Christina Ricci assume papel de atriz do cinema independente
da Reuters, em Park CityDepois de mais de dez anos atuando em filmes feitos para o grande público, como "Minha Mãe é uma Sereia" (1990), a atriz Christina Ricci, 21, está desempenhando o papel de participante engajada no mundo do cinema independente americano.
Em nenhum lugar isso ficou mais claro do que no Festival de Cinema de Sundance 2002, onde Ricci - que o público viu passar de menina precoce em "A Família Addams" (1991) a adolescente calculista no sucesso independente "O Oposto do Sexo" (1998) - atua em três filmes exibidos: o thriller "Miranda", o pseudo-documentário "The Laramie Project" e a comédia romântica "Pumpkin", da qual ela, além de estrela, é a produtora.
Com mais de 30 filmes em seu currículo e a possibilidade de produzir e dirigir, fica claro que, quando Ricci fala sobre sua geração de cineastas independentes, o faz com conhecimento de causa.
Em "Miranda", Ricci faz o papel de uma trapaceira exímia, mas o destaque maior é para o homem que se apaixona por ela. Em "The Laramie Project", sobre o assassinato do gay Matthew Shepard, do Wyoming, ela integra um grande elenco, no papel de uma das melhores amigas de Shepard.
Mas é em Pumpkin, no papel de uma estudante universitária cuja vida perfeita vira de ponta-cabeça quando ela se apaixona por um rapaz mentalmente deficiente, que fica claro seu papel cada vez maior no cinema independente americano.
Ricci comprou os direitos da história dos diretores Adam Larson Broder e Tony Abrams e encontrou financiamento junto à American Zoetrope, de Francis Ford Coppola. Ela ajudou a produzir o filme e afirma que "Pumpkin" contém o novo espírito humanitário que ela e outras pessoas vêem surgir no cinema independente.
