Viabilidade dos negócios com música digital é uma incógnita
da Reuters, em Londres (Reino Unido)A música digital ainda é viável como negócio na internet?
Este debate teve um novo capítulo para algumas dessas empresas esta semana no festival anual da indústria da música, na Riviera Francesa.
"Ainda é um grande monopólio", lamentou um executivo europeu que teve sucesso limitado nas negociações de direitos com as gravadoras. "Não é a tecnologia que está segurando a indústria, é o acesso à música",
As cinco maiores gravadoras — Universal, Sony, Warner, EMI e BMG — controlam cerca de 75% do mercado de música e são a fonte para qualquer empresa de música digital.
Nenhuma empresa online — nem mesmo aquelas que são apoiadas pelas maiores gravadoras — tem direito a músicas das mesmas.
A possibilidade de que um número de empresas na web deixe de vender downloads para fanáticos por música digital ou para celulares é uma realidade para alguns.
Para James Glicker, presidente de serviços de música da FullAudio, firma tecnológica de Chicago, poucas empresas vão sobreviver. "As gravadoras trabalharão com cinco ou seis empresas pontocom. Não 20", acrescentou.
"Temos que tornar a venda de músicas tão fácil quanto roubá-las. E temos que tornar o roubo de música muito mais difícil", disse Jay Samit, vice-presidente de mídia da EMI.
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