Reuters
26/04/2002 - 08h28

Atores e produtores dos EUA combatem filmagens no exterior

da Reuters, em LOs Angeles

O maior sindicato de atores de Estados Unidos, novamente em conflito com os agentes de Hollywood, está se preparando para outro confronto na próxima semana.

Desta vez, o problema é com os grandes estúdios, por conta de filmes e programas de televisão realizados fora do país.

O Sindicato dos Atores (SAG), que representa cerca de 98 mil artistas de cinema e televisão dos EUA, deu um prazo até 17 de maio para começar a aplicar suas regras trabalhistas para produções no Canadá, México, Europa e outras localidades no exterior.

Com a nova política, chamada de ``Regra Mundial Número 1'', os membros do SAG poderão estar sujeitos a multas, suspensão e expulsão, caso aceitem trabalhar em produções no exterior não-sindicalizadas e destinadas a exibição no mercado norte-americano.

O sindicato disse que o cumprimento rígido do acordo se aplicará principalmente às produções importantes estreladas por astros conhecidos.

A decisão tem como objetivo reduzir a "fuga de produções", uma prática crescente dos estúdios de levar suas operações a locais mais baratos, gerando empregos fora dos EUA.

Exemplos recentes, de acordo com o SAG, incluem a trilogia "O Senhor dos Anéis", que foi rodada na Nova Zelândia.

O sindicato afirmou que a fuga de produções custou a seus membros cerca de US$ 23 milhões em contribuições potenciais ao fundo de aposentadoria e saúde, nos últimos cinco anos.
 

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