Magaly Prado
28/06/2003
Morcegão, como é conhecido e gosta de ser chamado, começa terça-feira no horário noturno, como bem combina a um morcego (que dorme de cabeça para baixo) e, principalmente, retoma o comando e a produção do programa "Made in Brasil", que havia ficado completamente descaracterizado sem ele. Afinal, precisa entender de rock , não é? É o mínimo para produzir programas em rádios segmentadas no gênero. Ainda bem que o Morcegão voltou.
O "Made in Brasil", que mostra o repertório do rock brasileiro, traz também artistas e bandas iniciantes e independentes, sem gravadora. É o espaço que incentiva a produção nacional a tocar no rádio. Às vezes, aparecem uns grupos malas, é preciso saber escolher e, principalmente, cortar (sem piedade).
Sabe-se que Morcegão é o único que receberá, além do salário, participação comercial, deve ser por conta de sua experiência e carisma.
Além disso, Morcegão vai comandar a partir do dia 10, toda quinta-feira a noite de rock dançavel direto do Trip Bar (na Vila Madalena), como já fazem diversos radialistas de FMs para transpor o rádio em casas noturnas, nas quais os ouvintes se encontram e ainda podem ver o locutor discotecando. "Só clássicos do rock", afirma Morcegão.
Quem faz isso com sucesso há bastante tempo é Carlinhos, do programa "Oxydance", de dance music dos anos 70, da Metropolitana FM.
*
Recebi trocentos emails de leitores querendo saber da nova grade da Kiss, foi bom eu não ter publicado nada até agora, pois ainda será alterada com o retorno dos locutores. Então, continuem aguardando.
*
Humoristas levam suas palhaçadas para o rádio
O título "Cócegas", peça teatral ainda em cartaz de Heloísa Perissé e Ingrid Guimarães, deve batizar o programete da dupla na Jovem Pan FM. Luiz Augusto Alper, diretor de programação da Pan, ainda não sabe se a rádio poderá usar o nome.
As atrizes gravaram um programa teste na sexta-feira, a convite de Tutinha, presidente da Pan. Cerca de 12 novos programetes serão gravados semanalmente para entrar ao longo da programação diária, em forma de revezamento.
Alguns personagens que já existem, como a adolescente Tati e Leandra --a modelo que sempre se acha gorda--, além de quadros como "As Cachorronas" (que mostra as duas caçando homens), vão compor o programete, mas outros inéditos serão criados para o rádio. A estréia ainda não tem data definida.
*
Com a falta de bons humoristas de rádio atualmente, gente de TV acaba abocanhando espaço no dial. Afinal, alguém conhece programas de humor interessantes?
Quem souber, me escreve, pois vou ministrar um workshop na Faculdade Cásper Líbero sobre o tema e quero dar uns exemplos.
Aliás, tudo quanto é diretor de rádio adoraria arrumar bons humoristas, roteiristas de humor, imitadores diferenciados (que não ficam só imitando os de sempre) e não existe. Os que já estão no dial não são tão engraçados assim. E precisa ser engraçado dia após dia. É difícil. No workshop vamos tentar colocar a veia humorista para fora. Quer participar?
Workshop - Humor no Rádio
OBJETIVO
Discutir a linguagem do humor no rádio, expondo formas e escutas, e traçando um balanço do que existe em AM e FM, além de instigar novas possibilidades no gênero. Com base em teoria prática de rádio como veículo de comunicação criativo e segmentado, serão produzidos roteiros de programetes (cerca de dois minutos).
PROGRAMA
Noções da história do humor no rádio. Exercícios de improvisação. Jogos de sensibilização sonora. Estudos de enredo. Leitura, entonação e respiração. Exercícios de libertação de voz. Definição de tipos de programas. Gravação de vinhetas. Experiências sonoras. Segmentação por gênero, classe social e faixa etária. Imitações. Diferentes quadros de humor. Controle de ritmo. Poluição sonora. Visita a uma emissora de rádio para acompanhar um programa de humor ao vivo.
PALESTRANTE
Magaly Prado é jornalista e radiomaker, professora da disciplina Produção em Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero. Colunista no canal Pensata da Folha Online e do jornal Agora, produz e apresenta o programa 'Revista Capital', na Rádio Capital AM (1.040) aos sábados, das 14h às 15h. Foi coordenadora da divisão de rádio de Centro Cultural de São Paulo durante 11 anos. De 1984 a 1994, foi responsável pela criação e direção da Radioatividade, na USP FM. Entre 1992 e 1993, respondeu também pela programação de rádio da Oficina Cultural Oswald de Andrade. Dirigiu a radionovela 'O Desespero da Princesa' e o radioteatro 'Ouça o que Você Vai Ver', ambas encenadas ao vivo.
Resumo
Datas: 21 a 25 de julho
Horário: 19h30 às 22h30.
Carga Horária: 15 horas/aula
Palestrante: Magaly Prado
Valor: R 250,00
Forma de Pagamento: (desconto de 10% para alunos da Faculdade e Funcionários). O valor pode ser dividido em 2x, sendo a 1ª parcela à vista e a 2ª para 30 dias. O pagamento pode ser feito por deposito bancário.
Local Faculdade Cásper Líbero - Estúdio de Rádio A - 4º andar
Informações Centro de Eventos Cásper Líbero
Horário de atendimento: das 8h às 19h
3170-5910 / 289-4204
eventos@facasper.com.br
TRIBUNA DO LEITOR-OUVINTE
Magaly, acho que a nota abaixo pode ajudar ao seu leitor carioca que perguntava por cursos no RJ.
Abraços,
Sergio
Oficina de Radiojornalismo no Rio de Janeiro
Tem início no próximo dia 28 de Junho, a Oficina de Radiojornalismo da ONG Criarte, que será realizada em Niterói, no Rio de Janeiro. O curso será coordenado pela jornalista Lídia Freire e tem como objetivo proporcionar uma visão sobre o funcionamento do departamento de jornalismo de uma emissora, abordando temas como: reportagem, redação específica para Rádio, edição, locução e entrevista.
Lídia Freire já trabalhou no Sistema Globo de Rádio, Rádio Jornal do Brasil/AM e Rádio MEC, onde atuou como repórter, redatora, produtora e apresentadora.
Mais informações nos telefones: (21) 2719-6405 / 2620-2487
***
Pessoal, um beijo sonoro a todos!
Magaly
Morcegão está de volta na Kiss FM
A volta dos que não foram. Depois de um mês, a emissora que toca clássicos do rock (nem sempre tão clássicos assim) recebe Morcegão de volta. O locutor Fernando Barreto também retorna, porém, por enquanto, só para apresentar o "Brilhantina", dedicado aos rock'n'roll dos anos 50 e 60, programa que relembra a primeira fase da Kiss FM, quando surgiu em 1997 e só tocava os primórdios do rock'n'roll com verdadeiras pérolas do gênero. E Daniela Mel, apesar de não produzir nenhum programa, deve voltar também, porém até sexta no final da tarde não estava fechado.Morcegão, como é conhecido e gosta de ser chamado, começa terça-feira no horário noturno, como bem combina a um morcego (que dorme de cabeça para baixo) e, principalmente, retoma o comando e a produção do programa "Made in Brasil", que havia ficado completamente descaracterizado sem ele. Afinal, precisa entender de rock , não é? É o mínimo para produzir programas em rádios segmentadas no gênero. Ainda bem que o Morcegão voltou.
O "Made in Brasil", que mostra o repertório do rock brasileiro, traz também artistas e bandas iniciantes e independentes, sem gravadora. É o espaço que incentiva a produção nacional a tocar no rádio. Às vezes, aparecem uns grupos malas, é preciso saber escolher e, principalmente, cortar (sem piedade).
Sabe-se que Morcegão é o único que receberá, além do salário, participação comercial, deve ser por conta de sua experiência e carisma.
Além disso, Morcegão vai comandar a partir do dia 10, toda quinta-feira a noite de rock dançavel direto do Trip Bar (na Vila Madalena), como já fazem diversos radialistas de FMs para transpor o rádio em casas noturnas, nas quais os ouvintes se encontram e ainda podem ver o locutor discotecando. "Só clássicos do rock", afirma Morcegão.
Quem faz isso com sucesso há bastante tempo é Carlinhos, do programa "Oxydance", de dance music dos anos 70, da Metropolitana FM.
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Recebi trocentos emails de leitores querendo saber da nova grade da Kiss, foi bom eu não ter publicado nada até agora, pois ainda será alterada com o retorno dos locutores. Então, continuem aguardando.
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Humoristas levam suas palhaçadas para o rádio
O título "Cócegas", peça teatral ainda em cartaz de Heloísa Perissé e Ingrid Guimarães, deve batizar o programete da dupla na Jovem Pan FM. Luiz Augusto Alper, diretor de programação da Pan, ainda não sabe se a rádio poderá usar o nome.
As atrizes gravaram um programa teste na sexta-feira, a convite de Tutinha, presidente da Pan. Cerca de 12 novos programetes serão gravados semanalmente para entrar ao longo da programação diária, em forma de revezamento.
Alguns personagens que já existem, como a adolescente Tati e Leandra --a modelo que sempre se acha gorda--, além de quadros como "As Cachorronas" (que mostra as duas caçando homens), vão compor o programete, mas outros inéditos serão criados para o rádio. A estréia ainda não tem data definida.
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Com a falta de bons humoristas de rádio atualmente, gente de TV acaba abocanhando espaço no dial. Afinal, alguém conhece programas de humor interessantes?
Quem souber, me escreve, pois vou ministrar um workshop na Faculdade Cásper Líbero sobre o tema e quero dar uns exemplos.
Aliás, tudo quanto é diretor de rádio adoraria arrumar bons humoristas, roteiristas de humor, imitadores diferenciados (que não ficam só imitando os de sempre) e não existe. Os que já estão no dial não são tão engraçados assim. E precisa ser engraçado dia após dia. É difícil. No workshop vamos tentar colocar a veia humorista para fora. Quer participar?
Workshop - Humor no Rádio
OBJETIVO
Discutir a linguagem do humor no rádio, expondo formas e escutas, e traçando um balanço do que existe em AM e FM, além de instigar novas possibilidades no gênero. Com base em teoria prática de rádio como veículo de comunicação criativo e segmentado, serão produzidos roteiros de programetes (cerca de dois minutos).
PROGRAMA
Noções da história do humor no rádio. Exercícios de improvisação. Jogos de sensibilização sonora. Estudos de enredo. Leitura, entonação e respiração. Exercícios de libertação de voz. Definição de tipos de programas. Gravação de vinhetas. Experiências sonoras. Segmentação por gênero, classe social e faixa etária. Imitações. Diferentes quadros de humor. Controle de ritmo. Poluição sonora. Visita a uma emissora de rádio para acompanhar um programa de humor ao vivo.
PALESTRANTE
Magaly Prado é jornalista e radiomaker, professora da disciplina Produção em Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero. Colunista no canal Pensata da Folha Online e do jornal Agora, produz e apresenta o programa 'Revista Capital', na Rádio Capital AM (1.040) aos sábados, das 14h às 15h. Foi coordenadora da divisão de rádio de Centro Cultural de São Paulo durante 11 anos. De 1984 a 1994, foi responsável pela criação e direção da Radioatividade, na USP FM. Entre 1992 e 1993, respondeu também pela programação de rádio da Oficina Cultural Oswald de Andrade. Dirigiu a radionovela 'O Desespero da Princesa' e o radioteatro 'Ouça o que Você Vai Ver', ambas encenadas ao vivo.
Resumo
Datas: 21 a 25 de julho
Horário: 19h30 às 22h30.
Carga Horária: 15 horas/aula
Palestrante: Magaly Prado
Valor: R 250,00
Forma de Pagamento: (desconto de 10% para alunos da Faculdade e Funcionários). O valor pode ser dividido em 2x, sendo a 1ª parcela à vista e a 2ª para 30 dias. O pagamento pode ser feito por deposito bancário.
Local Faculdade Cásper Líbero - Estúdio de Rádio A - 4º andar
Informações Centro de Eventos Cásper Líbero
Horário de atendimento: das 8h às 19h
3170-5910 / 289-4204
eventos@facasper.com.br
TRIBUNA DO LEITOR-OUVINTE
Magaly, acho que a nota abaixo pode ajudar ao seu leitor carioca que perguntava por cursos no RJ.
Abraços,
Sergio
Oficina de Radiojornalismo no Rio de Janeiro
Tem início no próximo dia 28 de Junho, a Oficina de Radiojornalismo da ONG Criarte, que será realizada em Niterói, no Rio de Janeiro. O curso será coordenado pela jornalista Lídia Freire e tem como objetivo proporcionar uma visão sobre o funcionamento do departamento de jornalismo de uma emissora, abordando temas como: reportagem, redação específica para Rádio, edição, locução e entrevista.
Lídia Freire já trabalhou no Sistema Globo de Rádio, Rádio Jornal do Brasil/AM e Rádio MEC, onde atuou como repórter, redatora, produtora e apresentadora.
Mais informações nos telefones: (21) 2719-6405 / 2620-2487
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Pessoal, um beijo sonoro a todos!
Magaly
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Magaly Prado é jornalista e radiomaker. Escreve para a Folha Online aos sábados E-mail: magalyprado@uol.com.br |
