Reuters
02/01/2002 - 18h24

Gigante de infra-estrutura faz campanha para sair da sombra em 2002

da Reuters

Ela direciona os endereços de Web digitados em seu navegador, faz a segurança da maioria das suas compras online e, em breve, irá direcionar chamadas telefônicas. No entanto, a maioria das pessoas não sabe quem é "ela". Por isso, a VeriSign planeja sair da sombra em 2002 com uma grande campanha publicitária.

A companhia, provedora de serviços de segurança e administradora de domínios da internet, se inspira na campanha "Intel Inside", feita pela fabricante de chips no começo da década de 1990, para tornar-se popular entre o público.

"Estamos tentando criar uma mensagem para explicar quem somos", afirmou um porta-voz da VeriSign. O porta-voz, para exemplificar a falta de conhecimento do público sobre a empresa, contou que sua própria mãe pensava que ele trabalhava para a Verizon Communications, operadora de telefonia nos EUA.

Para se tornar popular, dizem algumas fontes, a empresa poderá gastar até US$ 80 milhões em sua campanha publicitária em TV e meios impressos.

A companhia, avaliada em US$ 10 bilhões, começou em 1995 fazendo a infra-estrutura de sites de comércio eletrônico. No ano passado, a VeriSign comprou a Network Solutions (NSI), que detinha o monopólio dos registros da Internet em todo o mundo.

Apesar do fim do monopólio e dos novos domínios que estão surgindo, a VeriSign deverá renegociar e manter o controle sobre as terminações ".com" e ".net" mesmo depois do fim dos contratos, em 2007 e 2005, respectivamente.

Agora a companhia começa a se mover para o campo da telefonia. Recentemente, a empresa adquiriu a Illuminet Holdings, por US$ 1,2 bilhão, que faz o roteamento de ligações telefônicas, entre outros serviços.

Stratton Sclavos, presidente-executivo da VeriSign, tem o plano de criar um diretório global baseado no banco de dados de domínios de internet para oferecer um serviço de busca de telefones e sites.

As ações da companhia foram alguns dos poucos papéis que conseguiram driblar a crise do setor de tecnologia, sendo cotadas em torno de US$ 40 —bom preço, mesmo considerando a diferença em comparação aos US$ 100 na cotação recorde.

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