Pensata

Lúcio Ribeiro

18/02/2005

Um Mylo e oito Placebo

"You're kidding yourself,
kidding yourself
You're going nowhere and you're going there fast"
Idlewild, em "Love Steals Us from Loneliness"

"I wanna show you what the stars are made of
I wanna show you the staaaaaaaaaars"
Saul Williams, em "Grippo"

"Hey sister are you all alone?
I'm standing out your window
Hey little sister can I come inside there
I want to show you all my love"

Queens of the Stone Age, em "Little Sister"

Tudo bem.
Tudo bem?

* Vamos esclarecer uma coisa. Você, de São Paulo, está preparado para o Placebo? E você de Porto Alegre? E você de Salvador? Recife? Brasília?...

* Mylo no Brasil é um luxo inacreditável, embora ele seja bem melhor um produtor do que DJ. Acompanhado de Tiga e Prodigy? Aí vira luxúria máxima. Com o Scissor Sisters ia virar festinha, mas este não vem mesmo.

* E esta é para a molecada rebelde. A banda Nine Inch Nails, do maluco Trent Reznor, e uma das principais atrações do Coachella 2005, afirma em seu site que baixa no começo de junho na América do Sul. E vai trazer o Ministry junto!!!
O problema é que o site confirma shows no México, Colombia, Venezuela, Chile e Argentina. E O BRASIL???????

* Estava sentindo falta de revista brasileira de música? Sabia que a "Bizz" vai voltar? Não a "Showbizz". A "Bizz".

* Aí, eu tava tocando no Milo Garagem, no último sábado, e um carinha se aproximou para falar comigo. Disse um monte de coisas e fez um pedido final. Embora eu tivesse percebido que ele falava em português, não entendi uma frase inteira do que ele me falou. Pedi para repetir e ele mudou a ordem das frases. E algumas palavras. Continuei não entender nada. A impressão foi de que ele queria que eu tocasse algum techno, mas não sei dizer. Na hora, lembrei a música "E-Talking", do ótimo Soulwax, que fala das conversas bizarras (deles, os 2ManyDJs) com pessoas nas pistas dos clubes. Pessoas em estados alterados. "It's not you. It's the e-talking", diz o refrão.

* Aí (2), de repente comecei a sentir muito próximo esse fator "Coréia", para onde quer que eu virasse. Na capa da "Veja", na da "Revista da Folha", reportagem na TV. A história é que a segunda geração de imigrantes coreanos no Brasil está dominando. Já tomaram o bairro do Bom Retiro, os mais ricos já residem no Morumbi e em Higienópolis, cultuam astros coreanos, têm videolocadoras com filmes coreanos etc. Onde eu trabalho, em meio a mudanças estruturais, acabei sentando ao lado de uma filha de coreanos que atende o celular direto falando a lingua dos pais. Com os amigos. Até aí tudo bem. Modernices da globalização cosmopolita e tal. Mas quando, dias atrás, recebi um email de um menino, brasileiro, me indicando bandas punks coreanas, achei um pouco demais. Seul é aqui.

* Welcome to the show.




PLACEBO, CLARO!

Sabe o que esta coluna vem assoprando desde dezembro, sobre a vinda da banda britânica Placebo ao Brasil?

Então: multiplica por oito...

O adorado grupo de Londres vai mesmo tocar no país em abril, em OITO cidades brasileiras, este espaço apurou. A tão-esperada vinda da banda do dândi Brian Molko vai ganhar confirmação oficial na segunda-feira da semana que vem.

A notícia é MUITO MAIOR. A missão do Placebo no Brasil é percorrer oito cidades brasileiras para encabeçar toda a primeira fase de um festival gigante de rock que a companhia de celulares Claro pretende realizar em setembro, sob o nome Claro Que É Rock. A Claro trabalha para trazer bandas mega como Radiohead, Strokes e Audioslave para agitar a cena brasileira e entrar em choque direto com o festival "irmão" Tim Festival, outro superevento com nome de celular que costuma ocorrer em data bem próxima: outubro ou novembro.

* BANDAS INDIE -- Esta primeira fase, em abril, com o Placebo de grande atração em oito cidades, fará parte de uma seletiva de bandas nacionais que tocarão no festival maior, em setembro, em um palco que será dedicado à música independente.

As cidades por onde passarão o Placebo e novas bandas nacionais de rock são São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Ribeirão Preto.

A informação sobre como ocorrerão as inscrições de bandas nacionais nas seletivas da Claro Que É Rock será dada na semana que vem, quando for feito o anúncio da turnê brasileira do Placebo.

A Claro corre para anunciar também, no pacote, algumas das bandas do festival de setembro. Mas parece que isso vai ficar para depois. A banda australiana Jet, ouvi dizer, está nessa lista.

Sobre o Placebo, desde dezembro a banda está costurando sua primeira turnê sul-americana. Apresentações do grupo na Argentina, México e Chile já estão confirmadas há algumas semanas. Em Buenos Aires, aparentemente o começo da tour, o show está marcado para o dia primeiro de abril, provavelmente no teatro Gran Rex.

O Placebo, já foi dito aqui, é uma das bandas indies mais queridas dos indies latinos. Não há festa de rock em que o DJ não seja abordado com efusivos pedidos de "Toca Placebo", a versão rock independente para o eterno "Toca Raul".

O Placebo aproveitará sua longa travessia pela América Latina para bombar seu recente lançamento, a coletânea em CD e DVD batizada de "Once More with Feeling", que junta singles (CD) e clipes (DVD) da carreira do grupo, desde o lançamento do primeiro disco, homônimo, lá em 1996, em plena fogueira do britpop.




MYLO VEM DESTRUIR O ROCK

Numa velocidade impressionante, Myles MacInnes, que nunca tinha discotecado "a sério" até setembro do ano passado, virou o nome mais quente da música eletrônica e o destruidor do rock, tudo junto.

PhD em filosofia com passagens pelas distintas UCLA (Los Angeles) e Oxford até 2001, pequeno produtor de música na escondida ilha de Skye até 2003, o escocês Mylo, 25 anos, acabou 2004 como responsável pela "ressurreição" da dance music, graças ao seu festejado álbum "Destroy Rock'n'Roll".

E agora em 2005, desde já o "ano Mylo", o produtor e DJ escocês, favorito deste colunista, é nome certo para os gigantes festivais europeus. MAIS: Mylo foi confirmado oficialmente a esta coluna como grande atração do Skol Beats, o principal festival de música eletrônica do Brasil, que acontece no dia 16 de abril, no Anhembi, em São Paulo.

Adotado por DJs como Fatboy Slim, Erol Alkan e 2ManyDJs, o jovem Mylo não é anti-rock, apesar do nome do seu disco e de sua principal música, a "Destroy Rock'n'Roll". Conforme você tem lido por aqui há tempos, muito pelo contrário. Mylo, que já remixou de Kylie Minogue a The Killers, é querido de programas de rock das rádios inglesas.

Considerado com a ginga de Prince e herdeiro direto do duo francês Daft Punk, Mylo, em "Destroy Rock'n'Roll", sampleia uma voz de um pregador americano lendo a lista de pecadores que terão que enfrentar o "julgamento do fogo sagrado", cujas músicas e vídeos devem ser destruídos por estarem influenciando negativamente as crianças.

Estão "condenados" Michael Jackson, Prince, Bruce Springsteen, Madonna, ZZ Top, Rolling Stones e muito mais.

De Londres, Mylo conversou com a Popload, por e-mail. Segue reprodução da entrevista publicada nesta sexta no caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo. A versão abaixo é um remix. Está bem maior do que acabou saindo no jornal.

*
Folha - Até aparecer para a cena eletrônica, no ano passado, você vivia escondido na remota ilha de Skye, na Escócia. Qual é sua trajetória do pacato recanto paradisíaco para a fama nas pistas de todo o lugar?
Mylo
- Eu vivi em Los Angeles por um tempo e depois voltei à Escócia, para Skye. Lá tudo é muito bonito, mas muito úmido, frio e escuro. Ou seja: um ótimo lugar para se enfiar em um estúdio para trabalhar, porque não há muito mais o que fazer. Agora divido meu tempo entre Skye e Londres.

Folha - O quanto você quer destruir o rock?
Mylo
- Isso tudo é uma brincadeira, claro. Para mim "Destroy Rock'n'Roll" era um óbvio nome para a música que sampleou a oratória do pregador americano contra a manifestação "do mal", que era o rock. Aí achei que o mesmo título seria ótimo para o álbum. Chamaria a atenção para ele.

Folha - Seu álbum foi lançado no ano passado, na Inglaterra, por sua própria gravadora. Mas agora em 2005, com o lançamento do single "Destroy Rock'n'Roll" e com sua segunda turnê na vida, seu nome apareceu para valer na cena. Descreva como é seu álbum e se ele tem alguma chance de chegar ao Brasil que não seja via internet?
Mylo
- Eu descreveria meu disco como "fucked-up pop music". Você pode publicar isso? Pop music estragada. É dance music para ouvir na cama ou enquanto você lava sua louça.

Estamos [ele e a gravadora Breastfed] analisando propostas para lançar o disco nos EUA. Temos alguns pedidos. Adoraria que o disco fosse editado no Brasil. É só nos procurar.

Para quem vai ouvir o disco pela primeira vez, pela internet, recomendo baixar "Otto's Journey", minha preferida do CD. No momento.

Folha - Uma outra música do disco, já hino de pista, é "Drop the Pressure". Muita gente de nome quis remixá-la e ela acabou servindo para comerciais, trilhas. Teve algum lugar esquisito para o qual você ouviu sua música sendo usada?
Mylo
- Vários. Amigos me disseram que ela serviu de fundo sonoro para um documentário sobre adolescentes transexuais, que passou na TV em janeiro. Já ouvi a música numa rádio do McDonald's. Mas a melhor é a faixa "Emotion 98.6", a última do CD, que foi utilizada num trailer do seriado "The West Wing". Eu curto o seriado.

Folha - O que você tem ouvido atualmente?
Mylo
- A coisa mais bacana que eu ouvi nos últimos dias foi o remix que a dupla Switch fez para a música "Galvanize", dos Chemical Brothers.

É brilhante. Definitivamente eu vou tocá-la por muito tempo toda vez que eu for discotecar.

Folha - E quais outras músicas você não pode deixar de tocar em seus sets, hoje?
Mylo
- Uma música maluca chamada "Get's Noch?", do Roman Flugel (ele é uma das metades do Alter Ego) e o remix do Thin White Duke para a "What You Waiting For", da Gwen Stefani. São fabulosas para tocar. Bastante pop, mas todo mundo adora.

Folha - Você já remixou Kylie Minogue e The Killers. Qual é a sua próxima assinatura?
Mylo
- Eu vou fazer um remix para "Lift Me Up", o primeiro single do novo álbum do Moby.

Folha - Já há quem chame você de "salvador da música eletrônica" e tudo mais. Como você lida com isso?
Mylo
- Eu nunca me senti famoso. Eu nunca fui nem reconhecido em nenhum lugar a que estive. Mas é verdade que minha vida mudou bastante.

Já estou no ritmo "sempre viajar, nunca dormir". Mas, fama mesmo, zero




A VOLTA DA "BIZZ"

Não será uma revista de música convencional, dessas com matérias de grupos da hora, seção de lançamentos, notas curtas... A partir de março agora, todo mês vão chegar pelo menos um produto Bizz (pode ser mais) voltado na grande maioria ao rock, uma espécie de "edições especiais" temáticas, sendo que o tema aí pode ser uma banda, uma tendência, uma data, um hype. No estilo dos especiais da "Q", da "Rolling Stone".

Um dos números iniciais, parece, é o das 100 melhores capas de disco da história.




DUAS VEZES "LOST"

A sensacional série dramática "Lost", sucesso da TV americana, tem triunfal estréia no Brasil no dia 7 de março. Programado para as noites de segunda-feira na grade da emissora paga AXN, o canal de ação da Sony. "Lost" vai ter seu primeiro e segundos episódios exibidos em um especial de duas horas nos dois canais, em transmissão simultânea tanto no AXN como na Sony.

Estrelado por Matthew Fox, de "Party of Five" ("O Quinteto"), a série conta o drama de sobreviventes de um acidente de avião, que caiu numa esquisita ilha paradisíaca do Pacífico. O avião foi jogado fora de rota.

Acredite: perto do que enfrentarão na ilha, os sobreviventes do desastre aéreo vão achar a queda do boing um sustinho à toa.




PLANETA DIÁRIO

Antes de descambar para um humor populacho sem graça, a turma do Casseta & Planeta editou um jornal, isso lá no meio dos anos 80, chamado "O Planeta Diário", uma das coisas mais absurdas e engraçadas de lingua portuguesa de todos os tempos. Era sensacional, bem sacado, bem editado, mesmo quando "apelava".

Tudo isso para dizer que acabou de ir às bancas agora o volume 1, edição de colecionador, de uma revista chamada "A História Completa do Casseta & Planeta, o Melhor do Jornal 'O Planeta Diário'".

O "Planeta Diário", vale lembrar, era um jornal como outro qualquer, com notícias, fotos. Só que com tratamento surreal.

No meio do especial, editado pela revista "Mundo Estranho", tem uma parte que reproduz algumas reportagens do "Planeta", de títulos bizarros, textos idem e ilustrados por fotos nada-a-ver.

Veja alguns títulos e imagine o que estava escrito na "reportagem".

* Homem-Aranha sobe nas pesquisas.
* Delegado Peixoto confirma: Cebolinha empurrou Mônica.
* Artistas gravam LP para socorrer as vítimas de Fagner.
* Banco Central decreta intervenção em Djavan.
* Passageiros depredam horário de verão atrasado.
* Sócrates vendido ao futebol grego.




MIL VEZES MISCHA

O seriado indie "OC", é o que parece, não está mantendo as boas audiências da temporada passada, mesmo com todas as novas bandas de rock que tocam no clube da cidade. Então, pegaram a atriz principal, a boneca Mischa Barton, e arrumaram uma namorada para ela. É isso: Mischa Barton goes lesbo!! O "beijo" famoso foi ao ar na semana passada nos EUA, e deve ser mostrado no Brasil daqui a duas quartas-feiras (Warner). Mas, se você fuçar aqui, http://www.tvgasm.com/archives/the_oc/000550.html#more, dá para ver a tentativa de "OC" em alavancar a audiência.

Ia pôr a foto aqui, mas seria um pouco demais.




POR FORA

* Sérgio Dávila, da Califórnia
"Sabe o que a M.I.A anda ouvindo? 'Baile Funk'. Pelo menos é o que ela anda dizendo por aí. 'É onde minha cabeça está. São basicamente garotos brasileiros das favelas enlouquecendo, gritando as letras mais sujas sobre músicas do Clash e sons eletrônicos que parecem com o Kraftwerk', disse ela ao 'New York Times'. 'Eles usam batidas do Miami bass, mas mais pesadas --só consigo descrever como booty music.' E ela vai além, dando o caminho das pedras: "O Diplo (que é a metade da dupla de DJs da Filadélfia Hollertronix) colocou na rede 'Favela Blast -- Rio Funk '04', disponível no www.hollertronix.com'. Segundo esta nativa do Sri Lanka cujo nome verdadeiro é Maya Arulpragasam e é o 'talk of the town' do momento, é uma compilação legal da viagem que o DJ fez recentemente ao Brasil."

* Marco L, de Londres

"Enquanto fica difícil dizer qual é a nova banda inglesa mais cultuada hoje, é fácil apontar a mais odiada. Ou, em termos mais britânicos, controversa. É a unanimidade Towers of London. Com um visual que faz o Darkness e Sigue Sigue Sputnik parecerem discretos, a banda carrega no spray de cabelo, calça de lycra e visual hard-rock anos 80. E por enquanto os caras do ToL têm provocado mais atenção por atrapalhar shows de outros grupos (Babyshambles), serem expulsos de festas e por histórias policiais. A van da banda foi roubada enquanto o guitarrista se recuperava de uma ressaca dormindo no porta-malas. O cara ficou desaparecido-sequestrado por alguns dias. Na música eles tentam misturar Guns n' Roses com Oasis (??)."




PREMIAÇÃO MASTER DA COLUNA

Hoje a lista de preciosidades pop oferecidas está demais. Quem mandar email para lucio@uol.com.br e, claro, solicitar as paradas vai entrar no sorteio do seguinte:

* A espetacular edição especial do álbum "London Calling", do Clash, com DVD e o escambau.

* O DVD "One More with Feeling", coletânea de clipes e outros extras do Placebo, a banda que vem aí.

* Mais uma cartela dos ímãs mágicos do Radiohead (vai até o final de fevereiro)

* O álbum "Bad Ass Rock'n' Roll", disco novo da maligna banda goiana MQN, que enviará seus discos e mais outros presentinhos da gravadora indie Monstro Records.

* A lista dos ganhadores da semana passada, mais o da desta, aparece na semana que vem. Foi mal.





POPICES

O Babyshambles, apesar de diagnósticos contrários, está vivo. E anunciou um show no pequeno London Garage, na segunda-feira, um aquecimento para o primeiro "show de banda grande" deles, no dia seguinte, no grande Brixton Academy.// A espertíssima bandeca inglesa Kaiser Chiefs, predileta da casa, está em primeiro lugar na hot list da "Rolling Stone" americana, que recomenda a música "I Predict a Riot"
Popload Brasil Tour 2005: nesta sexta (hoje) rola discotecagem deste colunista na festa "Escola do Rock", em Vitória, Espírito Santo. Sábado a balada acontece em Franca, interior de SP, na Fazenda do Pôr-do-Sol. Em Franca a festa é do programa de rádio Studio 11 e terá ainda a discotecagem do Paulão (Garagem) e shows das bandas Fud e Asterdon. No dia 14 de março, o negócio é no D-Edge, em SP, na On the Rocks!. No dia 19 de março, o som é na Obra, em BH.// A revista britânica "Q", na edição de março, traz a seguinte manchete: "Led Zeppelin, a mais importante banda do mundo... Hoje!"//O MQN lança seu barulhento disco novo, esse do sorteio, neste sábado, no Centro Cultural Martin Cererê, em Goiânia.// A banda paulistana Ludov e a gaúcha Wonkavision, também neste sábado, ocupam o palco do Centro Cultural São Paulo. O primeiro show começa 19h30.// Começa nesta sexta, no Rio de Janeiro, o Ruído Festival. Segue até domingo, perfilando no Ballroom cerca de 20 bandas da cena brasileira, mais os Supersonicos, do Uruguai. Tocam, entre outras, Cansei de Ser Sexy (SP) e Autoramas (RJ).// Na última quinta (ontem?) aconteceu a entrega do "NME Awards 2005", os prêmios do semanário de música britânico "New Music Express' relativos ao que de melhor aconteceu no ano passado. Alguns dos vencedores foram: Libertines, a melhor banda. New Order, a banda mais genial e eterna. Franz Ferdinand, o melhor disco. O melhor evento, Paul McCartney no Glastonbury. Muse, a melhor banda ao vivo. Razorlight, a melhor nova banda. "Take Me Out", a melhor música. The Killers, a melhor banda fora do Reino Unido. E por aí foi.// E por aqui eu vou.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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