Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/04/2008 - 10h12

Você está usando corretamente o modo imperativo?

da Folha Online

"Fulano, faz um favor para mim!" ou "Fulano, faça um favor para mim!"? Assim, fora de um contexto, as duas frases estão corretas, porque as formas "faz" e "faça" podem ser imperativo. O problema surge quando se explicita o tratamento dado ao interlocutor, que pode ser de terceira pessoa ("você" e os demais pronomes de tratamento) ou de segunda ("tu").

As informações são de Thaís Nicoleti, colunista da Folha e da Folha Online. Ouça outros podcasts da colunista.

Thaís Nicoleti

Segundo Nicoleti, no dia-a-dia, é comum a mistura de pessoas gramaticais nas frases imperativas. "A pessoa diz 'Fulano, faz um favor para mim!' e trata esse interlocutor como 'você'. Nesse caso, a frase é inadequada porque 'faz' é a forma de imperativo da segunda pessoa do singular ('tu'). Na terceira pessoa, diríamos 'Fulano, faça-me um favor!', pois 'faça' é a forma de imperativo da terceira pessoa", explica a colunista.

No registro culto do idioma, não se aceita a mistura de pessoas gramaticais. Por esse motivo, é bom ficar atento na hora de escrever ou de fazer provas para concursos públicos, bem como nas situações de formalidade em que será exigido o conhecimento das regras gramaticais. Nicoleti lembra que os pronomes da frase devem acompanhar a pessoa gramatical escolhida. "Se o verbo estiver conjugado na terceira pessoa, os pronomes deverão ser também de terceira pessoa."

A dica da colunista para os leitores entenderem questão da mistura de pessoas gramaticais é ter atenção quando ouvir trechos de canções cujas letras apresentam verbos no imperativo. É uma forma mais fácil de compreender os erros mais cometidos.

Quer ser avisado dos podcasts de Thaís Nicoleti? Basta utilizar seu canal em RSS. Para aprender a mexer no RSS, clique aqui.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página