Pensata

Lúcio Ribeiro

14/10/2005

Desculpa aí

"What's my view?
How am I supposed to know?
Write a review?
Well, how objective can I be?"
Maximo Park, em "Apply Some Pressure"

"A música tocava continuamente
continuamente
continuamente"
Chambaril, em "Som de Ladrão"

"Don't be a coconut
God is trying to talk to you"
Strokes, em "Ask Me Anything"


Ré lou.

Tudo certo?

Entre mim e o U2 nunca está nada certo.

Primeiro, em Roma, eu estava com o ingresso na mão e não consegui ir, lembra? Por causa da distância e do Pepino di Capri.

Desta vez, no último sábado, em Nova York, não tinha erro: o U2 estava tocando em frente ao hotel onde eu estava. Bono do outro lado da rua. Só que meu ingresso, fui informado no dia, ficou em Londres.

* Mas o Arcade Fire está dando certo com o U2. Bono botou "Wake Up", do grupo canadense, para entreter a galera momentos antes de a banda entrar no palco. Dizem que, no Madison Square Garden, neste show que eu perdi no sábado, quando as luzes se apagaram e começou "Wake Up" bem alto, foram 20 mil pessoas subindo e descendo. Está mal, o Arcade Fire, ou não? Estamos mal nós, que vamos ver a banda ao vivo na semana que vem?

* Mais adiante, o novo disco dos Strokes. E entrevista com o baterista Fabrizio Moretti. "O Brasil vai ver o 'novo Strokes'".

* Amiga minha estava na Paulista nesta semana, esperando um ônibus e de repente poffffff! Caiu um velhinho desmaiado do lado dela. Ela ligou para uma emergência e ficou ali, do lado do Sr. Carlos (o nome do velhinho) desacordado, esperando o socorro. Enquanto não chegava, umas pessoas tentavam ajudar como podiam, pensando que o Sr. Carlos podia ter ido desta e tudo. Eis que o velhinho volta a si, com um bafo daqueles. Aí uma moça que estava ali dando uma força para o pobre homem soltou: "O senhor bebeu muito?" Aí o velhinho emendou, gritando: "Eu tomei foi um porre de música.. Sem ela, agora, eu estaria morto." E saiu andando. Tirando o fato de a história ser bizarra, fica a questão, que nunca saberemos. De que música ele estaria falando?

* Estou com uma mania bem, hã, humana de dedicar esta coluna a pessoas ou coisas. Nesta semana, ela é dedicada a Wome, jogador de futebol da seleção de Camarões. Futebol é pop, você sabe. Então, vou pegar a música mais legal e para cima que é "Never Be Alone" (Justice vs. Simian. Já ouviu?) e sugerir para o Wome escutá-la. Porque ele deve ser, hoje, o homem mais triste do mundo. Camarões precisava só ganhar do Egito em casa para ir à Copa do Mundo na Alemanha, no ano que vem. Estádio lotado, o país em festa. Só que o jogo ficou dramático e chegou empatado ao último minuto, resultado que eliminaria Camarões. Mas, quando a tragédia estava desenhada, o juizão deu um pênalti para a seleção da casa. E o Wome, carregando a nação nas costas, foi lá bater, porque ninguém queria assumir a responsabilidade. E o cara chutou o pênalti na trave. E Camarões ficou fora da Copa. E a família de Wome está sob proteção policial. E sua casa foi alvo de vandalismo. Então, Wome, a coluna é a "Never Be Alone". É para você.

* Enxuga essas lágrimas. Os agentes do Pearl Jam estão no Brasil e já vistoriaram os locais dos cinco shows da banda por aqui. O Pacaembu está confirmado para os dias 1º e 2 de dezembro. Só que, atenção, as apresentações estão marcadas para as 19h. Lembrando que os shows em São Paulo são quinta e sexta-feira. Acostume-se com esse horário. A partir das 22h, não pode haver mais um "piu" saindo do vale do Pacaembu.




SUPERSEMESTRE: TV ON THE RADIO VEM AO BRASIL

Mais uma banda decentíssima está confirmada para este melhor período de shows no Brasil da história. O excelente grupo nova-iorquina TV on the Radio toca em São Paulo nos dias 24 e 25 de novembro, dentro do Resfest 2005.

O TV on the Radio traz o show do CD "Desperate Youth, Blood Thirsty Babes", do ano passado, um álbum mais "tenso" que "Funeral", do Arcade Fire.

No Reading Festival do ano passado, por causa da correria de shows em vários palcos, eu tinha 30 minutos para ver o TV on the Radio, antes de correr para a apresentação do Franz Ferdinand no palco principal. O TV on the Radio subiu no palco, ligaram os instrumentos e o som deu pau. Demoraram meia hora para arrumar. Enquanto isso, ficaram fazendo uma jam fuleira, para zoar. Tocaram trechos de músicas famosas e tal, o que dava com o som meia boca. Mas deles mesmo, não vi/ouvi uma música.




ARCTIC MONKEYS

A virtual Peligro Discos, que não está aí para brincadeiras, vai importar para vender aqui a preço camarada o single "I Bet That You Look Good on the Dancefloor", do assustado grupo inglês Arctic Monkeys, que não entende porque tanto barulho por eles.

"Dancefloor" é o segundo single da pequena grande banda, isso se contar que o ótimo "Fake Tales of San Francisco", lançado em maio em edição limitadíssima, é o primeiro.

O Arctic Monkeys fez um show do barulho na última quinta, em Londres. Um amigo tentou ir e não conseguiu chegar nem perto do lugar, o Astoria.
A notícia desse show é que ele mudou para lugar maior DUAS vezes, por causa da demanda de público.

E no final todos se perguntavam: como o público cantou todas as músicas de uma banda que só lançou um single em tiragem limitada, disquinho esse que nem existe mais?

Bom, a resposta é fácil.




STROKES ENTREVISTA

O velho Strokes está morto. Viva o novo Strokes. Essa parece ser a mensagem tirada das primeiras impressões de "First Impressions of Earth", o terceiro álbum do grupo nova-iorquino Strokes, que será lançado apenas em janeiro de 2006, mas há algums meses já grita por atenção no mundo virtual e real.

Divulgação

A banda Strokes, olhando o Brasil de lá dos EUA


Em relação ao Brasil, tal grito é o mais real possível. A banda que chacoalhou o rock em 2001 é uma das grandes atrações do Tim Festival 2005. Um ano depois de sua última apresentação ao vivo, os Strokes iniciam a nova fase e a turnê do disco novo no Rio de Janeiro na próxima sexta-feira. Há um segundo show no Rio, no sábado, depois São Paulo no domingo (23) e Porto Alegre na terça seguinte (25).

Este colunista ouviu em Nova York dez faixas "prontas" do novo CD, que terá 14 no total. E na sequência conversou com o baterista da banda, o meio-brasileiro Fabrizio Moretti, que misturando português com inglês e atestando a nova fase explica por que o primeiro show da "nova encarnação dos Strokes" tinha que ser no Brasil.

* Enfim, o Brasil...

"Agora vai. Sempre foi difícil incluírmos o Brasil no nosso caminho por causa dessa burocracia estúpida de gravadora, que nos faz percorrer primeiro os mercados de sempre. Houve uma vez, antes mesmo do primeiro disco, que íamos por nossa conta, só para tocar para família e amigos. Mas acabou não dando certo.

O Brasil de alguma forma sempre esteve em nossas conversas, porque minha família é de lá, o pai do Julian [John Casablancas, fundador da agência internacional Elite Model] mora no Brasil. E a quantidade de fãs brasileiros que pedem nosso show é muito grande.

Então, agora que tivemos a chance de escolher nossos destinos devagar, de uma forma pensada, decidimos que o primeiro show dessa nova encarnação dos Strokes tinha que ser no Brasil. E por sorte apareceram esses convites para se apresentar no país, em festivais e em shows privados.

Para falar a verdade, estamos bem nervosos em tocar no Brasil."

* Los Hermanos?

"Meu irmão é um grande fã de Los Hermanos e me trouxe um CD que ele fez com as melhores músicas da banda. E me deu ainda um DVD que tem uma apresentação ao vivo dos Los Hermanos numa casa que parecia ser muito legal de tocar ("Los Hermanos no Cine Íris"). Gostei bastante do que ouvi e vi deles."

* O show do Tim

"Estamos como loucos ensaiando as músicas novas para tocá-las no Brasil. Toda noite. Mas vamos misturá-las às canções dos dois primeiros discos, porque sabemos da importância de tocar as músicas antigas em um lugar que nunca viu o nosso show e que tem um grande número de fãs que passou a gostar de Strokes por causa delas. Vai ser uma experiência interessante e talvez seja isso que nos deixa nervosos, porque considero minha banda agora num outro nível do que era nos primeiros dois CDs. Então misturar as músicas conhecidas, que agora são mais um testamento do que éramos, com as novas, que posso garantir que vão soar totalmente um 'Strokes diferente' ao vivo, será um desafio para nós.

Outra coisa: se os fãs brasileiros conhecem os dois CDs, mas nunca viram essas músicas em show, a gente quer mostrá-las como elas são diferentes ao vivo. A gente quer que a moçada no Brasil experimente isso."

* O novo disco

"É muito divertido tocar as músicas novas. É desafiador, porque agora acho que conseguimos explorar nossos limites como banda. Cada um indo bem além, musicalmente, do que jamais foi. Por isso que eu acho que essa é uma nova encarnação dos Strokes. Parecemos outra banda. Se cada um de nós tem um talento, esse talento foi puxado o máximo. Não dava mesmo para fazermos um terceiro disco parecido com os dois primeiros. Isso, ao mesmo tempo que para nós é desafiador, nos diverte."

* Este disco e os outros dois

Os dois primeiros álbuns são como duas ex-namoradas. Você tem que respeitá-las. Você ama tudo o que você aprendeu com elas. Mas o terceiro é seu novo relacionamento. É por quem você está apaixonado.

Isso tem muito a ver com o fato de termos gravado esse terceiro disco no nosso próprio estúdio, que construímos neste ano. O primeiro disco foi assim: pegamos as únicas músicas que tínhamos, regravamos algumas às pressas e fizemos o álbum. O segundo CD foi feito ouvindo o tic-tac do relógio do estúdio, a cada segundo que ele comia da gente. Este agora nós fizemos no nosso tempo, no nosso estúdio. Ficamos debruçados horas em cima de cada canção, pensando em cada detalhe, para no fim ter certeza que a música chegou perto do que a gente exaustivamente quis e se orgulha de ter feito. Se eu fosse comparar os Strokes com artes plásticas, diria que os dois primeiros discos são bonitos desenhos em pedaço de papel. E o terceiro álbum, uma escultura. Entende o que eu quero dizer?

* O colunista viajou a Nova York a convite da Sony/BMG




PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE "FIRST IMPRESSIONS"

O álbum novo dos Strokes, "First Impressions of Earth", vai ter 14 faixas. Abaixo está uma pequena descrição das melhores delas.

* Juicebox

O primeiro single, que vazou na internet três meses antes de seu lançamento, em dezembro. Já que vazou, a banda até botou a música disponível para audição gratuita em seu site. O baixo faz "Juicebox" parecer o tema de Batman ou de Peter Gunn. E Julian vai de um calmo Bono a um insano Iggy Pop em segundos.

* I´ll Try Anything Once

Também já está na internet, com o nome de "You Only Live Once". Mais uma prova de que o som dos Strokes é uma "homenagem" natural ao rock. Parece que vai começar o Queen, descamba para um pop à la The Cars. E, no fim, sem dúvida nenhuma, é Strokes puro.

* Razorblade

É a crônica urbana do amor desencontrado. Lado brega-cool dos Strokes, o refrão parece Barry Manilow. Melosa, a guitarra chora para acompanhar a voz... chorosa de Casablancas.

* Heart in a Cage

A mais Strokes (velho) do disco. Hard rock poderoso na bateria, inspirado nas guitarras e com um Julian emocionalmente irritado no vocal, cantando "Eu não quero o que você quer, eu não sinto o que você sente". Iggy deve adorar esta.

* Ask Me Anything

Os Strokes vão aos... Beatles. Se tem alguma música que realmente aponta uma guinada no som da banda, é esta aqui. Não tem bateria nem guitarra. Nick Valensi cria sons usando um melotron hi-tec (computador) enquanto Julian canta como se estivesse em uma outra rotação, gritando que faz questão de dizer que não tem nada a dizer. E a mais bizarra linha do novo rock: "Don't be a coconut. God is trying to talk to you".

* Vision of Division

Outra música "diferente" do tradicional Strokes. Às vezes parece heavy metal eletrônico, se essa mistura fosse possível. Tem batidas tecnopop anos 80, mas a guitarra até agride de tão pesada. A bateria é rápida, o baixo é pulsante. Moretti diz que segurar esta música na bateria é como tentar parar um búfalo em correria.

* The Ize of the World

O "ize" aqui é uma brincadeira interna para "eyes". Outra música "densa", com instrumentos nervosos puxando cada um para um lado. Uma guitarra é indie, outra é metal. A bateria é new wave. E Julian canta como se tivesse sentindo todo o peso do mundo nas costas.




RECIFE, DESCULPA AÍ

Soube através de uma coluna recente de um jornal pernambucano que o mangue bit, a interessante manifestação sonora jovem da Recife dos anos 90, morreu quando ele ganhou "a equivocada grande imprensa à caça de novidades", foi além da fronteira, chamou atenção de gravadoras e virou mangue beat. O texto, assinado pelo local e participativo DJ Dolores, vai além. Diz que a cultura do mangue, a da antena parabólica fincada na lama, ficou com um ar de nunca ter existido.

Tal discurso, aplicado ao mangue bit ou à qualquer outra manifestação, é o de sempre. De qualquer modo, não quero contribuir aqui (a tal imprensa equivocada) para melar nenhuma cena local. Mas, tão perto tão longe do mangue, a Recife underground que esta coluna visitou recentemente, entre outras coisas à caça de novidades, já merecia ir além da fronteira, chamar atenção de gravadoras e virar coisa maior. E viver.

No andar de Mundo Livre, Otto, Cordel do Fogo Encantado e Mombojó, respira uma cena rica que pouco parece com a idéia que foi dar no mangue bit lá na década passada. Na definição de Dolores, que conta que a manifestação passada foi formada por "jovens duros, sem muitas perspectivas e sem internet", a cena local vive hoje só padecendo do primeiro mal.

Um ativo núcleo de festas, festivais, revistas, canais independentes de TV, zines, DJs e bandas boas pegam emprestado o velho e famoso manifesto de Fred 04 (Mundo Livre) para atualizar a história de "núcleo de pesquisa e produção de idéias pop com o objetivo de engendrar um circuito energético".

* Aí você pega o recém-lançado CD do incrível Chambaril, um projeto de uma dupla de "manipuladores de som" às vezes esticado à condição de banda, que editou seu álbum homônimo pelo Bazuka Discos, selo paralelo do coletivo de agitadores Coquetel Molotov, conhecidos por não deixar a Recife underground descansar.

O CD do Chambaril, guardada às proporções, lembra "Sobrevivendo no Inferno", do Racionais MC's, dada a enorme quantidade de autoinformação misturada a informações "recebidas", na forma de samplers.

Por exemplo, "Desculpa aí", a terceira faixa do disco do Chambaril. Se decupada, tem elementos de brega regional, rock, hip hop, batidão funk-miami-bass. Tudo isso junto, vira bombástico hino involuntário dessa movimentação recifense e inspiração de título a esta coluna. O CD do Chambaril, em breve, estará sendo distribuído em São Paulo pela Peligro Discos.

* Aí você pega o disco "Brincando de Punk" (2004), do grupo punk-zoeira The Playboys, que começa com um sambinha bem tocado, mas de vocal propositadamente debilóide. Aí entra um manifesto punk-mauricinho contra a cobrança de estacionamento em shoppings de Recife. A banda assume uma "estética maluca" e, dizem, protagoniza shows insanos. Para completar a bagunça, fazem show beneficente em hospital psiquiátrico. O CD traz uma faixa-bônus de "Pessoas Cult", música que já está no disco. É uma bossa nova. Que na letra diz "Chico, Caetano, Gil e Gal, compõem meu gosto musical". Malucos.

* Aí você pega o Rádio de Outono, banda que se declara influenciada tanto por Pixies como pela Turma da Mônica. Se eu disser que isso resulta em rock sem guitarras, você acredita? O primeiro disco deles acabou de sair. E a banda foi atração no Curitiba Rock Festival e fez giro em São Paulo. Se cuida, Pato Fu.

Divulgação

Prova de que o 3 ET's Records faz um som de outro mundo


* Aí tem o 3 ET's Records, de um ser abduzido que responde pelo nome de Paulo do Amparo e se inspira em três bonecos alienígenas que tem para fazer em Olinda a música artesanal que o The Streets faz lá na Inglaterra, cada um na sua. No meio de ruídos eletrônicos, Amparo faz uma cover low-fi de "A Whiter Shade of Pale", melosa balada do Procol Harum (!), aqui extremamente mal cantada e por isso legal. Esse cara é bom.




LIBERTAÇÃO DOS LIBERTINES

O querido grupo inglês The Libertines está de volta, com novo nome. A banda, a partir de agora, passa a ser chamada pelo sugestivo nome Dirty Pretty Things. A troca foi o jeito de Carl Barat se livrar de vez do fantasma e dos advogados de Pete Doherty, seu ex-melhor amigo. A volta do Libertines/Dirty Pretty Things está marcada agora para outubro, com shows surpresas em Paris.




POPICES

Popload Brasil Tour 2005 se aquieta em São Paulo por agora. Hoje, sexta, dia 14, este colunista brinca de animar a pista do Milo Garage. Dia 3 de novembro, a balada é na nova noite de rock do Rose Bom Bom. Nos dias 10 e 24 também de novembro, a Popload arrisca uma residência na noite rock do Vegas.// A amiga brasiliense Vera Guimarães tem para vender um par de ingressos para o show do Arcade Fire e do Wilco no Tim Festival do Rio, no sábado. Interessou? Escreva para vmagalhaes@folhasp.com.br.// Já ouviu Galang 2005, nova versão do hit da rapper M.I.A., atração master do Tim? Já ouviu Galang em versão rock, feita pelo Serj, do System of a Down?//




PREMIAÇÃO DA SEMANA

É o seguinte. Vou caprichar pacas nos prêmios desta semana e depois vou maneirar bem. Tenho brindes atrasados de agosto para entregar. Tem vencedor que eu nem lembro mais quem é (perdi o email de contato).

Então, enquanto não botar a casa em ordem, vou pianinho nos prêmios. Mas a coisa agora é séria. O que temos, e que vai valer por esta semana e para a próxima, é:

* Um kit Sum Records, com um CD da M.I.A. e outro do Dizzee Rascal, atrações bambas do Tim Festival.

* Um DVD Iggy Pop Live San Fran 1981

* Uma blusa lindona azul e verde do Coldplay, tamanho L. Eu sei, tá calor, mas...

* O transcedental CD "Funeral", do Arcade Fire, a banda mais adorada do planeta.

* Um CD importado e especial do Maximo Park, o ótimo "A Certain Trigger", com um CD bônus recheado de faixas ao vivo de um show no Japão.

* Um CD importado do novíssimo Clap your Hands Say Yeah, deliciosa banda de Nova York.

Confessa. Nem Papai Noel é tão generoso. Metade dos prêmios vai ser sorteada na semana que vem. O restante na oooooutra semana. É isso.




LISTA DOS VENCEDORES

Você deve não acreditar, mas aqui está ela.
Paciência com a entrega, pois eu e o correio não estamos muito amigos ultimamente.
Fora a zona natural que eu faço com os emails.
Bom, lá vai.

* Dois CDs do Mercury Rev, "The Secret Migration"
Alberto Giacometti
São Paulo, SP

* Uma revista "Bizz", o número 1
Talita Cardoso
São Paulo, SP

* Uma camiseta oficial do Curitiba Rock Festival
Sílvio Moresco
Miami, EUA

* um DVD do Iggy Pop, show em San Francisco, em 1981.
Gabriel Martins
Fortaleza, CE

* um álbum "Funeral", importado, do Arcade Fire
Carlos Eduardo Dias
Porto Alegre, RS

* Um CD do Forgotten Boys, "Stand by the D.A.N.C.E."
Maria Lúcia P. Gomes
São Paulo, SP

* Uma camiseta I Love Paris, da Paris Hilton.
Denise Yorke
Osasco, SP
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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