Reuters
18/02/2002 - 16h11

Austrália amplia combate ao envio de e-mails indesejados

da Reuters, em Canberra (Austrália)

A Austrália iniciou uma investigação sobre as medidas usadas para conter os e-mail em massa não-solicitados, ou "spam", depois de um aumento drástico no envio de mensagens indesejadas no ano passado, em particular das relacionadas com pornografia.

O ministro da Tecnologia da Informação, Richard Alston, disse que um grupo contra o "spam" estima que os internautas na Austrália receberam seis vezes mais mensagens indesejadas de e-mail em 2001 do que no ano anterior.

Uma pesquisa feita pelo grupo no mês passado descobriu que nos primeiros dez dias deste ano, as contas de e-mail foram inundadas com quase 30% do "spam" total recebido durante todo o ano de 2000, com assuntos que variam de investimentos até pornografia.

"O governo está preocupado com as mensagens de e-mail que são claramente inadequadas ou indesejadas, em especial as que contêm conteúdo duvidoso, ilegal e ofensivo", disse Alston em comunicado. "O material é, com frequência, de natureza pornográfica."

Alston disse que a Secretaria Nacional de Economia da Informação conduziria uma investigação sobre a eficácia das medidas existentes para conter o "spam", incluindo a legislação on-line que proíbe a pornografia infantil ou a distribuição de material relacionado com pedofilia.

"O governo quer assegurar que, com a expansão contínua do uso da internet na Austrália, o 'spam' não saia de controle", concluiu Alston.

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