INFORME PUBLICITÁRIO quinta-feira, 01 de julho de 2004
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Competição saudável

Digitais estão em franca expansão, mas analógicas ainda lideram as vendas

As máquinas digitais chegaram para sacudir o mercado. A possibilidade de tirar várias fotos, despejá-las no computador e selecionar apenas as melhores atrai o consumidor à nova tecnologia. Segundo estudo do instituto norte-americano InfoTrends, em 2004, 53 milhões de câmeras digitais deverão ser vendidas no mundo, e, para 2008, está previsto que esse número chegue a 82 milhões. Hoje, os principais mercados são os Estados Unidos, a Europa e o Japão, responsáveis por 90% do total de vendas no mundo. Segundo outro instituto de pesquisa internacional, o IDC, em 2003, as vendas de equipamentos digitais atingiram 47,9 milhões de unidades, 71% mais do que no ano anterior.

Arquivo T. Tanaka
Brasil

Apesar de as digitais serem uma sensação também no Brasil, as analógicas continuam fortes na liderança das vendas. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e de Imagem (Abimfi), em 2003 foram comercializadas 2,4 milhões delas, enquanto as digitais somaram 250 mil. A perspectiva para 2004, de acordo com a entidade, é de que a comercialização de máquinas fotográficas no Brasil evolua 5%. Esse avanço será resultado unicamente das vendas de máquinas digitais: elas devem atingir 400 mil, enquanto as demais devem manter suas vendas estáveis. No Extra, por exemplo, as vendas de câmeras digitais, em maio, foram 340% superiores às registradas no mesmo mês do ano passado. "Elas são o novo objeto de desejo dos consumidores, mas ainda restritas, em razão de seu custo. As analógicas representam 70% de nossas vendas", afirma Dan Rabinovitz, gerente de Produtos da Fotoptica. Para ele, o segundo semestre deve ser melhor em vendas, e se espera, em 2004, "um Natal de câmeras digitais". Segundo o diretor de Relações Públicas da Abimfi, Fuzio Ymayo Filho, no entanto, o ritmo de crescimento de participação das digitais deve se estabilizar nos próximos anos, atingindo, no máximo, 15% da população total de câmeras.

Se as vendas de filmes podem ser afetadas pelo incremento das digitais, a demanda pela impressão de fotos digitais está crescendo e, segundo Rabinovitz, deve ser intensificada. "O usuário vai perceber que as fotos são impressas com qualidade e custo acessível", diz.

Caminho fácil para a compra

A Internet é um meio prático e rápido para a aquisição de máquinas fotográficas. Diante do computador, bastam alguns cliques para concretizar a compra e receber a mercadoria em casa. Essa facilidade está conquistando o consumidor brasileiro. De forma geral, o comércio pela Internet cresceu 24,3% no Brasil, em 2003.

No Submarino, loja de varejo da Internet brasileira, as vendas de máquinas fotográficas cresceu 80% no primeiro trimestre de 2004, em comparação com o mesmo período do ano passado. As máquinas digitais são as que mais interessam aos consumidores internautas: apenas 20% dos equipamentos vendidos são analógicos. As marcas mais vendidas são Sony, Olympus, Samsung e Canon, compradas, em sua maioria, por homens com idade entre 25 e 35 anos.

No final de 2003, uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest revelou que 21% dos internautas brasileiros já tinham câmeras digitais e que 62% dos entrevistados que ainda não possuíam esse tipo de equipamento desejavam adquiri-lo no primeiro semestre de 2004.