Reuters
04/04/2002 - 19h01

"Mosqueteiro" é versão mediana para clássico de Dumas

da Reuters, em Hollywood

Esta enésima versão da clássica aventura de Alexandre Dumas é um capa-e-espada mediano, que só ganha destaque durante algumas cenas de lutas.

O veterano diretor de ação de Hong Kong Xin-Xin Xiong coreografa cenas de esgrima suficientes para gerar interesse entre muitos dos espectadores que viram "O Tigre e o Dragão".

O roteirista, Gene Quintano, adota uma abordagem revisionista em sua adaptação pouco fiel do romance de Alexandre Dumas, publicado em 1844 e que já foi tema de vários filmes.

Um prólogo apresenta o vilão sociopata Febre (Tim Roth), que está tentando extorquir dinheiro dos pais do jovem D'Artagnan. Quando não consegue seu intento, ele mata o casal diante dos olhos horrorizados do filho (Max Dolbey), que leva um golpe e é dado por morto, embora tenha apenas perdido os sentidos.

Passados 14 anos, vemos D'Artagnan já adulto (representado por Justin Chambers) e seu grisalho mentor Planchet (Jean-Pierre Castaldi), que estão viajando para Paris. O herói mostra a que veio na primeira das sequências estilizadas de luta do filme, quando combate bandidos numa taverna de beira de estrada.

D'Artagnan quer entrar para os mosqueteiros, a guarda de elite do rei Luís 13. Porém, ao chegar à capital francesa, fica sabendo que a companhia foi desfeita pelo cardeal Richelieu (Stephen Rea). Então o mocinho fica amigo dos mosqueteiros Aramis (Nick Moran), Athos (Jan Gregor Kremp) e Porthos (Steve Speirs) e se une a eles na tentativa de libertar seu capitão da prisão injusta.

Enquanto isso, D'Artagnan se apaixona pela bela Francesca (Mena Suvari), filha de uma costureira que é confidente da rainha (Catherine Deneuve).

Ele acaba partindo para vingar seus pais, e aproveita o ensejo para salvar o rei e o país - com uma pequena ajuda dos três mosqueteiros, é claro.

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