Pensata

Lúcio Ribeiro

13/04/2006

O futuro do rock

"Baby I'm a shooting star
I'm looking wherever you are"
Raconteurs, em "Store Bought Bones"

"Meu coração é oco, mas meu coração é seu
É realmente doloroso saber
que isso soa tão cafona pra você
Azar o seu, querida
Azar o seu"
Ludovic, em "Vane, Vane, Vane"

"And there's a couple of hundred
Think they're Christopher Columbus
But the settlers had already settled
Yeah, long before, yeah"
Arctic Monkeys, em "Who the Fuck Are Arctic Monkeys?"


Oba.
Beleza?
Você estava nos ótimos shows do Montage e do Ludovic no altíssimo astral Glast... Campari Rock, não estava?
Mas pelo menos Mission of Burma e Supergrass você viu?

* Coluninha rápida nesta semana. Feriado, pá. Espero que, enquanto você estiver lendo estas mal traçadas, eu vou estar com os pés nas águas de Caê e de Brown. Isso se a Varig...

* Tanto quanto é importante estar atento aos próximos shows no Brasil, aos novos discos, às velhas bandas etc., é vital ter conhecimento de que neste final de semana começa o Brasileirão, o torneio de futebol que une (não exatamente) esta nação. E futebol, você sabe, é pop. E por isso mesmo fico aqui no dever de recomendar a você a assinatura da newsletter do site Trivela (.com), para receber diariamente os comentários únicos e as análises precisas do repórter Tolete sobre o campeonato. Guarde este nome: Tolete.

* Já ouviu a música nova do U2? Quer dizer, do Keane? É boa. Chama "Is It Any Wonder" e começa com uma guitarra à lá "Vertigo". Mas a guitarra do Keane, você sabe, é piano.

* Eu sempre digo (digo?). "Não pergunte o que o pop pode fazer por você (até porque todo mundo já sabe), mas o que você pode fazer pelo pop".
Enquanto a Marisa Monte e a EMI colocam artifícios antipop nos CDs, que não funcionam e só enervam os fãs, a Disney anunciou nesta semana que vai exibir, de graça, na internet, os seriados campeões "Lost" , "Desperate Housewives", "Alias" e "Commander in Chief". A partir de maio.

* Ia contar uma coisa sobre o Radiohead no Tim Festival, mas deixo para a semana que vem.

* Tire seu morceguinho da masmorra. O grupo dark inglês Sisters of Mercy acertou duas datas no Brasil, para maio. Dia 19, no Via Funchal, em São Paulo. E dia 20, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Turnê de 25 anos da histórica banda! Pega seu casacão preto e vai.

* Pelo amor de Deus, diga que você já assistiu a algum dos programas "Ídolos", do SBT, de calouros, cujas vít... cantores têm que se apresentar sem banda na frente de quatro jurados. E, para compensar a falta de som de apoio, apelam para "interpretações"... Diga que sim.

* All night disco partyyyyyyy. All night disco partyyyyyyyyyyyyyyyyy. Música da semana: "All Night Disco Party", Brakes.

* O futuro do rock, ladies and gentlemen, tem 8 anos de idade. E 11. E se chama Muldoons.

* Mais: Estivemos no primeiro show nos EUA da atual banda mais falada hoje: o Raconteurs, de Jack White. A amiga Erika Sallum, dona de um dos ingressos para a apresentação histórica no Irving Plaza, que se esgotaram em UM MINUTO, conta como foi o Raconteurs e fala do Muldoons, a banda com a formação mais bizarra do mundo.




ONDE ESTÁ MORRISSEY?

Essa história tem mais enigmas que o anúncio da Virgin.
Aí o Morrissey, mitológico cantor do mitológico The Smiths, lança seu oitavo disco solo. Gênio do lirismo e considerado o maior ser britânico vivo, Morrissey ainda comove, como comoveu recentemente o festival South by Southwest e coisa e tal.
O disco, lançado pela pequena Attack inglesa, e nos EUA pela Sanctuary, tinha contrato no Brasil com a BMG, hoje Sony/BMG, que afirma não ter mais tal contrato.
Fuça aqui, fuça ali, descobre-se que quem agora no Brasil tem direito de lançar "Ringleader of the Tormentors", o novo álbum do Morrissey, é a Universal.
"É sim", diz a Universal. "Mas o disco não está no planejamento da gravadora para ESTE ANO".
Então tá.
Mas, depois, surge nova informação da Universal.
"O Morrissey é nosso, sim, e até já foi lançado."
Lançado??????? Cadê?
"Não foi lançado, não, Universal. Checa direito para nós".
A Universal foi checar.
"Tá aqui, sim. Foi lançado em março, já"
"Certeza? Acho que não. No mundo todo saiu agora em abril."
"Então espera. Vamos ver..."
...
...
A Universal volta. "Ai, não. Confundi. Quem foi lançado foi o Van Morrissey. Não, Van Morrisson."
(Kataplá!!!)
"Puts. Ok. Mas o Morrissey tá aí, não?"
"Tá sim, mas, como te disse, sem planos de lançamento neste ano, segundo a planilha aqui..."
"Mas por quê? O Morrissey é tão legal..."
Whatever.
A Universal volta mais uma vez.
"Então. O Morrissey que a gente vai lançar é um outro cantor, novo. Não é 'aquele' Morrissey".
"Ahn, que Morrissey é esse?"
"Um cara novo aí. Não sei direito. Vou descobrir e te falo"
"Bom... Tá certo. Mas e o 'velho' Morrissey? É da Universal ou não é?"
"Bem, agora não sei mais de nada."




O FUTURO DO ROCK

Direto ao assunto, a "enviada especial ao Raconteurs" Erika Sallum, horas depois de sair do Irving Plaza, em Nova York, conta o que viu antes mesmo de Jack White aparecer em cena.
"Guarde bem o nome desta banda: The Muldoons. Em pouquíssimo tempo, eles muito provavelmente serão um dos grupos de rock mais badalados do planeta. Pelo menos no que depender de Jack White. O genial cantor e guitarrista do White Stripes é o mentor e principal incentivador dessa minibanda cheia de atitude rock, que é formada pelo vocalista Shane Muldoon, 8 anos, seu irmão Hunter, 11 anos, na guitarra, e o pai dos dois, Brian, na bateria.
A família Muldoon foi vizinha dos Gillis em Detroit anos atrás. O jovem John Anthony Gillis, que mais tarde se tornaria mister Jack White, não saía da cola de Brian, um baterista maluco que respira rock 24 horas por dia. Quando a fama transformou o White Stripes numa das bandas mais descoladas da Terra, Jack não esqueceu o velho amigo, muito menos seus filhos. Shane e Hunter lêem música desde os 5 anos e têm como ídolos Johnny Ramone e Ron Asheton, dos Stooges.
Em 2005, Jack produziu um single com quatro músicas dos garotos. Como se isso não bastasse, os fofos Muldoons estão abrindo os shows do Raconteurs, a ultracool banda de Jack e Brendan Benson.
E os dois pirralhos não ficam intimidados diante do sucesso repentino? Nem um pouco. Enquanto o pai permanece quietinho na bateria, Shane e Hunter comandam um energético e delicioso punk rock. As letras são compostas por eles, em sessões criativas que quase sempre terminam em bate-boca, com os dois irmãos se engalfinhando.
Em 'Driver's License', por exemplo, Shane canta sobre as maravilhas de se ter uma carteira de motorista, para depois berrar que seu sonho foi por água abaixo porque agora ele virou motorista dos irmãos. Note: Shane tem apenas 8 anos e falta pelo menos mais dez para ele poder dirigir um carro.
Jack anda animadíssimo com seus pupilos. Numa entrevista recente, disse que tem vontade de gravar as letras dos Muldoons e que eles são 'inspiradores em sua inocência e explosiva atitude'. No début do Raconteurs nos EUA, mais precisamente em Nova York, logo depois da apresentação dos meninos, um entusiasmado Jack berrou: 'The Muldoons. The future of rock'n'roll'. É Jack White que diz. E ele deve saber do que está falando."

* Segundo mais relatos, parece que o cantor e letrista Shane, 8, tem os maneirismos do Iggy Pop. Haha. Se joga absurdamente pelo palco, se ajoelha do modo mais selvagem rock'n'roll e fica com a bochecha vermelha quando grita "Yeeeeeah, Yeaaaaah, Always red and blaaaaaaaaaack". Gênio.

* Nada melhor que ler tudo isso e ver a foto dos meninos abaixo, com camiseta do Raconteurs e comendo Doritos no backstage.




* Shane, 8 (adoro botar a idade dele toda vez que cito o nome), cantando parece o Damien, de "A Profecia". Dá para ter uma idéia olhando no genial site You Tube um vídeo tosco que botaram lá, exatamente do show de abertura dos Raconteurs na semana passada, em Nova York. Dá uma procurada lá.




RACONTEURS

Lá vem os e-mails chatolas: "Você só fala nesse Raconteurs..."

* Aí o Brendan Benson, em entrevista a um chegado desta coluna, disse: "Estou louco para ir para o Brasil. O Jack [White] tocou aí e pirou. Tomara que nos convidem logo..."
Então... Dentro em breve, com vocês...

* O discaço de estréia do Raconteurs, cuja capa traz o quarteto inteiro com a cara estourada, deve ser lançado no Brasil no final de maio, pela Sum Records. "Broken Boy Soldiers" sai dia 15 de maio na Europa. No dia seguinte, nos EUA/Canadá. O CD, na verdade, foi "lançado" há umas três semanas, já, na internet.

* O disco é uma delícia. Não tem uma música ruim. "Steady As She Goes" é hino, já. "Hands", maravilhosa, me lembra alguma coisa legal que eu não sei exatamente o que é. Talvez R.E.M. da fase "What's the Frequency, Keneth". A faixa-título é um quase White Stripes, mas descamba na psicodelia. E Jack White nunca cantou tão igual ao Robert Plant. Também na psicodelia vai "Store Bought Bones". Para combinar, "Intimate Secretary" começa Beatles fase Índia, vira indie, volta Índia. Simples e linda é a balada "Together", cantada por Benson, com White no backing. O disco acaba esquisito, com "Blue Veins", climática, cheia de fases, carregada por um pianinho de cabaré. Anota aí: "Broken Boy Soldiers" é, fácil, o segundo disco mais legal de 2006.

* O Raconteurs, não custa lembrar, é Jack Lawrence (no baixo), Patrick Keeler (bateria), Brendan Benson (guitarra, vocal e teclado) e Jack White (guitarra, vocal e teclado).

* Já sobre o primeiro show americano do Raconteurs, semana passada no Irving Plaza, a testemunha Erika Sallum diz que... "Animadíssimo com seus filhos adotivos dos Muldoons e com seu mais novo projeto, Jack White foi só simpatia na primeira apresentação do Raconteurs em Nova York. Show sensacional, com o amigo Brendan Benson roubando a cena com seu estilo alternativo zen. Na outra ponta do palco, Jack se acabava nas guitarras, tocando covers como "A House Is Not a Motel", de Arthur Lee, e "It Ain't Easy", música de Ron Davies que ficou famosa pela interpretação de David Bowie em "Ziggy Stardust". O Raconteurs mostrou ainda faixas do álbum de estréia, entre elas "Steady as She Goes", "Store Bought Bones" e a bela "Broken Boy Soldier", que dá nome ao disco. Nada de muitas caras e bocas, o show foi simples, e por isso mesmo maravilhoso. Bacana ver Jack White de ótimo humor, contrapondo com o parceiro Benson, que olhava tudo com o jeitão tímido, rindo da alegria do parceiro. A platéia mal acreditava que a segunda banda de Jack tem tanto talento quanto a primeira."

Reprodução



* Este é o pôster edição limitada do show do Raconteurs no Irving Plaza, que se esgotou rapidinho, óbvio.




ARCTIC VÍDEO

Não basta fazer músicas legais. Os vídeos também têm que ser cool.
O próximo single da pequena bandaça de Sheffield, a ótima "The View from the Afternoon", é a história de um cara tocando bateria. Dá uma olhada em como essa história é contada. Tem no site da Domino, tem no You Tube.
A urgente "The View from the Afternoon", a canção, conta a história de como as baladas à noite podem ser frustrantes e muito diferentes do que se imagina delas na tarde anterior. Pegou?
"The View from the Afternoon", mais que um mero single, encabeça o EP "Who The Fuck Are Arctic Monkeys". Tem a mais ou menos "No Buses" e as poderosas "Despair in the Departure Lounge", "Cigarette Smoker Fiona" e o "épico" "Who the Fuck...", as três músicas bem maneiras, longe da fúria monkiana do disco "Whatever".
Esses meninos têm futuro... Hehe. Já falei deles aqui?




ERRATA

Me enganei lá em cima. A música da semana não é a do Brakes. É "Valerie", a nova dos incríveis Zutons. A banda de Liverpool, não aquela, está lançando no Reino Unido seu segundo álbum na próxima segunda-feira. Chama "Tired of Hanging Around" e tem pelo menos duas músicas espetaculares, as únicas que eu ouvi. A tal "Valerie" e outra entitulada "Oh Stacey, Look What You've Done". As duas sobre garotas que o figuraça guitarrista e cantor David McCabe conheceu na turnê passada. nos EUA.
"Valerie" é sobre uma doce garota ruiva que, segundo McCabe, ele adora se sentir apaixonado, exatamente porque sabe que ela está bem longe dele. (?)
Já Stacey é uma menina que McCabe conheceu num bar, triste e bebaça, porque o pai dela tinha acabado de morrer, deixando uma fortuna louca para ela. (??)
"Valerie", só pra terminar, é cheia de "Uh-uhhhhs". Dá para acompanhar batendo palmas, de tão fofa.




CSS HIT THE US

Tired of Being Sexy. A notícia do acerto entre a banda paulistana Cansei de Ser Sexy e da gravadora Sub Pop, para lançamento do disco no mercado americano, começa a pulular nos meios indie americanos. O disco, "Cansei de Ser Sexy", de 2005, sai nos EUA dia 11 de julho. Antes, em junho, a Sub Pop lança em single a música "Let's Make Love and Listen to Death from Above".
No site da Sub Pop tem uma definição da banda. Segue em inglês, que soa legal no caso: "It is equal parts rock mantra and throwback into something new, transcending boundaries of genre and geography. It careers full speed into dance territory, into the unknown and untouched, to emerge all hot and bothered with wild electro-rock. Fashion. Art. Design. Cinema. Panties thrown and received. Micro shorts and dirty legs. How does it happen? It happens like this."

* O CSS inicia no dia 12 de julho, no Michigan, uma turnê de 30 shows pelos EUA e Canadá, junto com Diplo e os curitibanos do Bonde do Rolê, uma das dez bandas novas do mundo a ficar de olho, segundo a "Rolling Stone".




iBIZZ

A revista musical "Bizz", que abriga um top 5 franco e zoneado deste colunista (!?), lançou uma campanha publicitária nas suas páginas usando como garoto-propaganda o menino iPod, o maior símbolo da nova música mundial. Mas, para caber no mote da revista ("Não adianta ter todas as músicas do mundo e não saber quais são as boas"), o ipod vem de um jeito diferente do que você está acostumado a ver.

Reprodução






PAGANDO OS PECADOS

Um drama de consciência deu no mais engraçado e bem-sucedido novo seriado cômico da TV americana. Teve estréia domingo passado no Brasil, no FX, às 21h, a espetacular sitcom "My Name Is Earl", estrelado pelo excêntrico ator "não-ator" Jason Lee, que sempre quis tudo na vida, menos fazer seriado e, principalmente, TV.
"Earl" é a história de um escroque jeca dos rincões americanos que se julga um cara abandonado pela sorte, até que ganha uma bolada na loteria. No segundo depois de conferir o bilhete e se ver rico de uma hora para outra, sai correndo para comemorar e é atropelado. O bilhete premiado voa de suas mãos, e ele vai parar, estropiado, num hospital.
De volta ao normal, resta a Earl, ex-endinheirado por um minuto, ver televisão. Até que, ao assistir a uma discussão sobre carma num programa desses de entrevistas, percebe que todo o seu azar é "recompensa" por tudo de ruim que ele aprontou para os outros.
"O roteiro ficou na mesa da minha casa por vários dias e eu pensando: "Seriado? Televisão? Não é isso que eu quero para mim, mesmo com um dinheiro que eu nunca tinha visto sendo oferecido. Tenho um certo preconceito com TV. Nunca dou risada em coisas tidas como "comédia". Acho até um negócio meio débil. Mas quando resolvi ler a história, falei: "Estou nessa", disse o ator Jason Lee em entrevista em Los Angeles, a um grupo de jornalistas numa mesa do qual este colunista participou.
Lee, 35, é ex-skatista profissional que caiu do skate direto no cinema independente, cooptado pelos heróis indies Kevin Smith (diretor de "Dogma") e Spike Jonze, que o dirigiu em clipe da banda Sonic Youth. Em "Quase Famosos", de Cameron Crowe, Lee fez o líder do grupo-problema Stillwater, a banda-guia do filme.
Mesmo depois com um papel aqui, outro ali em blockbusters, a carreira cinematográfica de Jason Lee não exatamente decolou. Mas isso não o preocupava. "Encontrava minha alegria no skate."
Aí veio "My Name Is Earl" e a estréia, nos EUA, em setembro do ano passado. O primeiro episódio, de cara, foi assistido por 15,2 milhões de pessoas. No terceiro, virou o programa mais visto das estréias do canal NBC na temporada, o que garantiu mais 22 episódios pagos. No fim do primeiro mês, virou a sitcom mais assistida da TV americana. A segunda temporada está garantida.

* FOI MAL AÍ - A sacada do seriado está na eterna cara de "mané-redneck-malandrão" de Lee. Depois que seu personagem sai do hospital, crente que tudo de ruim que acontece a ele é por causa de seu longo currículo de malfeitorias, ele escreve num papel uma lista de coisas erradas que fez a seu pai, na escola, com as namoradas, com os amigos. E parte para confessá-las e corrigi-las.
Tipo dizer para o vizinho fortão e algo desequilibrado que os anos que passou na cadeia foram por causa de um crime que ele, Earl, havia cometido. E tentar ajudar o sujeito de alguma forma. "Não tenho uma lista pessoal de pecados", disse Jason Lee. "Mas mentalmente tenho uma lista de coisas que ele precisa fazer por seu filho de 2 anos. O que eu preciso fazer por ele e o que quero mostrar ao menino", afirmou. Voltando à aversão a trabalhar na TV, Lee fala: "Sempre achei, e agora vejo que é verdade, que em televisão se trabalha muito. Fora que ficar fazendo o mesmo papel durante muito tempo não me atrai. Para aliviar a rotina, estou desenvolvendo e dirigindo um curta".




PROMOÇÃO DA SEMANA

Vamos lá?
* Um ingresso para o Skol Beats (Prodigy, LCD Soundsystem, Tiga), que acontece dia 13 de maio, no Anhembi, São Paulo.

* Um DVD do Franz Ferdinand, duplo, maravilhoso, ao vivo, com karaokê, lançamento da Trama.

Para concorrer, mande e-mails para lucio@uol.com.br, solicitando as bagaças.

* VENCEDORES DA PROMO: a lista da semana passada vem só na seguinte. Foi mal.




ENTÃO TÁ

Boa Páscoa. Vou nessa. Muito mais rápido do que você imagina, pintará o blog desta coluna, com o incrível Mapa do Rock da cena indie brasileira, programa de rádio, podcast e o escambau. Já, já.


Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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