Reuters
19/02/2002 - 11h09

Governo afegão investiga assassinato de ministro

da Reuters, em Cabul

Uma comissão ministerial começou a investigar o assassinato do ministro afegão da Aviação e Turismo, ocorrido na semana passada, disse hoje um dos membros dessa comissão.

Mir Wais Sadeq, ministro do Trabalho e Assuntos Sociais, disse que três suspeitos da morte de Abdul Rahman estão sendo interrogados. O líder interino do país, Hamid Karzai, disse que o monarquista Rahman foi morto em uma vingança pessoal, não por questões políticas.

Sadeq explicou que a comissão vai investigar todas as hipóteses. Ela espera a repatriação de outros três suspeitos afegãos da Arábia Saudita -um diretor do departamento de inteligência, um vice-ministro da Defesa e um advogado. Todos os seis presos no caso são da etnia tadjique. Sadeq disse que um dos suspeitos ainda está foragido na Arábia Saudita.

Ele disse que há fortes suspeitas de que os três homens presos em Cabul participaram diretamente da agressão que matou Rahman, com socos e facadas, no aeroporto de Cabul. Os outros três estavam no local. Nenhum dos três presos no Afeganistão confessou o crime.

"O importante é que o governo interino quer agir com decisão e justiça nessa questão, sem recorrer à força durante a investigação", disse Sadeq.

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