Franceses pedem que importação de células-tronco seja liberada
da ReutersEmpresas francesas de biotecnologia pediram hoje ao governo que permita a importação de células-tronco embrionárias. A intenção das companhias é manter a competitividade da pesquisa médica, enquanto vigorar a proibição dos estudos com embriões humanos.
O grupo de pressão France Biotech reclamou que o rascunho de uma lei de bioética não permitia a clonagem terapêutica, na qual técnicas de clonagem são usadas para criar células-tronco por seu potencial para curar enfermidades, e não para fins reprodutivos.
"A France Biotech exige que o governo autorize sem demora a importação de células-tronco desenvolvidas em laboratórios estrangeiros, para permitir que os pesquisadores franceses progridam, enquanto esperamos a promulgação da lei de bioética", disse o grupo.
O projeto da lei de bioética francesa, que seria votado hoje, pretende permitir a pesquisa com embriões humanos, proibida em 1994. A versão atual da nova lei não permite a clonagem terapêutica. A legislação, contudo, dificilmente será sancionada antes da sequência de eleições, em abril, maio e junho.
Células-tronco embrionárias têm a capacidade de se transformar em qualquer célula humana. Cientistas acreditam que possam tratar doenças como mal de Parkinson e diabetes.
