Reuters
14/02/2002 - 16h08

Amar faz bem ao coração, avisam cardiologistas

da Reuters, em Londres

Os apaixonados receberam hoje uma boa notícia dos cardiologistas: o amor faz bem ao coração.

Enquanto os apaixonados enviavam cartas e rosas vermelhas em comemoração ao Dia dos Namorados (dia de São Valentim, comemorado em muitos países), a Federação Mundial do Coração (WHF, na sigla em inglês) divulgou um comunicado pedindo aos casais de todo mundo que demonstrem suas emoções com liberdade.

"Os namorados têm outra razão para comemorar porque estudos mostram que estar apaixonado e ser correspondido nos ajuda a manter a saúde e é particularmente bom para nossos corações", afirma o comunicado do WHF, que tem sua sede em Genebra, na Suíça.

A federação, cujo objetivo é combater doenças cardíacas e reúne 166 sociedades de cardiologia de 97 países, também acrescentou que o amor reduz o estresse, a depressão e a ansiedade -três fatores de risco associados às doenças do coração.

"Uma em cada três mortes no mundo ocorrem devido a problemas no coração e derrame, seis vezes superior do que as mortes associadas à Aids", afirmou o professor Philip Poole-Wilson, cardiologista do Imperial College, em Londres, e presidente da federação.

"É por essa razão que estamos ressaltando a importância de adotar um estilo de vida saudável e o impacto positivo que o amor pode ter para a saúde."

De acordo com a WHF, muitos estudos publicados demonstraram que fatores psicológicos, assim como os físicos, estão envolvidos com a doença cardíaca. Em uma pesquisa de cinco anos, 10 mil homens com risco elevado de desenvolver angina (dor no peito) foram questionados se a mulher com quem estavam demonstrava seu amor por eles. Aqueles que responderam "sim" tinham a metade do risco de apresentar a condição.
 

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