Reuters
23/01/2002 - 17h43

Grupo palestino diz que terminou sua vingança e oferece trégua

da Reuters, em Ramallah (Cisjordânia)

O grupo armado palestino Brigadas dos Mártires de Al Alqsa disse hoje que terminou sua retaliação pelo assassinato de um de seus líderes por Israel e disse ter renovado seu compromisso com uma trégua sob determinadas condições.

Um homem que se identificou como líder das Brigadas disse que o grupo, ligado ao movimento do presidente Iasser Arafat, Fatah, retomará seus ataques se Israel não acabar imediatamente com os "assassinatos" de ativistas palestinos e se Arafat continuar cercado por forças de Israel em seu quartel-general em Ramallah.

"As Brigadas de Mártires Al Aqsa reafirmam seu compromisso com a decisão de cessar-fogo do presidente Arafat com a condição de que Israel interrompa sua política de assassinatos e declare isso publicamente, levante o cerco do presidente Arafat e do povo palestino e acabe com a reocupação de nossas cidades", disse o homem por telefone. Ele recusou-se a ser identificado.

O grupo assumiu responsabilidade pelos recentes ataques que mataram 11 israelenses desde que um de seus líderes, Raed al Karmi, foi morto por uma bomba neste mês. Fontes de segurança israelenses dizem que a autoria dos ataques foi de Israel, mas o país negou oficialmente a responsabilidade.

O ataque mais recente das brigadas ocorreu ontem, quando um homem abriu fogo na rua mais movimentada do centro de Jerusalém, matou duas pessoas e feriu 14 antes de ser morto pela polícia.

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