Reuters
25/02/2002 - 17h52

FBI nega ter identificado suspeito de enviar cartas com antraz

da Reuters, em Washington

O FBI ainda não descobriu a identidade do suspeito de enviar as cartas com traços de antraz que mataram cinco pessoas, disseram autoridades federais, negando reportagem publicada hoje no jornal "Washington Times".

Eles disseram que o FBI ainda está longe de fazer uma prisão ou qualquer acusação criminal relacionadas à investigação, a qual muitos especialistas em bioterrorismo criticaram por não ter seguido pistas óbvias.

As autoridades negaram a informação, publicada no jornal, de que o FBI havia identificado um cientista que trabalhou em um laboratório do governo dos Estados Unidos como o principal suspeito.

O "Washington Times" citou autoridades do governo e especialistas em bioquímica que diziam acreditar que o suspeito havia trabalhado no Instituto de Pesquisas Médicas para Doenças Infecciosas do Exército e havia sido despedido duas vezes de empregos públicos.

O jornal dizia que o cientista, não identificado na reportagem, atua agora como empreiteiro na área de Washington. O jornal também citou fontes que disseram que o cientista havia sido entrevistado por agentes do FBI em várias ocasiões e que uma busca havia sido feita em sua casa.

Um porta-voz do FBI disse que está "investigando exaustivamente" as cartas que continham antraz. "Em nossa investigação, nós entrevistamos centenas de pessoas, em algumas circunstâncias, mais de uma vez", ele disse.

"Não é correta, entretanto, a informação de que o FBI teria identificado o principal suspeito desse caso."

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