Reuters
22/02/2002 - 15h42

Sony Ericsson quer liderança em celulares dentro de cinco anos

da Reuters, em Cannes (França)

A joint venture Sony Ericsson acredita que continuará ganhando mercado e que se tornará, em cinco anos, a líder entre as fabricantes de aparelhos celulares.

"A menos que você seja o número um, você não é bom homem de negócios", disse o presidente da Sony Ericsson, Katsumi Ihara.

O executivo admite que a meta é ambiciosa, mas se diz confiante, afirmando que Sony e Ericsson são as primeiras no setor de telefonia móvel a fundir tecnologia e experiência para oferecer aos consumidores o que eles desejam.

Por enquanto, a Sony Ericsson Mobile Communication, assim como suas concorrentes, estão sofrendo com a queda da demanda e o pessimismo com relação aos novos serviços de telefonia celular, além dos grandes investimentos necessários para desenvolver a tecnologia da nova geração de telefonia móvel.

A fusão entre as duas empresas foi bem avaliada pelos analistas de mercado e até mesmo pelas concorrentes, incluindo a líder Nokia, que admitiu que a Sony Ericsson se tornará uma grande força nos próximos anos.

Ihara disse que a companhia agora vai centrar esforços na busca pela lucratividade de suas operações. Uma das medidas será melhorar a integração entre as etapas de produção e fazer um grande esforço promocional para divulgar a marca.

O executivo espera que a companhia, de propriedade conjunta da Sony e da Ericsson, se torne lucrativa ainda neste ano. "O desafio de 2002 é conseguir lucro. E estamos no caminho certo", afirmou.

A companhia ainda não lançou nenhum novo conjunto depois da fusão e continua comercializando modelos das duas empresas, incluindo o T86 da Ericsson. Mas isso deve mudar em breve. "Até o final deste ano, todos os telefones terão a marca conjunta Sony Ericsson", afirmou Ihara.

No próximo mês, a companhia pretende apresentar várias novidades na feira de telecomunicações CeBIT, que acontece na Alemanha.

Ihara disse que a Sony Ericsson ganhará uma maior fatia de mercado, e finalmente a liderança do setor, de maneira gradativa. Portanto, diz ele, o mercado não deve esperar um salto repentino.

No ano passado, a empresa tinha 7,3% do mercado, ficando atrás da líder Nokia, com 40%, da Motorola e da Samsung, de acordo com pesquisa recente.

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