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04/03/2008 - 20h55

Superdelegados podem decidir eleição nos EUA; ouça Sérgio Dávila

da Folha Online

Os Estados de Ohio, Texas, Vermont e Rhode Island realizam nesta terça-feira suas primárias para decidir qual candidato democrata será indicado à corrida à Casa Branca. Com isso, os eleitores escolhem também os delegados que representarão o Estado.

Sérgio Dávila, correspondente da Folha em Washington e enviado especial a San Antonio, no Texas, diz que Barack Obama lidera na soma dos delegados democratas com cerca de 100 a mais que Hillary Clinton, embora ambos estejam longe ainda dos 2.025 necessários para conseguir a indicação oficial do partido. Ouça outros podcasts sobre as eleições nos EUA.

Sérgio Dávila - 04/03/08

Dávila explica que é aí que entram em cena os superdelegados, podendo ter papel decisivo nas eleições dos EUA. "São 796 iluminários do partido que votam em quem quiser, sem prestar contas a ninguém. Como a disputa entre Hillary e Obama deve continuar apertada mesmo após as primárias de hoje, eles terão um papel fundamental na convenção nacional de agosto em Denver, no Colorado."

De acordo com o correspondente, hoje Hillary lidera no número de superdelegados que afirmam que votarão nela. Obama, entretanto, vem ganhando terreno entre os indecisos.

Sérgio Dávila conta que o problema dos superdelegados são dois. Primeiro, eles podem ser comprados com favores e cargos futuros. Segundo, eles não representam o voto popular.

"Digamos que Obama chegue com mais votos às urnas em agosto e Hillary com mais delegados. Os superdelegados podem votar nela, garantindo assim a vitória da senadora. Será um choque, mas um choque bastante possível num país que reluta em deixar a decisão de escolher os seus líderes nas mãos do povo."

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