Pensata

Lúcio Ribeiro

17/02/2006

Minha geração

"I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song"

U2, em "40"

"I'm free to sing my song knowing it's out of trend
So love me hold me love me hold me
Cause I'm free any old time to get what I want"

Rolling Stones, em "I'm Free"

"So close now, so close now
So come and dance with me
So come and dance with me
So come and dance with me"

Franz Ferdinand, em "Michael"

"Live my life in the city
There's no easy way out
The day's moving just too fast for me"

Oasis, em "Rock'n'Roll Star"

Alô.
Está feliz?

* Meu, como esse escandinavo-argentino Jose Gonzalez é bom, não? Voz quebrada, sonzinho maneiro. Está radicado em Londres, agora. Para trazer um pouco de calmaria cool no meio daquela galera agitada do novo rock britânico. Que beleza! Se puder, bote seus ouvidos em "Hand On My Heart". Quebra essa para você.

* Que semana! Na segunda, a confirmação de que Oasis, Echo & The Bunnymen, Supergrass e Sisters of Mercy vão tocar no Brasil em breve. A partir deste sábado, estamos entrando em uma das semanas mais importantes da nossa vida pop, quando Rolling Stones, U2 e Franz Ferdinand circulam por Rio e São Paulo com seus imperdíveis concertos. Não dá para perder, né? Quer dizer, dá sim. Eu vou perder.

* O artista brasileiro Sebastião Estiva, o nosso Sufjan Stevens, lançou o sucessor de "Cum on! Feel the Tocantinoise", o primeiro álbum da série que vai contar via rock a história de cada estado brasileiro. O site TramaVirtual já recebeu "MassACRE", o segundo disco (duplo) de Estiva, desta vez sobre o... Acre. Destaques: a folk "Acre Is Not a Lie (it's Well and Alive)" e a experimental "Réquiem para Chico Mendes (Ele Queria a Paz)".

* O mundo é indie. Uma matéria de dietas no "Fantástico", no último domingo, foi sonoramente ilustrada com Babyshambles e Arctic Monkeys.

* Far away, so close. Eu e o Bono, o Bono e eu. Sabe o quê?
Como já virou tradição, eu nunca mais vou conseguir ver um show do U2 na vida. Em Barcelona, uma vez, esqueci os ingressos, não consegui comprar de cambistas e fiquei ouvindo o som do lado de fora. Em Roma, recentemente e desta vez com ingressos na mão, mudei o rumo e fui parar em Capri. Que pepino! Depois, em Nova York, me hospedei em frente ao local do show do U2, desta turnê. Mas meus ingressos ficaram presos em Londres. Estava chovendo muito e deu preguiça de ir atrás de cambista. Sucumbi, em nome de um restaurante sequinho. Agora o U2 vem pra São Paulo. E eu vou para...Los Angeles. O Jack Bauer, o agente matador de "24", mandou me chamar. Vou me reunir com ele e com o Bart Simpson. Semana que vem eu conto.

* Boa coluna! E bons shows. Não é porque eu não vou que não falarei de.




VÊM AÍ...

Vocês viram a nota extra que entrou na coluna passada, não? Se não viram, ela falava isso, com exclusividade:

"Os brits estão chegando. Finalmente a empresa de entretenimento CIE anuncia como oficiais os shows das bandas britânicas Oasis e Echo & The Bunnymen, em São Paulo. Uma terceira megabanda do Reino Unido terá suas apresentações divulgadas nos próximos dias: o New Order.

Conforme esta coluna já havia adiantado, o Oasis dos irmãos Gallagher toca no estacionamento do Credicard Hall no dia 15 de março, em um espaço para de 14 mil pessoas. O Oasis não tocará no Rio de Janeiro, desta vez.

Quatro dias depois, 19, é a vez da banda de Ian McCulloch mostrar o show do recente álbum "Siberia" do lado de dentro do Credicard Hall.

O New Order toca no Brasil em meados de maio. Detalhes das negociações ainda estão sendo finalizados. Mas a Popload apurou que a histórica banda de Manchester, que nasceu do Joy Division, deve fazer dois shows no Brasil, pelo menos (São Paulo e Porto Alegre). Em Porto Alegre, o show seria no Pepsi On Stage, uma nova casa de shows da capital gaúcha. Mais: um evento gaúcho de música eletrônica, bancado pela marca esportiva Reebok, anuncia como oficial o "New Order DJ set", na verdade um set de discotecagem do baixista Peter Hook. Ele se apresenta nas picapes no dia 3 de junho. O baixista também estaria agendado para o dia 2 na mesma festa versão paulistana, no hotel Unique."

* O show dos Bunnymen, primeiramente divulgado para o dia 18 de março, acontecerá na real no dia 19.

* Então, aquela nossa tabelinha atualizada, fica assim:

Confirmados:
* Rolling Stones (Sábado no Rio)
* U2 (segunda e terça em São Paulo)
* Franz Ferdinand (Segunda e terça, com o U2, em SP; e quinta no Rio)
* Fatboy Slim (nesta sexta, 17, em BH; sábado em Brasília; 25/02 em Camboriú/SC, 26/2 em Maresias e 28/02 no Carnaval de Salvador)
* Santana (15/03 em POA; 17/03 em SP e 18/03 no Rio)
* Diplo (18/3 em SP, no SonarSound)
* Oasis, (15/3, em SP, no estacionamento do Credicard Hall)
* Echo & The Bunnymen (19/3, em SP, no Credicard Hall)
* Supergrass, Mission of Burma, David Carretta, Fixmer-McCarthy, Montage (CE), Digitaria (MG), Walverdes (RS), Ludovic (SP), Ira! e Nação Zumbi (8 de abril, Atibaia, Campari Rock)
* Jamiroquai (24/03 em SP)
* LCD Soundsystem (13/5, Skol Beats)
* Sisters of Mercy (19/5)
* New Order (maio)

Em negociação:
* Ian Brown (maio)
* Dandy Warhols (maio)
* Shakira (primeiro semestre)
* Lauryn Hill (primeiro semestre)
* Kasabian (Claro Que É Rock - Eliminatórias)
* The Who (primeiro semestre)
* Madonna (segundo semestre)
* The Rakes (segundo semestre)
* Depeche Mode (segundo semestre)
* Arctic Monkeys (Tim Festival?)
* Clap Your Hands Say Yeah! (Tim Festival?)


Reprodução






CANTE ESTA CANÇÃO

Vai ter para todo mundo. Deste sábado até o final do último show do Tim Festival ou Claro Que É Rock, lá por novembro, um sem número de bandas internacionais reforçadas pelas revelações independentes nacionais vão fazer gritar fãs de 15 a 50 anos de idade por clubes, arenas, areias, fazendas, festivais, DJ set, shows extras, shows secretos.

Dividindo as canções clássicas e neoclássicas pelo anseio geracional e pelo que a gente sabe do que vem por aí, dá para dizer que as músicas que serão mais gritadas em um futuro próximo vão ser as seguintes:

* "It's Only Rock'n'Roll (But I Like It)" - Rolling Stones
Principalmente por cinquentões e quarentões. Essa já vai ser entoada amanhã. A garganta pode até falhar no trajeto do refrão, mas a parte do "Yes I do" que segue o título vai sair em uníssono monstruoso, certamente. É a hora da vingança daqueles que acreditam que "rock bom era rock do meu tempo". O risco é se no clássico o público de 2 milhões de pessoas se agitar muito e fazer a areia da praia de Copacabana levantar demais e deixar a respiração difícil...
(Os Stones tocam neste sábado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.)

* "With or without You - U2
Essa é dos 30 e poucos ou 20 e tantos. Pode anotar: em meio à luminosidade dos isqueiros e celulares abertos, vai passar o maior coro de "Uôôôôôôôôôôôôôôôôôôôô" dos últimos tempos. A boca vai estar bem aberta e os olhos, grudados no telão, tentando ver com detalhes quem é a sortuda da platéia que foi puxada ao palco por Bono, para a tradicional dancinha desta música.
(O U2 toca no Morumbi, em São Paulo, na segunda e terça-feira)

* "Take Me Out" - Franz Ferdinand
Para os adolescentes até 30 anos. Segundo o que o guitarrista Nick McCarthy disse a este colunista nesta semana, esse hino do rock britânico deve ser o cartão de visitas da banda para quebrar a resistência do público que vai estar berrando para o show deles acabar e o U2 entrar logo. As batidas dessa música-balada deve chacolhar alguns ossos dos descrentes. Aí não vai ter como não gritar na hora em que o vocalista cantar a parte "I saaaaaaaay..." e der a famosa paradinha para a galera mandar o "Take me oooooooout".
(O Franz Ferdinand abre para o U2 em São Paulo e faz show solo na quinta, no Rio)

* "Rock'n'Roll Star" - Oasis
Essa é dos órfãos do velho britpop, que consumia música vorazmente em 94, 95. Uma espécie de "It's Only Rock'n'Roll (But I Like It)" menos abrangente, mais egocêntrica. O coro masculino vem forte na hora que chega "Toniiiiiiiiight, I'm a rock'n'roll staaaar". Isso se as meninas não tirarem a atenção dos rapazes quero-ser-Liam-Gallagher. As que sobem nos ombros dos amigos e são mostradas no telão tirando a camiseta, a mando do cantor do Oasis, coisa que vem sendo "marca" desta atual turnê.
(O Oasis se apresenta no dia 15 de março no estacionamento do Credicard Hall, em São Paulo)

* "My Generation" - Oasis
Repeteco de Oasis porque essa é representativa e deu o mote para a coluna. Clássico do The Who que sempre fecha o show do Oasis em cover inspirada. Não faz muito sentido para os pós-britpop, mas tem tudo a ver para quem anda gritando desde os Stones. Encha o peito e mande o "This is my generation, baby" para os babies. O detalhe é que na bateria está o Zak Starkey, que é também o atual baterista do The Who. E é filho do ex-beatle Ringo Starr. Isso é encontro de gerações.

* "Lips Like Sugar", Echo & The Bunnymen
Essa é para a geração 80 ajudar o grande Ian McCulloch a cantar "Lips like sugaaaaar, sugar kisseeeeees". Até porque a voz do chefe dos homens-coelho não é mais a mesma.
(Echo & The Bunnymen toca no Credicard Hall no dia 19 de março, e não dia 18, como foi divulgado anteriormente).

* "Alright", Supergrass
Vamos lá. Comigo. "We are young, we run green, keep our teeth nice and clean. Feel allllllllllllriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiight". No campo. O Campari Rock 2006, festival de que esta coluna faz curadoria, anunciou sua escalação nesta semana e quer ser o Glastonbury brasileiro, arrastando o ótimo Gaz Coombes e sua turma para uma fazenda de Atibaia, 50 min de São Paulo.

* "Daft Punk Is Playing in My House", LCD Soundsystem
Essa é para os mais novos, modernos, geração internet. LCD Soundsystem é nome top da onda disco punk que mistura a geração 80, 90 e 00, de uma tacada só. É a prova para ver quem tem mais garganta para acompanhar o intrépido James Murphy na hora em que o vocalista segura o "o" infinitamente na parte "My hoooooouse"
(LCD Soundsystem toca no Skol Beats, em São Paulo, em maio)

* "Melô do Tabaco", Bonde do Rolê + Diplo
Essa deixa pra lá...
(Bonde do Rolê e Diplo devem se apresentar no lov.e, no final de março)




É APENAS ROCK'N'ROLL, MAS VOCÊ PRECISA VER


Algumas razões para você não perder os megashows internacionais dos próximos dias. Seja ao vivo, seja na TV. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.

* ROLLING STONES
É Stones, é de graça, é na praia.
É a última turnê da banda, dizem. A não ser que eles dêem uma de Kiss e anunciem que toda turnê daqui pra frente vai ser a última. Mas, parece, dá para afirmar com (quase) total segurança que estes vão ser mesmo os últimos 120 minutos deles tocando seus clássicos ao vivo no Brasil
Ver o Mick Jagger aos 60 e tantos rebolando sem frescura como se tivesse com 20 é sempre impagável. Ver o Keith Richards aos 60 e tantos entornando garrafas como se acabasse de fazer 18 é sempre assustador.
Indo ao show você não corre o risco de ver a Globo chamar o break comercial no meio de "Sympathy for the Devil". Fora que a apresentação para milhões no Brasil deve virar um DVD que o mundo todo vai ver só no final do ano. E você pode ver neste sábado.

* U2
O simples fato de você ter conseguido o ingresso já é o principal motivo. Depois de todo o esforço, de toda a confusão, o suador, o tempo e o sangue, poderia ser até show do Carlinhos Brown que agora seria uma questão de honra ir.
A abertura é do Franz Ferdinand, uma das bandas novas mais legais do planeta, em todo seu gás e frescor.
U2 ao vivo geralmente é sinônimo de "mega". Nos últimos 15 anos nenhuma banda de rock incrementou tanto suas performances ao vivo como os irlandeses. Vide a Zoo TV e a Popmart Tour.
Considerando que a banda lança em média e sai em turnê de três em três anos, e que o Brasil (quando aparece na rota) é sempre no final da tour, é melhor não esperar 2010 chegar.
O repertório não é só de coisas novas. Tem a politizada "Sunday Bloody Sunday", tem a roqueira "Vertigo", a romântica "With or Without You", a viajante "Where the Streets Have No Name". Agrada geral.

* FRANZ FERDINAND
É uma das principais banda do novo rock, o deste século. Só isso já bastaria.
São cool, são estilosos, são fashion, são divertidos, são ótimos, a música é ótima, estão a pleno gás.
Depois, ainda por cima, tem o U2. Para quem for no Circo Voador, no Rio, na quinta: "Oba, vão tocar só eles, sem o U2".
Vai dar para fazer o coro para o "Tãnã-nãnãnãnã-nããããããã", de "Take Me Out", que é demais.
A banda vai trazer ao Brasil o famoso documentarista/DJ/produtor Don Letts, que vai filmar os passos do Franz Ferdinand no país. De repente, você aparece em um documentário sobre o grupo de Alex Kapranos, daqui a um tempo.
Os caras do Franz Ferdinand são baladeiros. Tirando o horário do compromisso com o U2, vão estar dando sopa em São Paulo. Não ligam para fazer um showzinho extra por aí nem aparecer em algum clube. Fique ligado




O SER BONO

"Hellooooo, Luciooooooooooooooooo!!"
Só para situar, essa aí em cima é uma fala de Bono, atendendo ao telefone para uma entrevista ao Brasil.
"O que significa seu nome? É italiano? Como é a pronúncia certa?"
A entrevista era minha com ele, mas a primeira bateria de perguntas veio do astro do U2, a principal banda do mundo em atividade hoje. Já era a maior em 98, ano em que veio pela primeira vez ao Brasil com a avassaladora PopMart Tour e razão pela qual a entrevista citada acima estava acontecendo. Já era provavelmente a maior quando lançaram "The Joshua Tree" em 1987 e conquistaram a América. Já era uma das principais quando "War", o terceiro álbum, veio à tona, cheio de hinos e palavras diretas às pendengas Inglaterra/Irlanda.
Bono é político falando a um jornalista desconhecido, surgiu político metendo o rock em feridas religiosas, é político falando em Davos, na ONU. É tão político que foi eleito uma das pessoas mais importantes do planeta em 2005, pela revista "Time". Não (só) pela qualidade de líder da maior banda deste mesmo planeta.
Bono é tão político que enjoa. Enjoa ele próprio. No final do ano passado, disse em entrevista-confissão à BBC de Londres que quase foi mandado embora do U2 pelos outros integrantes, por usar tanto o microfone para lutar pelas causas que defende na mesma medida do que pelas músicas que canta.
"Houve um momento recentemente que eu tive medo de ser botado para fora do U2 por ser chato demais. Essa coisa contra a fome pode cansar. E a primeira função de uma banda de rock é ela não ser chata."
O engraçado de Bono é que, quanto mais ele tenta ser não-político, mais político ele fica. Na primeira oportunidade, Bono sempre tenta negar o que ele muito é.
"Você nunca pode se comprometer, se render. Nunca deve se esquecer que está interpretando o papel de um pop star. Você sempre será uma estrela do rock desde que não vire uma celebridade. Eu tenho orgulho de não ser uma celebridade", disse Bono a este jornalista na mesma entrevista do "Helloooooo Luciooooooooooo!!"
Enquanto Bono encara suas encruzilhadas e, principalmente, as encruzilhadas dos outros, sua banda-monstro vai transformando ele no monstro que é.
O U2, diferentemente de 99% das bandas velhas ou reformadas, ainda consegue ser importante para a cena atual (atual quando era anos 90 e agora nos anos 00). Seus discos, por mais que não tenham a qualidade e a "pegada" de outrora, têm longevidade impressionante. Suas músicas duram anos na cabeça das pessoas. Suas turnês são cada vez mais milionárias.
A esta altura, o U2 fala para várias gerações. Não é à toa que a busca de ingressos para ver Bono cantar e discursar cause tanto estrago em tantos países, ricos ou pobres. E na fila sobre o sol, chuva, telefones ocupados, gente passando na frente, cambista vendendo lugar é nítido ver adolescentes, 20 e poucos, 30 e tantos, quarentões.
Bono joga o jogo do rock como ninguém. Toca belas velharias sentimentalóides como "With or Without You", e atinge corações. Costuma impingir atitude "raivosa" e "rock'n'roll" com "Vertigo", logo no começo de seus shows, e faz parecer que a música nem é menos importante para o rock hoje do que, por exemplo, "Seven Nation Army, do White Stripes. Mas ao mesmo tempo empresta a marca U2 para dar nome a uma série especial de iPods e ainda convida a platéia a mandar mensagens de texto via celular na politizada "One".
São vários Bono no preço de um doloroso ingresso para ver o U2. Bono político chato, Bono pop, Bono antigo, Bono moderno, e o Bono pessoa-mais-importante-do-mundo-hoje. Escolha o seu Bono e vá ver o cara. No mínimo, os quatro caras, três instrumentos e as grandes canções da banda estarão lá para você.




NOVO BRITPOP

O ativista indie Gilberto Custódio está contando a história do andar de baixo da música inglesa e arredores (antes que as bandas pulem para cima) em um podcast no site www.microfonia.org. O programa chama Implosões do Folk e é apresentado por Custódio e por Liz De Munno, pautado por informação e opinião. O podcast sobre o novo rock britânico está em duas partes. Na última, tem os ótimos Mistery Jets, Comanechi, Kooks e o movimentado Shitdisco, o Rapture escocês.




POPLOAD TOUR

A turnê de discotecagem de novo rock deste colunista está com agenda ("agenda") fechada até o final de abril, por causa de umas viagens extras. Na rota, as residências do Vegas (quintas quinzenais) e Studio SP (sextas quinzenais), Porto Alegre, Londrina e uma possível residência mensal em Curitiba.
* Nesta última quinta, no Vegas, a noite começou com "Gold Lion", nova do Yeah Yeah Yeahs. Luxúria. Teve até Prince.




PROMOÇÃO DA SEMANA

Vai perder o show do U2? Não vai perder, mas não se contenta com a banda ao vivo? Seu problema está resolvido. Esta coluna sorteará um pacote "Bizz" com quatro fascículos da história do rock + um DVD com o making of do discaço "The Joshua Tree", da série Classic Albums. Manda email para lucio@uol.com.br para concorrer. Outro pacotaço vem da Sum Records. Uma camiseta babylook e o CD-coletânea "Their Law", do espetacular Prodigy, banda electropunk inglesa. Vem aí.




RESULTADO DA PROMOÇÃO

Lá vamos nós, com os ganhadores. Paciência com a entrega são as palavras de ordem. Pelo menos já zerei os de 2005, vai.
* Um CD dos Strokes, "First Impressions of Earth", edição nacional
Mau Albuquerque
São Paulo, SP
* Um CD "Solid Gold Hits", coletânea dos Beastie Boys
Jussara S
Rio de Janeiro, RJ
* DVD Cool Britannia 2, do programa do inglês Jools Holland, que tem de Kaiser Chiefs a Oasis
Ana Cristina Alves
Aparecida do Norte, SP




TCHAU, BONO
Semana que vem, notícias de Los Angeles, a cobertura (não minha) dos shows da hora e o escambau a quatro. Boa balada.
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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