Pensata

Vaguinaldo Marinheiro

13/04/2003

Respostas dos leitores sobre a guerra - 1ª parte

Leia abaixo respostas de leitores sobre a guerra dos EUA no Iraque e sobre brasileiros e americanos. Perguntas foram formuladas na coluna da semana passada. Clique aqui para ler as perguntas originais. Ou aqui, para ler o comentários sobre as respostas.

Os textos não foram editados e representam a opinião dos leitores, não do colunista.


ANDRÉ SANT'ANNA

1. A mídia. A "versão" da guerra pela mídia televisiva nos Estados Unidos aplica censura na edição. O Brasil não conhece guerra, sua mídia não tem porque apoiar os Estados Unidos. É mais "interessante apoiar o governo federal que o povo brasileiro está depositando confiança.

2. Acho. Atacar a economia americana é a única resistência que os norte-americanos entendem.

3. O povo norte-americano é tão influenciado pela mídia quanto qualquer outro povo. Minha opinião é que eles são ridículos. Os Estados Unidos só "existem" graças a "ajuda" da França, na sua história.

5. Ou ela foi comprada ou ela realmente tem medo de "bicho-papão".

6. Há relatos de jornalistas que dizem ser limitados pelo exército norte-americano (censura). A confiança poderia aumentar se tivéssemos acesso (talvez por internet) a reportagens feitas ao vivo. Edição nunca é confiável.

7. De fato em nenhuma. As vezes acabo fazendo uma média. Quando um soldado inglês deserta porque não quer ver norte-americanos matando civis, acredito que a mídia iraquiana esta mais próxima da verdade.

8. Se os norte-americanos conseguirem "tomar conta" do Iraque, não teremos acesso a informação real. Não saberemos qual é a real reação do povo iraquiano. Acredito que Saddam virará herói dentro do Iraque.

9. Mover a economia do armamento. Controlar os poços de petróleo. "Assustar" a Europa com o poder bélico norte-americano. Matar Iraquianos para agrado dos israelenses (que controlam a mídia impressa norte-americana).

10. Preservação da sua espécie. Acredito que a maioria dos pais se matariam para salvar seus filhos.


THIAGO MARTINS

1: Acredito em vários motivos que influenciam os americanos. Primeiro a TV, que manipula todos, as pessoas naturalmente acreditam o que vêem na TV, eu a 5 anos não assisto mais. Segundo, a completa ignorância e desdém do povo dos EUA. Terceiro e que tenho mais "medo", o governo dos EUA é mestre no jogo das palavras, eles mentem e fazem tudo parecer que eles são os bonzinhos, mas está na cara que não são, eles são assassinos desenfreados. E o povo brasileiro, instintivamente, sente a mentira fluindo dos EUA e, por isso somos (90% de nós) naturalmente contra as atitudes deles [EUA].
PS.: Eles [os EUA] tem atitudes [a guerra ilegal] piores que os autores dos atentados de 11/9.

2: Acho muito correto e digo mais. O mundo precisa definitivamente boicotar os EUA, a ONU tem a obrigação (se é que ela serve para alguma coisa) de impor sanções contra os EUA até que eles estejam completamente desarmados. E se a ONU não pode fazer isso, o mundo precisa enfrentar este perigo [os
EUA e Israel] de maneira unida. E por um ponto final nisso em no máximo 10 anos.

3: Eu acho que isso tem a cara deles.

5: Não vi...

6: Eu acredito no que vejo no site da Al Jazeera. Crianças mortas pelas bombas que nós financiamos a anos.

7: É difícil de acreditar em um dos lados, porém eu torço pela vitória iraquiana.

8: Não acredito que a derrubada de Saddam esteja próxima.

9: Mentiras, e Deus sabe quais são as intenções dos EUA.

10: Patriotismo!? Fé? Falta de opção vendo sua terra sendo invadida (Palestina, Iraque)?


REGINA CÉLIA CARDOSO

1- Como brasileira que vive nos EUA, acredito que nem todos esses 73% realmente apoiem a guerra, a maioria dos americanos desejava que o país trabalhasse com a ONU, mas uma vez iniciada a guerra, apoiam porque são muito patriotas e não querem ver seu país derrotado. Já os brasileiros são pacifistas e também aproveitam para expressar o antiamericanismo latente, ainda que hipócrita, uma vez que o Brasil imita tudo o que fazem os EUA.

2 - Não.

3- Uma grande estupidez. Sou contra o boicote que os americanos fazem a produtos franceses e da mesma forma contra o boicote que o resto do mundo faz a produtos americanos, isso não leva a nada além de prejuízo de todos os lados.

5 - Muito errado, num país democrata o direito de expressão deve ser respeitado.

6 - Não.

7 - Nos americanos.

8 - Não acho que ele será capturado, pela sua própria natureza, acho que preferiria se explodir a virar presa dos americanos.

9 - Como a de todas as guerras, poder, domínio, política, dinheiro...

10 - Fanatismo

LEONARDO CHAVES

1 - Acredito que, acima de tudo, há uma forte pressão na sociedade norte americana para justificar seus atos. Para familiares, colegas de trabalho ou vizinhos é importante saber que as pessoas que estão morrendo, afinal de contas isso é uma guerra, estão morrendo por um ideal e por algo que valha a pena. Outro ponto forte e há a confusão mental, ou psicológica não sei, imposta pela filosofia de que "se você não é a favor então você é contra", e ao que percebo, não há nada pior, nos dias de hoje, para os americanos do que ser considerado um não patriota.
Para nós Brasileiros e Latino Americanos, existe a indiferença em função de nossos problemas mais reais e mais imediatos, principalmente se considerarmos que em um final de semana, sábado e domingo, morrem mais pessoas assassinadas em nossas capitais do que soldados "profissionais" americanos em uma zona de conflito em uma semana.
E além do mais existem diferenças técnicas em métodos de pesquisa, um aumento ou redução da margem de segurança podem fazer maravilhas para a imagem de um político ou de uma campanha.

2 - O correto é ser coerente com nossas opiniões. Se a forma de protestar é não comprar produtos de países envolvidos na guerra que seja. Minha percepção é que essa é uma atitude pelo menos esclarecedora, quando privados de produtos americanos e ingleses perceberemos quanto eles representam em nossas vidas e como estão arraigados em nossa cultura.
Na verdade os estigmas são perigosos, nem tudo que é americano é ruim e nem tudo que é árabe é bom. Somos sociedades diferentes, com objetivos e formas de alcançá-los diferentes, uma das nossas maiores riquezas é a tolerância quanto a essas diferenças. Essa tolerância nos dá um forte senso crítico, gostamos de música com ritmo africano mas não concordamos com as guerras tribais, ouvimos rock mas sabemos que existe uma indústria de massificação, comemos comida japonesa mas somos contra a caça às baleias. Essas diferentes visões compõem a identidade de nosso país, de nossa cultura e de nossa raça.
Vejo pessoas torcendo para que os norte-americanos e os ingleses sejam atacados por armas químicas ou homens-bomba,"e que isso lhes sirva de lição", me preocupa que isso desenvolva para uma mudança em nossa cultura e que nos tornemos uma raça belicosa e preconceituosa, arcando com todo os ônus que esta mudança significará.

3 - Para um país que se diz defensor da liberdade de expressão é no mínimo estranho constranger uma nação que não apoiou uma decisão de outra, ainda mais em um caso tão grave e controverso. É valido boicotar produtos franceses, mas não é valido querer que uma nação mude sua filosofia ou opinião em função de pressões externas e pouco fundamentadas. Isso é ditadura, para não dizer absolutismo.

4 - Tenho certeza que muitos outros fãs permanecerem e assistiram a apresentação. O que não pode é os que deixaram o local da apresentação querer, ou forçar, todos os outros a saírem.

5 - É a mesma situação. Opiniões políticas divergentes podem e devem ser manifestadas para que o debate e confronto de idéias gerem algo melhor, uma nova vertente ou um novo plano de ação. A imposição de modelos e de idéias é que é perigosa.
Mudar de idéia é valido. Assumir que mudamos de idéia é sinal de evolução e, em muitos casos de inteligência.
Mas volto a dizer muitas vezes a razão das divergências é um preconceito e uma intolerância exacerbada. Se somos um país democrático temos que sê-lo em todos os sentidos.

6 - Não. Isso faz com que tenha mais percepção de como a mídia pode ser manipulada e, infelizmente, como consegue manipular.

7 - Tendo a acreditar que nessa guerra, pelo menos nessa, as informações diretas não representam totalmente os fatos. Saberemos mais dessa guerra daqui a cinco anos do que sabemos hoje.

8 - Temo que os norte-americanos não aceitarão que Saddam se salve, de novo. Aqui entra um elemento novo, e nocivo, que é a vaidade pessoal do presidente Bush.
Quando Bin Laden não foi preso, a missão ficou pela metade e até hoje o governo Bush é cobrado e se cobra por isto. Depor Saddam será o ato concreto que os americanos precisam ver, e sentir, como resposta as promessas de combate ao terrorismo.

9 - O fato de se ter convertido o medo de terrorismo em justificativa para ataques militares e conseguir personalizar essa força terrorista, Bin Laden e Saddam por enquanto, dá tangibilidade aos atos do presidente e de sua administração. Essa tangibilidade é muito importante para o governo por que dará aos eleitores, e aos financiadores de campanha, provas de atos desta gestão. Talvez uma série de ações comerciais e missões secretas tivessem o mesmo efeito, exceto pelo número de mortos e a destruição, mas a população não teria a percepção, não seria televisionado, de ter seus anseios atendidos pelo governo e que esse cumpre suas promessas.
Não creio que os ganhos do petróleo irão suplantar as perdas com a desaceleração econômica gerada pela guerra, na verdade acho simplório achar que é uma simples subtração e uma adição. Diversas relações comerciais foram abaladas, vide Turquia, Rússia e França, além do fato do turismo, que realmente é uma indústria, ficar comprometido por diversos anos.

10 - Comprometimento com uma causa e a certeza do que é certo e errado. Felizmente, nem todos temos essa certeza.


FRANCISCO ABREU

1- Qual o percentual de alfabetização entre os brasileiros? Quantos brasileiros lêem jornais ou revistas? Quantos brasileiros têm acesso à Internet? Será que algum número desses chega a 90%? Vamos em frente: quantos brasileiros têm conhecimentos suficientes de geografia para apontar no mapa o Iraque? E de história, para saber a seqüência de fatos que nos levaram à atual crise? Essas informações são essenciais para se tomar uma posição sobre o assunto, seja ela à favor ou contra a intervenção militar e a troca de regime no Iraque.

Será que é possível que 90% dos brasileiros têm acesso a essas informações e se posicionaram contra a guerra? Ou será que foi uma resposta emotiva (a televisão mostrando crianças feridas, por exemplo), ou uma resposta simplória e automática contra o conceito do termo e não sobre o fato em si?

O fator ideológico nem entra aí, porque seria absurdo imaginar que sequer uma fração desses 90% refira-se a pessoas engajadas ideologicamente com alguma corrente.

A verdade (nem sempre se quer saber a verdade) é: num final de semana prolongado, se somarmos as ocorrências policiais violentas nas principais capitais brasileiras, teremos um número maior de vítimas do que os civis iraquianos. Civis inocentes, vitimados não por um conflito envolvendo o futuro político de seu país, suas liberdades pessoais e uma das maiores reservas mundiais de petróleo, mas civis inocentes vitimados por reles guerras entre quadrilhas de traficantes, brigas de embriagados em botequins, irresponsáveis ao volante e outras mazelas que tanto afligem os brasileiros.

É evidente que muito disso se aplica na mesma medida à afirmação que 73% dos americanos apoiam a guerra - o nível de informação (e de interesse em obter informação) lá também está longe do ideal entre os cidadãos comuns. A diferença é que são seus filhos, pais, namorados e namoradas, amigos e amigas que estão indo para o front.

2- O que significa isso em termos concretos. Os produtos comercializados aqui por empresas norte-americanas representam quanto da economia americana? O boicote causaria algum impacto na economia americana, em Wall Street? Não, diriam alguns, mas é uma questão de honra, de integridade.

Vamos então pensar em outro percentual: o do universo de trabalhadores brasileiros que são empregados pelas empresas anglo/americanas no Brasil. Que tal o impacto no nível de empregos de os brasileiros deixarem de tomar Coca-cola (e Pepsi, é claro), não voarem mais de Boeing, não comprarem mais carros de empresas americanas (dá para adivinhar quantas marcas não têm participação acionária americana?), não comerem mais no McDonnald's? Mas não para por aí: pense em eletrodomésticos, matéria prima de alimentos, medicamentos. Será que algum desses 20% à favor do boicote deixaria de medicar-se se o remédio receitado fosse americano?

Claro que nada disso aconteceria. O boicote se limitaria à Coca-cola e ao McDonnald's mesmo.

3- Jogo de cena, daqueles para agradar a arquibancada. De qualquer maneira reflete em parte o humor dos americanos em relação aos franceses e aí sim o jogo é sério: o acesso ao mercado americano é importantíssimo para a economia francesa.

4- Acho um absurdo tentar-se calar a voz de dissidentes porque a liberdade de expressão deve ser um valor maior de todas as nações em qualquer situação. O que não quer dizer que os fãs de um determinado cantor ou os espectadores de um determinado show ou os alunos de um determinado professor sejam obrigados a ouvir suas manifestações públicas - afinal eles também devem ser livres para retirar-se quando quiserem.

5- Idem à anterior.

6- Relatos de guerra sempre foram manipulados por um grande número de motivos: a necessidade de ocultar-se fatos ao inimigo, o impacto psicológico do combate e de seus efeitos no moral das populações civis em casa, entre outros. Sempre coube a nós saber "ler nas entrelinhas" e ver os fatos além daqueles descritos. Essa tarefa é mais facilmente realizada quanto mais informação obtemos e quanto mais a informação nos é apresentada em forma bruta, sem ser processada. Essa é a grande vantagem dos repórteres "embutidos" com imagens sendo transmitidas ao vivo do campo de batalha.

7- Não é nem uma questão de acreditar, é uma questão de plausibilidade: os exércitos anglo/americanos, os mais bem equipados e treinados do mundo estariam destroçando o regime de Saddam Hussein ou a gloriosa Guarda Republicana com seus inseparáveis AK-47 e lança-granadas é que estariam matando e acuando os invasores. É patético ver a seriedade com que a imprensa informa que o exército de Saddam Hussein derrubou um avião de combate e um par de helicópteros - depois de mais de 4000 ataques aéreos, até de olhos fechados, atirando à esmo se acertaria alguns.

8- Se ele for capturado, se tornará uma eterna dor de cabeça, com sucessivos ataques terroristas e seqüestros visando sua libertação. Se ele for morto e sua morte anunciada publicamente, transforma-se instantaneamente em mártir. A melhor opção é obviamente a 3ª.
P.S.: O mesmo vale para Bin Laden.

9- Acho que não há UM motivo - são muitos motivos, alguns éticos e honrados, outros pode ser que nem tanto. O importante é que o resultado final: o mundo sem um ditador como Saddam Hussein, vai ficar um pouco melhor, independente dos motivos.

10 - Fanatismo religioso. Não há processo mais destrutivo e pernicioso ao ser humano do que esse. O triste é vermos determinados líderes religiosos incitando atentados suicidas, sendo que eles próprios nunca o fazem - são sempre as mesmas pessoas, jovens e impressionáveis que atendem à "convocação sagrada".

EDSON, CAMPINAS (SP)

1- A razão para números tão diferentes reside no fato de nós brasileiros não carregarmos "traumas" e nem arrogância contra o povo árabe e a religião muçulmana e termos consciência das barbaridades empreendidas pelos EUA ao longo de sua atuação geopolítica desde meados do século passado. Nós nos alinhamos com países que, tradicionalmente, são pacíficos e acatam as resoluções e determinações da ONU.


9- A razão dessa guerra dos EUA contra o Iraque tem alguns ingredientes, tais como: a) interesse estratégico dos EUA na riqueza petrolífera iraquiana e seu controle; b) alinhamento político do Iraque aos EUA.a partir de um novo governo iraquiano, apoiado pelos EUA; c) há uma questão "freudiana" da decisão pela guerra, por parte do presidente norte-americano George Walker Bush, face aos ataques desferidos pelo governo iraquiano contra a imagem de seu pai após a guerra do golfo em 91; d) necessidade de o império demonstrar sua superioridade militar-tecnológica ao mundo do século 21.

IVONE VANZIN DA ROCHA

1-Porque nosso orgulho não foi ferido e porque olhamos além do nosso umbigo

2- É criancice. Na medida do possível deveríamos dar preferência a produtos nacionais por motivo de emprego.

4- Eles foram lá para ver a banda e não política

5- Intransigência

6- Não

7- Tento fazer uma triagem 8-Mais um Bin Laden

9-Vingança; orgulho ferido; petróleo; a idéia do destino manifesto etc.

l0- Fanatismo


OSCAR BEGAMBRE CARILLO, COLOMBIANO QUE VIVE NO BRASIL

1 - Informação ou melhor, manipulação da informação: desde a época da Alemanha nazista, sabe-se que partidos de extrema (direita, esquerda, etc) que controlam médios de propaganda massivos sempre os tem usado para manipular a opinião publica e conseguir seus objetivos; como explicar 6 milhões de judeus mortos em campos de extermínio (morte industrializada), e outros 44 milhões de pessoas mortas nos campos de batalha em só 6 anos (2º Guerra Mundial), para não falar de outras carnificinas mais recentes? Como conseguir que milhares de pessoas vão ao matadouro sem perguntar o por que? é ódio em grandes quantidades, fabricado por ideólogos e vendido pela mídia em doses diárias, e consumido sem o menor senso critico, por uma população que se supõe alfabetizada e culta (mais uma vez a semelhança com a Alemanha
nazista e assustadora). A mesma velha nova tática esta sendo empregada hoje, o resultado será, mais uma vez a aniquilação do inimigo.

2 - Sim. Mas acho que nesta conjuntura não vai adiantar muito, mas se esta atitude for mantida no futuro, poderíamos ver uma diminuição da influencia do poder americano no mundo. Lembremos a Gandhi, ele conseguiu tirar os britânicos da índia boicotando seus monopólios (governo, sal, tecidos), sem disparar uma
só bala. Poderíamos fazer coisa parecida, só que sem um Gandhi.

3 - É o jogo, eles podem deixar de consumir batata frita que nada mudará, mas já imaginou a gente deixar de comprar carros americanos, software americano, deixar de assistir filmes americanos, seria como abrir mercados para nossos produtos e empresas, que tal assistirmos mais filmes latino-americanos para
começar!

4 - É fundamentalismo americano, já os muçulmanos queimam bandeiras americanas. Depende do gosto do freguês. Mas uma coisa é certa ,a maquina de propaganda americana a favor da guerra esta trabalhando a todo vapor e estamos assistindo seus resultados (73% dos norte-americanos apoiam a guerra de seu país contra o Iraque), e pelo que parece a maquina iraquiana deixou de funcionar graças aos bombardeios norte-
americanos.

5 - Ela tinha o direito de falar e os críticos tinham o direito de refuta-la, o grave do assunto teria sido que só se tivesse falado em ódio (ou amor) do Lula. O interessante da eleição brasileira do ano passado, foi a tentativa de divisão das campanhas entre campanha do bem e campanha do mal (as palavras medo e esperança foram largamente usadas nos comerciais e impressos políticos), apoiada e veiculada pela mídia.
Para os partidos, quanto mais centralizada a informação e o comando melhor. Mais uma vez a democracia limitou-se às urnas.

6 - 500 embutidos e zero jornalistas independentes e assustador, jornalismo tem a ver com equilíbrio e imparcialidade, coisas difíceis de se manter quando você vira soldado-repórter.

7 - O mais prudente neste caso é desconfiar, só sei que neste momento estão morrendo pessoas como eu e como você no meio daquela bagunça. Tanto norte-americanos quanto iraquianos, no final das contas, falam em defender a vida e a liberdade, enquanto se matam. Sem duvida, quando o assunto é numero de mortos, acredito nos dados americanos, não é a toa que são uma superprepotência militar.

8 - Tanto faz se for preso ou se fugir, parece que 300 anos de construção do direito e da democracia em ocidente foram jogados no lixo em um rapto de loucura: hoje você pode condenar a morte seu inimigo sem juízo prévio, executa-lo e ainda por cima cobrar as despesas do funeral à família dele.

9 - Guerras nem sempre precisam de rações. Por exemplo esta só necessitou de pretextos. É uma guerra PREVENTIVA!!!! Mesmo tendo "rações", Será que o assassinato planejado e maciço tem justificativa?

10 - O mesmo que motiva a alguém a jogar uma bomba atômica numa cidade adversária. A eliminação do inimigo, o ódio. Os meios são diferentes mas o fim é igual. Será que o assassinato seguido do suicídio do assassino é mais (ou menos) honroso do que o assassinato em que a vida do assassino é preservada? Será que o assassinato seguido do suicídio do assassino é mais (ou menos) glorioso do que o assassinato em que a vida do assassino é preservada? Será que existe uma ética do assassinato?




CARLOS BRISOLA MARCONDES (FLORIANÓPOLIS, SC)

1- Parece-me que os americanos se consideram pessoalmente envolvidos na guerra, por ter sido o seu país atingido por atentado terrorista, por estarem sendo estimulados à guerra pelos políticos e pelos meios de comunicação e por acharem que, sendo o seu país o mais poderoso e perfeito, não é possível aceitar que alguém o desobedeça ou agrida. A mídia brasileira vem informando os brasileiros com imparcialidade muito maior, provavelmente por não estar sendo submetida a uma pressão como a da americana.

2 - Seria uma medida interessante, mas inócua, pois é impossível chegar ao ponto de incomodar os americanos.

3 - Eles estão fanatizados pelos meios de comunicação e pelos políticos; se eles estão ofendidos com os franceses, que se há de fazer?

4 - Os fãs têm o direito de não gostarem da crítica do conjunto; se eu me sentisse ofendido com agressão a um político a quem admiro, protestaria também. A culpa maior do fanatismo do povo americano é da mídia, totalmente parcial, mas se eles pensam assim, que se vai fazer?

5 - Apesar de ela ter sido injusta e suja em seus comentários, algumas críticas a ela foram grosseiras, como a de que estaria com medo das concorrentes mais jovens.

6 - De modo algum, eles estão excessivamente sob controle dos americanos.

7 - É preciso filtrar muito bem, pois ambas mentem.

8 - Ele não parece ter esta habilidade para se esconder e não terá o apoio de religiosos fundamentalistas. Será ótimo para os americanos condena-lo e cala-lo como fizeram com Noriega. Se o matarem, pode virar mártir.

9 - Imperialismo e petróleo ($$)

10 - Muita dedicação a sua causa e uma mentalidade que não compreendo, apesar de não ser exclusiva de não-ocidentais.

JOSÉ FERNANDO, MICHIGAN, EUA

1 - Em primeiro lugar, é preciso que se esclareçam algumas coisas. Não são 73% que apoiam a guerra, mas sim as tropas. Como assim? Explico. Ha muita gente contra a guerra nos EUA, mas quando perguntadas sobre a posição delas, dizem "já que entramos, agora eu espero que termine logo, com a vitoria dos EUA, e que as tropas voltem sãs e salvas para casa". Como pesquisas não tem muita flexibilidade, fica muita coisa na base do "sim ou não" e por isso saem números estapafúrdios como esses 73%. Outro motivo para esses números eh a obscena manipulação da mídia daqui, que esta vergonhosamente a serviço do governo Bush. Assim, quanto maior a porcentagem dos que dizem apoiar a guerra, mais difícil fica ser contra, pois quem for corre o risco de ser acusado de antipatriótico.

2 - A meu ver, toda forma de protesto não violenta eh valida. Se estes países podem se dar o luxo de torrar bilhões de dólares dos contribuintes numa guerra ilegítima, podem certamente arcar com o prejuízo que suas industrias sofrerão com o boicote, via diminuição de impostos, por exemplo. E cada baque na economia será sentido no bolso dos contribuintes, e isso poderá causar uma pressão enorme contra a guerra. 3 - De uma estupidez ciclônica, mas claro que esse tipo de atitude ocorre nas camadas menos educadas da população. Quanto mais alto o nível de escolaridade, menos adesão a este tipo de imbecilidade ha.

4 - Existe um certo patrulhamento ideológico atualmente. De uma certa maneira eh ate positivo isso, pois ajuda a acabar com alguns mitos, como esse de que os EUA são a "terra da liberdade". Pois isso que a terra da liberdade eh o bairro japonês de São Paulo.

5 - Criticas a quem? Quem é Regina Duarte? Por um lado, cada um deve ser livre para opinar como quiser. Patrulhamento ideológico, não, por favor. Por outro lado, o que qualifica pessoas como Regina Duarte como "experts" em política? Ela tem algum mestrado ou doutorado em alguma área que a torne alguém cuja opinião deva ser levada em conta? Provavelmente não. Então, declarações como as que ela deu só servem propósitos de campanha, só servem para desinformar e confundir. Num pais de baixa escolaridade como o Brasil, eh temerário que personalidades dêem opiniões, pois passam a falsa impressão de que tem autoridade para opinar sobre assuntos sobre os quais conhecem pouco. Esse tipo de declaração serve para confundir, não para informar. O que ela pensa eh assunto dela, e deve ser respeitado, mas usar isso da maneira como foi usado produz efeitos danosos no processo democrático.

6 - De jeito nenhum. Pelo contrario. A convivência próxima reduz a objetividade dos relatos e compromete a isenção jornalística.

7 - Pelo que vi na TV daqui dos EUA, meu credito na TV americana eh ZERO. Tenho canais do oriente médio por satélite, e acredito mais nesses canais, e nos canais canadenses e europeus. Mas sempre com reservas. Jornalismo eh a ciência da mentira.

8 - Vou esperar para ver. Mas como os EUA não possuem amostra do DNA de Saddam, pode ser que capturem um dos muitos sósias. Como saber se capturaram a pessoas certa?

9 - Não há uma apenas. Petróleo, desviar a atenção dos americanos para escândalos nos quais estão envolvidos o presidente e seu vice (entre outros peixes graúdos), vingança pessoal, treinamento das tropas americanas, oportunidade para testar novos armamentos e tecnologia bélicas, mostrar para o mundo quem manda no planeta, desestabilizar (e dividir) a União Européia, desviar a atenção dos americanos para o abismo econômico ao qual este governo conduziu os EUA em tempo recorde, e isso eh apenas a ponta do iceberg.

10 - A religião tem motivos dos quais ate Deus duvidaria, se existisse

DANIEL ALVES TEIXEIRA

1- Os americanos sofreram um ataque devastador em 11/9/01 que mostrou a eles que o mundo não os ama, pelo contrario, há muita inveja e ódio contra os EUA, já o Brasil nos últimos 100 anos foi um pais pacifico que buscou resolveu suas disputas por meio diplomáticos. (Vide as contendas de fronteira no começo do sec. 20)

2 - Não acho correto boicotar produtos americanos só porque a América esta em guerra, a maioria das empresas americanas não tem nada a ver com a industria bélica americana e não merece esta punição.

3 - Também é errada esta posição, os americanos se esquecem da ajuda que os franceses deram para fundar seu pais, da estatua da liberdade e de tantas contribuições que os franceses fizeram a América nos primeiros
anos do pais.

4 - É a mesma atitude da pergunta anterior, tudo está baseado no ressentimento dos países europeus contra o que os americanos consideram como "a coisa certa"; para os americanos a coisa certa é derrubar Saddam
e eliminar o terrorismo no mundo, para outros países esta é uma atitude intransigente.

5 - Ela tem todo o direito de dizer o que pensa, "posso não concordar com tudo o que dizes, mas defendo ate a morte seu direito de expressão."

6 - Nem um pouco, mais informação não significa mais qualidade de informação.

7 - Nos americanos, os iraquianos já vem mentindo a muito mais tempo que os EUA.

8 - Sinceramente não sei, tudo é possível.

9 - São três, insegurança, petróleo e poder.

10 - A falta de esperança de alguma outra solução que não a morte.

JOSÉ GODOY

1- Nos EUA, por patriotismo. No Brasil, porque qualquer guerra é humanamente horrível.
2 - Você já ouviu falar de algum produto made in Iraque? à produtos americanos correto, aliás, ótimo teste para os verdadeiros pacifistas: duvido o boicote durar muito tempo.

3 - Idiota

4 - Idiota de ambas as partes

5 - Ora que diferença faz, quem se lembra disso?

6 - Quantidade nunca foi qualidade: não

7 - Não acredito em nada que seja dito pelo governo iraquiano. quanto ao
americanos, desconfio de tudo.

8 - Gostaria de vê-lo boiando de barriga par baixo no rio Tigre. Ou no Eufrates.

9 - Geopolítica. demonstração e ingerência de poder na região.

10 - Um coquetel de paixão, desespero e coragem.


MAURÍCIO PEREIRA REIS, VIÇOSA, MG

1- Isto mostra que temos 10% de americanos ou simpatizantes morando aqui no Brasil.


2- Acho correto.

2- Isso só mostra o quanto os americanos são ridículos.

4 - Esses boicotes não podem ser considerados censura?

5 - Acho que ela ofendeu os simpatizantes e eleitores de Lula, por isso foram justas as críticas.

6 - Não. Porque as notícias que recebemos são as que vem das agências de notícias americanas e estas estão sendo parciais, mostrando somente o lado da guerra que lhes interessa e esconde os grandes horrores que a guerra proporciona para a população que está na região da guerra.

7 - Sinceramente não sei.

8 - Acho que Saddam não será capturado e ele pode vir a ser um Bin Laden sim, porque dinheiro para planejar ataques bem sucedidos ele tem.

10 -Fanatismo, ódio ou vingança.

MARCELLO GONÇALVEZ FERREIRA

1- Porque Bush e a mídia jogaram pesado, usando o orgulho americano e os ataques de 11 de setembro como motivo para os ataques. Assim, envenenaram a cabeça dos americanos.

2 - Mais do que correto : eu acho um exemplo que todos devem seguir. Eles estão passando por cima de tudo e todos, invadindo e destruindo um país, sem motivo. E não escutam ninguém, nem a ONU. E se amanhã o Bushinho cismar que o Osama Bin Laden está escondido no Brasil, e resolver nos atacar ? Como é que
fica?

3 - Decepção com um povo que eu achava que era inteligente.

4 - Um mico do qual eles ainda vão se envergonhar um dia. Gente como o Eddie Vedder merece aplausos, pela sua coragem e personalidade. Ele parece saber que esta guerra é uma coisa muito errada.

5 - Ela pagou um mico desnecessário.

6 - Mais ou menos. Está cada vez mais difícil confiar na mídia. Há muita manipulação, a gente fica meio triste com isso.

7 - Naquele que mostrar imagens, e claras. Na verdade, acho que ambos os lados estão mentindo adoidado.

8 - Para o bem da humanidade, ele deveria ser capturado. Mas nunca o será.

9 - O Iraque estava começando a vender seu petróleo em Euros. Isso, com o tempo, poderia derrubar a moeda americana.

10 - Desespero, fanatismo, e muitas vezes, desinformação.


JOÃO HENRIQUE ZOCATELLI

2- Não é uma questão de ser correto ou não. A questão é que me sinto melhor boicotando do que consumindo produtos americanos evidentes, ainda que de forma solitária. E, por favor, não diga que protesto solitário é que nem sexo solitário. Não é. A satisfação do boicote é muito maior.



FREDERICO MENDONÇA DE OLIVEIRA
1- Certamente será porque 73% dos americanos não pensam: na realidade são pensados pelo Sistema/Império. São uma coletividade associando obtusidade a objetividade. Condicionados pela mais deformadora tarefa de lavagem cerebral realizada no planeta, vivem a ilusão de uma encenação social denominada "american way of life" e sequer desconfiam do anzol por dentro da isca sensual que saboreiam como gado saboreia sal no cocho. E vão acabar todos no matadouro, de alguma forma. Aliás, já estão na antecâmara da morte. Seguramente já pressentiam isso de há muito antes do 11 de setembro, e abraçam, sem compreensão, o belicismo como saída para uma surda angústia sócio-existencial que não diagnosticam. Essa angústia provém, talvez, de uma certeza subconsciente quanto a seu papel de detonadores do mundo - e também de eles mal ou bem intuírem que são conduzidos por força outra que não um legítimo patriotismo, uma força para além do que eles alcançam verificar como identidade nacional.
Já os brasileiros, desvalidos, pagam a "estabilidade americana", como todas as economias periféricas, mais especialmente as latinas. Além do espírito cristão e anti belicista do brasileiro, pesa entender que a conta dessa guerra também estourará em nossas mãos. Mais: muitos já sabemos que podemos vir a ser a bola da vez depois de tomado o Iraque. Mais ainda: o brasileiro se identifica mais com o árabe do que com o judeu, embora integremos o tronco semita que engloba os dois povos, antagonizados em conflito aberto desde a invasão da Palestina. Disso tudo, seguramente, vem a rejeição.

2- Não propriamente correto, mas procedente. Trata-se de uma forma até meio ingênua mas justa de protesto, de repúdio a uma hegemonia. É, mais do que um revide, um gesto de revide. Curiosamente, o gesto acaba tocando na medula do que move a guerra: arrecadação concentradora. É também uma resposta mundial à perversidade contida na restrição comercial a Cuba, ao Iraque. Não comprar marcas anglo-americanas encarta um protecionismo em oposição à mundialização do livre-cambismo, essência da globalização, esta uma etapa preliminar do golpe de estado internacional para a imposição da supremacia da elite étnica dos conquistadores do planeta. A invasão do Iraque pode ser o princípio da ação armada para submeter todos os povos ao governo de um bloco minoritário dotado de ardente sentimento nacionalista tribal associado a irrefreável desejo de vingança contra os povos "leigos" ou "extremistas" de outras religiões. E uma das formas de esse poder discricionário se impor vem sendo, há tempos, vender marcas. Que, concretamente, intervêm nas culturas em geral, azeitando o processo generalizado de desnacionalização.

3- Eles são chauvinistas e patetas. Um povo obeso que come hambúrguer, batata frita e bebe cocacola não merece crédito no que adere a movimentos "político-patrióticos". Eles também dizem: "Proteja a natureza: queime um brasileiro", e isso é um slogan que vem nos guardanapos de uma rede de lanchonetes. E ainda tem o fato de eles já considerarem a Amazônia e o Pantanal um território deles. São tão tapados que sequer percebem quem os governa nos bastidores do poder que eles admitem como real... e está na cara!


4- Isso não passa de armação do "governo invisível", não só o de que falaram David Wise e Thomas Ross (The invisible government, editora Hardcover, US$4,39) em relação aos subterrâneos da Casa Branca, mas também isso. A intervenção na mente coletiva americana é esmagadora. No momento, o grande ícone é o caubói conquistador e salvador Bush. Fizeram com que ele significasse isso. Quem "fizeram"? Bem, as mesmas forças de que falou Jânio Quadros na carta-renúncia. Quem viu Air Force One, com Harrison Ford submetendo sozinho um comando guerrilheiro árabe que seqüestrara o avião presidencial, entende que Bush foi investido nesse papel também, só que à vera e em tempo real. Nos EUA, vale dizer, artista de mídia não é investido no papel de substituto do estadista, como aconteceu no Brasil no tempo da MPB, entre 64 e 84. Nos EUA, governo e povo são governados pelo capital, e o capital tem outro dono. Quem pisa em Bush hoje pisa no capital, isto é, no poder supremo que ungiu Bush e que controla a vida deles. Abraçar a causa da guerra é mais uma degenerescência daquele povo bovinizado. Assim eles se mostram descaradamente insensíveis e hegemônicos.

5- Regina Duarte, como a grande maioria da fauna global, padece de alienação em boa parte decorrente do meio em que vive. Gentil, até competente como profissional, pouco versátil, vive um cotidiano de futilidade e besteirol. Não passa de uma desinformada cabal, mas em nada difere da maioria dos que se diziam "Lula roxos", igualmente desinformados, e que a condenaram. Também jornalistas provectos se equivocaram quanto à ascenção de Lula... São duas faces da mesma moeda. Mas vale ratificar: a turma consagrada pela mídia costuma ter QI de catimbó.

6- Pelo contrário. Sabemos que toda a mídia mundial está engessada simplesmente porque pertence ao mesmo capital que patrocina a invasão. A cobertura é mais que constrangedora: a Sandra Annenberg, do Jornal Hoje, é um paradigma, mas faz como todos, mais parecendo uma tola entusiasmada expedindo boletins do Pentágono. Sabemos que o Iraque não tem meios para resistir, e que os invasores repetem a ação de Israel na Palestina: massacram. Vem chegando o grande golpe de estado internacional que empossará a minoria que já controla o mundo. E a mídia é instrumento indispensável nesse processo.

7- Não posso confiar no que chega como sendo versões dos iraquianos, mas todos sabemos - ou quase todos - que a guerra de informações e propaganda é comum nas guerras, e nessa existe a velocidade da divulgação de versões e imagens. Não se pode acreditar que o Iraque resista a um exército imensamente maior e super-aparelhado, mas é natural dar um grande desconto no que a mídia do Império joga na imprensa de todo o mundo. A mídia do Império falseia, claro, e o Iraque não dispõe de mídia.

8- Os ianques costumam ser covardes e incapazes: só sabem, como os israelenses, matar civis e massacrar usando imensa superioridade. Mesmo com grande supremacia tecnológica, no entanto, podem fracassar na tentativa de capturar Saddam, que deve ter armado um esquema eficiente para não cair nas garras de seus algozes. A esta altura, tudo pode acontecer, mas dificilmente o Iraque e mesmo Saddam saem inteiros dessa. Acredito que Saddam seria capaz, como Solano Lopez, de morrer com sua pátria. Porque o Iraque está morrendo, somos testemunhas. Resta ao líder iraquiano ter uma pilulazinha de cianureto para não ser pendurado pelos pés em posto de gasolina...

9- A razão para esse assalto? Bem, para responder no singular, digo que é submeter o mundo árabe para acabar com esse entrave; e isso é parte da grande razão: tomar o planeta e instituir um só governo, uma só moeda e um só exército, e usando os meios de comunicação de forma esmagadora. Cacatuas da mídia hoje dizem que trata-se de derrubar Saddam e livrar o mundo do perigo que ele representa... outras dizem que é para tomar a segunda reserva mundial de petróleo, no subsolo iraquiano. Os EUA travam uma guerra de hegemonia, e as vítimas são todos os povos, exceto eles e parceiros. Os presidentes que aderiram ao massacre, Blair, Aznar, etc. estão repudiados pelos povos que presidem. Esta guerra é detalhe da guerra mundial que avança por sobre todas as fronteiras.

10 - Seguramente a consciência de um fechamento de perspectiva histórica, aliada a um fatalismo e fundamentada em uma fé ardente. Os suicidas são casos até raros se comparados aos que morrem sob os israelenses e seus parceiros anglo-americanos. Os kamikases da Segunda Guerra não eram numerosos. O gesto extremo do ataque suicida se apóia no desencanto extremo e na necessidade de contribuições radicais. Devemos lembrar também os monges budistas que ateavam fogo a seus corpos em protesto à barbárie contra o Vietnã. Talvez isso ocorra no Brasil quando os "irmãos do norte" chegarem para nos transformar em mais uma estrela daquela bandeira tão odiada...


DAIO AUGUSTO PUCCI (EUA)

1. A mídia americana é parcial. A guerra é transmitida limpa pela CNN e Foi News, ou seja, não vemos imagens de civis iraquianos mutilados ou mortos e muito menos americanos feridos ou mortos. A cobertura das passeatas anti-guerra de Nova York são breves e normalmente aparecem manifestantes correndo da policia, dando assim a impressão de vandalismo, estas imagens são algumas vezes seguidas de manifestação pró-guerra. As grandes passeatas realizadas na Europa, por exemplo, são quase que totalmente ignoradas. Os 73 % se explicam principalmente pelo fato do governo ter amedrontado a população, um pouco antes da guerra começar, com o risco de ataques biológicos e químicos aqui no território americano, fazendo com que as pessoas estocassem comida e água e ate (não creio que tenham muitos casos) reservassem um cômodo da casa vedado para se protegerem. E como eh claramente percebido existe uma insistência muito grande em se criar um vinculo forte entre Al Queda e Saddam. E as rádios são as maiores aliadas do governo fazendo uma propaganda pro-guerra abertamente e criticando opositores, como os franceses, descaradamente inclusive com brincadeiras de péssimo gosto, agora querem devolver a estatua da liberdade e fizeram uma analogia com um casal de namorados que se separam onde rasga-se fotos, cartas e devolvem-se os presentes. E fácil conseguir o apoio de uma população assustada e anestesiada por uma mídia parcial.

6. - Pelo contrario, dá-se a impressão que as informações são mais destiladas ainda.

9. - Pura estratégia, apenas mais um peão movido. O objetivo eh o domínio completo do tabuleiro.


LAURO GUIMARÃES

1- Tal diferença se trata do complexo hemorrágico de inveja que o brasileiro tem do americano, os USA é um pais que dá certo e toda a sua população tira proveito disto, o Brasil é o pais que sempre deu errado e
vai dar errado por muitas gerações ainda. O americano vai do outro lado do mundo brigar pelos seus interesses, o brasileiro só senta no rabo, assiste a Globo e não briga por seus direitos mais elementares e básicos.

2- A grande massa de brasileiros não consegue comprar nem o básico para sobreviver c dignidade, com respeito aos 10% que detém 50% de toda a riqueza do pais , não faria nenhuma diferença, pois só para igualar o PIB do Estado do Texas tem que somar os PIBS de Brasil, Argentina e Chile.

3- O americano ama seu pais e morre por ele nas guerras, são patriotas, é por isso que detém o mais alto padrão de vida do planeta e sabem que para viverem assim tem que amar o país acima de tudo.

4- Regina Duarte é uma tola, o Brasil votou em Lula por falta de opção e o próprio Lula já esta preparando o povo para avisar que seu governo não vai resolver nada.

5- Guerra quer dizer morte, violência, matança, sangue e óleo diesel, a TV não pode mostrar tudo não há necessidade de mostrar todos sabem o que acontece

6- Eu acho que ele vai se suicidar , quem sabe em 30 de Abril a data que Hitler também se suicidou

7- Hegemonia do dólar - libertar o povo do Iraque da tirania e dá-los uma vida condizente com a riqueza que eles possuem

8- Doença mental




BIANCA RIBEIRO (JERUSALÉM)

1- O apoio dos americanos às acusações de Bush está baseado no orgulho abalado em 11 de setembro e na idéia de que se o mundo não concorda com a decisão dos EUA, os americanos precisam mostrar que concordam e estão unidos e dispostos a dar suporte ao governante que é capaz de mostrar o quanto a
nação continua poderosa. Diferentemente da maior parte dos países, os americanos não discutem a
legitimidade da guerra. Não questionam se está certo ou errado o governo dos Estados Unidos decidir deliberadamente invadir outro pais, sem um consenso mundial e atropelando o que restou da ONU. Ao povo americano também não importa se o ataque se presta a libertar o Iraque de Saddam ou a garantir uma posição estratégica e vantajosa no Oriente Médio. O que importa é manter a posição de país líder acima de qualquer suspeita e de qualquer ameaça. É simples assim. Tacanho assim. O brasileiro não tem motivos, nem obrigação de apoiar a guerra. Pacífico, e passivo, por natureza, a guerra não faz parte da realidade nacional. E embora o Brasil siga, por indução, muitos padrões americanos, prefere estar ao lado da maioria quando tem o beneficio do livre arbítrio.

2- Não sei se é o caso de se responder se está certo ou errado deixar de gastar o rico dinheirinho em produtos americanos, ingleses ou espanhóis. A questão é que no Brasil não funciona. Alguém consegue imaginar o
brasileiro miserável em condições de escolher o que come ou bebe baseado em princípios? E alguém consegue ver as classes mais favorecidas sem Coca-Cola por muito tempo? Simplesmente não funciona. Em uma pesquisa se responde o que acha que esta correto responder, fazer o que se diz é uma outra conversa.

3- Acho que os americanos compram uma verdade até o fim, seja ela boa ou não. Se alguém está do lado oposto está contra. E diferente dos brasileiros, eles sim são capazes de boicotar o adversário. Têm grana e arrogância suficientes para isso.

5- As críticas foram corretas. Em um país com tantos analfabetos como o nosso, a televisão e seus ícones influenciam demasiadamente. Regina Duarte é uma das atrizes mais famosas da TV brasileira, atuou como mocinha e mulher do bem em tantas novelas que pelo menos 5 gerações a reconhecem como
tal. Ciente do poder de influência, não poderia fazer nenhum tipo de apologia, menos ainda política. Foi feio.

6- Nem confiança, nem informação. É incrível como o governo dos EUA consegue manobrar a imprensa americana. Os embutidos escolhidos (quase todos americanos) acompanham os soldados, vivem a realidade dos soldados, ficam amigos dos soldados e só conseguem ver o que os soldados vêem. O outro lado fica por conta da imaginação ou da TV Al Jazeera. Onde está a informação? Alguém consegue dizer se o aeroporto de Bagdá foi ou não tomado pelos aliados até o momento? Ninguém. Além disso, os veículos mandaram a nata do jornalismo para o front e não deixaram ninguém bom o bastante nas redações para fazer algum tipo de
análise crítica da atuação. Ponto para Bush.

7- Diante do cenário exposto acima, não se pode confiar em nenhuma informação, mas ficamos com a versão americana porque é a que há, é a que chega até nós.

8- Saddam vai virar herói fugindo, sendo capturado ou morto. Tanto faz. Além disso, com tantos sósias, qualquer alternativa se transformará em lenda.

9- Se apropriar do petróleo, restituir o orgulho americano, desviar o foco do fiasco no Afeganistão, reeleger Bush...

10- Eu vivo em Jerusalém e estou sob ameaça de homens-bombas palestinos o tempo todo. Não os odeio por isso, simplesmente são como são. No Brasil nossos meninos menos favorecidos são criados com a perspectiva de virarem craques do futebol ou líderes do narcotráfico para "vencerem" na vida. No mundo islâmico tirar a sorte grande é virar mártir e ganhar a vida eterna no paraíso. É cultural. O homem que se explode e mata outros com ele não está pensando nas vidas que vai tirar, nem na vida que vai perder, mas naquela que vai ganhar cometendo um ato em nome de seu deus. É a verdade dele, e um homem que tem a certeza de estar ao lado da verdade, não tem intenção de conhecer nenhum outro lado da realidade


CLOVIS MAIA

1- Os motivos são inúmeros, mas refletem uma percepção (para os brasileiros) de que o ataque é uma agressão ao estado de direito e a independência de um país. Para os americanos eu não saberia responder, mas
não creio que seja consenso dentre eles que as desculpas de combate ao terrorismo e/ou libertação do
povo Iraquiano realmente justifique o ataque. Para uma parcela considerável dos americanos a favor da guerra
as atitudes de Bush simplesmente fazem parte do papel que os EUA devem ter de domínio mundial.

2 - Sim. É razoável supor que o dinheiro investido nesses produtos está, de alguma forma, ajudando a economia do país de onde originam-se. Economia essa que sustenta a máquina de guerra.


3 - As atitudes dos consumidores e dos fãs da banda são válidas, na minha opinião. Fazem parte de uma democracia. As atitudes da mídia que boicota grupos contrários a guerra é preocupante, muito preocupante, e aponta o lado mais sombrio da cadeia de acontecimentos que desenrolam-se nos EUA pós 11 de setembro: a perda de direitos individuais e coletivos (como de um país inteiro, no caso do Iraque).


5 - Eram tão válidas as críticas como as contra-críticas. Novamente, fazem parte da democracia, e são sadias na medida que os dois lados puderam expressar-se.


6 - Pelo contrário. Jornalismo não independente é pior que jornalismo nenhum.

7 - A princípio, quando não acompanhadas de elementos externos para verificação, em nenhum dos dois lados.


8 - Será capturado.

9 - Domínio geopolítico e econômico.

10 - Muita prostração, raiva, desespero, e acima de tudo desesperança, diante de uma situação que seja
absurda aos olhos do suicida. Tudo isso somado a uma mente moldada para ver uma realidade menor.

MAURÍCIO B. CARVALHO

1. imprensa seguindo cegamente as instruções da Casa Branca, sem informar ao público dos absurdos e incompetência do governo americano.

2.corretíssimo. Estou boicotando também.

3. Infantilidade dos americanos (apoiados por uma mídia vendida aos interesses das grande corporações, que têm interesse direto em ganhar com a indústria da guerra). Os americanos são um povo infantilizado, dirigidos por um governante burro e prepotente.

5. Infantilidade da atriz.

6. obviamente que não. Os jornalistas que acompanham as tropas têm de se submeter a absurda censura prévia pelos "senhores da guerra". Nunca houve cobertura mais parcial e mal feita.

7. No relato não-americano

8. Espero que não seja capturado

9. Saque às riquezas petrolíferas do Iraque e prepotência

10. Julgar que essa forma de protesto é uma defesa válida da integridade territorial do país em que vive, sendo atacado por uma potência estrangeira, sem uma mínima legitimidade internacional

MARCOS ROSSANESE

1- Os EUA são o que há de pior na geopolítica mundial. No entanto, não inventaram nada melhor até agora. Que tal se esses ressentidos terceiro-mundistas admitissem a condição de terem de ser colonizados pelo "american way of life" ao invés de ficarem encastelados em mundinhos anacrônicos, defendendo gente com mentalidade medieval. Quem acha o Saddan um herói que pegue o seu fuzil e vá defendê-lo. Tenho certeza que ele saberá reconhecer o seu martírio.


VERA CORRÊA, CURITIBA (PR)

1- Brasileiro não é belicoso enquanto americano sempre no início aprova a decisão de seus governantes atacarem qualquer país.

2- Acredito que é correto sim, se somos contra a guerra temos que dar algum sinal disso.

3- Os americanos são nacionalistas e se são a favor da guerra é claro que não vão apoiar quem é contra. Só que eles entenderam que a França foi a favor do Iraque mas na verdade a França não queria a invasão do Iraque, ela queria solução diplomática para retirada de armas.
Agora quanto à perseguição aos americanos que são contra a guerra pelos próprios americanos isso demonstra que eles não são tão democratas assim. Depois desde 11 de setembro foi transmitido um pânico à população com um tal sinal vermelho ou amarelo para risco de ataques terroristas (lembra o risco Brasil?), então eles apoiaram o Bush querer acabar com os terroristas. Acho que se enganaram redondamente.

5 - As críticas, pelo que entendi, não foram contra a Regina Duarte expor a sua opinião e sim como ela expressou essa opinião. Na verdade não era a Regina e sim uma personagem apavorada. Também ela não tinha medo do Lula (tanto que após as eleições se desculpou, ou não?) ela tinha medo era dos amigos perderem o poder e, com isso, quem sabe, algumas benesses. É bom ser amigo do rei.

6 -Os relatos de guerra não estão confiáveis, são manipulados, haja vista a própria imprensa americana está fazendo auto censura. Alguém já viu americano morto na guerra voltando ao país? Não, isso traria um choque a nação e talvez revertesse a opinião favorável à guerra. Assim, como um ex ministro nosso "só mostram o que for bom para o país".

7 -Melhor não acreditar em ninguém e filtrar informações com discernimento que se tem da situação. Depois prá mim o Bush se igualou ao Saddam ao invadir o Iraque sem deixar a ONU concluir o trabalho e a ONU errou em retirar o pessoal de lá. Entendo que a ONU está a serviço dos EUA.

8- Será que está tão próxima assim? Acho que Saddam quer se tornar um mártir para o seu país e oriente. Ele não se deixará capturar e apodrecer numa prisão. Facínoras não assumem suas atitudes.

9- Deixando de lado o só "Freud explica", acredito que esta guerra é pelo poder que os EEU quer ter no oriente. Com todo o petróleo do Iraque (tanto que estão no maior cuidado de preservar os poços) e toda a água que existe no país e, os americanos com o controle disso, sobrará para alguém? Só quero ver se a coalizão depois da guerra não passará a ser força de coalizão..

10- Só pode ser loucura ataque suicida. Muito ódio (contra os inimigos) ou muito amor (ao país, à sua gente e à sua causa ) é o que pode explicar este ato. Não acredito que seja por Alá.
Está respondido, abobrinha é comigo mesmo porque na verdade ao que levará minhas opiniões?
Estou indignada com essa guerra até porque o Saddam é um facínora, mas a ONU aos poucos estava conseguindo desarmá-lo. Se ele tivesse tantas armas assim estaria se defendendo melhor. Bush é a pessoa que mais me causa repugnância no momento, é prepotente se achando com missão divina, isso depois lhe dará direito de atacar Síria, Irã, Coréia e quem sabe até Cuba porque é contra o regime de lá, pois como não tem encontrado as tais armas diz que está libertando o povo iraquiano, afinal ele e Balir já se disseram contra o regime do Iraque. Quem tem que se libertar dos regimes é o próprio povo. Assim os EUA acham que podem ir entrando nos países dos outros, aconteceu com Chile, Argentina e até conosco.
Quem sabe eles um dia não se acharão no direito de querer a Amazônia em troca de nossa dívida pois não sabemos cuidar dela.
Acredito que a maioria dos americanos está alienado sobre o assunto, tanto que pessoas importantes e lúcidas de lá estão totalmente contra a guerra. Até um cara que já foi analista da CIA já explicou direitinho o porquê desta guerra. Ele que falou até da água do Iraque que ninguém comenta.

PEDRO VIDIGAL, MICHIGAN (EUA)

1- Morando aqui em Michigan, é impressionante a visão IMPERIALISTA QUE É PASSADA NÁS RÁDIOS E NAS TVs. Aliás, na TV tenho procurado assistir Programa de Ecologia, pois todas sem exceção, dão nojo de assistir. Eles pregam um Patriotismo colonialista, que jamais imaginei pudesse ocorrer em um país dito democrático.
Aliás, onde está a democracia americana, que permite detenção de talebãs em Guantânamo, mas que não garante a eles o direito de defesa, visto que a Suprema Corte concluiu que esses prisioneiros não encontram-se em território americano, e daí não podem ser respaldados pelo direito inerente a qualquer cidadão americano. Aliado a isto, Todo Pronunciamento do BUSH É COMO SE ESTIVESSE FALANDO PARA O IMPÉRIO ROMANO.

LÚCIA GUIMA

1- O americano tem a cabeça feita pela mídia e não questiona o governo. A educação do país não ensina a refletir. São controlados pelo conforto

2- A única arma que pode ameaçar e vencer os EUA é o dinheiro _se houver um boicote contra todo tipo de produto americano eles ficarão abalados e possivelmente aborrecidos, pois o dinheiro que tem neste país e algo que não se pode imaginar.

3- Vendo o que o governo norte-americano faz e a atitude do povo americano entendo como a Alemanha nazista (rica, culta , elegante, inteligente, etc.) permitiu que acontecesse tudo aquilo que aconteceu por lá na 2 Guerra Mundial.

5- Regina Duarte demonstrou ter pouca cultura e pouca capacidade de reflexão. ela não sabe pensar o seu próprio tempo e a realidade, vive em uma bolha dentro do Brasil. Um mal da classe média alta que se fecha em condomínios e outras coisas, na qual se excluem da realidade. O processo de exclusão no Brasil e auto-exclusao da classe media .... porque o povo é povo em qualquer lugar do mundo.

6-A mídia conta os fatos de forma que brilhem, chamem a atenção. E como a árvore nos jardins das casas que ficam brilhando no Natal. Na verdade todo brilho é falso e fabricado, a única coisa de verdade e a árvore que tem vida própria. por trás de toda notícia tem o poder da audiência .

7-Sem dúvida do povo do Iraque. Não importa o quanto o líder atual seja um mau caráter desqualificado. Nunca foi provado qualquer tipo de ameaça à comunidade internacional. A guerra é um recurso de pirataria, um saque.

8-Acredito que vai desaparecer . Quanto ao Bin Laden... ele existe ou é uma ficção útil aos fins?????

9- a) posição estratégica para dominar a região e paralisar as nações próximas
b) repartir o Iraque em 3 nações: curda, palestina e iraquiana
c) controle do petróleo
d) e o mais importante para mim, o controle da água na região, já que o Iraque possui um formidável lençol freático. A água será em pouco tempo a maior riqueza no planeta. Com o controle da água na região irá controlar todo o resto. Irá abastecer quem quiser com a água e obter assim uma população servil e além de abastecer Israel de água também. Não tem água por lá. Não existe água alternativa ou água de laboratório que possa sustentar um país por menor que seja este pais.

10- O instinto de sobrevivência e natural no ser humano, acredito que o desespero e a desesperança ocasionem os suicídios.



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Vaguinaldo Marinheiro é secretário-assistente de Redação da Folha de S.Paulo. Escreve para a Folha Online aos domingos

E-mail: vaguinaldo.marinheiro@folha.com.br

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