E-Pro", já está rolando em rádios por aí (não por aqui) e puxa o álbum novo, "Guero", que vai ser lançado em março. A julgar por esta primeira música, o álbum vai ser esquisito como tudo do Beck, mas não é chato como o último CD, "Sea Change", melancólico disco de 2002.

"E-Pro" tem suíngue, guitarras e um "Na-na-na-na-ná". Legal.
O CD novo vai ter vocais em espanhol e o grande guitarrista Jack White... no baixo. Jack está na faixa "Go It Alone".




DOVES E A CANÇÃO PERFEITA

A corrida ao "perfect pop" inglês promete ser intensa em 2005, com o lançamento em profusão dos novos discos dos baladeiros, acústicos, "sensíveis" e populares Doves, Coldplay, Starsailor, Keane, Travis e até (na medida do possível) Oasis, consagrados buscadores incessantes do tal "som perfeito".

"Ninguém nunca vai conseguir atingir a canção perfeita. Os Beatles e os Beach Boys chegaram perto, mas isso foram os Beatles e os Beach Boys.

Nossa pretensão é apenas fazer um disco mais belo, conciso, profundo e pop que nosso anterior", disse a este colunista, por telefone, de Manchester, o baterista do Doves, Andy Williams.

O Doves é a primeira banda a largar neste ano atrás desse Santo Graal da música pop. A nova música "Black & White Town" já toca bastante em rádios inglesas, o single sai na semana que vem, e o esperado terceiro álbum do grupo, "Some Cities", começa a chegar às lojas da Europa, dos EUA e do Brasil no fim de fevereiro.

"Some Cities", finalmente o sucessor do à época badalado "The Last Broadcast", de 2002, foi gravado em lugares exóticos, entre eles um monastério beneditino.

"A gente foi de estúdios normais a lugares bizarros pelo Reino Unido em busca de uma inspiração que nos desse uma música diferente da outra, mas ainda assim que parecessem todas um som do Doves. Basicamente queríamos respirar várias Inglaterras diferentes e captar o caráter lírico comum em cada lugar do país", afirmou Williams, integrante do trio que ainda conta com seu irmão gêmeo, Jez (guitarrista e tecladista), e Jimi Goodwin (baixista e vocalista).

Em que pese o título do CD, "Some Cities", e o fato de ter sido concebido durante as viagens da turnê do disco anterior, toda essa sensibilidade pop-urbana está a serviço de uma cidade em particular, a deles, Manchester.

A cidade em preto-e-branco que já foi de Joy Division, Smiths e hoje é do Doves está em cada canto das 11 faixas de "Some Cities", revelou o baterista.

"Manchester ganhou forte presença em nossa música neste novo disco. Com o sucesso dos dois primeiros álbuns, ficamos muito tempo fora de nossa cidade, em turnê. E, a cada vez que voltávamos a ela, encontrávamos um lugar diferente. Para o bem e para o mal", disse. "Estamos com medo de sair e, quando voltar, não reconhecer mais nossa casa, nosso lugar. Parece exagero, mas não é."

O Doves lança o disco na Inglaterra no dia 21 de fevereiro e não sabe mais quando vai parar de fazer shows. A banda, que deve estar nos principais festivais do verão europeu, pode vir ainda em 2005 ao Brasil, segundo afirmou Andy Williams.

"A nossa gravadora (EMI) nos ofereceu a chance de tocar na América do Sul, numa estratégia de fazer nossa música ser mais conhecida em lugares como o Brasil e a Argentina. Não está nada certo ainda, mas devemos aparecer por aí uma hora dessas."

O engraçado é que parte do disco novo do Doves foi gravado em um estúdio de Liverpool, o Parr Street, onde o Coldplay, banda-irmã e "rival" no "perfect pop", finalizou seu terceiro álbum.

Não aguentei e perguntei ao baterista do Doves se ele havia conseguido ouvir alguma coisa do disco novo do Coldplay. "Não consegui ouvir nada nem achar alguma "tape" secreta do Coldplay por lá. Senão, venderia nas feiras de Camden Town e levantaria um bom dinheiro com ela", brincou Williams.

* Se este "Some Cities" acabasse na quinta faixa, a tal busca ao pop perfeito por parte do Doves teria resultados, senão plenos, bem satisfatórios para a pretensão da banda. E principalmente para o público jovem inglês, pois o CD constituiria uma excelente opção à atual verve garageira do som britânico tosco, ao renascido hip hop de Londres e às eletronices pop de Chemical Brothers, Audio Bullys e outros. Isso, claro, enquanto o Coldplay não vem.

A seqüência "Some Cities", "Black & White Town", "Almost Forgot Myself" e "Snowden" é grandiosa e conta a seu modo a história da música inglesa recente. É engraçado ver o que virou uma banda que nasceu no meio do britpop, encontrou sucesso graças à "era" pós-Radiohead da sonoridade suave, mas foi formada quando os músicos se conheceram num clube de Manchester (o lendário Haçienda), durante a explosão da house nos anos 90.

"Some Cities", a música, e o single que vem na seqüência cantam as cidades e o underground delas, onde o Doves diz viver. Porque "na superfície as cidades não têm cor nem som". Musicalmente a primeira traz uma guitarra nervosa demais para uma balada. O vocal tirado da alma parece conduzir a música de volta ao caminho suave e costumeiro do Doves.

"Snowden" e "Almost Forgot Myself" dão a entender que o Doves vai conseguir fazer com "Some Cities" o que não conseguiu com os dois primeiros álbuns: acabar com tantos altos e baixos. Quando a música é bonita, ela é muito bonita. Quando não...

* Mas o álbum cai na mesmice e em experimentações chatas da quinta faixa em diante (o disco tem 11), com exceção da bela "Shadows of Salford".
Voltando, um disco do Doves vale pelo que ele tem de bom. Porque aí é muito bom.

É o que falam, o disco novo do Coldplay sai em março. Nem nome tem. O que se sabe é que vai ter uma música com riff de "Computer Love", do Kraftwerk.




POR FORA

* Sérgio Dávila, da Califórnia

"Depois de tanto cancelamento e fim de caso, anda triste a situação das sitcoms na atual temporada da TV americana. É tudo de uma falta de graça de dar pena. Assim, as atenções se voltam para quatro dramas-barra-thrillers-barra-investigação criminal-barra-engraçadinhos. São eles o fenômeno "Desperate Housewives", "Monk", em sua nova temporada, "Arrested Development", que os críticos amam (inclusive este que vos escreve) mas o publico despreza, e uma gema escondida na programação de terça da Fox: "House". É sobre um time de médicos de elite que só pega casos de pacientes que já foram desenganados por todos os hospitais. Quem comanda a equipe é o tal Dr. House do título, interpretado com graça e cinismo pelo ator britânico Hugh Laurie. Ele anda com uma bengala por conta de uma dor incurável, toma painkillers como se fossem mentex e solta frases dignas de um H.L.Mencken do século 21, que já ficaram conhecidas como "house-isms". Por trás da produção e da idéia original estão as mãos de Bryan Singer, diretor de coisinhas como "Os Suspeitos", o pouco visto (e muito bom) "Apt Pupil" e a cinessérie "X-Men". "Luxo"

* Marco L., de Londres

"Indo contra a febre de reuniões de bandas (de Cocteau Twins a Sigue Sigue Sputnik) , Brett Anderson e Bernard Buttler, os dois membros principais do Suede, resolveram começar de novo com um nome diferente e músicas novas. The Tears é o nome da nova banda que tem feito shows menores na Europa e no interior da Inglaterra. E e que vai fazer um show grande em Londres neste mês, no Astoria. Nos mp3 dos shows que estão na internet e no CD pirata "Live in Heaven", vendido na feira de Camden Town, o Tears mais do que funciona....vide as maravilhosas "The Ghost of You'e "Apollo 13", que emulam a fórmula perfeita de: Sex+Drugs+The Smiths + Glam Rock que o Suede usava... No final do show de Oxford, quando um fã pede para a banda tocar "The Drowners" --clássico do Suede--, a resposta de Brett Anderson é categórica: "You've come to the wrong gig"."

* Walter Matsuzoe, de Milão

"Em pleno inverno já se começa a sentir um arzinho de primavera, pelo menos em termos musicais: "Krafty", maravilhosa música nova do New Order, está dando ar de sua graça, os álbuns do LCD Soundsystem e do Chemical Brothers são lançados na Fnac milanesa com preço verde, ou seja, estão apostando tudo nas vendas a preço muito baixo. A MTV local anda transmitindo alguns clipes muito inspiradores ( Stone Roses, por exemplo, com muita frequência). E, para completar, foi confirmado por aqui um show do U2 em junho, para celebrar o início do verão. E isso é só o começo."

* André Takeda, de Buenos Aires

"Você vai aproveitar o feriado de Carnaval para visitar os seus vizinhos argentinos? Não é uma má idéia, ainda mais com o dólar com um preço não tão absurdo. E, se você não quer voltar daqui apenas com alfajores na mala, visite a loja de discos que mais gostei até agora: a Rock & Freud.

O nome é divertido, mas você irá encontrar bons CDs importados por preços mais acessíveis que no Brasil. Tem Dears, Concretes, Fiery Furnaces, Rufus Wainwright, Mendoza Line e parece que está chegando o sensacional álbum de estréia do LCD Soundsystem. E, se não quiser gastar em importados, não tem problema. Aqui na Argentina tem edição nacional (e bem baratinha) de Flaming Lips, Sounds e a coletânea de singles do Jesus & Mary Chain, só para dar alguns exemplos. Anote: a Rock & Freud fica na Galeria Paseo del Sol, na Arenales 3337, ao lado do Alto Palermo Shopping."




POPICES

A música independente chega à TV. A partir deste dia 12 de fevereiro, na TV Millennium (Canal 16, da TVA), a emissora vai mostrar o programa POP Mix, que já rolava no Rio de Janeiro e aporta agora na TV paulistana.
Irá ao ar aos sábados às 15h30 e reprisa às quartas, 19h30. Sempre com um entrevistado e um show. Neste primeiro Pop Mix, quem fala é o radialista e DJ Kid Vinil e a banda Daniel Belleza e os Corações em Fúria.// Popload Tour 2005. Pelo que eu entendi, ficou assim. Este colunista toca em São Paulo (Milo Garage) no dia 12, em Vitória (ES), no dia 18 de fevereiro, em Franca (SP), no dia 19, e em Belo Horizonte (MG), no dia 19 de março.// O cultuado Jupiter Maçã toca em São Paulo, no dia 13, domingão pós-Carnaval. No Avenida Club, dividindo o projeto 2em1 com o Laboratório SP. //Nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, o Rio de Janeiro sedia a quarta edição do Ruído Festival 2005, que neste ano terá 18 atrações, entre elas o paulistano Cansei de Ser Sexy, o carioca Autoramas e o bom Supersónicos, surf music do Uruguai. //Ouça esta canção: "Dirty Harry", do Gorillaz.// Sobre a nova prisão do Pete Doherty e de ele ter aparecido nos jornais, em foto, fazendo uso de heroína e crack? Preguiça.




PREMIAÇÃO DA SEMANA

Vem que é tua. E-mails a lucio@uol.com.br concorrem a:

Uma cópia oficial do CD "Push the Button", graaaande álbum dos Chemical Brothers.

Um exemplar caseiro (essa é nova!) de "31 Canções", livro de análise da relação entre a música pop e a alma humana, na palavra do escritor inglês Nick Hornby. O livro mesmo sai até o final de fevereiro pela Rocco.

Os populares ímãs de geladeira do Radiohead, sucesso de pedidos aqui na coluna. O sorteio destes ímas rolam ainda até o final de fevereiro.




VENCEDORES DE PROMOÇÃO

* Ímã de geladeira do Radiohead
Agnaldo Sá, Fortaleza, CE
Joana Paula Martins, Santo André, SP

* Cópia caseira do primeiro CD do ótimo "The Others", da Inglaterra
Rogéria Oliveira, Niterói, RJ

* Livro "Trainspotting", de Irvine Welsh
Alessandro Tomezzini, São Paulo, SP
Josélia Fiume, São Paulo, SP

* CD com o primeiro episódio da 4ª temporada de "24", que estréia no Brasil só em março
Renê Bola, Osasco, SP

* Cópia caseira de "Push the Button", dos Chem. Brothers
Silvia R. Oliveira, São Paulo, SP




Peace!
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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