Reuters
31/01/2002 - 20h13

Óvulo de macaco gera células-tronco

da Reuters, em Washington

A Advanced Cell Technology (ACT), empresa norte-americana que no fim do ano passado anunciou ter obtido embriões humanos clonados, novamente chegou à mídia. Dessa vez, a ACT conseguiu produzir blastocistos de macacos - etapa de formação do embrião em que é possível extrair células-tronco.

Apesar do alarde, a empresa não havia conseguido obter os blastocistos humanos. Mas o sucesso da experiência com os macacos, publicada na edição de amanhã da revista "Science" (, pode ser um indicativo do caminho a ser seguido.

As células-tronco, especialmente as obtidas em embriões, são consideradas uma fonte em potencial para tratamentos médicos, pois podem se transformar em qualquer outro tipo de célula do corpo.

Em teoria, tratamentos para doenças incuráveis, como Alzheimer e diabetes, poderiam ser desenvolvidos com as células-tronco.

Os cientistas que trabalharam com estes blastocistos geralmente a retiram de embriões não utilizados de casais que fizeram fertilização in vitro.

No entanto, leis norte-americanas proíbem o uso de financiamentos federais em pesquisas com embriões humanos, a fim de limitar o número destruído em pesquisas. Mas companhias privadas ainda têm liberdade de pesquisa.
 

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