Atores e produtores dos EUA combatem filmagens no exterior
da Reuters, em LOs AngelesO maior sindicato de atores de Estados Unidos, novamente em conflito com os agentes de Hollywood, está se preparando para outro confronto na próxima semana.
Desta vez, o problema é com os grandes estúdios, por conta de filmes e programas de televisão realizados fora do país.
O Sindicato dos Atores (SAG), que representa cerca de 98 mil artistas de cinema e televisão dos EUA, deu um prazo até 17 de maio para começar a aplicar suas regras trabalhistas para produções no Canadá, México, Europa e outras localidades no exterior.
Com a nova política, chamada de ``Regra Mundial Número 1'', os membros do SAG poderão estar sujeitos a multas, suspensão e expulsão, caso aceitem trabalhar em produções no exterior não-sindicalizadas e destinadas a exibição no mercado norte-americano.
O sindicato disse que o cumprimento rígido do acordo se aplicará principalmente às produções importantes estreladas por astros conhecidos.
A decisão tem como objetivo reduzir a "fuga de produções", uma prática crescente dos estúdios de levar suas operações a locais mais baratos, gerando empregos fora dos EUA.
Exemplos recentes, de acordo com o SAG, incluem a trilogia "O Senhor dos Anéis", que foi rodada na Nova Zelândia.
O sindicato afirmou que a fuga de produções custou a seus membros cerca de US$ 23 milhões em contribuições potenciais ao fundo de aposentadoria e saúde, nos últimos cinco anos.