Pensata

Magaly Prado

30/03/2002

Rádio Cidade cria novo gosto musical no carioca

No começo a emissora estava em 18º lugar e agora está em 8º liderando o target jovem de forma disparada, segundo Alexandre Hovoruski diretor de programação da Cidade, no Rio e da 89 em São Paulo (são meio irmãs, as duas). "Para o Rio é legal, pois era uma praça desacreditada em rock", diz Hovoruski, que cuida da rádio do grupo em Sorocaba também.

O Rio de Janeiro passa a ter uma outra cara e não só aquela que curte o funk e o samba. É a volta do rock no dia-a-dia dos cariocas. Desde a década de 80 , quando existia a Fluminense, na verdade ela acabou no começo (acho que em 82) da década, é que não existia um movimento favorável ao gênero.

Desde que a rádio Cidade entrou no dial carioca em 2000, o rock-pop ganha audiência. "Ninguém acreditava até então. Ainda mais no Rio com tantas rádios populares. Mas não compete", fala um Hovoruski orgulhoso.

Atenção amigos leitores-ouvintes cariocas. Chequem pra mim se o que ele fala realmente procede e me mandem retorno, por favor.

Kid Vinil todo dia, êba!

Em São Paulo, Kid Vinil volta a comandar programa quase que diário (de segunda a sexta) na Brasil 2000, a partir do dia 8. Em tempo, na Quarta vai Ter festa de lançamento do programa de rádio e do lançamento do CD do Magazine, Kid vai discotecar. Te vejo lá. Voltando: o radialista vinha mantendo há dois anos a veiculação de drops ao longo da programação, as "Dicas do Vinil", mas agora suas dicas foram extendidas para uma horinha, das 15h às 16h. Trata-se de "Kid Vinil na Sessão da Tarde" com muito mais do que simplesmente lançamentos curiosos. Kid vai remexer em sua invejável coleção para mostrar pérolas do rock'n'roll. Mais detalhes na edição de terça, na minha coluna do jornal Agora São Paulo, do caderno Show. Pena que é de tarde e nem todo computador do nosso ambiente de trabalho possui som! Então, só vou trabalhar depois das quatro da tarde, já vou avisando, tá?

Projeto de lei beneficia rádios comunitárias

As emissoras de rádio e televisões comunitárias mineiras poderão ser beneficiadas com os programas de incentivo à cultura patrocinados pelo governo mineiro, segundo projeto de lei apresentado na Assembléia Legislativa pela bancada do PT. Um parecer favorável já foi aprovado pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras, estabelecendo ainda, de acordo com a Lei Federal 9.612/98, que sejam instituídos no estado conselhos comunitários, por todas as entidades que tenham interesse em explorar os serviços de radiodifusão comunitária. Deu no Comunique-se, por Luiz Otávio.

Aqui não existe radcom

Em São Paulo não existem rádios comunitárias, no sentido da palavra. Na década de 80 sim, elas atendiam os interesses do bairro onde eram instaladas. Hoje, o que existe é rádio religiosa ou "quitanda", como o Chico Lobo costuma denominar. São aquelas rádios que vendem de tudo um pouco. Muitos que tentaram conseguir aprovação para uma rádio comunitária não agüentou a demora de tanto esperar e acabou desistindo! Mas quem ainda quiser se aventurar em montar uma rádio de pequeno alcance, escreva para o Chico Lobo, que ele é o maior entendido no assunto. Entre no site: www.intermega.com.br/radiocomunitaria



TRIBUNA DO LEITOR-OUVINTE

Alternativa: desligar o rádio em Cascavel

Olá Magaly...
Estou acompanhando a polêmica em torno das "evangélicas". Isso me dá medo. Sou contra qualquer tipo de censura ou limitação, mas algo tem de ser feito pois acho que a coisa está fugindo do controle. Feliz mente aqui na minha cidade: Cascavel (PR) ainda não há nenhuma emissora 100% evangélica, os interesses políticos ainda estão em alta. Mas apesar disso todas as emissoras têm o mesmo formato "breganejo", não deixando alternativa, ou melhor, existe, desligar o rádio!!! Pelo menos nos grandes centros apesar da tomada evangélica do dial existem algumas alternativas ainda, alguma segmentação. Enquanto isso aqui no interior do Paraná alguém está oferecendo o último sucesso daquela dupla sertaneja para o pai, a mãe, os amigos da escola...é o início do fim!
Um abraço a todos que acreditam que o rádio brasileiro vai voltar a existir!
Junior


Oliveira quer saber sobre o dial do Vale do Paraíba

Prezada, Magaly. Voltou a escrever para esta indispensável coluna pelo fato de que no e-mail encaminhado semana e publicado na edição de 23 de março do corrente ano, na matéria que trata da s emissoras de rádio do Vale do Gorutuba, no extremo Norte de Minas, esqueci de mencionar o meu nome (Oliveira Júnior). Gostaria de saber a programação das rádios do Vale do Paraíba, principalmente das cidades de Pindamonhagaba e Taubaté. Quem tiver o interesse em me informar ficarei muito grato.

Dial de Montes Claros - MG
Magaly, aproveito esta preciosa coluna para informar o dial de algumas rádios na vizinha cidade de Montes Claros-MG, aqui no Norte do Estado:

Transamérica FM 95,1 Mhz (retransmite a programação de São Paulo),

Montes Claros FM 98,9 (1ª FM da região com programação popular, tempos atrás tinha estilo da 98 FM do Rio de Janeiro),

São Francisco de Assis FM 93,5 Mhz (Sertanejo) e

Itatiaia FM 100,3 Mhz (pop), ligada à Rede Itatiaia de Rádio, mas com programação local.

Atenciosamente, Benjamim Oliveira Júnior (Janaúba-MG).

AM presta serviço à comunidade

Prezada Magaly, como vai?

Sou deficiente visual, tenho 50 anos, sou formado em História pela USP, trabalho como analista em informática. Agora, que o meu computador possui sintetização de voz, tenho liberdade em acessar a internet, e nesta semana, ao navegar pelo site da Folha Online, tive a grata surpresa em encontrar tua coluna semanal que trata de um tema que me apaixona: o Rádio. Por um instante de bobeira, deixei de tentar fazer a ECA, quem sabe, eu seria mais feliz nos dias de hoje.

Faço minhas as palavras de Washington Oliveto: sou AM e não abro. E com tristeza que observo que as últimas gerações não dão a devida importância que o rádio AM merece, entregando-se a outros meios de comunicação, inclusive o rádio FM, que ao invés de formar novas consciências, alienam cada vez mais os nossos jovens.

Mas, como sempre, eu vislumbro uma luz no fim do túnel: as emissoras que aderiram ao segmento jornalismo prestam interativamente grandes serviços à comunidade, como por exemplo, cobertura do trânsito, sinistros que hoje em dia são rotineiros nas grandes cidades.

Felizmente, para quem não mais suporta a programação vazia e sem utilidade instrutiva da TV, o velho rádio AM redescobriu sua verdadeira identidade.

Um bom exemplo é a Jovem Pan, o programa São Paulo Agora à noite ancorado por Tiago Gardinalli, que apresenta uma revista da vida cultural e de lazer da cidade, além de manter uma interação direta com ouvintes de todo o país através da Jovem Pan Sat.

Querida, quero ter a chance de te escrever mais vezes para expor minhas idéias sobre este que é o maior veículo de comunicação de massa de todos os tempos. Um beijo.

Luiz Carlos Guilherme

Lcguilherme@bol.com.br



***

Um beijão a todos. E até a semana que vem!

Magaly
Magaly Prado é jornalista e radiomaker. Escreve para a Folha Online aos sábados

E-mail: magalyprado@uol.com.br

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