Pensata

Lúcio Ribeiro

23/09/2005

Show de quem?

"Why won't you come over here
We've got a city to love"
Strokes, em "Juicebox"

"Bang bang, I shot you down
bang bang, you hit the ground
bang bang, that awful sound
bang bang, I used to shoot you down"
Audio Bullys usando Nancy Sinatra, em "Shot You Down"


Olá.

Está nervoso com a vida pop?

Nunca houve um ano como 2005. E dificilmente vai haver outro assim. Nem mesmo com os Stones, o Franz Ferdinand e o Oasis já confirmados para 2006. Quer dizer: 2006 pode ser tão legal quanto.

* A "Rolling Stone", em sua última edição, veio com uma chamada genial para a cobertura do último VMA, a festa americana do videoclipe da MTV. "VMA: a mais chata festa de premiação de todos os tempos." Chamada de capa.

* O VMB, a versão brasileira do prêmio, acontece na semana que vem, e como atração-"surpresa" vai ter uma bizarra homenagem à cantora baiana Pitty, feita pelo rapper Marcelo D2. Na edição do prêmio no ano passado, o que o Caetano Veloso rodou a baiana (não a Pitty) por causa de problemas de som, o VMB tinha mesmo como atração-surpresa a presença do grupo escocês Franz Ferdinand. Estava confirmadaço. Mas a banda resolveu trocar a vinda por uma aparição no programa de entrevistas do americano David Letterman.

* Audio Bullys, Weezer, Mercury Rev, !!!, Asian Dub Foundation, Raveonettes, Slipknot, Human League, Glimmers, Alter Ego, todos nestes próximos dias. Na mesma semana em que já rolou o Moby. Na mesma semana em que o Moby tocou "Go" ao vivo aqui pertinho. É isso mesmo ou estamos sonhando?

* Por que o Slipknot está nesta lista de "notáveis"? Você já ouviu "Duality"? Baita música boa.

* A farra de shows bons está só começando. Vem um exército de bandas legais aqui em outubro, novembro e dezembro. Você viu aqui na coluna passada o "breaking news" da escalação do Claro Que É Rock, não? Flaming Lips. FLAMING LIPS! E o Iggy Pop, com seu Stooges.

* E tem mais. Parece que o Creamfields está confirmado para acontecer em novembro, mas por enquanto só no Chile e na Argentina. Mas deve ser realizado em Curitiba. E com o Prodigy, de poderoso disco novo (coletânea), como atração principal. Pelo menos é o que vai ser em Santiago e Buenos Aires.

* A Popload Brasil Tour 2005 está insana. Nesta sexta, 23, este colunista toca na principal festa pré-festival da história recente (detalhes abaixo). Na semana que vem, no dia 30, a parada é em Recife, pela primeira vez, numa casa no bairro de Santo Amaro onde funcionava a boate Irmã Bertrice. No dia 8 de outubro, o som é na festa de despedida do "Garagem" da Brasil 2000 e rola no Lugar 166, atrás do Via Funchal. Em novembro, dia 25, a balada é em Franca, interior de SP.

* Sobre esta sexta, 23, a balada vai rolar no Vegas Club (rua Augusta), dentro da programação do Strip Poker, festa electrodiscopunk fervida comandada por Luca Lauri e Liana Padilha. Na parte de cima da casa, Luca e Liana. Na pista, embaixo, um duelo Popload vs. Studio Eleven (trupe radiofônica e festeira de Franca, SP), aquecendo a pista para "convidados especiais"!!! Muito especiais!!! Está nessa?

* O Radiohead está vindo para a Argentina? Você também ouviu essa?

* Disco novo com inéditas do Nirvana e do... Queen? Você também ouviu essas?

* A seguir, a nova dos Strokes, entrevistas exclusivas com Rivers Cuomo (Weezer), Grasshopper (Mercury Rev) e Simon Franks (Audio Bullys), estrelas do nosso movimentado final de semana. E sabe quem vai voltar nesta edição da coluna? Elas: as enquetes.

* Última coisa antes das coisas. Aposto que você fica bem em uma pista de dança.




STROKES, A NOVA

Na madrugada de terça, a internet foi sacudida pelo anúncio de que o single dos Strokes, o primeiro a sair do terceiro álbum da banda nova-iorquina, estava no ar.

Reprodução



Nem era preciso ir a programas de troca de arquivo. Nunca recebi tanto endereço virtual de onde era possível baixar direto a bombástica "Juicebox", a canção que "estrelará" "First Impressions of Earth", o CD que só sai o ano que vem.

O legal era receber, junto com o precioso link, as primeiras impressões de "Juicebox". Viraram Stone Temple Pilots? Xerox de "Beverly Hills" (Weezer)? Não parece tema do "Batman"? Julian Casablancas não é o novo Iggy Pop? É impressão minha ou ele pensa que é o novo Jim Morrisson?

Você não achou a música feia? Não é a melhor música que eles já fizeram na história? Deram dois passos para a frente ou três para trás?

"Juicebox" é tudo isso acima. E deliciosa, radiofônica, baixo de heavy metal no começo e com Casablancas gritando para alguma menina "Por que você não vem aqui/ Temos uma cidade inteira para amar/ Você é tão friiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia". "Juicebox", o single, sai em outubro nos EUA e Europa.

* Já que vazou, rádios rock americanas foram autorizadas a tocar o single na programação normal já na quinta-feira.




MEDO! "LOST" VOLTOU

"Eles não são os sobreviventes que eles achavam que eram."

Sob este mote sinistro, estreou anteontem nos EUA a segunda temporada do seriado-sensação "Lost", que acabou de vencer o prêmio Emmy de melhor série dramática e pode dar destaque a uma brasileira no elenco.

"Lost", para simplificar aos que não estiveram sobrevoando o espaço aéreo da TV nos últimos meses, conta a história de sobreviventes de um desastre de avião que, pelo que têm de enfrentar na ilha deserta onde foram parar, não estão em melhor situação dos que morreram no acidente.

Se a série não é familiar para você, não se preocupe. Os que já acompanharam a primeira temporada, assim como os personagens na ilha, se sentem tão perdidos quanto. A piada, às vezes nada engraçada, diz que não se sabe se o "lost" (perdido) do título cabe mais a quem vê a série do que aos pobres sobreviventes da trama e mesmo os atores, que pelo roteiro que recebem não têm idéia do que vai acontecer na filmagem seguinte.

A segunda temporada, espera-se, deve resolver todos os mistérios cabeludos que ficaram pendentes do primeiro ano. E, pelo arrancado já na premiére da segunda temporada, na última quarta, tais mistérios só se avolumam.

As perguntas que ficaram da primeira temporada: o que tem naquele maldito buraco metálico no chão da ilha? Quem são aquelas malditas pessoas que apareceram no barco pirata atrás do menino de comportamento estranho? O que significa aquela maldita sequência de números que parece pautar os acontecimentos? O maldito Sawyer morreu?

As perguntas novas que surgem logo no primeiro episódio da segunda temporada: o que tem naquele maldito buraco metálico no chão da ilha, que agora sugou um dos personagens? O que é aquilo que a bonitona e assassina Kate vê, que a deixa tão apavorada? Aquele ser que a outra dondoca Shannon encontra na selva, todo ensopado, cara de assustado, não é o...? Quando é que nós, telespectadores, vamos dormir sossegados?

O que não tem mistério nenhum: a brasileira, paulistana, se chama Marjorie Mariano, é uma surfista residente no Hawaii e já na primeira temporada participou do núcleo secundário dos sobreviventes ao desastre.

O primeiro ano completo de "Lost" já saiu em DVD nos EUA e pode ser importado pelo site da loja virtual Submarino. O episódio novo já se encontra à disposição para download em programas de troca de arquivos. Porque o "Lost" "brasileiro", ano 2, tem estréia prevista no AXN só no ano que vem.

* Bem no mesmo dia da estréia da nova temporada de "Lost", deu para ver ao vivo pela TV um avião real, com mais de 150 pessoas, pedindo socorro no ar, logo após a decolagem, por causa de um trem de pouso enguiçado, com as rodas tortas. O avião não podia aterrissar. Quer dizer, podia, mas... Depois de horas sobrevoando o espaço aéreo de Los Angeles, o avião arrisca a aterrissagem, estoura as rodinhas tortas, começa a sair fogo do atrito com o chão. Mas todo mudo sai vivo do avião depois do pequeno pesadelo. Aí devem ter ido para suas casas, relaxar, ver TV. E assistir a... "Lost".




CRF - WEEZER

Cerca de 12 anos depois de botar os chamados "losers" (malsucedidos) nas paradas de sucesso graças ao seu rock sujinho de garagem e às letras que contam as (poucas) alegrias e (muitas) desgraças de ser um nerd, o grupo norte-americano Weezer desembarca no país nesta semana, pela primeira vez. A banda da Califórnia é a atração principal e exclusiva na América Latina da terceira edição do Curitiba Rock Festival, que acontece nos próximos sábado e domingo na capital paranaense.

"Ao mesmo tempo que eu estou bem entusiasmado em tocar aí, também tenho medo do que vamos encontrar. Espero que tenha algum fã do Weezer por aí", disse à Popload o líder da banda, o figura Rivers Cuomo.

Algum fã? Weezer tem um exército de fãs por aqui. Desde que lançou em 1994 o famoso disco azul, o Weezer pautou metade das bandas independentes do cenário musical que surgiram nos últimos anos, do Rio de Janeiro (alô, Los Hermanos) para baixo, em especial o novo rock gaúcho.

"Umas bandas do Brasil já nos mandaram música por email, mas nunca vi Weezer no pouco que ouvi. O negócio é que você nunca sabe o que vai encontrar em lugares onde nunca tocou antes. Para mim o Brasil é um mistério, uma cultura diferente. E isso me deixa nervoso",.conta Cuomo, um adolescente de 34 anos que é agente causador de uma espécie de "vingança dos nerds" da música pop.

A estampa de nerd que não sai da testa de Rivers Cuomo não é exagero. Ele é nerd, daqueles que usa no calor a malha do avô sob a camisa de manga curta abotoada até em cima, cujo bolso tem quatro canetas BIC penduradas, uma de cada cor. Mas, mesmo irritando a geração Beavis e Butt-head, fez excelentes músicas e botou no mesmo bolso das Bic milhões de dólares, resultado da venda de cinco discos que falavam a língua da molecada que curtia mais atividades intelectuais do que físicas, mais ficar em casa vendo "Jornada nas Estrelas" do que sair para namorar, mesmo porque era azarada com meninas.

"Quando surgimos, no meio dos anos 90, a imprensa musical precisava dar um emblema para o Weezer, que despontava diferente dentro daquela música comandada pelo Nirvana e toda aquela energia roqueira. A gente era os bons-moços. Os 'certinhos'. Logo, perceberam que o Weezer dava tão certo porque a gente representava o típico americano normal, com problemas de um cara normal. Se nerd é ser um cara normal, então não me importo de ser nerd", explica Cuomo.

Sem fazer sexo há dois anos (revista "Rolling Stone") e intercalando a turnê com sessões de meditação budista, Rivers Cuomo promete trazer ao país uma turnê de seus grandes hits, não muito baseada nas canções do mais recente disco do Weezer, "Make Believe", lançado em maio.

"Na verdade, estamos abertos a sugestões. Temos conversado com os promotores e devemos falar com alguns fãs daí para ver o que eles acham melhor. Nossos últimos shows têm sido um mix de tudo o que já fizemos. Mas estamos pensando em algo diferente, especial, para a apresentação de Curitiba, como versões, covers de bandas conhecidas", revela.
Alguma "homenagem" brasileira? "Não... Não conheço nada do Brasil. O pessoal daí gosta do Killers?"

O Weezer toca sábado no Curitiba Master Hall. A banda americana Mercury Rev (esta aí embaixo) e o dinamarquês Raveonettes estrelam o domingo do CRF.




CRF ESPECIAL - MERCURY REV

"Tenho uma boa maneira de definir como vai ser nosso show aí no Brasil", falou a este colunista o músico Grasshopper, guitarrista e fundador do grupo Mercury Rev, veterana formação da cena independente americana, uma das grandes atrações do Curitiba Rock Festival. "Imagine que nós somos um cavalo branco, oferecendo ao público brasileiro uma volta por uma floresta escura. É mais ou menos isso."

Essa explicação remetendo a cores, viagens e sensações parece vir dos "inalcançáveis" papos freak típicos do rock progressivo, mas no caso do Mercury Rev faz muito sentido. Esse quinteto de Bufallo, Nova York, que lançou seu primeiro álbum lá em 1991 e lança seus primeiros acordes ao vivo no Brasil depois de amanhã lá Curitiba, parece mesmo uma banda progressiva com corpinho de rock independente. O Mercury Rev, sim, é como se fosse o velho Rush com espírito do Flaming Lips.

A referência de Grasshopper ao cavalo branco e a floresta escura é tirada da letra da atmosférica "Black Forest (Lorelei)", música do CD "The Secret Migration", o sexto da banda, que foi recém-lançado no Brasil e servirá de base ao show exclusivo do grupo no Brasil. Junto ao cavalo e à floresta, o Mercury Rev entrega no disco odes ao sol, à chuva, às estações (mais diretamente ao outono), a cisnes e ao amor. Em outro paralelo rápido, o Mercury Rev dialoga com a sonoridade e os temas do britânico Radiohead, mas diferente deste último procura manter os pés neste planeta (ainda).

"Adorei as comparações. Nossas influências de algum modo estão sim nessas bandas todas, como também na literatura e na pintura, que tentamos trazer para nossa música. Tudo isso existe na nossa pequena bolha, onde vivemos. E nossa música é isso tudo que vemos, ouvimos, lemos e sentimos", diz o guitarrista, por telefone, dos EUA, aparentemente tentando nas definições não viajar tanto o quanto está viajando.

Musicando esse mundo bucólico e de sonho do Mercury Rev vem o forte da banda, e o que o Paraná vai certamente se encantar no domingo: o som mais sofisticado e complexo que o pop permite. E que se agiganta em timbres e cores quando tocado ao vivo.

A melancolia pop orquestral do grupo de Grasshopper e do singular vocalista Jonathan Donahue continua fiel à origem da banda no final dos anos 80, como explica o guitarrista: "Quando conheci Donahue e passamos a tocar juntos, nossa idéia era compor trilhas sonoras para filmes experimentais na nossa faculdade, na Universidade de Buffalo. Quando vimos, estávamos criando música para filmes em Manhattan e gradualmente sendo tragados para a atmosfera de rock da época.

Dentro da música pop atual, Grasshopper vê dificuldade em situar o Mercury Rev hoje em dia. "Não sei se somos 'classificáveis' nos padrões das lojas de discos. Estamos juntos como banda há mais de 15 anos e ainda não sei se somos muito roqueiros para o som experimental que imaginávamos fazer ou muito experimentais para uma banda que fez certa fama dentro do chamado rock alternativo", fala o guitarrista.




ENQUETE

Êêê! Elas voltaram. As perguntas que valem prêmio e dão resultado legal. Na verdade esta eu já devia ter perguntado há muito tempo, mas enfim.

Deste final de semana até quando o Pearl Jam for embora, qual a banda/artista que você mais quer ver, dos que estão vindo para o Nokia Trends, CRF, Tim Festival, CQÉR, em show solo...?
Só vale apontar um só.

Quem mandar resposta estará concorrendo aos seguintes prêmios:
* o último par de ingresso para o Curitiba Rock Festival, um para o sábado, outro para o domingo. O vencedor será avisado por telefone (então mande o seu) e pegará as entradas no festival.

* um DVD do Iggy Pop, registro de show em San Francisco, em 1981.

* um álbum "Funeral", importado, do Arcade Fire, talvez o disco do ano.




NOKIA TRENDS ESPECIAL - AUDIO BULLYS

A Popload vai estar cruelmente dividida neste final de semana de shows. No sábado, a opção será ir ao Rio de Janeiro atrás do Audio Bullys, dentro da parte carioca do Nokia Trends. O querido Weezer vai ficar para uma próxima. Domingo o rumo é Curitiba, atrás do Mercury Rev e Raveonettes. Mas no sábado não dá para (eu) perder o Audio Bullys, entidade sonora favoritíssima deste espaço.

A coisa é mais ou menos assim. Existe a música eletrônica, o rock, o hip hop. E existe o Audio Bullys.

A dupla Simon Franks, que conversou com a Popload, e Tom Dinsdale, fazem parte do futuro da música britânica, daquela trupe que faz música com o computador no colo, sentado na calçada na rua ou dentro do quarto. E misturam todas as tendências em cima de uma base house amiga. E falam de seu cotidiano no subúrbio de Londres, da vida amorosa, das baladas nos clubes e da simples ida ao pub para beber com amigos. Música urbana é isso aqui.

"É mais ou menos isso o que a gente faz. Misturamos o som de que a gente gosta com as coisas que vivemos diariamente. O que resulta disso é Audio Bullys. Não sei se é tão interessante para as pessoas de outros países, com um cotidiano diferente e um gosto diferente, mas é o que sabemos fazer", falou Simon.

Essa é a segunda vez que o Audio Bullys faz DJ set no Brasil. Em 2003, aproveitando um show que fariam na Argentina, caíram de alegres no clube Sirena, em Maresias, e tocaram para uma dúzia de interessados numa noite chuvosa. "Aquela vez nem conta. A única coisa que vimos no Brasil foi aquele clube. Mais nada. Nem nossos discos todos levamos lá."

Agora para valer, com todos os discos na mala, principalmente com o próprio disco novo da dupla, o Audio Bullys deve chegar ao set perfeito para quem gosta de se divertir em pista com som total 2005.

"Vamos tocar quase todo o novo álbum", promete Franks.

Então, sim, vai ser o set perfeito.




POPICES

O Kings of Leon abre para os Strokes no show-extra do Rio, no dia 22. Há quem diga (não vi os horários) que dá para assistir Strokes e KoL no Cais do Porto e depois sair correndo para ver o Arcade Fire no MAM. Confere?

O Pearl Jam confirmou um segundo show em São Paulo, para o dia 30 de novembro. Mas, você já tinha lido aqui, desde o começo essa apresentação já estava fechada.

Tem na internet os vídeos das apresentações recentes do Arcade Fire nos EUA, no qual a maravilhosa banda canadense recebe no palco o convidado David Bowie, fanzoca declarado da banda. Bowie canta e tioca violão em "Wake Up". É de chorar.

A diva cearense Karine Alexandrino faz show nesta sexta na Funhouse, na festa Revolution. Na próxima sexta, 30, é a vez da tão-falada banda pop recifense Rádio de Outono, atração do Curitiba Rock Festival.




GANHADORES DA SEMANA

Xi. A lista dos vencedores da camiseta da Paris Hilton, o livro, o Forgotten e tal só pinta aqui na semana que vem. Nesta não deu. Mas de todo modo o correio está uma zona, mesmo... Foi mal! Show de quem?
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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