Pensata

Lúcio Ribeiro

09/09/2005

Love, love, love

"Se uma nave passar por mim
Mandarei flores para ela
E um pedido de socorro"
Totonho, em "Eu Mandei Meu Amor pro Espaço"

"I sat in your livingroom
I told you that I really loved you
you said you didn't wanna hear no more
and you put my love out the door"
Daniel Johnston, em "Put My Love Out the Door"

"Now that everybody's here,
may we please have your attention"
Clap Your Hands Say Yeah, em "Upon This Tidal Wave of Young Blood"


Fala.

Semana da independência.

Então é a sua semana. Você é indie, que eu sei.

* O Tim Festival, agora, "está valendo". O que se fez oficial nesta semana você já acompanha aqui faz tempo. Tirando que vem aí, como DJ, o grande Perry Farrel, do Jane's Addiction, que vem com o nome de Peretz. Mas, como DJ, já vi, Farrel é bem truqueiro. Mas o cara é figuraça e engrossa com gualhardia a lista de personalidades do Tim. Então é com você: os ingressos JÁ ESTÃO à venda. Não marca. Já rola um certo "nervosismo" quanto a essas entradas, pelo que eu sinto dos e-mails que tenho recebido sobre o assunto. Parece que depois de enfrentar filas em São Paulo a galera compra o ingresso do Tim e o levanta para o alto, comemorando como se fosse uma levantada de taça de campeão.

Reprodução



* O Tim Festival, foi divulgado ainda, se espalhou por outras cidades brasileiras, em sua versão "Special Edition". Além de São Paulo, agora Belo Horizonte receberá, no dia 25, show de Elvis Costello no Chevrolet Hall. E no Pavilhão, em Porto Alegre, na mesma data, os Strokes terão a sensacional companhia dos canadenses do Arcade Fire. E lá vamos nós atrás de tudo o que der.

* O dia 23 de outubro em São Paulo, domingão, é inimaginável. Várias tendências e quatro nomes de primeira em uma só noite. M.I.A., Arcade Fire, Kings of Leon e Strokes. É a melhor sequência da história em se tratando dessas bandas legais que não tocam em rádio brasileira. Ou estou enganado?

* Funky, funky. A ultracool revista "New Yorker" brilha os olhos ao falar do DJ brasileiro Fernando Luis Mattos da Matta, o DJ Marlboro, "the godfather of the brazilian funk scene". A reportagem mistura Marlboro e o ótimo Diplo, DJ americano que faz a ponte do funk carioca com a explosiva rapper brit-asiática M.I.A. E, se "Bucky Done Gone", hit de M.I.A., misturava The Clash, som oriental e Deise Tigrona, Diplo agora promove o encontro de Gwen Stefani e o funk "Feira do Acari", no remix que ele fez e toca para a MTVesca "Hollaback Girl", da ex-No Doubt. Está entendendo ou não? E, misturando todas as bolas, a rapper M.I.A. fez cover de "Everyday I Love You Less and Less", do Kaiser Chiefs, em ritmo de batidão, para um programa de rádio inglês. Eu ouvi com os próprios ouvidos.

* Cansou?

No extraordinário site/rádio "BBC 6 Music", o grupo The Kills, em entrevista, lembrou seus shows no Brasil e elogiou a banda Tired of Being Sexy, que viu tocando em São Paulo, no Campari Rock.

* Depois do Yeah Yeah Yeahs, Nova York vem com mais uma banda boa usando a tal expressão de contentamento rasgado: Clap Your Hands Say Yeah. Se você conhece Talking Heads, vai entender o paralelo sonoro. Clap Your Hands Say Yeah é o Talking Heads da fase não chata.




A NOVA "GARAGEM"

A coisa é muito séria.

Meu palpite é: não vai demorar muito e irá aparecer uma novela das oito com o Gianecchini, o Paulinho Vilhena e o Rodrigo Santoro como integrantes de uma banda de rock.

Minha tese é: no Brasil, o rock já tomou do futebol o lugar de diversão/ocupação número 1 da galera mais nova. É visível: ao mesmo tempo que não tem mais campo de futebol em cidade grande como antigamente, existe agora uma banda em cada esquina. Meu sobrinho teen disse que quase nenhum menino que ele conhece discute na segunda-feira a rodada do final de semana. Discutem sim em que lugar eles tocaram com seus amigos de banda ou a que baladas de rock ou show eles foram.

Não é coincidência esse interesse mercadológico que fez explodir o número de festivais no Brasil, que botou um elenco inacreditável de atrações pop estrangeiras para tocar no país, que ressuscitou uma revista como a "Bizz", que bate recordes de vendas de iPod seja em grandes lojas daqui ou em estandes de produtos de procedência, hã, não-oficiais.

Não é coincidência também, muito pelo contrário, que em muitos folhetos imobiliários, desses distribuídos em semáforos para divulgar apartamentos a venda, o rock virou atrativo para fisgar um potencial comprador.

Pois nesses "flyers" de moradia consta agora, como vantagens e diferenciais que pesam na hora da escolha, piscina, salão de festas, sauna, blablablá e... e "garage band", um espaço com proteção acústica para os filhos dos possíveis proprietários brincarem de música.

O "rock de garagem", quem diria, vai ser conhecido como "rock de condomínio".

Como disse o jornalista e amigo Sérgio Dávila, em sua coluna na Revista da Folha, "Na geração da estudantada que cobra para se manifestar a favor do presidente, os novos Nirvanas vão surgir das salas destinadas a eles nos prédios. Mas só se tocarem bem baixinho e até as dez da noite, porque o síndico é bravo".

O rock, quem diria, já está vendendo apartamentos.

Como eu falei, a coisa é muito séria.




AH, O AMOR...

Acho que o bichinho da paixão andou mordiscando a música pop ultimamente. Não sei se é porque o Starsailor e o Elbow estão lançando seus discos novos. Mas o amor, em todas as formas e ritmos e ânimos, de repente está por toda parte (rádios, discotecagens, revistas). Então, se amor é o que você anda precisando, como diria os Beatles, então o que a música pop tem a oferecer é:

* "I'm in Love", Audio Bullys.

Atração imperdível do Nokia Trends (Rio), a melhor dupla da música eletrônica atual (ou do que resultou dela) fez uma canção pós-balada. Batidinha cadenciada enfeitada por um piano, boa para mexer os ombros e cantar. "O amor continua funcionando. Tudo o que eu falo, eu falo para você." O álbum novo do Audio Bullys, "Generation", sai na semana que vem.

* "Love Is an Unfamiliar Name", The Duke Spirit.

O amor que sai da boca da loira Liela Moss não é um sentimento tão bom, como dá para sacar pelo nome da música. Banda nova e bem boa de Londres, já definida como o "lado sombrio do britpop".

* "Too Much Love", LCD Soundsystem.

Música "normal" do álbum da banda de James Murphy que de algum modo está sendo tocada tanto quando o fantástico novo single, "Tribulations", e sua penca de remixes. Dance music cool, estilosa, sobre quando dá tudo errado. Culpa do amor.

* "Made Up Love Songs # 43", Guillemots.

O nome é canção de amor inventada número 43. A banda é tão nova quanto a música é estranha. Quase brega, quase Radiohead. Linda de morrer. Fala-se que o grupo, de Londres, tem fama de "misterioso". Para completar tudo, o guitarrista atende pelo nome de... Magrão! Magrao, sem o til. E ele até pouco tempo habitava a zona leste de São Paulo.

* "Rotten Love", Levy.

Banda-fofura de Nova York, que deve ter ouvido muito Smiths nos últimos anos. Por algum motivo, já é hit no cenário indie da França. Andou abrindo shows do Razorlight, grupo bamba do novo rock inglês. Morrissey vai adorar.

* "You're the Reason I'm Leaving", Franz Ferdinand.

Mais uma a "escapar" do aguardado álbum novo do incrível grupo escocês. Não tem "love" no nome, mas é puramente uma música de amor sincero. E daí que ela é veloz, deliciosa de dançar, boa de acompanhar com palmas? É romântica, sim. E triste. Pelo menos é o que canta Alex Kapranos.

* "Smack My Bitch Up (Sub Focus Mix)", Prodigy

É uma forma de amor maligna, doentia, grossa. Mas é o jeito do Prodigy amar... Remix bombástico que apareceu no ar para "esquentar" a coletânea de singles do grupo, que sai em outubro.

* "Eu Mandei Meu Amor pro Espaço", Totonho & Os Cabra

A definição é mais ou menos assim. Sabe Portishead? Manja Radiohead? Lembra o Felt? Manja o The Streets cantando sobre amor? Então, agora bota toda essa gente na Paraíba.




VEJA ESTA CANÇÃO

O Festival de Cinema do Rio, que começa no final do mês, vai mostrar "Last Days", o filme sobre Kurt Cobain que não é exatamente sobre o Kurt Cobain. Explica-se: é dirigido pelo diretor americano Gus Van Sant. Já a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo traz em outubro o documentário "Dig", sobre a "ascensão" e a "queda" das bandas Dandy Warhols e The Brian Jonestown Massacre, que resultou na ressurreição da última. O que alguém precisava trazer era o filme "The Devil and Daniel Johnston", que desde o começo do ano percorre festivais do mundo todo contando um pouco da história de um dos mais cultuados compositores do underground americano, herói de gente da geração de Nirvana e Flaming Lips como da do TV on the Radio e Strokes.

A história de Daniel Johnston é notável e o filme, parece, conta uma das grandes passagens da vida do compositor. No anos 80, enquanto à noite ele já começava a brilhar no circuito independente do Texas como letrista de sensibilidade espantosa, de dia Johnston trabalhava no McDonald's. Quando apareciam garotas interessantes para comprar hambúrguer e fritas, Johnston costumava botar na sacolinha do lanche uma fita cassete com suas músicas, para "orientar" as moças e botá-las no caminho do rock.




NICK HORNBY QUEM?

Os tiros que o jornalista e escritor inglês Tony Parsons deu na direção da cultura pop dos anos 70 a 90 atingem agora o Brasil, em forma de livro. A editora Barracuda edita neste mês a coletânea de artigos "Disparos do Front da Cultura Pop" (R$ 39), reunião de 55 textos que o outrora ácido pensador britânico das movimentações jovens, hoje mais ocupado (e mais rico) em escrever best-sellers, publicou nos jornais "Guardian", "Daily Telegraph", "New Musical Express", entre outros.

"Disparos" é dividido em cinco seções: música, amor e sexo, polêmica, viagens e cultura, todas sob a mira do influente e provocador olhar pop de Parsons, 50 anos.

Esse "olhar provocador", o selo que estampa qualquer menção a Tony Parsons, junto a "o cara da classe operária que trouxe a cultura de rua para dentro da alta cultura", vem desde que ele trocou o trabalho noturno em uma destilaria de gim para ingressar na equipe do semanário musical "New Musical Express", no meio dos anos 70. No meio do turbilhão punk.

Diz a história que ele ingressou no jornalismo ao responder a um anúncio do "NME" querendo alguém com língua solta e esperteza suficiente para saber o que estava acontecendo com a juventude inglesa, em relação à música. Em vez de mandar mais uma "crítica" de show do Pink Floyd, como 90% dos que responderam o anúncio do semanário, Parsons mandou um pequeno livro que escreveu e vendia por algo equivalente a R$ 2, sobre a ira de uns adolescentes drogados. Foi pego na hora pelo "NME".

O texto que abre "Disparos do Front da Cultura Pop" é "Blank Generation na Estrada", escrito em 1976, um relato histórico já sobre o que os ingleses queriam saber: o que estava acontecendo com a juventude inglesa. E seu testemunho sobre a atuação dos Sex Pistols e do Clash em show punk em Leeds, com o molho de sua escrita indagativa, elucidava tudo.

O raio-X do início do punk domina a parte "música" de "Disparos", mas não é só. Bruce Springsteen, George Michael e David Bowie também são radiografados pela caneta de Parsons.

Em uma deliciosa entrevista com Morrissey, publicada no jornal "Daily Telegraph", Parsons se deleita desmistificando a delicadeza do ex-líder da banda The Smiths, o grupo musical mais adorado do Reino Unido.

"Conto a Morrissey que decidi ser um fã dos Smiths quando ele tirou sua camiseta no "Top of the Pops" e revelou as palavras "case comigo" escritas com caneta azul no peito. "Hummmmmmm", ele diz, nada impressionado. "Não podemos esquecer isso, não é?"."

Tony Parsons acaba de lançar na Inglaterra seu terceiro romance "sério", "Stories We Could Tell", uma história semi-autobiográfica de três jovens jornalistas trabalhando numa revista musical na Inglaterra nos anos 70. É o que se passa com os três em 16 de agosto de 1977, o dia em que Elvis Presley morreu.

O livro anterior de Parsons, "Family Way", ainda inédito no Brasil, acaba de ser comprado para o cinema. Comprado por Julia Roberts. A atriz e (como se vê) produtora hollywoodiana exigiu que Parsons escrevesse a adaptação do roteiro para as telas. A princípio, segundo o diário inglês "Guardian", ele pensou muito em Joe Strummer (Clash) e não aceitou a tarefa de reescrever o roteiro. Mas, depois, refletiu melhor: "Estou pronto para essa aventura em Hollywood. Essa é a minha chance. E você tem que aproveitar todas as suas chances, tendo você 52 ou 22".

Confira alguns trechos do livro-coletânea de Tony Parsons:

* SEX PISTOLS - "Kenneth Anger chamou James Deand de 'cinzeiro humano'. Talvez ele devesse ter esperado vinte anos para ver as queimaduras de cigarro que [Johnny] Rotten fez nos próprios braços. 'O corpo é meu e faço o que quiser com ele.'

Os Pistols subiram ao palco no Leeds Poly com alguns poucos aplausos, muitos excessos e alguns objetos arremessados contra eles. É impossivel esse bando ser como seus fãs de Londres 'pogando'.

Glen Matlock e Steve Jones ligam seus instrumentos e Paul Cook se senta na bateria enquanto Rotten se apóia no pedestal do microfone, abre uma lata de cerveja e frita a platéia com seus olhos vidrados, provocadores e cínicos: cabelo espetado e tingido de vermelho, rosto pálido e cadavérico, metal pendurado nas orelhas, pernas esqueléticas, colete vermelho, gravata preta e alfinetes --ele parece o cadáver anfetaminado de uma edição dominical da imprensa marron.(...)

Esta primeira música é dedicada a um vereador de Leeds, Bill Grundy e à rainha --vão se foder!"

Trecho do artigo "Blank Generation na estrada", resenha de um show dos Sex Pistols publicada no semanário "New Musical Express", em 1976.

* MORRISSEY - "Existe essa imagem eternizada que as pessoas têm de mim, sentado na biblioteca --perto dos aquecedores--, que me mata de tédio", diz Morrissey. 'Eu sempre gostei --por falta de uma expressão mais trágica-- de grupos bem machos. Odeio essa imagem covarde e o fato de que imaginam que sou um figurante afeminado dos filmes da série Carry On. Quase todos os shows que fiz foram bem perigosos e, se eu realmente fosse essa figura afeminada, não consigo imaginar como teria sobrevivido a situações desse tipo. Eu nem me lembro de ter sido particularmente pacifista. Eu não fugiria de nenhum confronto.'

Com seu corpo pálido e peludo, Morrissey é um belo choque para o sistema. Como este homem pode ser o jovem melancólico que alcançou a fama como o delicado vocalista dos Smiths? Aquele fã de Oscar Wilde com letras cheias de uma autopiedade lacônica e bolsos de trás cheio de flores? Ele parece tão robusto. (...)

Foi você que desistiu do amor ou foi o amor que desistiu de você?
'Acho que chegamos a um acordo', afirma Morrissey, esticando o braço para acariciar meu gato."

Trecho de "Morrissey: a Inglaterra me fez", entrevista com o ex-Smiths que saiu no "Daily Telegraph" em 1993.

* AMOR - "Meu caro apaixonado --você não sabe que o romance nada mais é que o amor antes de ter a chance de dar errado? E você não sabe que, se a frágil flor não for esmagada assim que florescer, então, um, cinco, dez anos depois, você vai estar empurrando um carrinho de bebê para o supermercado acompanhado de alguma deformidade (uma gordinha inchada ou um idiota com barrigão de cerveja), se perguntando: 'Mas onde estará o meu verdadeiro amor?'. E ele estará bem ali, diante de você, seu amor verdadeiro, que ficou frio e distante, olhando amargamente para as datas de validade.

Ah, o romance! (...) O romance é jantar com um anjo e tomar café-da-manhã com a tristeza. Sempre acaba em lágrimas. Mas a vida é vulgar, um filme em preto-e-branco envelhecido, até começar de novo, até a próxima vez."

Trecho de "Rosas são vermelhas, violetas são azuis", editado no "Guardian" no Dia dos Namorados de 1991.




DE OLHO NO PEARL JAM

Leitora desta coluna, Andréa Barros conhece "razoavelmente" as performances de Eddie Vedder e seu Pearl Jam. Ela já viu só 25 vezes o show da banda. Este último, no dia 1º de setembro, no The Gorge (perto de Seattle), foi assim: "Já vi mais de 25 shows do Pearl Jam e ainda me surpreendo. Uma apresentação nunca é igual à outra: as músicas mudam, os comentários mudam. O set (de mais de 3 horas!) começou com dez canções acústicas, incluindo favoritas como 'Black' e 'Crazy Mary'. Depois vieram as guitarras, para a alegria dos 20 mil fãs na platéia. Teve 'Even Flow', 'Daughter', 'Better Man', 'Do the Evolution', entre muitas outras. A banda manteve a energia e o bom humor o tempo todo.

Eddie Vedder canta com intensidade, Mike McCready agita a galera, Matt Cameron bate pesado na bateria, Jeff Ament salta como poucos e Stone Gossard se concentra em seus riffs de guitarra. Para quem nunca viu um show deles, posso garantir: é uma experiência inesquecível."




POPICES

Curitiba rocks. A Popload Brazil Tour 2005 finalmente foi ter sua vez no tradicional bar James, na capital paranaense. Mas o lugar estava tão entupido que quase não deu para ver a casa. Apenas ombros e cabeças. A balada estava tão boa que rolou M.I.A na pista e ninguém atirou garrafas na cabeça do DJ. No caso, na minha. A PBT05 passa agora por Franca, em novembro. Mas antes pode rolar Fortaleza, Recife ou Florianópolis.// A ótima banda nova-iorquina TV on the Radio gravou uma canção para as vítimas do furacão Katrina, que acabou com a cidade de New Orleans. Chama "Dry Drunk Emperor" e está na internet.// Você viu o iPod Nano?// Lugar delicioso, música cool e comida e bebida das melhores. Você já foi ao Berlin, novo bar do centro de São Paulo? Da porta para dentro, parece algum lugar transado do Brooklyn, em Nova York. Nesta sexta, tem show da "banda da casa", a estilosa Jazzie & os Vendidos. Berlin: www.rockcity.com.br/berlin.




PREMIAÇÃO DA SEMANA

Então fica assim. Mandando aquele e-mail simpático para o lucio@uol.com.br você concorre a:

* Cópia do CD "This CD Is on Fire", bootleg raríssima dos Strokes, com demos de 2000, espetacular Peel Session, inéditas ruins de doer, canções ao vivo do Hawaii e versões diferentes de músicas conhecidas. Está a fim?
* CD "Secret Migration", do grupo americano Mercury Rev, uma das atrações master do Curitiba Rock Festival, que acontece nas próximas semanas.




RESULTADO DA PROMO PASSADA

Os nomes dos vencedores dos ingressos do Curitiba Rock Festival e do kit do Slipknot aparecem aqui na segunda-feira. Vem aí conferir. Tchau!
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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