Reuters
12/01/2002 - 12h19

Miramax se supera e bate recordes comerciais em 2001

da Reuters, em Hollywood

Pelo segundo ano consecutivo, a Miramax está se comportando mais como um estúdio e menos como um "comedor de Oscars".

Com 26 lançamentos e um recorde de US$ 1 bilhão em bilheterias nos Estados Unidos, entre a Miramax e a Dimension, o estúdio, que antes era mais especializado, continua a se superar comercialmente.

Mas a Miramax ainda corre atrás de prêmios. Ver "O Tigre e o Dragão" (Sony Pictures Classics) levar o Oscar de melhor filme estrangeiro do ano passado não foi nada agradável para a Miramax. Pouco depois, o estúdio comprou vários filmes asiáticos para distribuição ou "remakes" nos EUA, e fez uma parceria com a Good Machine, produtora de Nova York por trás de "Tigre".

A Miramax também retornou a suas raízes, adquirindo filmes independentes europeus. Dominou Sundance com "In the Bedroom", de Todd Field, com Sissy Spacek e Tom Wilkinson, que gerou chances de Oscar, e relançou o francês "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain", grande candidato a Oscar de filme estrangeiro este ano.

Além disso, adquiriu o brasileiro "Abril Despedaçado" e o iraniano "Baran", aumentando seu acervo de filmes de arte.

Na Dimension, a surpresa ficou por conta do sucesso de "Os Outros", do espanhol Alejandro Amenabar, que estreou discretamente conquistou público.

"Atingimos o equilíbrio que buscávamos", disse Mark Gill, presidente da Miramax, citando os sucessos de filmes como "The Closet" e "Apocalypse Now Redux".

E o estúdio continua a ganhar dinheiro com produções mais comerciais, como "O Diário de Bridget Jones", "Kate & Leopold", "Pânico 2", "Chocolate" e "Pequenos Espiões".
 

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