Microsoft quer proibir público em depoimentos
da Reuters, em Washington (EUA)A Microsoft pediu à juíza federal que proíba o público de estar presente à pré-audiência com testemunhas na batalha legal envolvendo a gigante de software no caso antitruste.
Em 1999, um tribunal de apelações decidiu em favor de empresas de mídia que pediam para presenciar as audiências do caso Microsoft.
Mas a Microsoft argumenta com a juíza distrital responsável pelo caso, Colleen Kollar-Kotelly, que a decisão do tribunal de apelações está baseada numa lei que se aplica apenas a processos executados pelo governo, o que não é mais o caso, já que nove dos 18 estados que participam da ação concordaram com um acordo proposto pelo Departamento de Justiça.
Os procuradores-gerais de nove outros estados estão buscando sanções mais pesadas contra a Microsoft para prevenir futuras violações das leis antitruste e nomearam testemunhas para falar nas audiências previstas para começar a partir de 11 de março.
Entre as testemunhas convocadas para falar no caso estão o presidente-executivo da própria Microsoft, Steve Ballmer, além de executivos de rivais como AOL Time Warner e Sun Microsystems. No setor de telecomunicações, foram chamados representantes da norte-americana SBC Communications e da finlandesa Nokia.
Veja a cronologia do processo contra a Microsoft