Brasil pode se tornar o moderador de reunião em Washington

Em visita ao Brasil nesta quinta-feira (13), a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, falou sobre os problemas enfrentados pela América do Sul, devido a morte de um líder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano, e voltou sua atenção para o Equador e a Venezuela.

A informação é da colunista da Folha e da Folha Online Eliane Cantanhêde, que comenta o comunicado da secretária sobre as áreas que viram refúgios de terroristas e a responsabilidade dos países pela proteção de suas fronteiras. Ouça outros podcasts com a participação de Eliane Cantanhêde.

Eliane Cantanhêde

A colunista diz que os Estados Unidos são os aliados do governo de Álvaro Uribe (Colômbia). Rice, segunda autoridade do governo americano, veio alertar àqueles que permitem que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) mantenham-se em seus limites territoriais.

"Vamos lembrar que o continente passou por uma série crise, que ainda não está toda debelada por causa das Farc que estavam em território equatoriano e foram atacadas pelo governo da Colômbia", explica a jornalista.

De acordo com Cantanhêde, o Brasil está "em cima do muro", porque condenou à invasão do Equador, mas também critica as Farc. "A tendência é que o Brasil seja o grande moderador na reunião de chanceleres na segunda-feira em Washington", afirma Eliane Cantanhêde.

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