Pensata

Lúcio Ribeiro

11/03/2005

A luxúria e o Coldplay

"Sometimes I don't thrill you
Sometimes I think I'll kill you
Don't let me fuck up will you
Cause when I need a friend it's still you"
Dinosaur Jr, em "Freak Scene"

"I want miss little smart girl with your glasses and all your books
And I want the stupid girl who gives me all those dirty looks"
Louis XIV, em "Finding Out True Love Is Blind"

"Eu quero apenas uma gata que me ame
Não cheia de onda e leva tudo embora que nem Tsunami"
Dogão, em "Enquanto Isso em Algum Castelo de Paris"

"Every step you take
could be your biggest mistake
But that's the risk you take"
Coldplay, em "What If"


Opa!
Senta, que lá vem história.

* Está perdido com "Lost"?

* Uma enquete rápida. Você gostaria que a banda Nine Inch Nails, do maluco Trent Reznor, que acordou depois de um longo período hibernando, viesse tocar no Brasil? Respostas já para o e-mail abaixo. Em tempo: uma das grandes atrações do Coachella Festival 2005, o NIN renasceu com Reznor, o guitarrista Aaron North (Icarus Line), o baixista Jeordie White (A Perfect Circle), o tecladista Allesandro Cortini e o baterista Jerome Dillon.

* Michael Jackson no Julgamento do Século? Qual o quê! O Julgamento do Século vai ser quando levarem (não está longe) o Bob Esponja para o banco dos réus, sob a acusação de estimular a homossexualidade das crianças.

* É oficial. A música mais legal entre as legais, hoje, é "Peace & Quiet", lançada como single nesta semana na Inglaterra. Pertence à banda Rifles. A única coisa que eu sei é que são de Londres. De nenhuma gravadora. Eles mesmos queimaram umas cópias do single e botaram em lojas legais. Li que alguém definiu a banda, por essa música, assim: Oasis + Clash. Perfeito.

* Enquanto isso, aqui no Brasil, o artista virtual Dogão teve uma baita idéia boa e fez uma música em cima do caso Ronaldo, Cicarelli e casamento, zoando tudo e todos. Que bacana! Como só a MTV consegue ser o canal oficial do Dogão mau e a Cicarelli virou estrela da emissora...

* Fique de olho em The Bravery e Moving Units. Junto com Killers, Rapture e Franz Ferdinand, mais as voltas de Bauhaus e New Order, representam uma revanche de qualidade contra esse deprimente culto ao lixo dos anos 80.

* Vamos ao que interessa. E o que interessa não é fácil.




BANDA HISTÓRICA: LOUIS XIV

Fica a sugestão de nome para as próximas bandas brasileiras a serem formadas. Que tal Dom Pedro 1º ou Deodoro da Fonseca? Se for de uma área específica do Rio, Os Duques de Caxias. Se for de meninas, Princesa Isabel.
Depois do advento Franz Ferdinand, mais uma trupe roqueira, desta vez americana, chega ao rock com um batismo tirado dos livros de história. De San Diego, Califórnia, nasce o Louis XIV.
A apresentação da banda, pela MTV, é ótima. "Louis XIV, o rei, é considerado pelos historiadores como um dos maiores líderes de todos os tempos. Louis XIV, o grupo, é considerada uma das maiores bandas de todos os tempos... por eles mesmos."
O Louis XIV, o grupo, surgiu não faz dois anos e, dizem, já ganhou fã-clube no Japão. Tem música tocando bastante na Radio One inglesa e na Oui FM francesa. Foi trilha sonora recente do romance gay das duas linduras da série "The O.C.". O vídeo de "Finding Out True Love Is Blind" acaba de ser lançado com exclusividade no iTunes, a badalada loja de download da Apple.
O Louis XIV, quarteto novo de hard rock antigo, começou a entrar para a história (hum!) quando excursionou com a banda Killers, no final de janeiro agora. Por causa da tal "Finding Out True Love Is Blind", que integra o EP "Illegal Tender", atravessou o Atlântico e foi parar no ouvido dos ingleses.
Seu nome não foi emprestado do rei francês de bobeira. Do monarca, a banda tirou também o gosto descarado pela luxúria.
A deliciosa "Finding Out True Love Is Blind", uma mistureba de Velvet Underground, The Fall e Human League (como se isso fosse possível), lista um monte de garotas para quem o vocalista deseja mostrar que "amor verdadeiro" não rola. "Ei, morena, você parece com algo que eu estou querendo. E sua pequena amiga asiática pode vir também, se ela quiser".
O garage-rock do Louis XIV vai alçar novos vôos, mesmo, quando o provocativo álbum da banda for lançado. Este da capa ousada aí do lado. "The Best Little Secrets Are Kept" sai nos EUA e na Europa no final deste mês.
A banda, liderada por Jason Hill e que tem ainda Brian Karscig, Mark Maigaard e Jimmy Armbrust, começou larga turnê americana o último dia 25 de janeiro, em Los Angeles. A maioria dos shows acompanhando as apresentações do canadense Hot Hot Heat. A banda só vai parar de tocar na América no final de abril.
Na internet dá para ver a banda tocando ao vivo e dando entrevista no estúdio da rádio KCRW, de Los Angeles. A apresentação aconteceu em janeiro, dentro do programa "Morning Becomes Eclectic", que transmite a nova música nas manhãs californianas. O arquivo do especial com o Louis XIV e de várias outras bandas estão à disposição no www.kcrw.com.
Sobre a história de ser a melhor banda do mundo "para eles mesmos", o guitarrista e tecladista Karscig explica: "Eu acho que as pessoas fazem música para outras pessoas. E, por mais que nosso desejo seja ser uma banda adorada por todo mundo, nós somos egoístas suficientes para fazer música para nós mesmos. E eu digo mais: nós somos nossa banda predileta".
Isso é Louis XIV.




COLDPLAY "FALA"

O mondo pop já começa a respirar Coldplay. Não só vazou para a internet a linda "Talk", a primeira música do aguardado terceiro álbum, como foram definidos nome do disco, primeiro single, data de lançamento e início de turnê.
Primeiro a música: "Talk" é uma parceria Coldplay/Kraftwerk de arrepiar. É triste e alto astral ao mesmo tempo. O riff de guitarra que carrega a música é todo ele tirado da base eletrônica que por sua vez carregou "Computer Love", música de 1981 do seminal grupo alemão de homens-robô.
"Talk" foi levada por Chris Martin à aprovação de Ralf Rutter, do Kraftwerk, que curtiu a música e a "parceria" no riff, que é grandioso.
O disco do Coldplay terá o nome de "X&Y" e será lançado no dia 6 de junho. Antes, 23 de maio, sai o primeiro single, que nem é "Talk". Chama-se "Speed of Sound", que no caso do Coldplay dá para adivinhar qual é essa velocidade: mínima, baladosa.
Uma das músicas do disco novo, "Till Kingdom Come", foi escrita para Johnny Cash cantar em participação especial, mas o famoso intérprete morreu antes de ter a chance de entrar no estúdio com a banda inglesa.
O Coldplay volta a fazer shows em 15 de junho, na Alemanha. Poucos, selecionados, em estádios ou parques e só na Europa. As bandas de abertura, para ajudar, são as ótimas Interpol, Doves e Supergrass.
Numa conversa nesta semana com a Radio 1, da BBC, o show de São Paulo foi bizarramente mencionado. O repórter perguntava se a banda estava ensaiando para voltar a tocar ao vivo, já que a última apresentação tinha sido a de São Paulo, há um ano. "Foi em 2003 o show de São Paulo", disse Martin. "Mas acho que aquele não foi o último. Foi o penúltimo, eu acho."

* WEEZER: Outra grande banda indie que volta a dar notícias. O Weezer definiu maio como o mês de lançamento do seu novo CD, o quinto, que vai se chamar "Make Believe". Já em abril aparece uma música nova, o primeiro single, "Beverly Hills". O videoclipe já foi filmado e deve "causar". Primeiro porque o Weezer faz bastante clipe legal. Depois porque foi rodado na mansão da "Playboy", em Los Angeles.




A VOLTA DOS DINOSAUROS

No caso de um Dinosaur, o Jr. Embora seja uma espécie "júnior", é veterana banda da turma do Nirvana e Sonic Youth, que ajudou a sacudir os carrapatos dos ombros do rock americano no final dos anos 90. O grupo de Kurt Cobain chegou a abrir para o grupo dos grandes J Mascis e Lou Barlow, amigos-inimigos que se reconciliaram depois de 14 anos de não olhar um na cara do outro.
Barlow (Sebadoh) e Mascis, fundadores do Dinosaur Jr., voltam para fazer dois shows comemorativos do relançamento de três álbuns da banda e de um single especial.
Voltam a ser comercializados os discos "Dinosaur", "You're Living All Over Me" e "Bug", todos com lançamentos marcados para o próximo dia 22. Além dos CDs, ganha nova edição o single "Freak Scene", fantástica música da era grunge, que tem homenagem em epígrafe, lá em cima.
Herói das college radios americanas dos 90, o Dinosaur Jr. traz na bateria o velho parceiro Murph. E Mascis, Barlow e Murph se reúnem para tocar em junho no festival de metal Download, na Inglaterra. No Download, no mesmo dia e no mesmo palco, se apresenta o Megadeth, em seu anunciado "último show para sempre".
O Dinosaur Jr. tocam ainda em julho no Japão, no Fuji Festival.




LOST: VOCÊ AINDA NÃO VIU NADA

Curtiu o episódio duplo do seriado "Lost", na última segunda-feira? Ficou "perdido"? Então prepare-se. Tudo só vai piorar (no sentido de melhorar).
Agora que você já viu dois episódios, dá para apostar com algum "conhecimento" em sua teoria conspiratória predileta, já falada aqui na coluna.

Escolha aí:

* todos morreram no acidente de avião, menos o médico Jack, e tudo o que acontece depois é delírio dele;

* ninguém sobreviveu ao acidente, e estão todos no Purgatório enfrentando o carma;

* os 48 vivos fazem parte de um experimento do governo para testar a sobrevivência humana (L.O.S.T. = Life Observation Survival Test);

* "Lost" é uma versão moderna de "A Ilha do Dr. Moreau" e o lugar é uma espécie de laboratório gigante para experimentos de cientistas;
* ou estão todos dormindo no avião e sonhando.

* A Popload entrevistou o diretor de arte de "Lost", o colombiano Carlos Barbosa, que desenhou a série. Se a beleza da água do mar e a praia paradisíaca do programa têm a assinatura da natureza, tudo o que acontece da areia para o interior da ilha é visualmente concebido por Barbosa, que mora em Los Angeles.
Ele é nome forte no desenho e produção de cenários para comerciais top americanos e, de uns anos para cá, de seriados top.
É de responsabilidade dele, por exemplo, boa parte dos muquifos onde Jack Bauer se mete para perseguir terroristas em "24 Horas" ou os becos onde são selecionados crimes em "CSI: Miami".
Por e-mail, enquanto concebia o piloto (teste) da ficção científica "Threshold", Carlos Barbosa conversou com este colunista.

Como você se envolveu com a série?
Carlos Barbosa
- Foi um convite direto do produtor Jean Higgins, com quem estabeleci uma relação de parceria profissional desde que trabalhamos juntos em "CSI: Miami". Ele fez um certo mistério, disse que tinha um trabalho intrigante para mim e depois vi que não era brincadeira. Mas na verdade achei a idéia bem atrativa muito porque era uma chance de eu passar um tempo morando no Havaí.

Como foi montar aquela praia com destroços de avião por todo lado?
Barbosa
- Esse foi o primeiro passo e foi o mais fácil. Gastamos dois aviões reais para montar o cenário de destruição. Mas o desafio maior foi criar um cenário gigante em estúdio, onde aconteceriam as cenas da floresta, a caverna, de um modo que pudéssemos controlar todos os elementos e estarmos protegidos da chuva e das condições climáticas desfavoráveis. Conseguimos reproduzir em estúdio uma natureza plena, com montes, todo tipo de mata e até uma queda d'água. Isso deu um trabalho, mas ficou bom. Aquela cachoeira com um lago bonito que são vistos na série estão num estúdio no centro de Honolulu.

O quanto "Lost" é importante, em sua opinião, para uma nova era de seriados?
Barbosa
- O surgimento de "Lost", neste período de invasão de "reality shows", é perfeito, porque a audiência está ansiosa por algo a mais do que isso. "Lost" caminha o tempo todo na linha entre o que é "reality" e o surreal. A série pega a imprevisibilidade acelerada de "24" e junta aos enigmas de "Arquivo X". E o resultado é excelente.

Como foi projetar "24" e o que rendeu a você a nominação ao Emmy (o Oscar da televisão) de 2002, pelo seu trabalho no piloto da série?
Barbosa
- Acho que mais que o Emmy, a oportunidade de trabalhar em "24" botou todos os holofotes em mim. O seriado apresentou um estilo visual totalmente novo e que ao mesmo tempo servia apenas a ele mesmo, mais a nenhum outro. Eu procurei o tempo todo criar uma ambientação que provocasse uma falsa impressão de segurança. Ao mesmo tempo construir todos aqueles cenários de muros e paredes, mas que fossem transparentes de algum modo, permitindo que "observadores" de todo tipo sempre pudessem estar olhando por todos os lugares. Lugares que causassem a sensação de que você nunca soubesse quem está olhando, quem está sendo espiado.

* 24 - A "outra" série mais legal da TV. As agruras de do nosso velho conhecido agente Jack Bauer contra terroristas cruéis continuam no limite do irrespirável, embora a série se autocopia, mas sem perder sua levada exasperante. E vai acontecer uma "grande volta" de personagem que será bem bacana.




DUAS VEZES MORRISSEY

Enquanto pensa se vem ao Brasil para show em um festival, Morrissey vê seu poderoso "You Are the Quarry", disco que marcou sua volta às inéditas matadoras, ganhar relançamento especial por aqui. Agora lançado pela Sony, que abocanhou a BMG, o álbum do ser maravilhoso traz nesta nova edição um suculento pacote extra: um disco bônus com nove músicas lados B de singles e um belo DVD de cinco músicas, que contém o videoclipe de "Irish Blood, English Heart", "First of the Gang to Die" (performance ao vivo tirada do documentário "Who Put The M in Manchester?" e algumas apresentações que aconteceram no programa "The Late Late Show", em julho do ano passado.

* Ao mesmo tempo, agora no final de março sai no exterior o CD "Live at Earl's Court", registro ao vivo tirado de show em Londres. Só tem clássicos, inclusive várias de sua ex-banda querida.
Dá uma olhada em algumas das músicas do CD:
1. How Soon Is Now
2. First Of The Gang To Die
3. November Spawned A Monster
5. Big Mouth Strikes Again
8. Let Me Kiss You
10. There Is A Light That Never Goes Out
11. The More You Ignore Me
14. The World Is Full Of Crashing Bores
15. Shoplifters Of The World Unite
16. Irish Blood, English Heart
18. Last Night I Dreamed That Somebody Loved Me




POPLOAD BRAZIL TOUR 2005

A maratona de discotecagem deste colunista segue forte. Hoje, sexta-11, a parada é na grande volta da festa do Garagem, no Lega Italica. Segunda-14, é a vez de dar uma de DJ na festa On the Rocks, na ótima pista do D-Edge. Sábado-19, a discotecagem é em Belo Horizonte, no famoso porão A Obra. E quinta-31, o som rola em Goiânia, lá no meio do país, na festa de abertura do Bananada 2005, o festival da Monstro.

* GARAGEM NA LEGA - As badaladas festas do programa da Brasil 2000 FM não cabiam mais no clube Outs. A nova sede da folia roqueira do Garagem é o Lega Italica, um enorme e antigo clube italiano que fica na Liberdade (Praça Almeida Júnior, 86, perto do Metrô Liberdade e Sé. Dizem que o lugar é animal (nunca fui). A balada de hoje (sexta) vai ser conduzida pelos velhos conhecidos Paulão e André Barcinski, com convidados que incluem este colunista mais Flávia Durante e Hector Lima, os agitadores da Popscene, festa de Santos. Mulher não paga até 0h30. Balada forte.




POPICES

O festival South by Southwest (SXSW) começa na próxima sexta-16 e vai até dia 20, no Texas, lotando a simpática cidade americana com centenas shows de música independente por muitos clubes do lugar. Entre as atrações do festival estão a banda-baby Smoosh, o veterano Elvis Costello, American Music Club, Donnas, Billy Idol, o absurdo Death From Above 1979, o poderoso LCD Soundsystem, meus prediletos do Kaiser Chiefs, Hot Hot Heat, Doves, Louis XIV e muito mais. Se eu contasse quantas bandas vão tocar e quantos clubes existem em Austin, você iria correndo até o site do festival para ver se era verdade. A coisa é tão forte que a Radio One inglesa vai até lá cobrir.// Cresce muito a cada audição o CD "Frances the Mute", o novo do grupo de indie progressivo Mars Volta. Baita disco bom. "Cassandra Gemini" é demais.// O cienasta pop Quentin Tarantino não só vai dirigir o último capítulo da temporada da série campeão C.S.I, como deve assumir a direção do novo filme da série "Sexta-Feira 13". Tarantino e Jason.//As dondocas Paris Hilton e Elisha Cuthbert chegam ao cinema dia 6 de maio tomando sustos no terror tem "House of Wax". Elisha é (era?) a filha de Jack Bauer na série campeã "24". E desta vez Paris Hilton não vai pintar e bordar com os caras com quem ela vai lidar. Os caras são de... cera.// Baladas.// Sexta, na festa Revolution, da Funhouse, se apresenta a banda eletrovisual Astronautas, de Recife.// Os luxuosos Luca Lauri e Liana Padilha tocam sábado no Sala Especial (Centro), às 23h30.// O projeto 2EM1 deste domingo traz, no simpático palco do Avenida Clbu, shows das bandas cool Hurtmold e Objeto Amarelo.//A filha de Mick Jagger, Liz, foi pega "doing it" com o namorado numa escadaria de uma boate em Londres. Pega pelas câmeras da segurança do local. Imagens essas que já estão na internet, segundo consta.




PROMOÇÃO DA SEMANA

* CD novo e caseiro do New Order, "Waiting for the Siren's Call", que sera lançado no finalzinho deste mês na Inglaterra e só em abril por aqui, se não for maio. Para ver se você acha bom mesmo. Porque eu...

* Mais um DVD do White Stripes, "Live Under Blackpool Lights", ótimo

* Outro "31 Canções", o livro do escritor Nick Hornby, em edição nacional.

* E, para quem conseguiu perder, uma fita beleza da AXN com os dois primeiros episódios da espetacular série "Lost"

* A lista dos ganhadores chega em dobro na semana que vem. Desculpe por tudo.

* E vou indo, então!
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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